Brócolis e tomate no papelote

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Brócolis e tomates são tão comuns na salada do dia a dia… Porém se você já estiver usando o forno para fazer um peixe, por exemplo, aproveite para fazer o mesmo brócoli e o mesmo tomate de todo dia mas de uma forma que irão ficar muito mais gostosos e ainda com cara de comida de chef gourmet! Ideal para acompanhar um salmão ou uma truta assados. Veja aqui para ver receitas de peixes ao forno.

 

Brócolis e tomate assados no papelote

Ligue o forno a 200 graus. Escolha tomatinhos cereja e buquês de brócolis bem bonitos. Coloque-os dentro de uma folha de papel manteiga sobre uma assadeira. Feche a folha de papel como se fosse um embrulho, apertando as pontas para o vapor não sair. Pode ficar no forno por volta de 10 minutos.

Depois de assados, abra e deite um fio de azeite, sal e ervas aromáticas.

Sirva junto com o peixe.

Abóbora assada em fatias

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A abóbora é um ótimo acompanhamento para carnes como as preparadas para churrasco, carnes de porco assadas como pernil e joelho, carnes de boi cozidas e as carnes secas, de sol ou charque. O sabor levemente adocicado dará um toque especial ao prato.

A melhor abóbora para assar é a abóbora jerimum ( denominação no Norte/ Nordeste) ou moranga ( como é chamada no Sul/ Sudeste). Nesta receita para 2 pessoas usamos ½ abóbora ,mel, azeite, pimenta branca e sal.

Corte a abóbora em lascas largas e separe as sementes. Não as jogue fora pois as sementes tostadas dão uma crocancia gostosa às saladas e sopas cremosas e são um alimento muito saudável, apreciado nas dietas fit.

Asse as lascas de abóbora enroladas em papel alumínio até que amaciem o suficiente para serem cortadas, sem deixar amolecer. Aproveite o forno para tostar as sementes mas vigie de perto pois tostam bem rápido.

Corte as lascas em fatias finas e disponha-as sobre uma assadeira. Passe em cada fatia um fio de azeite, um fio de mel, salpique com sal e pimenta branca. Vire-as e repita o processo do outro lado.

Asse por aproximadamente 20 minutos de cada lado ou até que comecem a caramelizar. Sirva quente.

Cogumelos assados

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Tendo na geladeira cogumelos tipo cogumelo-de-paris ( do grande), shitake ou portobello você nunca passará aperto se tiver que preparar um agrado para alguém que chegar de repente. Preparado em cinco minutos, além de ser um tira-gosto ótimo para acompanhar qualquer bebida, é um excelente acompanhamento para carnes – leve e nutritivo – como opção se você não quiser comer carboidratos à noite.

Portobello assado com shoyo, mel e cheiro verde

Limpe os cogumelos com um guardanapo e retire os cabinhos ( não molhe!). Faça uma misturinha de molho de soja ( shoyo) e mel e pincele os cogumelos. Acomode-os dentro de uma folha de papel alumínio, dobre e feche as bordas fazendo um pacote. Leve ao forno pré-aquecido a 150/180 graus  por 5 a 10 minutos ) conforme o tipo e tamanho dos cogumelos). Abra o pacote e salpique cebolinha verde bem picadinha. Sirva imediatamente, ainda quente, acompanhado de fatias de pão.

Polenta assada com ragu de cordeiro

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Esta combinação divina de cordeiro com polenta de milho é ideal para vir servida no fim da noite arrematando a rodada de petiscos. Como entrada, em pequena quantidade, pode anteceder um prato consistente (como ossobuco), servido como prato principal. E, claro, pode ser o prato principal da noite, apresentada em grande estilo e acompanhada de um vinho encorpado.

Prepare um  ragu de cordeiro. Veja aqui a receita. Adapte a quantidade conforme for servir como petisco (uma colher de sobremesa para cada disco) ou prato principal (150 gr. por pessoa).

Polenta assada

Ingredientes para 6 pessoas : 2 xícaras de água + 1 xícara de caldo de legumes caseiro (veja aqui), 1 colher de sopa de manteiga (ou ghee) e 1 xícara de fubá de milho (ou polenta instantânea). Sal a gosto (um pouquinho de pimenta do reino branca vai bem) e um ramo de hortelã para decorar.

Em uma panela média, ferva a água e o caldo juntos. Misture a manteiga (ou ghee). Quando tornar a ferver, vá misturando o fubá, aos poucos, mexendo todo o tempo para não empelotar. Prove o tempero e verifique se o fubá está cozido. A consistência é mediana – não pode ser nem muito dura, nem muito líquida (a polenta instantânea fica pronta mais rápido).

Se for servir em panelinhas ou como prato principal – em ponto de purê -, está pronta!

Caso sirva como petisco, faça discos pequenos e firmes.
Unte uma forma tipo assadeira e despeje a polenta. Leve à geladeira por, ao menos, 4 horas, coberta com um filtro plástico, para firmar.

Depois desse tempo, use um cortador de massa (ou um copo pequeno), para fazer os disquinhos de polenta (foto). Polvilhe fubá dos dois lados e reserve.

Tome uma assadeira untada e distribua os disquinhos. Leve-os ao forno pré-aquecido a 200 graus por 10 minutos ou até dourar. Retire-os com cuidado e vire-os para dourar do outro lado.

Retire novamente do forno e coloque uma colherada de ragu no centro, deixando um espaço nas bordas. Enfeite com um raminho de hortelã ou alecrim. Um pouco antes de servir, leve ao forno por mais 10 minutos só para aquecer.

 

Tomates confitados

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Além de ser excelente e essencial para a saúde, tomates confitados são deliciosos para se comer com pão em qualquer ocasião. Tê-los já prontos na geladeira é um recurso que você pode usar para completar uma salada, fazer uma massa rápida como Penne ou Spaghetti à Primavera e ainda acompanhar um peixe grelhado. Para quem optou por levar uma marmita saudável para o trabalho é um coringa e tanto.

O melhor tomate para confitar é o do tipo italiano. É importante estarem maduros e perfeitos. Conserve sempre a pele por ser onde se concentra o licopeno que é anticancerígeno. Há quem faça a receita com as sementes, mas eu prefiro retirá-las para prevenir obstrução no apêndice.

