Ovo poché

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Esta maneira de se cozinhar um ovo é bastante saudável pois não se usa qualquer tipo de gordura, seja óleo, azeite ou manteiga. Na França é muito popular comer-se ovos beneditinos no brunch de domingo ou no pequeno almoço. A receita clássica, também comum nos Estados Unidos, é servir ovos pochés sobre uma fatia de pão coberta com fatias finas de presunto cru ou salmão defumado. Por cima dos ovos, vem uma boa colherada de creme holandês ( feito à base de gemas, manteiga, limão e sal).

Dica de como fazer um ovo poché perfeito:

Separe um ovo, uma panela com cerca de 20 a 25 cm. de diâmetro, uma xícara, um fouet ( batedor de ovos manual com espiral ), uma escumadeira e um pratinho coberto com um guardanapo.

Encha a panela de água até a metade e leve-a ao fogo alto até que a água comece a borbulhar. Quebre o ovo dentro da xícara. Bata energicamente a água com o fouet na posição vertical, rodando-o no sentido horário até formar um redemoinho. Assim que notar um buraco no meio da água, coloque ali o ovo, delicadamente, para não romper a pele da gema. Abaixe o fogo para  a temperatura média e deixe que o ovo cozinhe até o ponto desejado. Retire-o cuidadosamente com a escumadeira e coloque-o sobre o guardanapo para retirar o excesso de água. Sirva imediatamente.

Cogumelos assados

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Tendo na geladeira cogumelos tipo cogumelo-de-paris ( do grande), shitake ou portobello você nunca passará aperto se tiver que preparar um agrado para alguém que chegar de repente. Preparado em cinco minutos, além de ser um tira-gosto ótimo para acompanhar qualquer bebida, é um excelente acompanhamento para carnes – leve e nutritivo – como opção se você não quiser comer carboidratos à noite.

Portobello assado com shoyo, mel e cheiro verde

Limpe os cogumelos com um guardanapo e retire os cabinhos ( não molhe!). Faça uma misturinha de molho de soja ( shoyo) e mel e pincele os cogumelos. Acomode-os dentro de uma folha de papel alumínio, dobre e feche as bordas fazendo um pacote. Leve ao forno pré-aquecido a 150/180 graus  por 5 a 10 minutos ) conforme o tipo e tamanho dos cogumelos). Abra o pacote e salpique cebolinha verde bem picadinha. Sirva imediatamente, ainda quente, acompanhado de fatias de pão.

Tomates confitados

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Além de ser excelente e essencial para a saúde, tomates confitados são deliciosos para se comer com pão em qualquer ocasião. Tê-los já prontos na geladeira é um recurso que você pode usar para completar uma salada, fazer uma massa rápida como Penne ou Spaghetti à Primavera e ainda acompanhar um peixe grelhado. Para quem optou por levar uma marmita saudável para o trabalho é um coringa e tanto.

O melhor tomate para confitar é o do tipo italiano. É importante estarem maduros e perfeitos. Conserve sempre a pele por ser onde se concentra o licopeno que é anticancerígeno. Há quem faça a receita com as sementes, mas eu prefiro retirá-las para prevenir obstrução no apêndice.

A receita que se segue é a maneira de se fazer os tomates confitados no Sul da Itália. Lave bem os tomates, seque-os e corte-os ao comprido em cruz ou quatro partes. Retire as sementes. Coloque-os em uma forma, salpique uma fina camada de sal e de açúcar e coloque-os por um tarde inteira no sol (se possível). Depois de bem secos, passe-os para uma travessa refratária untada com azeite de oliva extra-virgem, de boa qualidade. Passe um fio de azeite sobre os tomates e leve-os para cozinhar no forno brando ( 100 graus no máximo) por 15 a 20 a minutos ou até que comecem a querer enrugar. Passe-os para uma travessa funda entremeando os tomates com alho picadinho e folhas de manjericão. Deixe por no mínimo 4 horas na geladeira antes de servir.

Se for  deixar na geladeira como conserva, coloque-os em um vidro de boca larga bem esterilizado e bem tampado. Ao servir, pode juntar azeitonas pretas tipo azapa, se for servir na salada ou como aperitivo.

Shitake salteado

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Aperitivo ou guarnição, esta receita de cogumelos salteados é rapidíssima de fazer e muito saborosa, pois conserva toda a suculência do shitake. Também pode ser preparada com champignon-de-paris ou cogumelo portobello.

Limpe os cogumelos com um guardanapo. Tire o talo e corte em lâminas. Coloque um pouco de água em uma frigideira e leve ao fogo com os cogumelos. Assim que a água ferver, deixe por mais três a cinco minutos e então escorra a água.

Misture em uma xícara: 1 colher de sobremesa de azeite de oliva + 1 colher de sobremesa de shoyo ( molho de soja) + 1 colher de café de mel ( para uma bandeja média de cogumelos). Pique cebolinha que dê 1 colher de sobremesa.

Salteie os cogumelos com a mistura de temperos. Salpique a cebolinha cortada e sirva imediatamente.

 

 

Carne desfiada para tira-gosto

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Deu vontade de comer comidinha de bar em casa? Ponha a cerveja para gelar e, já tendo uma carne pronta na geladeira, em cinco minutos você prepara esta receita.

Desfie a carne assada já pronta (veja aqui a receita) e incremente com um molho de pimentões e azeitonas para servir de aperitivo para acompanhar cervejas e caipis. É muito fácil, rápido e vai fazer sucesso!

Para o molho: pimentões, cebola (branca, roxa ou das duas), azeitonas, passas, azeite, alho, sal, açúcar, louro em pó, pimenta do reino moída.

Desfie a carne.

Corte os pimentões e as cebolas em fatias finas. Pique as azeitonas e o alho. Coloque as passas dentro de uma xícara com rum ( pode ser vinho ou suco de uva) para hidratarem.

Aqueça um pouco de azeite em uma frigideira, doure o alho, a cebola e os pimentões. Assim que estiverem macios, junte as passas escorridas e as azeitonas. Tempere com uma pitada de sal, outra de açúcar, pimenta do reino e louro. Misture tudo. Adicione mais azeite e misture a carne. Mexa até que tudo esteja bem misturado.

Sirva fria acompanhada de pão.

Caldo picante de camarão

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No verão, sirva este caldo frio como entrada em um jantar ou para rebater a bebida no fim de noite. O tempero é de inspiração peruana.

No inverno, servido quente, é ótimo para aquecer o corpo. Pode ser servido como prato único, acompanhado e pão e um vinho Syrah rosé ou um Carmenère.

Ingredientes para 4 pessoas: 600 gr. de camarão médio, 1 limão, 1 colher de sobremesa rasa de sal, ½ xícara de café de azeite, 1 abobrinha paulista grande, 1 cebola média, ½ pimentão vermelho, 1 colher de café de curry, ají rojo peruano a gosto. Se não tiver ají, faça uma pasta de pimentão bem apimentada. Veja a receita aqui.

Limpe e tempere os camarões com o limão e o sal. Deixe por meia hora. Depois escorra o excesso de líquido em uma peneira.

Descasque e cozinhe a abobrinha paulista. Pique. Reserve.

Escolha uma panela funda . No fogo forte, doure os camarões com a metade do azeite, bem aquecido, até ficarem vermelhos. Flambe com uma colher de conhaque ou whisky. Veja aqui como fazer. Retire os camarões e na borra que ficou na panela, acrescente o restante do azeite e frite a cebola e o pimentão. Acrescente ½ litro de água fervente para formar o caldo. Junte a abobrinha cozida. Bata no processador para obter um caldo de consistência média (se precisar, coloque mais água).

