Nhoque de mandioquinha salteado com ervas finas

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Mandioquinha, baroa ou cenoura amarela. São três nomes para o mesmo legume, ingrediente ideal para purês, caldos, cremes e até para variar o nhoque tradicional feito com batata. Aliás, fica muito mais gostoso e mais amarelinho. Essa receita é perfeita para acompanhar uma carne sem molho, mais seca, tipo churrasco.

Nhoque de mandioquinha salteado com ervas finas

Ingredientes para 2 pessoas: 3 mandioquinhas pequenas, 1 xícara de farinha de trigo (e um pouco mais para esfarinhar a bancada), 1 gema de ovo, 1 colher de café de sal, azeite e ervas finas.

Cozinhe as mandioquinhas até que fiquem macias o suficiente para amassar com garfo. O ideal é que sejam assadas no forno (para não dar água), mas se você estiver com pressa cozinhe-as na pressão com casca e depois raspe. Deixe-as descansar por alguns minutos para que esfriem e percam o excesso de água.

Enquanto isso, aqueça água em uma panela grande (3/4 da altura).

Misture em uma tigela as mandioquinhas já bem amassadas, a gema do ovo e o sal. Amasse com as mãos e vá acrescentando a farinha aos poucos, até formar uma massa uniforme que tenha consistência suficiente para enrolar.


Polvilhe a bancada com um pouco de farinha e divida a massa em duas bolotas. Tome cada uma delas e enrole até formar um rolo ( ou mais de um) com aproximadamente 2,5 cm de diâmetro. Agora é só cortá-lo em pedacinhos também de 2,5 cm. Faça as ranhuras características com ajuda de um garfo e vá colocando-os, aos poucos, na água quente para cozinhar. Conforme forem subindo à superfície, retire-os com uma escumadeira e reserve-os em uma vasilha untada com azeite. À medida que for acrescentando mais nhoques, vá acrescentando também mais azeite para não grudarem.

Assim que terminar, aproveite a mesma panela para a finalização. Jogue a água fora e deite um pouco de azeite. Leve ao fogo baixo e acrescente as ervas finas. Misture e junte os nhoques já banhados em azeite. Mexa um pouco, com cuidado, para que os nhoques fiquem totalmente envoltos pelo azeite e as ervas. Está pronto! Sirva imediatamente.

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Quinoa com trigo tipo risotto

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A quinoa é um grão originário dos Andes sul-americano e é um excelente alimento pois contém proteína, ferro e ômega 3 e 6. Por isto virou moda entre os que fazem questão de ter uma alimentação saudável. A filha casada foi fazer uma viagem enogastronômica pelas vinícolas chilenas e voltou cheia de novidades para experimentarmos e passarmos para vocês testadas e mostradas aqui no passo-a-passo, como sempre fazemos. Esta é muito fácil e uma boa alternativa para acompanhar carnes ou peixes. Experimente!

Quinoa com trigo tipo risotto

Esta versão é básica, ideal para servir com uma carne que já tenha molho (veja foto abaixo). A partir dessa receita você poderá acrescentar outros ingredientes e temperos. Tanto serve para comer quente como guarnição quanto para incrementar uma salada.

Ingredientes para 4 pessoas:1 xícara de chá de quinoa branca, 1 xícara de chá de trigo em grãos, 1/4 de cebola e 1 colher de sopa de azeite.

Aqueça ½ litro de água à parte. Em outra panela, doure no azeite a cebola picadinha ou ralada. Abaixe o fogo e acrescente a quinoa, mexa só um pouco e cubra com água quente.  Acrescente o trigo e cubra com mais água quente (não muita, o suficiente para cobrir). Prove e tempere com sal e outro tempero que desejar. Deixe cozinhar em fogo baixo, misturando de vez em quando para não agarrar no fundo. Quando a água secar estará pronto.

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Na foto principal acompanha ossobuco com molho de tomates. Na foto abaixo a receita básica.