A receita que se segue é a maneira de se fazer os tomates confitados no Sul da Itália. Lave bem os tomates, seque-os e corte-os ao comprido em cruz ou quatro partes. Retire as sementes. Coloque-os em uma forma, salpique uma fina camada de sal e de açúcar e coloque-os por um tarde inteira no sol (se possível). Depois de bem secos, passe-os para uma travessa refratária untada com azeite de oliva extra-virgem, de boa qualidade. Passe um fio de azeite sobre os tomates e leve-os para cozinhar no forno brando ( 100 graus no máximo) por 15 a 20 a minutos ou até que comecem a querer enrugar. Passe-os para uma travessa funda entremeando os tomates com alho picadinho e folhas de manjericão. Deixe por no mínimo 4 horas na geladeira antes de servir.

Se for  deixar na geladeira como conserva, coloque-os em um vidro de boca larga bem esterilizado e bem tampado. Ao servir, pode juntar azeitonas pretas tipo azapa, se for servir na salada ou como aperitivo.

Shitake salteado

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Aperitivo ou guarnição, esta receita de cogumelos salteados é rapidíssima de fazer e muito saborosa, pois conserva toda a suculência do shitake. Também pode ser preparada com champignon-de-paris ou cogumelo portobello.

Limpe os cogumelos com um guardanapo. Tire o talo e corte em lâminas. Coloque um pouco de água em uma frigideira e leve ao fogo com os cogumelos. Assim que a água ferver, deixe por mais três a cinco minutos e então escorra a água.

Misture em uma xícara: 1 colher de sobremesa de azeite de oliva + 1 colher de sobremesa de shoyo ( molho de soja) + 1 colher de café de mel ( para uma bandeja média de cogumelos). Pique cebolinha que dê 1 colher de sobremesa.

Salteie os cogumelos com a mistura de temperos. Salpique a cebolinha cortada e sirva imediatamente.

 

 

Ratatouille

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Esta salada de legumes assada é tradicional do sul da França e há relatos que é feita desde o século XVII. É irmão da caponata italiana. Ficou famosa depois do filme de animação “Ratatouille” onde o ratinho chef prepara a receita. Dá um pouco de trabalho cortar os legumes em fatias bem finas, mas vale a pena, pois é deliciosa e serve como coringa: pode servida quente ou fria como entrada ou guarnição.

Ratatouille

Para 4 pessoas separe: 2 tomates, 2 cebolas, 1/2 abobrinha, 1/2 berinjela – repare se têm os diâmetros aproximados se quiser que o seu ratatouille fique lindo. Para o molho: suco de 1 limão, suco de ½ laranja, 2 colheres de molho caseiro (ou passata) de tomate, 2 colheres de azeite e 1 colher de café de gengibre ralado, ½ xícara de salsinha, cebolinha verde, manjericão e alecrim picadinhos. Tempero do molho: sal, pimenta do reino e páprica.

Corte os legumes em fatias finas. Reserve. Misture todos os ingredientes do molho. Prove o tempero.

Escolha uma travessa refratária baixa de tamanho médio. Espalhe uma mistura de azeite e molho de tomates no fundo. Disponha os legumes intercalando-os, na mesma quantidade. Regue com a metade do molho.

Asse no forno a 200 graus por 45 minutos a 1 hora, ou até verificar que a berinjela está macia ( é a mais dura). A cada 15 minutos, abra o forno e torne a regar com o molho.

Sirva quente ou fria.

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Cuscuz com damasco e castanha

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Na França, o preparado de sêmola de trigo duro chamado “Couscous” é vendido já cozido no vapor, semi-pronto para servir. É um produto popular porque faz parte da culinária marroquina e de outros países de etnia árabe na África. Atualmente, esses povos formam um grande contingente de imigrantes neste país. Para fazer esta receita, procure por esse produto nos bons supermercados, vendido em caixas de 500 gr. A vantagem é que rende bastante.

Dica: para o preparo do cuscuz siga a receita estampada na caixa, lembrando que a quantidade recomendada é para ser servida como prato único. Portanto, para acompanhamento reduza a quantidade pela metade.

Cuscuz com damasco e castanha de caju

Prepare o cuscuz como recomendado na embalagem para cada 2 pessoas (no caso de acompanhamento serve 4 pessoas): ferva 1 copo de 200 ml de água com sal em uma panela. Retire do fogo e misture uma colher de sopa de azeite. Na mesma panela, verta aos poucos a mesma quantidade de cuscuz e misture imediatamente. Cubra com um pano e deixe por 5 minutos. Costuma aumentar 30 a 50% de volume. Adicione uma colher rasa de manteiga e misture com um garfo.

Antecipadamente, corte os damascos secos em quatro ou seis partes, dependendo do tamanho. Salteie as castanhas de caju cortadas ao meio na frigideira para que fiquem crocantes. Calcule 2 damascos e aproximadamente 6 castanhas por pessoa.

Assim que o cuscuz estiver pronto, misture tudo.

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Purê de couve-flor e brócolis

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Ideal para acompanhar carnes de paladar mais suave, como filé de frango, e até mesmo um rosbife de filé mignon, desde que feitos sem molho. O mais atraente é o tom de verde que dá uma cor natural e saudável ao seu prato.

Para 4 pessoas: 1 xícara de chá cheia de buquês de couve-flor cortados e a mesma quantidade de buquês de brócolis também cortados, já lavados e secos. ½ xícara de alho poró e mais a mesma quantidade de cebola, ambos fatiados. 2 colheres de sopa de azeite, 1 colherinha de sal com alho. 1 xícara de chá de molho branco já pronto. 1/2 caixinha ou 100 gr. de creme de leite.

Molho branco: 1 colher de chá de manteiga com sal, 1 colher de sobremesa de farinha de trigo torrada, ¾ de xícara de chá de leite. Aqueça ligeiramente a manteiga em uma frigideira, junte a farinha de trigo e, no fogo brando, amasse com uma espátula de silicone até formar uma pasta uniforme. Junte o leite, mexa até obter um creme liso. Deixe esfriar. Reserve.

Aqueça o azeite em uma frigideira larga, junte o sal com alho, a cebola e o alho poró. Assim que amaciarem, junte a couve-flor e o brócolis. Frite, no fogo brando, sem adicionar água. Prove para verificar se perderam o gosto de cru.

Bata no processador junto com o molho branco até obter uma massa lisa. A massa deve ficar com a consistência de um creme. Leve ao fogo mexendo sempre com uma colher de pau até dar ponto de purê. Tempere com sal, um tiquinho de pimenta do reino branca e nós moscada. Um pouco antes de servir, junte o creme de leite e misture. Assim que abrir fervura, desligue. Sirva quente.