Volte para a panela. Tempere com o curry e o ají ( cuidado, vá colocando o tempero aos poucos e provando). Junte os camarões e deixe cozinhar mais cinco minutos no fogo baixo.

Sirva frio no verão ou quente no inverno.

Dadinhos de tapioca

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De origem nordestina, este aperitivo caiu no gosto dos mineiros e virou moda nos bares pois vai muito bem para acompanhar cerveja. Sirva-o acompanhado de geleia de pimenta, pasta de pimentão ou outras de sabor picante de sua preferência.

Ingredientes para cerca de 36 unidades: 500 ml. de leite (pode ser nolac), 250 gr. de queijo coalho ralado, 250 gr. de tapioca granulada, sal e pimenta do reino branca a gosto.

Aqueça o leite sem deixar ferver. No fogo baixo, vá acrescentando os demais ingredientes alternadamente. Mexa todo o tempo para não empelotar. Quando o queijo estiver derretido e o creme estiver quase uniforme (pode deixar pequenos pedaços), desligue.

Unte uma forma (do tipo de bolo inglês) e transfira o creme para ela, cobrindo com um plástico filme. Deixe na geladeira por 4 horas.

Pré-aqueça o forno a 250 graus.

Retire o creme da geladeira e desenforme sobre uma tábua de corte (estará com uma consistência gelatinosa). Corte os quadradinhos com 3×3 cm e disponha-os em uma forma (do tipo tabuleiro) untada. Leve ao forno até que fiquem corados. Com uma pinça culinária, vá virando os dadinhos com cuidado para que dourem de todos os lados.

Nota: esta receita também pode ser feita grelhando os dadinhos na frigideira ou fritando-os em óleo bem quente. A textura e consistência irão variar mas o sabor é praticamente o mesmo.

Conserva e pasta de pimentões

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Quando os pimentões se apresentarem bem maduros e não estiver na sua programação utilizá-los, não deixe que se estraguem esquecidos na geladeira e se percam. Aproveite para fazer uma conserva com eles. Assim poderão ser utilizados a qualquer hora, em várias receitas e molhos quando quiser adicionar um gostinho especial. Também fica ótimo para comer com torradas. Outra boa ideia é fazer pasta de pimentão para servir com pão ou de ingrediente para molhos. Como no Brasil não temos pasta de ají, uso a pasta de pimentão mais temperada quando faço as receitas peruanas que requerem este tempero.

Conserva de pimentões

Corte os pimentões ( apenas os vermelhos e amarelos) em tiras finas, retirando a parte branca e as sementes. Pode deixar com a pele, que é parte que tem mais vitaminas. Escolha uma travessa refratária e passe uma fina camada de azeite. Disponha as fatias com a pele para baixo e salpique um pouco de alho picadinho bem miúdo e sal ( ou espalhe sal com alho).  Regue com azeite. Leve ao forno a 150 graus. Quando reparar que as fatias começam a fritar, retire do forno e vire-as. Volte ao forno até que fiquem bem macias. Cuidado para não escurecerem porque amargam. Limpe bem um pote de vidro com álcool , seque-o e coloque as fatias dentro. Tampe bem. Conserve na geladeira bem fechado. Duram até 15 dias. Dica: nunca retire a conserva do vidro com colher já usada e nunca devolva ao pote porção já retirada pois vai azedar.

Pasta de pimentões

Prefiro fazer a pasta só com pimentões vermelhos porque fica mais colorida e com sabor mais forte. Para fazer a pasta siga a receita da conserva, porém é importante usar o mínimo de azeite para a pasta ficar com boa consistência. Portanto, logo depois que assar as fatias de pimentão (que para a pasta podem ser cortadas mais grossas) escorra o excesso de azeite. Bata bastante em um processador até obter um creme homogêneo. Tempere a gosto com pimenta malagueta em pó e páprica doce ( para as receitas espanholas) ou picante ( para as receitas peruanas).  Sirva com pão ou como ingrediente de molhos.

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Ceviche tropical

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Todo mundo sabe que o ceviche mais famoso do mundo é da Cevicheria La Mar, em Lima, no Peru, de propriedade do não menos famoso Gastón Acurio. Veja aqui a receita. É delicioso, mas não tem jeito de fazer em casa porque não temos no Brasil nem o milho gigante, nem a camota (tipo de batata doce) nem o ají (pimenta) peruanos. Então a gente inventa! Resolvi fazer uma receita abrasileirada e ficou ótima! Experimente!

Ceviche tropical 

Veja os ingredientes: peixe ( escolhi peixe branco e salmão) e camarão médio. Para ficar colorido: cenoura baby, pimenta biquinho e coentro (pode ser salsinha). Para dar acidez, cebola roxa e para dar sabor e um toque brasileiro: abacaxi. Para a salmoura: limão tahiti e sal.

Corte os peixes (deixe ficarem quase congelados para facilitar o corte) em cubos pequenos de 1,5×1,5 cm. Limpe os camarões. Coloque-os juntos em uma travessa com suco de limão suficiente para cobri-los e tempere com um pouco de sal. Deixe na salmoura por uma hora ( máximo hora e meia até servir).

Retire a casca do abacaxi e corte rodelas de 1 cm para depois cortar os cubinhos, eliminando a parte dura do centro. Coloque-os para escorrer numa peneira e depois misture o caldo do abacaxi ao suco de limão da salmoura. Pique as cenourinhas bem miudinho. Corte as pimentas biquinho ao meio e retire as sementes. Pique bem o coentro e/ou a salsinha. Pique a cebola roxa em fatias finíssimas. Reserve.

Um pouco antes de servir, escorra o peixe e o camarão da salmoura e misture tudo delicadamente. Coloque e sirva em taças, de preferência daquelas de formato triangular a boca larga de servir marguerita ou de sorvete. Pode enfeitar com uma folhinha de salsa.

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Cogumelos com tofu

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Tofu é um alimento recomendado para quem tem intolerância ao leite e, consequentemente, aos queijos. Mas é tão sem graça… O jeito é criar receitas misturando-o a outros ingredientes que combinem. E cogumelo combina muito, ainda mais se juntar tomate seco. Ficou uma delícia para servir como entrada.

Cogumelos recheados com tofu e tomate seco

Compre cogumelos grandes, um pedaço de tofu e tomates secos em conserva de azeite.

Tempere o tofu com sal, pimenta, ervas e pedacinhos de pimentão vermelho ( ou amarelo) assado no azeite com ervas (opcional).

Corte os tomates secos em fatias finas bem pequenas. Misture ao tofu temperado, fazendo uma pasta.

Limpe os cogumelos e retire o talo (que é duro). Salteie-os em uma frigideira antiaderente, com um pouquinho de azeite e molho de soja misturados.

Recheie os cogumelos com a pasta de tofu e leve ao forno por 5 a 10 minutos, em uma assadeira untada com azeite.

Sirva quente, acompanhado de pão.

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Espetinhos

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Os espetinhos da foto são de Luang Prabang, capital do Laos, temperados com as especiarias de lá, o que lhes dá um sabor picante e ligeiramente adocicado.

Espetinhos são muito populares no Brasil. Já de muitos anos existiam bares como “Tudo no Espeto”, mas agora as Espeterias estão em voga – verdadeira febre – frequentada pelos jovens como alternativa aos cachorro-quentes, hamburguers e temakis. No Peru são muito tradicionais e por lá se chamam anticuchos. Recentemente, para minha surpresa, descobri em viagem recente à Tailândia, Laos, Camboja e Vietnã que os espetinhos são, por lá, uma das comidas mais tradicionais vendidas nos mercados e feiras de rua, preparados na grelha, como todos, mas o que lhes dá colorido e sabor especiais são os temperos.