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Jiló caramelado

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Outro dia comprei um quilo de jiló. Fiz uma receita de jiló recheado mas sobraram muitos jilós. Aí resolvi inventar algo diferente. No Sul do Brasil as churrascarias costumam servir frutas e legumes caramelados como acompanhamento de carnes. Em Gramado, eu comi laranja, abóbora e batata doce carameladas e achei ótimo. Então resolvi testar com jiló. E não é que ficou uma maravilha? Perfeito como guarnição de pernil ou joelho de porco! E também pode ser servido como sobremesa.

Jiló caramelado

Lave e enxugue os jilós. Corte-os em quatro no sentido do comprimento. Para cada 3 a 4 jilós vai precisar de 1/2 xícara de açúcar cristal e do suco de 1/2 limão pequeno para a calda.

Para preparar a calda: Coloque água para esquentar. Derreta o açúcar no fogo até ficar da cor de caramelo claro. Junte água fervente aos poucos e pelas beiradas até conseguir uma calda rala e homogênea. Misture o suco do limão.

Coloque os jilós cortados em quatro dentro da calda e deixe até que fiquem macios. Se a calda engrossar antes dos jilós ficarem no ponto, acrescente água quente aos pouquinhos. Só Isso! Fácil demais, não é?

Experimente fazer a mesma receita com laranja com casca cortada em quatro ou lascas de abóbora moranga sem o caroço. Dica: os pedaços devem ficar imersos na calda para o cozimento. Vá virando de pouco em pouco para cozinhar por igual.

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Arroz de polvo ao vinho

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Muita gente deixa de fazer e comer receitas com polvo porque algum dia comeu por aí um polvo borrachudo ou melando e ficou com má impressão. Sabendo prepará-lo – e é tão simples! – o polvo pode ser uma nova opção no seu cardápio, servido como aperitivo, por exemplo, Polvo à galega, ou como um dos ingredientes de uma Paella. Esta receita de hoje é uma variação do tradicional arroz de polvo português, feito com vinho tinto e enfeitado com petit pois. Para quem não sabe, petit pois ( diga peti puá) ou traduzindo, bolinha, é como os franceses chamam a ervilha em grão.

Dica para qualquer receita com polvo: congele o polvo já cortado para que quebre as fibras. Retire do congelador e deixe que perca o excesso de gelo. Ferva água até o ponto de ebulição. Coloque sal e dentes de alho inteiros. Mergulhe o polvo ainda gelado, deixe exatos 5 minutos e retire. Está pronto para qualquer preparo!

Arroz de polvo ao vinho com petit pois

Para 2 pessoas: 500 gr. de polvo, 1 xícara de chá de arroz, ½ cebola roxa, 1 xícara de chá de petit pois ( ou ervilhas), 1 xícara de café de vinho tinto, 2 dentes de alho, 1 colher de chá de sal, 2 colheres de azeite e 1 colher de café cheia de sal com alho.

Prepare o polvo conforme a dica acima, temperando a água com 1 dente de alho e 1 colher de chá rasa de sal. Deixe a água que aferventou o polvo no fogo baixo. Em seguida, com o polvo ainda quente, corte-o em pedaços de 2 cm. com uma tesoura. Reserve.

Pique a cebola em gomos. Escorra a ervilha. Esquente ½ litro de água à parte.

Tome uma panela média e esquente o azeite. Frite o sal com alho, o arroz e a cebola, tudo junto. Abaixe o fogo. Derrame o vinho e espere o aroma exalar. Despeje a água do polvo até cobrir o arroz. Prove o sal. Misture, tampe a panela e deixe cozinhando. Assim que a água baixar e aparecer o arroz, junte o polvo e misture. Prove, se o caldo estiver com gosto forte de polvo, acrescente água pura, do contrário, adicione a água do polvo. Se gostar, salpique pimenta do reino à gosto. Continue adicionando água quente até o ponto de cozimento do arroz desejado, mas nunca deixe o arroz amolecer. Um pouco antes de servir, adicione as ervilhas, misture e sirva quente.