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Farofa de castanhas

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Farofa de castanhas e passas

Esta farofa, além de sofisticada e deliciosa, é perfeita para acompanhar carnes, especialmente as exóticas como cordeiro e javali. Vai muito bem com o tradicional pernil de porco brasileiro e também com o peru americano.

Como base pode ser usada a farinha feita com pão tipo baguete ou italiano ou então broa de fubá – dormidos e depois ralados. Mas a melhor opção é a panko japonesa pois fica mais delicada. Faça a sua opção.

Escolha as castanhas: do caju, do pará, nozes e, para dar um toque macio, castanha portuguesa já cozida, descascada e picada.

Coloque as passas em um recipiente com vinho ou suco de uva para hidratarem. Depois escorra.

Junte as castanhas e as passas em uma panela. Misture e salpique um pouco de açúcar mascavo. Mexa bem com uma colher de pau. Assim que o açúcar derreter junte a farinha – bem pouca, só para aglutinar as castanhas. Tempere e umedeça a farofa com um pouco do caldo do cozimento da carne. Sirva morna.

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Nota: esta receita foi inspirada em uma farofa inesquecível que comi no restaurante Província de Salerno, em Belo Horizonte ( foto principal).

 

Bolinho de espinafre

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Mineiro adora um bolinho. Para servi-los como aperitivo, acompanhando cerveja ou caipirinha, faça-os pequenos e em forma de bolinha. Como guarnição, combina com bife de lombo, carne de panela, frango e por aí vai. Para esta finalidade, pode também moldá-los maiores e alongados, como na foto. É muito fácil de fazer, veja a receita.

Bolinhos de espinafre

Vai usar um molho de espinafre, 1 ovo, 1 xícara de farinha de trigo, sal e alho. Para a fritura, usará 3 xícaras de óleo, que será reaproveitado. Vai precisar de 1 bacia pequena de cozinha, 1 batedor, 1 tábua, 1 panela média, 1 escumadeira, 1 peneira de metal e papel toalha.

Retire as folhas de espinafre dos galhinhos e lave-as. Coloque-as em uma panela e leve-as ao fogo com 2 colheres de sopa de água. Tampe a panela e espere que a água evapore, tendo cuidado para a água não secar completamente, pois não pode deixar as folhas escurecerem. Retire as folhas da panela e, sobre uma tábua, bata-as com um batedor até formarem uma pasta homogênea.

Em uma bacia ou travessa redonda, misture a farinha de trigo com o ovo, tempere com 2 dentes de alho amassados com 1 colherinha de café de sal. Junte o espinafre batido e misture bem. Acrescente 1 colher de café de fermento em pó.

Misture tudo e prove o sal. Faça os bolinhos com a medida de uma colher de sobremesa, se for fazer bolinhas para aperitivo ou 1 colher de sopa, se for preparar bolinhos alongados para guarnição. Coloque a colherada de massa na palma da mão e molde-os um a um. Dica: se tiver as mãos quentes e a massa começar a grudar, mantenha uma xícara com gelo a seu lado e vá passando-o nas mãos.

Esquente 3 xícaras de óleo em uma panela funda. Assim que o óleo estiver quente, teste com o primeiro bolinho. Se espumar é porque o ponto do óleo está certo. Coloque os bolinhos para fritar de modo que um não encoste no outro. Assim que corarem por baixo, vire-os. Quando corarem por igual retire-os com a escumadeira e coloque-os na peneira para escorrer. Em seguida, coloque-os sobre o papel toalha, com outra folha por cima até ficarem bem sequinhos.

Sirva-os bem quentinhos.

Para variar, coloque dentro de cada bolinho um quadrinho de queijo minas, fica delicioso!

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Pimentões coloridos

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Já publicamos no blog Sal & Alho 20 saladas clássicas e 20 saladas light. Todas frias. Que tal variar e servir no inverno legumes quentes?

Para quem gosta de legumes para servir frios como entrada e quentes como acompanhamento de carnes, selecionamos algumas receitas diferentes criadas por nós, simples de fazer e deliciosas. Pimentões ficam muito mais gostosos e fáceis de digerir se forem levados ao forno, sempre com um pouco de azeite. Experimente recheá-los e colha elogios.

Pimentões recheados com berinjela

Escolha 1 pimentão amarelo e outro vermelho mais 1 berinjela pequena e ½ cebola, de preferência da roxa. Separe 1 colher de passas, ½ xícara de café de vinho ou suco de uva, azeite, sal com alho e cheiro verde. Se tiver pimentão verde em casa, pode incluir também.

Corte os pimentões ao meio e tire as sementes. Reserve a metade de cada um para rechear. A outra metade será picada.

Pique a berinjela como na foto. Coloque imediatamente na água para não escurecer. Pique os pimentões e a cebola também, em quadrinhos bem pequenos. Reserve. Coloque as passas de molho no suco (ou vinho). Pique salsinha, cebolinha e hortelã em partes iguais.

Numa frigideira, coloque 1 colher de sopa de azeite e uma pontinha de colher de café de sal com alho. Se gostar de alho, prefira o alho picadinho, no caso, 1 dente. Escorra bem a berinjela e frite ligeiramente junto com a cebola. Desligue, acrescente os cubinhos de pimentões e as passas escorridas. Salpique o cheiro verde. Corte a base dos pimentões sem fazer buraco, apenas para que fiquem de pé. Recheie-os. Leve ao forno a 180 graus por 10 minutos.

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Caçarola de ervilha com quinoa

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Dentro da linha leve e nutritiva dos que aderiram ao consumo de quinoa, hoje experimentamos fazer uma receitinha simples que apreciamos desde os tempos da casa da minha avó, só que adicionamos quinoa.

Quinoa com ervilha e ovo

Quantidade de calorias por porção (1 pessoa): 330

Quantidade de gramas desta salada: 141

As ervilhas são classificadas como leguminosas e, por isso, são grãos ricos em proteínas e fibras solúveis, que auxiliam no controle do colesterol e da glicemia. Outra propriedade é que dão sensação de saciedade, podendo comer pouco e ficar satisfeito. São ainda fonte de cobre, ferro, zinco, potássio, vitamina B1, B2, C e K.

Ingredientes Quantidade Corte Gramas Calorias
Vagem de ervilha 3 Corte em 3 partes 30 26
Ovo 1 60 88
Quinoa ½ xícara de café 45 165
Azeite 1 col sobremesa 6 51

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Cozinhe a quinoa com água, sal e azeite, na quantidade proporcional de água recomendada na embalagem. Afervente as vagens de ervilha e corte-as.Quando a quinoa estiver quase no ponto, misture a ervilha e mais um pouquinho de água, tampe a panela e espere que a água quase seque. Na hora de servir, quebre um ovo inteiro na panela da quinoa, salpique sal e tampe a panela. Assim que a clara ficar branca e a gema ao ponto, sirva imediatamente.