Espetinhos de frango

São os mais comuns e para temperá-los, use:

Para um peito de frango desossado: suco de ½ a 1 limão, 1 colher de café cheia de sal com alho, 1 pitada de lemongrass (capim limão em pó), 1 pitada de galanga (gengibre em pó), 1 colher de chá de molho de ostra ou de peixe, 1 pitada de açúcar. Misture tudo antes de passar no frango. Deixe pegar tempero pelo menos por 20 minutos.

Depois é só grelhar na brasa da churrasqueira ou frigideira para grelha no fogão.

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Como este post ficou curtinho, veja nas fotos abaixo algumas interessantes cenas de uma feira de rua muito popular e conhecida, em um vilarejo às margens do Rio Mekong, distante uma hora de barco de Luang Prabang, a capital do Laos, um pequeno país do Sudeste Asiático de gente simpática, risonha e acolhedora.

 

Rolinho Primavera

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Desde muitos anos costumo comer Rolinho Primavera em restaurantes chineses, mas nunca os comi tão especialmente saborosos como aqueles que nos foram servidos a bordo do barco da Paradise na Baia de Halong, que faz parte do Mar da China Meridional, na costa norte do Vietnã. Para vocês terem uma ideia, a baia é considerada uma das sete maravilhas naturais do mundo e é realmente deslumbrante! Veja pelas fotos como a nossa estada de um dia na baia foi inesquecível.

Um detalhe muito importante foi que tivemos aula ao vivo de como preparar os rolinhos e ganhei até diploma! ( veja abaixo)

Rolinho primavera

Veja na foto principal os rolinhos feitos em casa com a receita a seguir:

Para 15 rolinhos, separe: 500 gr. de frango (pode ser carne de porco), 1 colher de chá rasa de sal com alho, 1 colher de chá de sal, 1 colher de café de pimenta chili desidratada. Recheio: 1 cenoura pequena (150 gr.), 1 cebola branca pequena (150 gr.), ¼ de cebola roxa (30 gr.), ½ xícara de café de talo de cebolinha verde, 8 cogumelos de paris frescos (30 gr.), 1 xícara de café de funghi sechi (15 gr.)3 ovos, 1 colher de café de sal e outra de açúcar, 50 gr. de macarrão de arroz tipo vermicelli ( bem fininha).

Obs.: a receita original consta 30 gr. de cebola, 30 gr. de cebola primavera e 30 gr. de shallot no lugar da cebola branca e da roxa.

15 folhas de pasta de arroz ( pode substituir por folha de massa para pastel se não conseguir achar a folha de arroz como a da foto. Advertência: não é a mesma receita e ficará grosseiro e pesado)

Se quiser servir com molho: 5 colheres de sopa de água, 1 colher de sopa de molho de peixe, 1 colher de café de suco de limão ou de lima. Temperar a gosto com molho de pimenta chili , alho picadinho, açúcar e ervas desidratadas.

Limpe o peito de frango e corte-o bem miudinho, como se fosse moído. Tempere com sal, alho e pimenta. Deixe 15 minutos no tempero enquanto pica os outros ingredientes.

Raspe a pele e passe a cenoura no ralo grosso. Pique bem miudinho as cebolas, a cebolinha e o cogumelo fresco. Coloque o funghi para hidratar em um caneco com pouca água e leve ao fogo até ficar macio. Escorra e pique miúdo. Deixe tudo separado. Reserve a água do cozimento do funghi, junte mais água e deixe ferver. Coloque um pouco de sal e despeje o vermicelli. Retire após 2 minutos, antes de amolecer. Escorra e reserve.

Tome uma panela tipo wok antiaderente e leve ao fogo com o frango e as cebolas. Assim que corarem, junte os cogumelos e a cenoura. Acrescente a cebolinha verde e o vermicelli. Misture o tempero aos ovos e espume-os com um fuê. Junte aos outros ingredientes na wok, misture bem. Assim que observar que o ovo começa a branquear, desligue. Deixe esfriar.

Separe as folhas de arroz. Tome uma bacia que caiba a folha sem dobrar e ponha 1 cm de água fria. Coloque apenas uma folha dentro d’água, virando de um lado e outro por segundos, verificando que fica maleável. Retire, escorra o excesso d’água e deite-a em uma superfície lisa e seca. Coloque 2 colheres de sopa do recheio dentro e enrole – observe a sequencia nas fotos. Repita a operação até ter todos os rolinhos prontos.

Aqueça óleo em uma panela funda de modo que o nível do óleo seja igual à metade da altura do rolinho ou pouco mais. Deixe esquentar o suficiente e vá fritando os rolinhos aos poucos, virando-os de um lado e outro até dourarem por igual. Retire e deixe secar sobre uma folha de papel absorvente. Coloque-os em um recipiente com tampa até ficarem todos prontos.

Sirva quente, com ou sem o molho, como aperitivo ou acompanhado de salada.

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Diploma conferido após aula a bordo do barco Paradise na baia de Halong:

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Veja algumas variedades servidas nos diversos restaurantes do Sudeste Asiático:

Conserva de alho

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A maioria de nós brasileiros do Sudeste, como descendentes de portugueses, italianos ou espanhóis amamos alho e não deixamos de cozinhar sem ele. Tanto que o nome deste blog é “Sal com alho”, por ser a base de nosso tempero. Outras culturas nunca deixam de usar alho em sua alimentação, como a árabe e a oriental, de onde se conclui que a maior parte dos habitantes do mundo ( talvez 80% já que os chineses adoram alho). E, para a nossa sorte, o alho é fundamental para se ter uma boa saúde. Ter uma conserva de alho sempre pronta na geladeira (como os italianos fazem) é um grande “quebra-galho” , tanto para se comer pura como aperitivo quanto para adicionar a assados e outros preparos. A receita abaixo, usando pimentas e outros temperos, é sofisticada e deliciosa.

Conserva de alho

Separe estes ingredientes: 4 cabeças de alho descascados, 1 colher de chá de sal, 1 colher de chá de açúcar demerara (ou cristal), 3 folhas de louro, 10 grãos de pimenta-do-reino, 5 grãos de pimenta rosa, 3 grãos de pimenta zimbro, 3 hastes de cravo, 350 ml de vinho branco seco e 350ml de vinagre de maçã (esta quantidade equivale a 1 e 1/2 xícara de chá)

Misture todos os ingredientes em uma panelinha, com exceção do alho, e leve ao fogo, mexendo para dissolver o sal e o açúcar. Deixe ferver.

Acrescente o alho e espere ferver novamente. Quando ferver, conte dois minutos e está pronto.

Coloque o preparado em um vidro de conserva previamente bem limpo com álcool, feche bem e guarde na geladeira. Espere pelo menos 2 dias para saborear. É ótima para acompanhar pão de qualquer tipo.

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Patê light de couve-flor

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Há dias que queremos variar de geleia, requeijão ou manteiga no pão e saborear algo diferente. Pode também acontecer de chegarem visitas e não ter nada diferente para servir. Nesses casos e em outros mais, lembre-se dessa receitinha de uma pasta deliciosa e simples de fazer. Além disso, é light!

Patê de couve-flor

Ingredientes: use aquela couve-flor que está esquecida lá na gaveta da geladeira, azeite ou manteiga, ¼ de cebola, sal com alho e pimenta do reino. Mais ½ copo de requeijão e ¼ de garrafinha de leite de coco ( 50 ml.) Pimenta rosa e folhinhas de hortelã.