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Caldo de fubá com frango e milho verde

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Para quem é do interior de Minas Gerais este caldo tem sabor de infância. Toda fazenda tem uns franguinhos ciscando no quintal e um milharal, nem que seja só pra alimentá-los. Início de inverno é tempo de milho verde e época de preparar as comidas típicas de festa junina (e julhina, porque são tantas festas que não cabem no calendário de Junho).  Além do curau, ou mingau doce de milho verde, experimente fazer esse caldo. A receita é fácil e simples.

Caldo de fubá com frango e milho verde

Para 4 pessoas basta 1 peito de frango ( ou qualquer parte do frango com carne), 2 colheres de óleo de milho, 1/2 cebola, 2 colheres de café de sal com alho, 1/2 xícara de chá de fubá, 1 espiga de milho verde (ou 1 lata de milho escorrido) e 1/2 xícara de chá de salsinha e cebolinha picadinhas.

Passe a carne do frango em água fervente, pique em cubinhos e tempere com 1 colher de café de sal com alho. Deixe pegando tempero de 15 a 30 minutos. Enquanto isto, tome a espiga de milho e passe a faca para retirar os bagos de milho do sabugo. Pique a cebola e o cheiro verde. Ponha 1 litro de água para ferver.

Esquente o óleo e frite o frango. Assim que mudar de cor, junte a cebola e o sal com alho. Quando o frango estiver bem corado, junte um pouquinho de água quente e raspe a borra do fundo da panela com uma colher de pau. Acrescente e misture o milho verde.

À parte, misture bem o fubá com 1 xícara de chá de água quente. Junte ao frango  e vá mexendo e acrescentando água quente até formar um caldo ralo e homogêneo. Prove o tempero. Pode acrescentar, se gostar, uma pitada de pimenta do reino e outra de cominho. Se quiser o caldo mais colorido pode acrescentar 1 colher de sopa de molho de tomate. Deixe o caldo engrossar até a consistência desejada. Na hora de servir, ponha por cima a salsinha e a cebolinha picadinhas.

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Rosas recheadas – pasta caseira colorida com beterraba e recheada com queijo

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Esta receita além de deliciosa tem uma linda e original apresentação. Surpreenda seu amor preparando-a para uma noite especial! Se nunca fez pasta em casa chegou o momento de experimentar. Porém há dois problemas: vai ficar com mania de fazer pasta em casa e nunca mais vai achar uma pasta industrializada suficientemente boa!

Rosas recheadas – pasta caseira colorida com beterraba e recheada com queijo

Para o preparo de uma quantidade de pasta que serve 4 pessoas separe: 150 gr. farinha de trigo de grano duro, 150 gr. de farinha de trigo comum, 3 ovos, 1 beterraba pequena, 1 colher de sopa de azeite e 1 colher de chá de sal.

Sugerimos rechear com queijo. Separe 500 gr. de queijo muçarela, 1/2 cebola ralada, 1 colher de sopa de azeite, sal, pimenta-do-reino e noz-moscada a gosto. Pode variar com o recheio que quiser.

Preparo da pasta:

Primeiro descasque a beterraba e corte-a em tiras pequenas e finas. Bata no liquidificador com os ovos até ficar um suco homogêneo.

Se tiver prática no preparo de pastas faça-a diretamente na bancada da cozinha montando o “vulcãozinho” como ensinamos da primeira vez. Clique aqui para lembrar o modo de fazer. Caso contrário, prepare a massa da pasta em uma tigela, como na foto.

Peneire as farinhas (para evitar que se surpreenda com alguma pedrinha), misture-as e disponha sobre a superfície de preparo. Faça um buraco no meio e despeje o suco de beterraba com ovos. Misture-os levemente com um garfo e adicione sal e azeite. Continue mexendo para incorporar a farinha ao líquido, aos poucos. Quando o garfo não for mais suficiente, ponha mão na massa!