Combina com um franguinho refogado servido com purê de batata.

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Tomate recheado com quinoa e atum

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Esta receita está na moda: tem quinoa, é nutritiva, não é fritura e tem muito pouca caloria! Na verdade, é uma receita tradicionalmente feita com arroz, só troquei um pelo outro e ficou ótimo. Bem fácil de fazer e rápida, então…anima?

A quinoa possui alta à concentração de fibra, melhorando o funcionamento intestinal, além de gerar uma sensação de saciedade. Possui altas quantidades de proteína, zinco e ferro e, por causa destes elementos tem uma eficaz ação cicatrizante, analgésica e antiinflatória.

Quantidade de calorias por porção (1 pessoa/ 2 tomates): 94

Quantidade de gramas desta receita: 255

Ingredientes Quantidade Corte Gramas Calorias
Tomate paulista 2 unidades Veja abaixo 180 27
Quinoa cozida 1 xícara de café 60 37
Atum em conserva no óleo 1 xícara de café Já vem desfiado 15 30
Salsinha e cebolinha 1 xícara de café picadinha

Escolha 2 belos tomates, bem maduros e firmes. Na parte de baixo deles, tire uma tampinha fina, só para que o tomate fique de pé. Tire uma tampa maior em cima de modo que, pela abertura, você possa retirar todo o miolo, com uma faca de cozinha afiada e de ponta fina e uma colher. Reserve.

Cozinhe a quinoa como recomenda na embalagem. Escorra o atum da lata. Pique o cheiro verde. Misture tudo e recheie os tomates.

Coloque para assar em um tabuleiro ou forma refratária com o forno a 180 graus. Assim que o tomate ameaçar de soltar a pele, desligue.

Sirva quente, acompanhando carnes.

Cuscuz

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O cuscuz é um preparado de trigo em forma de granulado grosso que contem 100% de sêmola de grano duro. Pode ser usado como uma variante de arroz ou pasta, misturado com o que for de sua preferência. O mais tradicional é o cuscuz com frango e legumes, como este que hoje apresentamos. A vantagem é que seu preparo leva apenas 5 minutos! Usando ingredientes prontos ou pré preparados, em 10 minutos você tem uma refeição completa, leve e saborosa.

Quantidade de calorias por porção (4 pessoas): 670/4= 168 calorias por pessoa

Quantidade de gramas desta salada: 573/4=143 gr. por pessoa

A farinha de sêmola tem propriedades especiais de tal forma que, incorporada a uma dieta para tratamento de colesterol elevado, diminuiu efetivamente o colesterol LDL no sangue. Possui ainda cálcio, magnésio, sódio, potássio, silício, zinco e vitaminas A, B, K, D.

As ervilhas são classificadas como leguminosas e, por isso, são grãos ricos em proteínas e fibras solúveis, que auxiliam no controle do colesterol e da glicemia. Outra propriedade é que dão sensação de saciedade, podendo comer pouco e ficar satisfeito. São ainda fonte de cobre, ferro, zinco, potássio, vitamina B1, B2, C e K.

Ingredientes Quantidade Corte Gramas Calorias
Cuscuz 1 xícara de chá 180 203
Frango com molho 1 xícara de chá desfiado 180 290
Cenoura 1 xícara de café cubinhos 80 24
Ervilha ½ xícara de café 40 30
Milho ½ xícara de café 40 40
Cogumelo ½ xícara de café fatiado 45 13
Azeite 1 colher de sopa 8 70

 

Coloque 1 copo de água para ferver com 1 colher de chá de sal. Despeje a água fervente em uma tigela grande refratária e junte 1 colher de azeite ou óleo de milho. Adicione, aos poucos, 1 xícara de chá ou 1 copo do cuscuz e vá mexendo, mexendo, até incorporar completamente a água ao cuscuz. Tampe e deixe descansar por 5 minutos.

Aqui consideramos o uso de frango desfiado já pronto, que você pode fazer seguindo a receitas publicadas. Veja em Dica- Frango desfiado pronto para mil receitas. Encha 1 xícara de chá do frango desfiado. Se tiver sido feito sem molho, junte 1 colher de sobremesa de molho de tomate caseiro.

Rale a pele e pique a cenoura em cubinhos. Leve ao fogo com um 1 xícara de água e deixe cozinhar até ficar ao dente. Escorra e salpique ervinhas secas e sal por cima. Separe 1 xícara de café cheia. Pique em fatias o cogumelo em conserva até completar ½ xícara de café. Separe ainda ½ xícara de ervilha de lata escorrida e a mesma quantidade de milho de lata escorrido. Junte todos estes ingredientes ao cuscuz na tigela e leve ao forno micro ondas para esquentar na hora de servir.

Você pode variar o cuscuz usando outros legumes e outras carnes, como pato ou cordeiro ou ainda camarão. Outra variação é usar quinoa ao invés de cuscuz, com a vantagem, para os alérgicos, que quinoa não tem glúten.

Nossa consultora: nutricionista Letícia Menicucci

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Suflê de alho poró

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Perto dos suflês do Taste Vin, restaurante de BH famoso por seus inigualáveis “souflets”, este suflezinho é um pobre coitado que nem merece este nome. Mas, fazer o quê ? Se o sabor e o aroma dos deliciosos suflês, que comi durante anos ficaram na memória? O jeito é me consolar com este, sem glúten e sem lactose, que posso comer à vontade.

Suflê de alho poró

Você vai precisar de 1 colher de sopa rasa de óleo (no lugar da manteiga), sal com alho, ½ xícara de chá alho poró fatiado fininho, ½ xícara de café de cebola fatiada, 3 ovos, 3 colheres de farinha mista sem glúten*, ½ xícara de leite zero lactose, noz moscada, pimenta do reino branca, 1 colher de café de fermento em pó. Separe a batedeira, uma espátula e uma travessa refratária.

Em uma panelinha, passe no óleo uma ponta de colher de café de sal com alho, a cebola e o alho poró. Assim que amolecerem, desligue e deixe esfriar. Coloque na batedeira estes ingredientes, a farinha, o leite e as gemas. Bata até obter uma massa lisa. Acrescente um tico de noz moscada e de pimenta do reino branca, se gostar. À parte, em outro recipiente, bata as claras em neve até que fiquem como uma espuma bem leve. Com uma espátula, junte as claras à mistura, bem de leve. Junte o fermento e misture, de leve, sem deixar que o volume diminua. Despeje a massa em uma travessa refratária que possa ir à mesa. Asse em forno pré-aquecido a 200 graus até que a massa suba e core por cima. Desligue, tire do forno e leve imediatamente à mesa.