Corte um pedaço da couve-flor (de 1/4 a 1/6 dependendo do tamanho), retire as folhas, lave e cozinhe os buquezinhos no vapor para não perderem o sabor. Use uma peneira sobre água fervente para tal. Quando estiverem macios coloque-os no liquidificador.

Na mesma panela (sem a água), doure a cebola picadinha e tempere com sal e pimenta do reino a gosto. Despeje no liquidificador. Acrescente 1/2 pote de requeijão light (ou creme de arroz para quem é intolerante a leite) e 50ml de leite de coco. Bata até ficar cremosa. Caso a pasta fique um pouco grossa, acrescente mais leite do coco, aos poucos (mais 50 ml no máximo).

Volte com a mistura para a panela e, em fogo baixo, acrescente algumas bolinhas de pimenta rosa. Misture bem. Se quiser engrossar ligeiramente, junte amido de milho dissolvido à parte com o mínimo possível de água. Despeje no creme e misture até obter uma consistência bem lisa. Deixe esfriar.

Decore o patê com bolinhas de pimenta rosa e pesto de hortelã.

Sirva com palitinhos de cenoura crua (que atendem pelo nome muito chique de “cruditée”) acompanhados de um pão italiano bem bonito e gostoso!

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Beringela com pimentões para aperitivo

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Se você gosta de receber amigos em casa para tomar uma cerveja ou um whisky e, principalmente, se eles costumam chegar sem aviso, é prudente ter algum aperitivo pronto na geladeira. Esta conserva dura muito tempo em pote de vidro na geladeira – se você mante-lo bem fechado, tomar o cuidado de não contaminá-la com talher já usado ou voltar com porção já servida para dentro do pote. Esta receita é ótima para comer com pão, colocar no sanduíche ( se tiver alguma carne, melhor ainda) ou para incrementar a salada.

Conserva de beringela com pimentões e amêndoas

Considerando 1 beringela grande por base, separe: 1/3 de pimentão vermelho e a mesma quantidade do amarelo (grandes) e 1/2 cebola. Tempero:  3/4 xícara de café de azeite,  1/2 limão, 2 dentes de alho, 1 colherinha de café de açúcar, 4 folhas de louro, sal e pimenta calabresa a gosto. Por último, 20 amêndoas.

Pique a beringela, os pimentões e a cebola em quadrinhos. Pique o alho bem miudinho. Junte tudo, tempere com os outros ingredientes já misturados à parte.

Coloque em uma assadeira e leve ao forno a 200 graus até que o molho de azeite comece a borbulhar. Veja se a beringela e o pimentão estão bem macios. Retire do forno e deixe esfriar.

Torre as amêndoas em uma frigideira e misture.

Se for guardar para uso futuro, escolha um pote de vidro que tampe bem. Lave, enxugue, passe álcool. Deixe secar, coloque a conserva já fria. Conserve na geladeira.

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Cuzco e comidas típicas peruanas

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Quem vai a Lima apreciar a famosa gastronomia peruana não pode deixar de ir a Cuzco e ao Vale Sagrado dos Incas, de belas paisagens e encantadores resorts. Lá você vai conhecer o verdadeiro Peru: os antigos sítios arqueológicos, os índios descendentes do incas, seu artesanato, seus animais de criação e as comidas típicas. Fazer a viagem de trem através da mata e depois galgar os 400 degraus de subida para ver do alto a deslumbrante cidade inca de Machu-Pichu é uma das melhores experiências que podemos ter na vida!

Veja nas fotos a grande variedade dos produtos locais do Mercado de Pisac, no Vale Sagrado:

Cuzco é uma importante cidade histórica no que toca à história latino-americana de colonização espanhola e está muito bem conservada. Assistir ao por do sol que banha de dourado a Plaza de Armas, com suas duas imponentes catedrais barrocas e o casario colonial, é imperdível! Além da arte inca, das belíssimas pinturas cusquenhas e do lindo e variado ( e barato!) artesanato, a cidade oferece ao turista ótimos hotéis e pousadas e uma grande variedade de restaurantes. Dentre esses, escolhi alguns entre os sete do recomendado grupo Cusco Restaurants para conhecer e apreciar a genuína culinária peruana. Acompanhe as próximas postagens!

Hoje vamos ensinar com fazer um preparado com batatas de nome causa, que elegemos como o prato mais típico do Peru. É muito fácil de fazer e pode ser servido de diversas maneiras, como entrada ou como guarnição do prato principal. Veja as variedades que experimentamos nos restaurantes de Lima e de Cuzco:

Causa

Ingredientes para 4 pessoas: 4 batatas inglesas grandes, 1 colher de sopa de suco de limão coado, 1 colher de chá de azeite, 1 colher de café de sal com alho.

Asse ou cozinhe as batatas com pouca água. Despele ainda quentes e amasse bem. Tempere a gosto com limão e sal com alho. Junte o azeite (pouco). Misture bem.

Pincele um pouquinho de azeite no fundo e nas laterais de uma tigela refratária de fundo plano. Coloque a massa na tigela e nivele com a ajuda de uma colher.  Tampe com filtro plástico e deixe na geladeira por 2 horas.

Retire da geladeira. Forre uma superfície limpa com o plástico filme e vire a tigela de cabeça para baixo de modo que a massa desprenda inteira. Corte as peças de causa no formato e no tamanho que desejar. Monte sua causa como quiser – veja as sugestões nas fotos.

Para a causa limeña tradicional há várias opções de coberturas (tops):

  1. faça uma pasta misturando atum desfiado com maionese;
  2. faça outra pasta com abacate amassado temperado com sal e limão.
  3. opções de enfeite:  fatias finas de abacate e/ou cubinhos de azeitonas verde e preta e/ou pimentão e/ou ajís ( pode usar pimenta dedo-de-moça).

Passe as pastas por cima de cada peça de causa e decore a gosto. Sirva frio.

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Ceviche do La Mar – Peru

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A abertura do La Mar por Gastón Acurio, em 2005, foi um marco importante na história recente da culinária peruana. A ideia do restaurante nascera em 2002, quando Gastón empreendeu uma longa viagem ao interior do Peru e voltou com a ideia de dar destaque à qualidade dos ingredientes e ao pequeno produtor peruano. Sua intenção foi a de abrir não só uma cevicheria como valorizar a sustentabilidade e as boas práticas comerciais. Sonhou fazer do La Mar uma embaixada da cozinha peruana no mundo, tornando o “cebiche”( como se diz em Lima) um prato tão popular quanto a pizza e o sushi, incentivando a gastronomia peruana a se espalhar pelo mundo. O que vem acontecendo!

Na foto principal : o famoso cebiche do La Mar

O La Mar tem uma decoração alegre e descontraída, mais parece uma grande barraca de praia. Abre para almoço, não faz reserva e recebe, em sua maioria, executivos que tem pouco tempo para comer e querem uma refeição leve e saudável. Os garçons impressionam pela cordialidade e o serviço é rápido, de modo que a alta rotatividade torna o restaurante rentável. O que achei mais interessante é que, a cada dia, uma cooperativa de produtores é a responsável pelo fornecimento do pescado, tão fresco que não se passam mais de quatro horas entre o peixe sair do mar e ser servido!

Mas vamos ao que interessa: a receita do ceviche. Amei! Repeti em casa e ficou ótimo. Pena não ter camote ( tipo batata doce) e choclo ( milho graúdo), pois se tivesse ficaria muito melhor!