Misture bem até obter uma massa lisa e homogênea. Se estiver fazendo a pasta na tigela, em um determinado ponto será mais fácil virar a massa na bancada e usar a força das mãos para que a mistura incorpore toda a farinha e fique uniforme. Faça uma grande bola e envolva-a com papel filme. Deixe-a descansar por, no mínimo, 30 minutos (máximo até uma hora). Se a temperatura do dia estiver muito quente, deixe a massa na geladeira. Porém não se esqueça de retirá-la dentro de meia hora, pois na geladeira perde a umidade e poderá ficar seca.

Aproveite o intervalo para preparar o recheio, que deve ficar tão gostoso como se fosse ser comido puro. Aqueça a panela (fogo baixo) com um pouco de azeite e adicione a cebola ralada para dourar. Acrescente o queijo (também já ralado) e misture até que derreta. Tempere a gosto com sal, pimenta-do-reino e noz moscada. Apague o fogo e reserve.

Passado o tempo de repouso, é hora de abrir a massa. Reparta a bola de massa aos poucos, deixando o restante envolto em plástico filme para não ressecar. Na máquina, ou com um rolo usando a força dos braços, faça largas tiras para que possa cortar no formato desejado.

Se não tiver um cortador redondo, use um copo de vidro. Com a ponta da faca, corte os círculos de massa. Com as aparas que sobraram, refaça uma bola e abra novamente para repetir o processo.

O segredo é ir cortando e recheando ao mesmo tempo para que a massa não resseque. Com o círculo na palma da mão, adicione um pouco de recheio no centro e dobre ao meio como uma meia-lua. Dobre novamente para juntar as pontas e aperte-as para que se grudem.

Vá colocando na bancada e polvilhando com farinha. Quando terminar, aqueça um pouco de água em uma panela e leve as rosinhas para cozinhar. Subiu à superfície, está pronto!

Sirva com um molho de manteiga e sálvia . Para prepará-lo basta derreter a manteiga e acrescentar as folhinhas de sálvia até que forme um molho aromatizado.

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Bolo de coco e acerola

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Todo sábado faço um bolo para o café da manhã. Para permitir-me algumas extravagâncias no final de semana, prefiro fazê-lo sem glúten, sem lactose e sem ovos. Assim começo o dia com uma refeição bastante saudável e deixo os excessos para mais tarde. Aproveito ainda o que sobra do bolo para montar algum lanche da semana*.

Neste dia surpreendi-me com a falta de ingredientes disponíveis – não tinha nenhuma fruta, cenoura, farinha sem glúten ou fubá. Só achei umas lasquinhas de coco natural congeladas.
Sempre tenho alguma polpa de fruta congelada (para disfarçar o gosto do suco verde, confesso) e então resolvi arriscar e inventar uma receita nova. Não é que ficou uma delícia?

Bolo de coco e acerola – sem glúten, sem lactose e sem ovos

Ingredientes: 2 xícaras de chá de farinha de arroz, 3/4 de xícara de chá de açúcar demerara ( ou cristal), 3/4 de xícara de chá de óleo de coco (ou outro de sua preferência), 3 colheres de sopa de farinha de linhaça + 6 colheres de sopa de água, 1 polpa congelada de acerola, raspas de coco natural ralado, 1 colher de sopa de fermento.

Aqueça a polpa no microondas para descongelar. Pique o coco retirando a casca. Em uma tigela tipo bowl junte a farinha e o açúcar. Acrescente  o óleo, a polpa e a mistura de água e linhaça. Misture tudo e veja a consistência: deve ser líquida mas levemente pastosa. Se precisar, adicione água aos poucos até o ponto certo (não deixe que fique aguada).

Junte o coco picado e, por último, o fermento. Misture bem para a massa ficar uniforme.

Unte a forma de bolo antes de despejar a massa. Leve ao forno por 30 minutos a 200 graus ou até que fique levemente corado. Pode fazer o teste do palito, mas retire a forma do forno com cuidado para não se queimar e espete-o no meio do bolo. Se sair limpo é porque está pronto. Espere esfriar para desenformar.

* Receita da filha blogueira casada que leva marmita feita em casa para o trabalho todos os dias.