* a melhor é o mix de farinha da Aminna que tem farinha de arroz, fécula de milho e de mandioca.

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Lentilha o ano todo

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Para muitos, a lentilha remete ao Reveillón que, segundo a tradição nos traz boa sorte para o Ano Novo. Mas a lentilha pode e deve ser comida o ano todo, trazendo variedade ao nosso cardápio, além de vitaminas, mineirais e fibras (veja mais informações nutricionais no final do texto). Da mesma maneira como aqui no Brasil a base da refeição é o arroz e o feijão, no Oriente Médio a lentilha é o coringa na mesa. Um alimento barato e popular que, mais ainda do que o nosso feijão, pode ser preparada de mil e uma maneiras, uma para cada noite. Insha’Allah! (em árabe, significa ‘se Deus quiser’)

Então apresentamos a:

Lentilha ao pesto de hortelã com cebolas caramelizadas

Para 1/2 quilo de lentilhas (rende muitas porções) você vai precisar de uma cebola, um molho de hortelã, 1/2 xícara de chá de castanha de caju triturada ou pinoli, 1/2 xícara de chá de azeite, 100 gr de queijo pecorino ralado, 2 colheres de sopa de açúcar cristal, 1/2 xícara de café de vinho tinto e uma pitada de molho shoyo.

Separe: uma panela grande, uma colher grande, um pilão.

Comece cozinhando as lentilhas por cerca de 20 a 30 minutos ou até que estejam ‘al dente’. Para cada medida de lentilha, use o triplo de medida de água. Quando estiver cozida, desligue, escorra e reserve.

Agora vamos ao preparo do pesto. Usando um pilão de madeira ou de pedra amasse as folhas de hortelã junto ao azeite até que forme uma pasta. Acrescente as castanhas e bata mais. Por último, coloque o queijo, a gosto, e misture bem. Reserve.

Corte a cebola em fatias médias. Jogue um fio de azeite na panela e em seguida a cebola. Quando já estiver  macia e amarelada, afaste-as para as bordas da panela e coloque cerca de 2 colheres bem cheias de sopa de açúcar cristal no centro. Deixe que o açúcar fique marrom e comece a caramelizar e então misture tudo rapidamente. Despeje o vinho e espere que o álcool evapore (você vai sentir o cheiro do álcool evaporando). Tempere com molho shoyo, que já contém sal. Quando as cebolas já estiverem coradas, macias e saborosas, acrescente as lentilhas e misture tudo por 5 minutos. Desligue.

Na hora de servir, junte o pesto.

Segundo nossa nutricionista de plantão Letícia Menicucci, a lentilha tem as seguintes características:

– Fonte de vitaminas e minerais fundamentais para a saúde do organismo: ácido fólico, B6, magnésio, ferro e triptofano (aminoácido essencial).
– Rica em fibras solúveis que diminuem a absorção do colesterol dos alimentos;
– Contém carboidratos complexos que ajudam na diminuição do açúcar no sangue
– Baixa concentração de gordura, quase toda insaturada.
As vantagens da lentilha sobre o feijão são:
– Menos calórica;
– Possui maior quantidade de fibras;
– Possui maior quantidade de ferro.

 

Estamos preparando uma edição especial em parceria com nossa nutricionista, aguardem!

Chucrute à moda húngara

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A maneira de se fazer o chucrute aqui na Hungria é bem diferente da moda alemã. Parece ( ou será igual?) com o charuto da culinária árabe. Os húngaros são os únicos povos da Europa Central com etnia diferente da germânica e da eslava. São descendentes de povos nômades da Ásia, talvez venha daí parte de suas tradições culinárias. Minha nova amiga Timea, nascida e criada em Budapeste, foi quem me explicou como fazer o chucrute, que é, depois do goulash, uma das receitas mais populares e apreciadas por aqui. Vou passar para vocês a receita dela, porém vou fazer em casa logo que voltar. Se necessário for, retorno e dou mais uns toques.

Chucrute à moda húngara

A receita é feita com arroz, carne, repolho, sal, páprica e pimenta do reino. Calcule 2 a 3, digamos, trouxinhas, para cada pessoa e para cada uma considere 1 folha grande de repolho , uma colher de sobremesa de arroz cru e a mesma quantidade de carne moída, também crua. O arroz é misturado com a carne e temperado com uma pitadinha de sal, outra de páprica e outra de pimenta do reino preta. Amassando com as mãos, faça um bolinho com estes ingredientes e coloque-o no centro da folha de repolho, também crua. Enrole com firmeza e depois dobre as laterais para dentro, apertando e moldando a trouxinha. Agora corte o restante do repolho em tiras finas, como se corta couve. Corte também cebolas brancas em fatias, pique e reserve a cebolinha verde.

A maneira certa é colocar as trouxinhas, com o repolho e a cebola picados por cima, acrescentando um pouco de água, a conta de cobri-las, em uma panela grande, de preferência de barro, como é o tradicional na Hungria, e deixar que cozinhe por 2 horas, pingando água quente, sempre que necessário, até que as trouxinhas fiquem macias e cozidas. No final, salpique mais um pouco da cebola branca fatiada e, por último, a cebolinha verde. Por minha conta, se você não tiver paciência de ficar tomando conta de panela por 2 longas horas, experimente cozinhar no forno.

Como o recheio fica avermelhado, perguntei se a receita levava molho de tomate. Originalmente não leva, a cor ferrugem é devido à páprica.

 

Purê de abóbora

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Bem mineirinho, perfeito para acompanhar uma carne cozida ou um frango assado. Se ainda colocar uma couve do lado, hum! A receita é a mesma do purê de batatas, que certamente você já fez. Vamos a ela:

Purê de abóbora moranga

Para 2 pessoas: um pedaço de abóbora, uma colher de sobremesa rasa de manteiga ou 2 colheres de óleo, ½ xícara de cebola bem raladinha, ½ xícara de leite.

Tire a casca da abóbora, corte-a em cubos pequenos e cozinhe bem, na água fervente. Pode por na pressão, conte uns dez minutos depois que a panela começar a apitar. Amasse a abóbora com um batedor de bife até que a massa fique lisinha. Aqueça ligeiramente a panela, coloque a manteiga ou o óleo, frite o sal com alho e a cebola sem deixar que core. Coloque a massa de abóbora e misture com a colher de pau até soltar da panela. Acrescente leite e misture até dar consistência de creme.