Ceviche peruano

O ceviche pode ser feito com peixe, camarão, polvo ou misturado. O mais tradicional é o de peixe branco – escolha entre badejo, linguado ou pescada, de preferência. Calcule de 50 a 80 gr. por pessoa.

Preparo: o filé de peixe ( limpo, sem pele nem ossinhos) precisa ser cortado em cubinhos e marinado por uma hora e meia ( não deixe passar) em uma mistura de suco de limão tahiti e sal marinho – muito limão pois o peixe precisa ficar imerso na mistura. Deixe em um recipiente de louça, na geladeira, tampado com um plástico filme.

Corte cebola roxa em fatias finíssimas.

Como tempero use coentro e ají ( na falta deste tipo de pimenta, use a dedo-de- moça, comum no Brasil). Corte-os bem miudinho.

Como fazer: tire o peixe da salmoura, escorra e separe o caldo que ficou – a este dão o nome de “leche de tigre”. Cada restaurante tem sua receita particular da salmoura, que pode levar outros temperos.

Na hora de servir, misture, em um bowl de aço inox, o peixe e a cebola e tempere com o leche de tigre, o coentro e a pimenta. Sirva imediatamente.

Para acompanhar: na receita do La Mar servem o ceviche junto com camote cozido e o choclo aferventado. Ambos levam apenas sal como tempero. Na falta destes, a opção é servir com a nossa batata doce roxa cozida ou então com chips de batata inglesa e mix de batata doce, à venda no Brasil.

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Patê de tofú

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Para quem tem intolerância alimentar a leite, comer tofu é bastante recomendável. Mesmo se não tiver este problema, varie do cream cheese, do requeijão e dos patês comuns de ricota, pois é sempre saudável inovar. Porém, quando se vê aquela massa cinzenta à venda no supermercado, fala verdade: dá vontade de comer? Pois inventamos um patê de tofú super gostoso e fácil de fazer. Experimente! Você pode servi-lo com pão ou torradas no café da manhã, como antepasto acompanhando saladas para os seus convidados antes do jantar ou até mesmo como recheio em uma lasanha ou ravioli!

Patê de tofú

 Compre 200 gr. de tofú orgânico. Separe: 3 colheres de sopa de azeite, 2 colheres de sopa ( ou menos) de açafrão em pó, 2 colheres de sobremesa de manjericão desidratado e sal marinho a gosto.

Em uma tigela, amasse o tofú com a ponta dos dedos até que se desfaça em pedaços pequenos. Acrescente o azeite e, com uma colher, misture bem. Junte o açafrão aos poucos e vá mexendo até a pasta ficar amarelinha. Adicione o manjericão e misture. Agora é só acertar o sal e está pronto!

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Canapés de queijo

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Esta receita é tão fácil de fazer que foi a primeira que aprendi com minha mãe quando tinha quatro ou cinco anos de idade. Quando as pessoas saiam mais de casa para visitar a família e os amigos sempre chegava alguém em nossa casa sem avisar e a gente corria pra cozinha a fim de preparar algo rápido e bem gostoso para agradar ao visitante. Hoje as pessoas ficam em casa conversando pelas redes sociais. Pois perdem o prazer do encontro para comer e beber junto, rolando conversa à toa noite afora. Este convívio é bom demais! Hoje vou receber amigos em casa e lembrei-me destes canapés de queijo. Guarde a receita de memória para oferecer aos seus amigos na próxima visita.

Canapés de queijo

Use o pão dormido que tiver em casa – pode ser pãozinho francês, baguete ou pão de forma. Corte-o em fatias. Mineiro sempre tem queijo minas em casa e também manteiga, ovo, sal e pimenta do reino. Mas pode ser outro queijo qualquer ou uma mistura de queijo minas com os que tiver em casa sobrando.

Para um prato de queijo ralado grosso misture 1 ovo inteiro e 2 colheres de sopa de manteiga de leite já derretida. Amasse bem e tempere com sal e pimenta do reino. Para enfeitar o canapé use a imaginação: podem ser quadrinhos de bacon, de tomate, de damasco, de pimentão, de presunto ou pode ser também uma rodelinha de azeitona – use o que tiver na geladeira e que seja do seu gosto.

Passe a massa de queijo sobre as fatias de pão, distribua os enfeites e leve ao forno quente até o queijo derreter. Sirva quente.

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Cogumelos salteados

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Se tiver um cogumelo, seja tipo paris, portobello ou shitake na geladeira, nunca que irá passar aperto se precisar servir um aperitivo de última hora. O ideal é acompanha-lo com fatias de baguete francesa ou ciabatta. Também é ótimo para se misturar à uma pasta tipo spaguetti, penne ou tagliatelli. Neste caso, pode ser misturado a um pouquinho de molho de tomate ou de creme de leite.

Cogumelos salteados

Lave e pique os cogumelos em fatias finas e torne a cortá-las se os cogumelos forem grandes. Coloque em uma frigideira e complete com água até que o nível fique na metade da altura dos cogumelos. Deixe cozinharem até ficarem quase macios – o ideal é que fiquem ao dente. Escorra bem.

Esquente um fio de azeite na frigideira e jogue os cogumelos. Mexa para que peguem o azeite por igual. Tempere à gosto com um pouquinho de cada um destes ingredientes: shoyo, molho inglês ( 1/3 da quantidade de shoyo) e mel. Não coloque sal. Pique salsinha e cebolinha verde e jogue por cima assim que desligar o fogo ( se for misturar creme de leite melhor não usar ervas)

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Chutney de damasco

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Depois do sucesso dos chutneys de manga, de beterraba e de cebola roxa que degustamos com pães – também feitos em casa – nas reuniões de amigos em nossa casa no mês de dezembro, minhas filhas me cobraram novas variações para as festas de fim de ano. Primeiro misturei o chutney de cebola roxa com geleia de jaboticaba – ficou delicioso. Depois fiz outro com beterraba, cebola roxa e a mesma geleia- ficou sensacional. Para o Reveillon, resolvi fazer um novo chutney de damasco. Além de ser ótimo para servir com pães como aperitivo, fica perfeito para acompanhar carnes como lombo de porco, cordeiro ou pato.

Chutney de damasco

O importante é escolher damascos de cor viva e macios. Compre 200 gr. Reserve: azeite, 1 cebola, 1 pedacinho de gengibre, 3 laranjas, 2 colheres de sopa de açúcar mascavo, 2 colheres de sopa de mel, 5 castanhas-do-pará. Temperos: 5 pimentas biquinho amassadas e coadas para tirar a casca e as sementes, 3 anis estrelados, ½ colher de café de canela em pó e ½ de cravo em pó, 1 pitadinha de sal.

De véspera, ponha os damascos de molho na água quente para hidratá-los. Cerca de 8 a 12 horas depois, escorra bem a água e triture os damascos no modo pulsar do processador, de modo que fiquem em pedaços pequenos (não deixe liquefazer). Outra opção é usar geleia de damascos. Esprema as 3 laranjas , coe o caldo e reserve. Rale ou passe a cebola no processador. Rale o gengibre. Corte as castanhas com a ponta da faca em fatias bem finas.

Em uma frigideira, aqueça 1 colher de sopa de azeite, doure a cebola e o gengibre ralados. Acrescente a pasta de damascos (ou a geleia já pronta) e o suco de laranja. Junte os temperos: mel, suco das pimentas, anis, cravo e canela e um tico de sal. Misture bem com uma colher de pau e continue mexendo para não agarrar no fundo da panela. Quando estiver em ponto de purê, retire os anis e afaste a pasta para os lados, abrindo um buraco no meio da panela. Coloque aí o açúcar mascavo e deixe corar. Misture tudo e continue mexendo até que a pasta comece a pular. Desligue. Junte as castanhas. Deixe esfriar e ponha na geladeira até a hora de servir.