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Filé em iscas com cogumelos e tomatinhos

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Saber fazer um molho suculento tendo como base o filé cortado em iscas é fundamental para quem se aventura na cozinha como principiante ou mesmo para quem já se considera experiente. Este molho básico pode ser incrementado com ingredientes como cogumelos, creme de leite, queijo gorgonzola, pimenta zimbro e outros. Tanto é ótimo para servir como aperitivo acompanhado de pão, quanto para comer com uma pasta ou guarnecido de arroz e batatas. Veja nesta receita a técnica de como prepará-lo e use sua imaginação para variar seu cardápio!

Filé em iscas no molho de cogumelos e tomatinhos servido com pasta de arroz

O corte: o mais importante é saber cortar o filé corretamente para que fique bem macio. Considere de 150 a 250 gr. de filé por pessoa, dependendo se for servir outros pratos ou se este será o prato único. Tome uma peça de filé inteira (ou parte) e corte fatias paralelas de 1 cm. de espessura. Atenção: sem atravessar – nunca corte o filé na diagonal! Deite cada fatia e, no sentido maior, corte-as em filetes finos e compridos.

Tempere a carne usando uma mistura de sal com alho e pimenta do reino ( ½ colher de café rasa para cada 200 gr. de carne). Deixe descansar por 15 a 30 minutos.

Obs.: Se for usar o filé para outro molho que não seja este da receita, siga as instruções abaixo ignorando o acréscimo do cogumelo e dos tomates e substituindo-os (ou não) pelo ingrediente escolhido.

Para 4 pessoas considere 800 gr. de filé, 12 champignon-de-paris médios e 16 tomatinhos.

Enquanto a carne pega tempero, lave e corte os cogumelos em fatias finas. Lave e corte os tomatinhos ao meio, retirando as sementes. Coloque ½ litro de água para esquentar e afervente nela os cogumelos até amaciarem (5 minutos). Retire-os, escorra-os bem numa peneira e mantenha o caldo do cozimento no fogo baixo.

Tome uma frigideira larga antiaderente e aqueça nela 2 colheres de sopa de óleo até ficar bem quente. Distribua as iscas de filé e deixe que mudem de cor. Vire-as do outro lado para corar por igual. Certamente vai dar caldo. Retire esse caldo e guarde-o em uma travessa. Espere até que as iscas fiquem bem coradas e sequinhas. Nesse ponto volte com caldo que retirou, ainda quente. Terminado esse, vá acrescentado a água na qual cozinhou os cogumelos (ou água quente, se não usou cogumelos) derramando-a aos poucos, pelas beiradas, sem jogar água diretamente na carne. A quantidade de caldo deve ficar na altura da metade da carne quando o filé já estiver bem macio.

Acrescente os cogumelos e misture. Prove o tempero e junte sal e pimenta se necessário. Pode também juntar uma colher de chá de molho inglês, se quiser servi-lo mais temperado como aperitivo. Se quiser dar um toque oriental coloque a mesma quantidade de molho de soja (só se não for misturar creme de leite ou queijo)

Dica: para o molho ficar encorpado, retire ½ xícara de café do caldo e acrescente 1 colher de sobremesa de amido de milho. Misture bem dentro da xícara. Afaste o filé para as beiradas de modo a juntar o caldo no centro da panela. Acrescente a mistura e mexa sem parar até dissolver e engrossar. Misture com o restante do molho.

Querendo acrescentar os tomates, coloque-os ao final, um pouco antes de servir, para que não desmanchem. Se quiser trocar o tomate por creme de leite ou um creme feito com gorgonzola e leite é neste momento que irá juntar, neste caso, torne a provar o tempero.

Aqueça uma boa quantidade de água para cozinhar a pasta. Se for usar pasta de arroz ( tipo Bifum japones) lembre-se que cozinha muito rápido, quase a conta de colocá-la na água fervente e retirá-la para o escorredor.

Misture rapidamente o molho na pasta e sirva bem quente.