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Abobrinha verdinha de todo dia

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Não é à toa que abobrinha é um dos legumes mais consumidos pelos brasileiros. Tem gente que diz que não tem gosto de nada. É porque não sabe como prepará-la. Um jeito fácil e super saudável é este:

Abobrinha grelhada com molho de azeite e ervas

Lave, seque e corte a abobrinha em fatias finas. Coloque as fatias sobre a chapa da grelha de modo que não fiquem umas sobre as outras. Assim que corar por baixo (dá aquela marquinha marrom) vire do outro lado. Retire e deixe à parte.

Prepare o molho: azeite, um tico de vinagre de vinho branco e ervas picadinhas bem miúdo, que pode ser salsinha e cebolinha mais hortelã ou manjericão- um dos dois. Coloque sal a gosto. Tome a tigela que vai à mesa e entremeie camadas de abobrinha com o molho de azeite. Uma variação é acrescentar iogurte ou coalhada e suco de limão ao molho.

Você pode fazer a mesma receita com berinjelas. No entanto, a berinjela precisa ficar de molho na água com sal por uns minutos e depois secada antes de ir para a grelha. Caso contrário, ela escurece.

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O feijão do tropeiro

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Duas preparações de feijão à mineira em seguida? Exato, pois são duas variações para acompanhar o lombo à mineira, que já está temperado e vai para o blog amanhã. Também fazem parte da mesma história!

Quando, no século 17, as Entradas e Bandeiras subiram as montanhas de Minas à procura de ouro, esmeraldas e diamantes, precisaram levar uma carga bem variada e pesada, que eram não só suas ferramentas de trabalho como barracas, cobertas, vestuário e mantimentos.  Quem fazia este serviço, comandando a tropa de escravos, conduzindo as mulas de carga e pequenos animais como galinhas e porcos eram os chamados tropeiros. Em geral, estes homens mestiços de confiança do patrão bandeirante eram quem conduzia e dava ordens à tropa.

Os primeiros bandeirantes exploravam o ouro de aluvião, ou seja, o que era coletado com bateias nas águas rasas de riachos. Assim que as pepitas de ouro começavam a escassear em um determinado ponto, os homens desmontavam  tudo e subiam rio acima, ou então procuravam outro veios. Desta forma, ficavam de 2 a 4 meses em um mesmo local. Assim que escolhiam onde montar novo acampamento, plantavam vegetais como feijão, couve, cebola, alho e ervas, que podiam ser colhidos em pouco tempo e também montavam o cercado para criar galinhas e porcos. A mandioca era nativa e fácil de secar e socar para virar farinha e ser guardada. Assim, tinham sempre à mão feijão, farinha e ovos. Quando um porco era abatido, comiam a carne, faziam linguiça com as tripas e miúdos e guardavam o que restava em latas com banha.  A comida de sustança da tropa no domingo, que além do feijão diário tinha direito aos restos da carne de porco consumida pelos patrões, era chamado de feijão do tropeiro. Hoje, é um prato tradicional preparado maravilhosamente nos restaurantes das cidades históricas de Minas Gerais. Você pode fazê-lo em casa!

Feijão tropeiro

O melhor feijão para este prato é o roxinho, por ter os bagos mais firmes. Vai precisar de bacon, cebola, linguiça e/ou pedaços de carne de porco, farinha de mandioca, ovos e ervas, como salsinha e cebolinha. Há quem misture ou adorne com couve e torresmo. Uma boa pimentinha é indispensável.

Para 4 pessoas separe ½ kg ou 2 xícaras de chá bem cheias de feijão. Coloque de molho na água de véspera para facilitar o cozimento. Atenção: cuidado para não cozinhar demais o feijão, os bagos precisam ficar ainda um pouco duros.

Corte o bacon ( 1 colher de sopa), a cebola ( 2 colheres de sopa), os pedaços de linguiça e de carne, do tamanho que caibam na boca sem precisar partir no prato. Pique a salsinha e a cebolinha. Separe 2 a 3 ovos.

Muita gente faz este feijão misturando tudo na panela, afirmo que não vai prestar, pois vira uma maçaroca.  É preciso que seja feito em 3 panelas. Na primeira panela, frite o bacon, a cebola e o sal com alho. Escorra bem o feijão do caldo e frite os bagos com cuidado para não parti-los. Misture então 1 a 2 colheres de farinha de mandioca. Se ficar seco, ponha um fio de azeite ou um pouco de manteiga. Na segunda panela, esquente ou frite a linguiça e/ou a carne de porco. Na terceira panela, frite os ovos, já misturados ligeiramente, no óleo ou na manteiga, salpique o sal e assim que endurecer, corte-o em pedaços grandes. Agora misture as carnes e depois os ovos ao feijão, com cuidado para não ficar pastoso. Prove o sal e a pimenta, acrescente o cheiro verde e sirva quente.  Acompanha couve e arroz.

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Tutu de feijão, tradição que veio dos escravos

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Sabem que tutu é uma palavra africana? Desde os tempos das primeiras incursões bandeirantes ao interior das minas gerais este prato era feito pelos escravos, que aproveitavam o caldo que ficava no fundo do panelão de cozimento do feijão e engrossava-o com farinha de mandioca. O feijão era um alimento fundamental na vida dos primeiros exploradores dos riachos cujas pedrinhas em seus leitos eram pepitas de ouro e das rudimentares minas de ouro e pedras preciosas. Além de ser de fácil cultivo e crescer com rapidez nas terras férteis de beira-rio, o feijão é rico em ferro, fortalecendo os braços necessários ao árduo trabalho nas bateias para recolher o ouro de aluvião. Depois que subiu de status e foi parar na mesa do senhor branco, o tutu ganhou outros ingredientes. Veja como é preparado desde os tempos coloniais.

Tutu de feijão

Além do feijão, são indispensáveis o sal com alho, a cebola, o bacon(antigamente chamava toucinho defumado, como ainda se fala no interior) e a farinha de mandioca  peneirada e uma boa pimenta malagueta. Pode-se servir junto ao tutu, já pronto: um bom molho de tomates, molho de cebola, ovos cozidos e couve.