Nota: se quiser, pode acrescentar o sumo de capim cidreira, mas faz pouca diferença no sabor.

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Caldinho de moranga com camarão

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Nos fins de tarde quentes do verão e ainda mais se for na temporada de comemorações de fim de ano, nada melhor do que chamar os amigos para bebericar um espumante refrescante em casa. E para acompanhar, ofereça tira-gostos feitos por você! Veja algumas das receitinhas deliciosas que já publicamos no blog que combinam divinamente: damasco com gorgonzola, canapé de alho poró com queijo brie, cevicheisca de frango com gergelim, e outras. Hoje vamos acrescentar mais uma receita a esta lista que foi o maior sucesso na reunião com amigos que fizemos esta semana.

Caldinho de moranga com camarão

Para 15 pessoas vai precisar de meia abóbora moranga média, uma cebola, uma colher de café de sal com alho, 1 colher de sopa de óleo, 1/2 limão, 1 colher de café de sal, 200 gr. de camarão, 1 colher de sopa de azeite, 1 colher de sopa de whisky ou conhaque.

Limpe os camarões e tempere-os com 1/2 limão e uma colher de café cheia de sal.

Coloque água para ferver em um caneco de 1 litro. Descasque, tire as sementes e corte a moranga em cubos. Pique a cebola. Em uma frigideira, esquente o óleo, coloque a cebola picada, o sal com alho e a moranga. Misture bem e deixe corar. Acrescente água até cobrir completamente. Deixe que a moranga cozinhe até ficar bem macia. Espere esfriar um pouco e bata no liquidificador até obter um caldo na consistência de um suco grosso. Ponha o caldo para esfriar na geladeira.

Enquanto a moranga cozinha, esquente azeite em uma panela e doure os camarões até ficarem vermelhos. Agora proceda à flambagem: coloque a bebida dentro de uma concha e leve para esquentar diretamente sobre a chama do fogão. Assim que começar a evaporar, deite-a ligeiramente para que a bebida pegue fogo e verta imediatamente sobre os camarões. Muito cuidado para não deixar nada perto do fogo- muito menos você! Espere o fogo apagar sozinho e desligue. Reserve os camarões.

Escolha aqueles copinho de servir cachaça ou conhaque e coloque o caldinho dentro deles faltando um centímetro para chegar na borda. coloque um camarão na borda de cada copinho. Sirva frio.

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Fondues em Monte Verde

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Monte Verde é um encantador vilarejo encravado nos altos da Serra da Mantiqueira ao Sul de Minas Gerais. Fica a seis horas de viagem de carro pela Rodovia Fernão Dias, partindo de Belo Horizonte e apenas a hora e meia de São Paulo. Sua rede hoteleira é excelente e conta com muitos restaurantes e lojas com maravilhosos produtos artesanais mineiros: doces, queijos, chocolates, biscoitos, embutidos e bebidas. Tudo delicioso!!! Também tem lojinhas com um lindo artesanato como bordados e cerâmica. Boa oportunidade para se comprar roupas de confecção mineira e ainda do Sul do Brasil , principalmente malharia e artigos de inverno. Importante: preços ótimos! Veja aqui o site da cidade de anime-se a passar um final de semana ou feriado por lá! Ficamos hospedadas no Hotel Saint Michel, onde servem um excelente fondue.

Fondue de queijo 

Os fondues de Monte Verde são famosos e deliciosos por uma simples razão: são feitos com os queijos do Sul de Minas, sabidamente de excelente qualidade. As fotos de fondue que ilustram este artigo são do folder do Hotel Saint Michel / Saint Fondue. Porém, é claro que não nos forneceram a receita. Porém, eu tenho uma receita excelente que faço em casa, a cada inverno, há mais de vinte anos. É a receita mais tradicional de fondue de queijo – não tem erro – quem faz fondue bem feito segue sempre esta receita.

Vamos começar pelo trio precioso de queijos: Gouda, Estepe e Gruyère. Porque vem escrito “tipo”? Porque o nome original só pode ser usado na França!

Receita do fondue

Ingredientes: 1 dente de alho, 950 gr. de queijo, sendo 400 gr. de estepe, 300 gr. de gruyère e 250 de gouda. Mais: 180 ml de vinho branco seco e 60 ml. de Kirsh ( aguardente de cereja) obs: se não achar para comprar deste aguardente, pode usar só vinho. Ainda: 1 colher de sobremesa de fécula de batata, 1/2 colher de chá de noz moscada e uma pitada de pimenta do reino branca.

Rale no ralo grosso os três queijos e misture-os. Reserve. Tome uma frigideira e passe o alho em seu interior. No fogo baixo, derreta os queijos misturados com o vinho e o aguardente. Tempere. Passe imediatamente os queijos fundidos para a panelinha especial para fondue onde for servi-lo e acenda o fogo do aparelho de fondue. Atenção: é fundamental saber regular a chama, pois o fondue deve permanecer quente mas, em hipótese nenhuma, pode começar a ferver estourando bolhas na superfície. Se começar a fazer isto, abaixe o fogo.

Tradicionalmente, o fondue da receita acima é servido com pedaços de pão francês tipo baguete, comprados na véspera e deixados dentro do saco de um dia para o outro.

No Saint Fondue serviram os fondues de queijo com sabores diferentes. Eu prefiro o tradicional mas você pode variar misturando, separadamente: ervas trituradas ( verde), molho de tomate bem concentrado (rosado) mais pedacinhos de tomate ou acrescentando na receita outros tipos de queijo, como provolone ou parmesão (não se esqueça de manter sempre a quantidade total de queijo em 950 gr). Também pode servir o fondue acompanhado de bolinhos, linguiça e outros tipos de pães. Se quiser sofisticar, sirva também chutneys ( veja aqui nossas receitas do de manga e o de beterraba), geleias de ameixa ou de jaboticaba, geleia de pimenta, molho agridoce, mel, etc.

Fondue de carne (o nome fondue é bastante inapropriado,mas é usual)

Para este fondue eu prefiro usar pedaços de filé mignon. Veja aqui a dica de como cortar o filé. No caso, você irá corta-lo em cubos de aproximadamente 3×3 cm – lembre-se que o filé reduz de tamanho ao ser frito e que o pedaço deve caber na boca sem precisar de ser partido. Também, se cortar muito pequeno ele vai cair do trinchante (garfinho de cabo longo) e perder-se na panela!

IMG_0486Como molhos, pode servir patês de ervas, de tomate seco, homus ( pasta de grão-de-bico), babaganush( pasta de beringela), geleias, vinagrete ( mistura de cebola, tomate, salsinha e cebolinha picadinhos bem miúdo mais azeite e vinagre), molho tártaro ( mistura de maionese com picles) e outros.

O filé é frito dentro de uma panelinha de fondue cheia pela metade com óleo de primeira qualidade ou azeite. Muito cuidado com a chama: se o fogo ficar alto e o óleo muito quente, na hora de colocar o filé dentro da panelinha pode espirrar óleo quente pra todo lado! Ao contrário, se o óleo ficar morno, o filé não frita, começa a dar água e o fondue vai por água abaixo. Se acontecer isto, não desanime: troque o óleo!

Fondue de chocolate

Ai, este é o coroamento da seção de fondue, então não abuse dos anteriores! Mas nunca deixe de degusta-lo. Se vai engordar? Sem problema, caminhe muito no dia seguinte – em Monte Verde já passeios maravilhosos subindo a serra no meio da mata!