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Caril de frango à tailandesa ou Kaeng Kai

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Caril é o nome genérico que se dá às receitas em que se usa um tempero muito popular no Sudeste Asiático que tem o nome de curry – que em português é traduzido por caril. Kaeng é curry ou caril, no idioma tailandês e kai é frango ou galinha. A base da receita é o frango temperado com caril mas tem alguns ingredientes obrigatórios como leite de coco, molho de peixe, pasta picante de caril verde e pimenta. Vale a pena tentar fazê-la porque é uma das sopas mais gostosas que já comi na vida.

Nota: nos supermercados gourmet costuma-se achar uma pasta industrializada de nome Green curry cooking sauce que tem o leite de coco e o molho de peixe misturados com a tal pasta picante de caril verde. Se não achar essa pasta, pode tentar fazê-la usando estes ingredientes: pimenta verde, cebolinha, capim limão, sal, alho, galanga (parece gengibre), casca de em limão kaffir (se não achar pode ser tahiti), cominho em pó, semente de coentro, cúrcuma, óleo de palma, açúcar e molho de peixe. Se não conseguir achar todos esses temperos, faça com os que tiver. Todos os ingredientes devem ser triturados e depois passados em uma peneira

Caril de frango

Tendo o peito de frango e um pacote do tempero (green curry cooking sauce) fica muito fácil fazer a sopa. Para uma quantidade que dá para 8 a 10 pessoas precisará de: 2 peitos de frango cortados em cubinhos, 2 a 3 batatas ou 2 xícaras de chá de cubinhos de batata, 1 xícara de café de pimentão vermelho cortado em cubinhos bem pequenos e a mesma quantidade de pimentão amarelo, 1 alho poró picado em rodelas, 10 cogumelos de paris grandes ou 2 xícaras de chá cheias dos cogumelos cortados em fatias finas, 2 xícaras de chá cheias de broto de feijão, 3 colheres de sopa de óleo de coco (ou de milho) e 1 colher de café de sal com alho. Tempero: além da pasta de caril verde pode acrescentar, se quiser a sopa muito temperada, pimenta malagueta e gengibre.

Quanto à quantidade de tempero, este é ao gosto do freguês. Na Tailândia, a comida é tão apimentada que parece que vai sair fogo da boca enquanto se come e é preciso ir bebendo água para que saia só fumaça. Então aconselho ir colocando o tempero na sopa bem aos poucos e só depois que estiver feita à brasileira, ou seja, só com sal e alho.

Tempere o frango com sal, alho e um pouquinho de caril em pó ( ½ colherinha de café). Corte os vegetais conforme recomendado ( veja foto). Ponha para ferver 1 ½ litros de água.

Em uma panela grande, esquente o óleo e doure o frango. Junte o sal com alho, os pimentões e a batata. Mexa e deixe fritar. Antes que o óleo escureça despeje um pouco de água quente e deixe esta primeira água quase secar. Acrescente o alho poró e os cogumelos. Misture e deixe corar um pouquinho. Despeje água quente até cobrir os vegetais. Junte o broto de feijão. Mexa e prove o caldo. Agora vá colocando a pasta de caril verde misturada com o leite de coco e o molho de peixe do pacote do green curry cooking sauce de pouco em pouco, ou seja, misture uma colher de sopa, prove, depois outra e torne a provar. Acerte o tempero de acordo com o seu paladar. Se gostar de comida muito apimentada, acrescente molho de pimenta ou pimenta malagueta triturada em um pouco de óleo. Torne a provar e retifique o sal, se necessário. Abaixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar até que a batata e o broto de feijão fiquem ao dente (cozidos mas firmes) e o frango e os demais vegetais estejam macios.

Sirva em seguida e bem quente. Harmonize com um vinho Shiraz.

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JANTAR À TAILANDESA

Convide seus amigos para um jantar à tailandesa agora que já tem as receitas do menu completo:

Entrada: Kaeng Kai ou Caril de frango

Prato principal: Pad Thai ou Pasta de arroz com carnes e legumes.

Sobremesa: Sangkhyaa Fak Thong ou Doce de coco na abóbora