Para 4 pessoas costuma ser  ½ kg de feijão ou 2 xícaras de chá bem cheias. Ponha o feijão de molho numa bacia desde a véspera, assim irá economizar tempo e gás. Cozinhe o feijão (pode ser na pressão) até que os bagos fiquem quase desmanchando. Deixe que o caldo do cozimento sobre até quase tapar o feijão.

Coloque uma panela no fogo com um pouco de óleo e frite 1 colher de sobremesa cheia de bacon picadinho. Antes que comece a secar, frite 2 colheres de sopa de cebola batidinha e logo em seguida frite junto 1 colher de café de sal com alho. Agora refogue os bagos, ou seja, tire, com uma escumadeira, os bagos sem o caldo da panela em que foi cozido e frite-os bem, mexendo com uma colher de pau até formar uma maçaroca. Desligue, deixe esfriar um pouco, junte o caldo em que cozinhou o feijão e bata tudo no liquidificador. Volte com a pasta grossa para a panela e mexa bem, com a indispensável colher de pau, até que comece a soltar das laterais da panela.  Só então você vai acrescentar 1 colher de sopa rasa de farinha de mandioca, aos poucos. Misture bem até que o tutu dê a consistência de um creme. Prove o sal e a pimenta. Atenção: o tutu tem que sair da panela ainda mole, porque depois que é servido, esfria e endurece.

Para acompanhar, frite cebola fatiada à parte, na gordura do bacon ou na que ficou na panela da carne de porco que sobrou de outra preparação. Cozinhe os ovos em ponto de gema dura e fatie. Esquente o molho de tomates caseiro.

Prepare o prato em que irá servir o tutu: primeiro coloque o tutu, depois uma camada fina do molho de tomates, depois as cebolas e por último, as fatias de ovo cozido. Sirva com couve e arroz.

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Berinjela à milanesa

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Ainda bem pequena, muito antes de saber que existia uma cidade chamada Milão, tudo que se fazia na minha casa que era à milanesa, eu achava o máximo! Adorava quando me deixavam subir no banquinho para lambuzar as mãozinhas com os ovos e a farinha. Depois, quando aprendi mais sobre o mundo, achei muito engraçado este preparo ser chamado de milanesa – que vem ou que é de Milão – ainda mais porque lá nunca ninguém ouvir falar que tivesse este nome! Quem terá sido o primeiro a inventar isto? Parabéns pra ele. Duas das receitas são as minhas favoritas, mas, já que é assim, você pode inventar o que quiser!

Berinjela à milanesa

Corte a berinjela em fatias bem finas, de comprido e, à medida que for cortando, deixe as fatias de molho na água com sal. Quando terminar, escorra bem e seque-as. Bata um ovo, clara e gema junto, em um prato fundo e acrescente um pouquinho de sal. Forre outro prato fundo com farinha de trigo. Passe todas as fatias da berinjela no ovo batido.  Coloque uma panela no fogo com 1 dedo de óleo e deixe esquentar. Vá passando as fatias na farinha, de um lado e outro – uma camada bem fina – e vá colocando no óleo para fritar. O nível do óleo deve apenas cobrir as fatias, que devem ser fritas aos poucos, de modo a não colocar umas sobre as outras. Assim que começar a corar, tire-as da panela e coloque sobre papel absorvente para secarem.

Banana à milanesa

Corte 2 a 3 bananas em quatro fatias  no sentido do comprimento. Bata um ovo, clara e gema junto, em um prato fundo. Forre outro prato fundo com farinha de trigo. Passe todas as fatias das bananas no ovo batido.  Coloque uma panela no fogo com 1 dedo de óleo e deixe esquentar. Vá passando as fatias na farinha, de um lado e outro – uma camada bem fina – e vá colocando no óleo para fritar. O nível do óleo deve apenas cobrir as fatias, que devem ser fritas aos poucos, de modo a não colocar umas sobre as outras. Assim que  estiverem douradas, tire-as da panela e coloque sobre papel absorvente para secarem.

Excelentes para acompanhar carne, frango ou peixe.

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Couve mineirinha

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Mineiro não passa sem couve. Não é de hoje que entendemos de boa alimentação. Pergunte a qualquer nutricionista (ou veja na internet) o valor nutritivo da couve. Levanta até defunto!

Couve é das poucas folhas que não se costuma comer crua, pois agradece uma passadinha na tachinha (é assim que mineiro chama a frigideira) com óleo, azeite ou manteiga mais sal e alho. Bom mesmo é fritar um cadinho de bacon antes de colocar a couve na panela, mas como diz o caipira: “Oia, bão pra saúde, moça, num é não, cê qui sabe, mais qui é danado di bão, ah, isso é”.

Depois das folhas lavadas e secas, tem a dica de como cortar a couve: tire os talos, empilhe as folhas, corte ao meio, faça um rolinho e corte em fatias – “a finura depende do gosto, uai”.

Aqueça o óleo, frite o sal com alho sem deixar escurecer e, em seguida, coloque a couve. Passe-a ligeiramente na tachinha, mexendo com a ajuda de um garfão – a conta de ver que as tiras de couve abaixaram e pegaram igualmente o óleo e o tempero. Retire do fogo e sirva quente.

Se estiver preparando outros pratos, a couve é sempre a última a ser passada.

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Farofa de ovos – o segredo

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Sabe aquela farofa maravilhosa que você come na churrascaria? Vou te contar como faze-la. Só que duvido que tenha a coragem de colocar a quantidade de manteiga (ou margarina) ou até mesmo a gordura que escorre da carne na grelha! O que dá sabor aos alimentos é sempre a gordura, seja manteiga, bacon ou a pura gordura animal mesmo. Pobre de nós, que hoje temos consciência do mal que a gordura faz para as nossas artérias. Seja lá como for, fica a seu critério como vai  preparar a farofa.

Vai precisar de farinha de mandioca e ovos. Se quiser caprichar, vá lá no mercado e compre farinha de mandioca artesanal, que pode ser branca ou amarela. Aproveite e compre aquele ovo caipira que tem a gema bem amarelinha.

Preparo: Quebre os ovos em uma travessa de fundo arredondado e misture ligeiramente as claras e as gemas com a ajuda de um batedor de ovos manual (ou dois garfos) fazendo movimentos circulares e amplos, para entrar ar na mistura. Coloque uma pitada de sal.

Separe duas frigideiras e aqueça uma delas. Coloque a quantidade de manteiga, óleo, azeite e banha de porco que quiser. Despeje a farinha de mandioca, misture e torre ligeiramente. É melhor começar com pouca manteiga (se for a escolhida) e ir juntando mais aos poucos, até verificar que a farinha ficou soltinha e brilhante. Coloque sal e prove.