IMG_0488Este fondue é muito simples: é só misturar 1 barra de chocolate de boa qualidade ( o que mais tem em Monte Verde) com 1 potinho de creme chantilly. Rale o chocolate, coloque-o na panelinha que for servir. Misture 2 a 3 colheres de chantilly – precisa estar bem cremoso, se não estiver, bate-o na batedeira até dar consistência. Leve ao fogo baixo para derreter e, se precisar, vá adicionando chantilly até o ponto de calda. Quando colocado sobre a chama há de se ter cuidado com o calor: a calda não pode ferver, pois fica muito grossa e vira um grude, também não pode esfriar.

Para passar na calda de chocolate: morangos, uvas, pedaços de maçã, de pera, de kiwi, de banana e de abacaxi. Biscoitos tipo waffle. Damascos e figos secos!

Indispensável servir-se os fondues acompanhados de um bom vinho- prefiro os Malbec, Pinot noir ou Bordeaux – que vão combinar com os três tipos de fondue.

Obs: O preparo dos fondues de queijo e de chocolate parecem fáceis – mas não são.  Se não animar de testar e se errar, tentar de novo até aprender, compre as misturas prontas nos melhores supermercados. Dica: saber regular o fogo é o grande segredo!

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Guacamole mexicano

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Desde que visitei o México em outubro de 2014 fiquei devendo a receita da guacamole para vocês. Tantas receitas novas todos os dias que acabei esquecendo! Pois visitando a seção de frutas exóticas na famosa feira de Midi em Bruxelas – onde se acha frutas do mundo inteiro – vimos uns pequenos abacates tão simpáticos que deu vontade de comer guacamole! Aqui vai a receita, veja como é fácil e rápido de se preparar:

Guacamole

Confira o que vai precisar de ingredientes para servir 4 pessoas: 1 abacate pequeno, 1 a 2 tomates, 1/4 de cebola branca, suco de 1/2 limão, 1 pimentinha malagueta, 1 pitada de sal com alho.

 

Pique o abacate em cubos médios e tempere imediatamente com o limão e o sal com alho (para não escurecer). Pique o tomate em quadrinhos e a cebola em fatias fininhas. Pique também a pimentinha. Junte o tomate ao abacate e adicione a pimenta à gosto. Prove o sal.

Sirva sobre torradas ou como salada.

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Cebola roxa caramelizada

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Bonita, gostosa e fácil. Não seja maldoso! Aqui neste blog tratamos apenas de culinária e esta é uma receitinha super prática. O nome chique é chutney de cebola roxa mas é apenas um mistura de cebola roxa com temperos que vai muito bem como aperitivo, passada sobre torradas ou batatinhas assadas, e também para dar um toque final sofisticado em alguns pratos. Pode ser feita e guardada como conserva na geladeira. Fica uma delícia para dar gosto e cor a um creme de batata doce e também como molho sobre carnes assadas de boi ou cordeiro.

Chutney de cebola roxa

Vai precisar de: 1 cebola roxa, 2 colheres de sopa de vinagre de vinho tinto ou de vinho tinto, 2 colheres de sopa de açúcar cristal, 1 colher de chá de aceto balsâmico, a mesma quantidade de molho de soja ( shoyo) e outra colher de chá de mel. Se quiser mais picante, acrescente raspinhas de gengibre (1 colher de café).

Corte a cebola em fatias regulares bem finas. coloque-as em uma frigideira antiaderente e deixe que sequem, mexendo todo o tempo com uma colher de pau, até ficarem escuras. Junte o vinho tinto ou o vinagre de vinho tinto – a conta de humedecer. Deixe evaporar e perder o aroma.

Afaste a cebola para as beiradas da frigideira e coloque o açúcar cristal. Deixe corar e então misture tudo.

Tempere com o aceto balsâmico, o molho shoyo e o mel. Se quiser, acrescente gengibre a gosto (pouquinho).

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Bolinho de mandioca

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Entre os bolinhos que nós mineiros fazemos como tira-gosto para acompanhar caipirinha ou cerveja, ou de última hora reforçar um almoço fraquinho, o que mais gosto é o de mandioca. Geralmente preparo como vai nesta receita, mas se quiser arrasar, coloque recheios!

Bolinho de mandioca

Aprenda a fazer receitas, como se diz, “no olho”, ou seja, sem medir quantidades. Esta será a primeira para você treinar! Vamos lá, coragem , vai dar certo porque é muito fácil.

Cozinhe a mandioca- de preferência a de massa amarela, pois é melhor. Quando estiver bem macia, amasse-a ainda quente dentro de uma bacia de plástico ou tigela. Para dar liga na massa é preciso colocar gema de ovo. Para o equivalente a 2 xícaras de chá de massa de mandioca vai uma gema de ovo – isto só para você ter noção. Misture bem. Não precisa colocar farinha de trigo, mas se a massa estiver mole, pode acrescentar – para esta quantidade de massa de mandioca – uma colher de sopa. Ao contrário, se a massa estiver difícil de trabalhar, grossa, pingue leite. Eu não costumo colocar nem farinha nem leite. Junte sal e pimenta e prove. Acrescente salsinha e cebolinha picadinhas e misture tudo.

Coloque óleo para esquentar em uma panela média. Quando estiver quente, despeje uma colherada da massa. Assim que a colocar, o óleo tem que espumar, mostrando estar no ponto. Aos poucos, coloque mais colheradas da massa, de modo que um bolinho não encoste no outro. Quando ver que coraram por baixo, vire e deixe corarem do outro lado.

Assim que tirar da panela, escorra os bolinhos rapidamente em um coador de aço inox e ponha-os para secar sobre papel toalha, tampando-os para não esfriarem. Sirva quente.

Se quiser rechear- pode ser com carne seca desfiada, tirinha de queijo minas, linguiça já frita e desmanchada – coloque o recheio dentro do bolinho antes de fritar e feche-o bem.

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Aperitivo de linguicinha com cidra

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A comida de bar ou, como se diz em Minas, a comida de buteco, prima por ser aquele aperitivo ideal para petiscar enquanto se toma uma bebida gelada, como uma cerveja artesanal mineira, uma caipirinha caprichada ou até mesmo um whisky. Pois este aperitivo, ligeiramente adocicado,  vai perfeitamente bem com qualquer destas bebidas. Se seus amigos chegarem na sua casa de repente e cada um pedir uma bebida diferente, nem pense duas vezes, dê uma fugidinha ali na cozinha, prepare a linguicinha com cidra e surpreenda a todos com este tira-gosto delicioso. 

Para não ser pego de surpresa, tenha sempre em casa um pacote de 500 gr. de linguicinha e uma garrafa de cidra.

Tome uma panela e deite ao fundo um fio de óleo. Deixe esquentar e passe rapidamente a linguiça, em bolinhas ou cortada em tronquinhos de 1,5 cm. de largura. Acrescente a cidra e espere que o álcool evapore. Abaixe o fogo. Mexa de vez em quando e espere até que a calda seque. Está pronto! Sirva acompanhada de torradinhas amanteigadas.

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Pão da vovó Lana

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Da linha Marmita Business, mais uma receitinha ótima para você fazer de véspera e levar para o seu trabalho. Nutritiva e bem refrescante para estes dias de verão. Faça-a também para o lanche do fim de tarde ou para o final de semana. E tem cara de piquenique, concorda?

Quando eu era criança adorava ajudar minha avó quando ela fazia este pão, por isto na minha família esta receita se chama Pão da vovó Lana.  Cada dia fazíamos o pão diferente, variando as cores e os sabores – para mim era como se fosse uma caixa de lápis de cor comestível! A receita de hoje leva recheio de espinafre, de tomate e de queijo ( os preferidos da vovó). Você pode variar recheando com outros ingredientes. Use vegetais ralados e cozidos (e deixados escorrer na peneira) como beterraba e cenoura, ou cru, como abobrinha ralada – desta forma é ideal para as crianças fazerem, pois não tem nada que vá ao fogo. Pode experimentar fazer com outros cremes – como de abóbora, de milho ou de cogumelos. Pode também rechear com frango desfiado, atum, patê de presunto. Use sua imaginação e tenha, a cada dia, um lanche diferente!

Pão da vovó Lana

Compre pão de forma cortado na horizontal, se achar em uma boa padaria ou supermercado. Na falta deste, faça com o pão de forma de sua preferência. Se for fazer só para uma ou duas pessoas, use a quantidade de fatias necessária para os recheios escolhidos, por exemplo, se for 3 recheios, vai precisar de 7 fatias. Se for fazer para a família toda, use o pão de forma inteiro, colocando 3 carreiras de fatias, como mostra a foto. Esta receita é para um pão inteiro.

Se for fazer recheios com cremes, faça primeiro o molho branco básico, torrando a farinha de trigo e depois acrescentando manteiga, cebola ralada, sal com alho e leite, nesta ordem. Veja a receita completa aqui. O molho deve dar o equivalente a 4 xícaras de chá cheias.

Para o creme de espinafre: lave as folhas de um molho inteiro e coloque-as com um tiquinho de água em uma panela. Deixe que a água ferva e desligue, tampando a panela. Tire o espinafre, escorra-o na peneira para secar a água e pique-o miudinho com a faca sobre uma tábua. Junte ao creme branco, aos poucos, até dar uma consistência de creme grosso. Leve ao fogo por 3 minutos. Tempere a gosto.

Para o creme de tomate: Torre 2 colheres de sopa de farinha de trigo e depois junte o molho de tomates caseiro ou pomodoro pelatti batido. Acrescente aos poucos o creme branco até obter uma consistência encorpada. Prove o tempero. Se gostar, coloque um pouco de pimenta do reino e molho inglês. Quando ferver e começar a estourar bolhas, está pronto.

Para o creme de queijo: Misture na panela o molho branco com 2 gemas e 1 xícara e meia de queijo ralado ( pode misturar os que tiver em casa, eu prefiro o minas e o parmesão em partes iguais). Prove o tempero. Gosto de acrescentar pimenta do reino branca e noz moscada. Misture com uma colher de pau até começar a soltar das laterais da panela.

Agora vamos armar o pão: coloque sobre uma travessa ou assadeira o papel alumínio aberto como mostra a foto. Distribua a 1a. camada de pão. Passe o 1o. recheio, cubra, passe o 2o. recheio, cubra, passe o 3o. recheio, cubra. Repita a operação, sempre passando os cremes com cuidado para o pão não desmoronar. Assim que terminar, faça um pacote. Leve à geladeira por, no mínimo, 12 horas antes de servir.

Se preparou o pão para a sua marmita ( a terça parte desta receita com uma pilha apenas de pão) embrulhe no papel alumínio separadamente a quantidade que for levar, conserve frio e só desembrulhe na hora de comer.

Se for servir como lanche, parta as fatias e acrescente a salada de sua preferência, como na foto do topo.

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Chutney de beterraba

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Quando estivemos na vinícola Vrede en Lust, na região norte de Capetown, na África do Sul, nos foi servido um delicioso aperitivo de beterraba semelhante a um chutney. Este tipo de preparação, proveniente da Índia, usa legumes ou frutas cozidos no açúcar (branco ou mascavo) e temperados para que se tornem uma conserva. Normalmente usa-se para temperar: sal, alho, cebola, vinagre, mel, gengibre, canela e ervas aromáticas. Como gostamos muito e achamos bem diferente, resolvemos reproduzir em casa. Reunimos o comitê oficial, ou seja, a mãe blogueira e as duas filhas e nos aventuramos na recriação da receita tendo, como orientação, nossa lembrança do visual e do paladar. Pois deu muito certo e vamos repetir sempre! É fácil de preparar e muito original para você oferecer aos seus convidados como aperitivo antes de um jantar.

Chutney de beterraba

Escolha uma beterraba bem firme e brilhante. Selecionamos para temperar: aceto balsâmico, vinagre de vinho tinto, mel, canela e gengibre fresco. Preferimos usar o açúcar branco (cristal)  ao invés do mascavo porque achamos que este último certamente escureceria a bela cor natural da beterraba.

Rale ou processe a beterraba para ficar como na foto. Coloque meio litro de água para esquentar. Tome uma frigideira e deite 2 colheres de sopa cheias de açúcar cristal. Mexa com uma colher de pau. Quando estiver da cor de mel, acrescente a água quente. Coloque a beterraba ralada para cozinhar até que a água quase seque. Mexa de vez em quando para cozinhar por igual.

Rale um pedacinho de gengibre de modo a dar 1 colher de sobremesa e acrescente à beterraba. Misture e coloque os temperos nesta ordem: 1 colher de sopa de aceto balsâmico, a mesma quantidade de vinagre de vinho tinto e a mesma quantidade de mel e ainda 1 colherinha de café rasa de sal.  Coloque um pauzinho de canela ou 1 pontinha de colher de café de canela em pó.  Misture bem prove se está do seu gosto. Deixe secar completamente, mexendo com a colher de pau até adquirir consistência de geleia. Sirva frio.

Para acompanhar, a filha blogueira fez um pão simplesmente fantástico!

Veja o que nos foi servido na vinícola:

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Observe que há também um chutney de manga. Para fazê-lo, proceda da mesma maneira, usando a manga madura cortada em cubos pequenos, cozinhando-a na calda de açúcar mascavo e temperando a gosto. Sofisticado e delicioso, não é? Para acompanhar, nos foi servido um excelente vinho Sauvignon Blanc da Vrede en Lust. Inesquecível!

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Aperitivos light – fácil e rápido

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Depois da comelança do Natal, você resolveu convidar alguns amigos para um aperitivo de fim de tarde. Todo mundo de consciência pesada! E este calor? Fazer o quê? Ora, vamos comemorar o final de ano com uma bebida gelada e alguns tira-gostos bem lights. Veja aqui algumas ideias:

Espetinho de tomate e beringela

Corte tomatinhos cereja ao meio ou tomate italiano em rodelas grossas e depois, cada rodela em quatro partes. Pique a beringela, com a casca, em cubos do mesmo tamanho. Tome um palito e entremeie estes ingredientes. Leve ao forno fraco por 10 a 15 minutos com um fio de azeite. Coloque em um pratinho, salpique sal a gosto e enfeite com folhinhas de manjericão. Sirva frio.

Enroladinho de abobrinha com cream cheese

Corte a abobrinha em lâminas, no sentido do comprimento. Pode usar um daqueles fatiadores de queijo. Passe-as rapidamente em uma frigideira com um pingo de azeite para grelhar. Deixe esfriarem. Se o creme estiver muito mole, encorpe-o acrescentando um pouco de queijo gorgonzola ou minas amassado. Tempere o creme com ervas. Coloque uma colherzinha do creme de queijo dentro de cada fatia de abobrinha já grelhada e enrole. Coloque um palito para fechar e amarre com um talinho de cebolinha verde. Leve à geladeira para endurecer antes de servir.

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