Na outra frigideira, ao mesmo tempo, coloque a mesma manteiga (ou o que tiver escolhido) e frite os ovos batidos ligeiramente. Assim que começar a endurecer nas laterais e embaixo mas o meio ainda estiver líquido, corte grosseiramente com uma espátula e misture rapidamente e de leve, de modo que o ovo fique frito por igual. Cuidado para não deixar que endureça.

Agora jogue o ovo na farinha e misture ligeiramente, sacudindo a frigideira para não quebrar os pedaços. Sirva imediatamente.

Se quiser variar, acrescente cheiro verde e ainda outros ingredientes, como azeitonas, passas, cenoura ralada, carne seca desfiada. Já vi quem põe até batata palha, mas tem que ser bem miúda e bem sequinha.

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Espinafre em três opções

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Cansou de comer carne sempre acompanhada de batatas? Pois um creme de espinafre é uma excelente variação, que tanto pode ser servido ao lado das batatas como pode ser apresentado como guarnição única. Se batido, vira uma sopa maravilhosa. Outra: faça tomates recheados! Hoje então temos 3 receitas. A vantagem é que, além de saboroso e nutritivo, este creme é bem rápido e fácil de fazer.

Creme de espinafre como guarnição

Para 2 pessoas faça o equivalente a 1 xícara de chá de molho branco. Lave e separe as folhas de um maço de espinafre. Afervente por 5 minutos, escorra e bata as folhas sobre uma tábua. Junte ao molho branco, misture e sirva quente.

Sopa creme de espinafre

Siga a receita anterior. Misture o molho branco com o espinafre no liquidificador. Volte para a panela e assim que começar a ferver acrescente 1 xícara de café de creme de leite. Misture e desligue o forno antes que ferva de novo. Sirva quente, acompanhada de torradinhas amanteigadas.

Tomates recheados

Tome 2 tomates bem maduros, abra um buraco com 3 cm de diâmetro na parte de cima e por aí retire todo o miolo. Recheie com o creme de espinafre, sendo que este precisa estar bem consistente. Se não estiver, misture um pouco de leite com maizena, junte ao creme na panela e misture, no fogo brando, até engrossar.

Cubra o buraco com queijo parmesão ralado misturado com farinha de pão (pão dormido ralado bem fino). Leve os tomates ao forno, em uma travessa refratária untada com óleo, até verificar que estão assados.

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Berinjela parmegiana – aproveite sobras

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Também conhecida por lasagna de berinjela, embora não tenha pasta na receita. É um  prato barato, fácil e delicioso que pode servir como lanche da tarde até para os mais esfomeados, porque sustenta!

Use berinjela, sobra de carne moída, ou de outra carne que você possa desfiar, misturada com molho de tomate e o resto daquela muçarela  precisando de usar.

Ingredientes

Ingredientes

A berinjela é cortada em fatias bem finas no sentido do comprimento e, logo em seguida, colocada para aferventar com água e sal numa panela larga até ficar macia. Em seguida, escorra a água.

Dica: faça um rolinho com as fatias de muçarela e rale grosso, pois assim o queijo espalha melhor.

Escolha uma travessa que possa ir ao forno e unte o fundo com azeite. Agora monte as camadas:  a primeira de berinjela, outra da carne com molho de tomates e outra de queijo. Repita, sendo que a camada de cima deve ser de queijo ralado. Um pouco antes de servir, leve ao forno até que o queijo derreta.

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Creme de milho

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Sal com Alho

Não é o que você está pensando…não é nem babá, nem cuidador… muito menos scort (ops), porém acompanha qualquer  prato quando você está sem ideia do que levar junto à mesa. Um simples creme de milho, desde que bem feito, é de comer e repetir com gosto!

Creme de milho

Na receita de hoje, vem acompanhando o strogonoff de frango, mas vai muito bem com o de carne, com um picadinho, um lombo, deixe sua imaginação rolar!

Para 2 pessoas pode usar 2 espigas de milho verde (hum…fica muito melhor!) ou ½ lata de milho. Tenha à mão: 1 xícara de chá de leite, ½ xícara de café de creme de leite, a mesma quantidade de cebola ralada, 1 colher de sopa de manteiga, 1 colher de café mal cheia de sal com alho, 1 colher de sobremesa de farinha de trigo torrada.  Ponha uma panela no fogão e pegue a colher de pau ou a espátula. Vai precisar do liquidificador.

Bata a metade do milho no liquidificador com a metade do leite. Coe para tirar as casquinhas. Derreta a manteiga, frite o sal com alho e a cebola ralada. Adicione a farinha de trigo e mexa bem até ficar uma massa lisinha.  Junte a outra metade do milho, com os bagos inteiros, deixe fritar um pouquinho. Agora junte o milho batido. Misture o restante do leite e mexa até adquirir uma consistência de creme ligeiramente espesso. Prove o sal, pode colocar pimenta do reino branca e nós moscada. Prove de novo. Perfeito? Um pouco antes de servir junte o creme de leite e misture bem, antes de começar a ferver, desligue. Se engrossar muito, coloque mais leite e torne a mexer até ficar no ponto certo.

Sal com AlhoNo próximo dia 30 apresentaremos a receita do strogonoff de frango. Aguarde!

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Farofa amarelinha que vai com todas

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Inventamos uma farofa leve, nutritiva e saborosa que vai bem com todas as carnes, inclusive é ótima para servir com churrasco.

Para começar, usamos farinha de biju de milho, que você pode comprar no Mercado Central, lá tem maravilhosas. Escolha a que tiver os bijus maiores e estiver crocante à boca. No último caso, tem à venda no supermercado.

Para 4 pessoas: 1 xícara de chá desta farinha, 1 xícara de café de cenoura ralada, a mesma quantidade de alho poró fatiado fininho. Mais: 2 ovos, 1 colher de sopa de manteiga, cheiro verde e azeitonas verdes, sal com alho ( uma pontinha de colher), um fio de azeite ou óleo e se quiser, bacon picadinho. Precisa de uma panela  e uma colher.

Primeiro doure o sal com alho em um pouquinho de óleo. Se for colocar bacon, frite agora. Acrescente a cenoura e, em seguida, o alho poró. Mexa até que fiquem macios. Bata os ovos ligeiramente com dois garfos juntos. Abra um espaço no meio da panela, coloque a manteiga, abaixe o fogo e frite os ovos. Quando mudarem de cor, acrescente uma pitada de sal sobre os ovos, o cheiro verde e a azeitona. Misture tudo e sirva quente.

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