Sopa de feijão branco

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Nada como uma sopinha para esquentar o corpo em uma noite de chuva fria! O problema é que, na volta para casa fugindo da chuva, não compramos nada para o jantar. Estamos famintas e o estoque de legumes do supermercado já acabou. Bem, achei uma lata de feijão branco no armário. Na geladeira tem um restinho de linguicinha. Descobri também uma última cebola. Pois daqui a 10 minutos teremos uma sopa deliciosa!

Se acontecer a mesma coisa com você – chegar em casa com fome e achar que não tem nada para comer – não fique triste, tudo tem solução. Mantenha na despensa alimentos enlatados (milho, grão-de-bico, feijão branco, lentilha, tomate pelado) e na geladeira bacon e linguiça, que têm longo prazo de validade. Cebola e alho também duram bastante e – maior dica- tenha uma pequena horta em casa, nem que seja em um vasinho.

Sopa de feijão branco com linguiça

Vamos preparar a sopa logo:

Corte a cebola e frite-a no azeite ou na manteiga. À parte, afervente e linguicinha. Esquente água em um caneco. Junte a linguicinha – ou a linguiça picada em tronquinhos – à cebola e frite junto o sal com alho.

Acrescente o feijão branco – que já está cozido – e misture. Amasse um pouco do feijão com uma colher de pau, para engrossar o caldo que veio na lata. Despeje água fervente, a conta de formar o caldo de sopa ralo. Prove o tempero, salpique sal, se necessário e uma pitada de pimenta do reino. Tampe a panela, abaixe o fogo e deixe cozinhar mais 5 minutos ou mais, para o caldo dar uma secada. Se tiver em casa ( temos sempre nos vasinhos que ficam na janela da cozinha) pique e jogue por cima um pouco de cebolinha verde. Está pronta!

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Vieiras sobre creme de espinafre

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Há receitas minimalistas por excelência, onde o menos é mais e não aceitam nada além de um simples e esplêndido dueto. É o caso das vieiras, que têm um sabor tão delicado que são sempre apresentadas em pratos sofisticados porém simples.

Nos restaurantes finos do Brasil, as vieiras costumam aparecer nos menus invariavelmente como as chiquérrimas, caríssimas e deliciosas “ Coquilles Saint Jacques”. Uma vez na vida, se gasta para comer-se bem uma única vieirazinha em uma conchinha, pois é bem assim que vem, perdida no meio de um enorme prato. Acostumada com esta triste realidade, tive um surto de alegria quando vi no supermercado aqui em Bruxelas um pacote de robustas vieiras por 6,79 euros! Ok, não são assim baratíssimas, mas hoje é o meu dia de comer vieiras! Três para cada uma!

A meu ver, vieiras combinariam divinamente com um creme de espinafre à base do bechamel. Faça esta receita e certamente irá me dar razão!

Vieiras sobre creme de espinafre

Além das vieiras, tenha um maço de espinafre e, para o creme bechamel, manteiga, cebola ralada, sal com alho, farinha de trigo, leite e 1 gema.

Passe as vieiras na água quente e tempere-as com sal e gotinhas de limão. Reserve.

O espinafre europeu tem as folhas tenras e sem nenhum amargo. Retire as folhas dos galhos, lave-as e coloque-as em uma panelinha com um pouco de água, quase a conta de cobri-las. Deixe que a água ferva e então desligue. Tampe a panela e deixe que as folhas amoleçam. Escorra a água toda e coloque o espinafre sobre uma tábua. Bata com a faca até picá-lo miudinho. Reserve.

Prepare um molho bechamel derretendo, em uma frigideira, 1 colher de sobremesa rasa de manteiga, dourando ¼ de cebola ralada, 1 ponta de colher de sal com alho, misturando bem 1 colher de café de farinha de trigo e juntando leite, aos poucos, até dar ponto de creme. Tire do fogo, junte uma gema de ovo sem a pele, misture bem, volte ao fogo até começar a dar bolhas. Desligue.

Junte o espinafre batido ao creme e volte ao fogo para obter um creme homogêneo.

Ao mesmo tempo, deite 1 colher de manteiga em uma frigideira e deixe que as vieiras fritem ligeiramente, de um e outro lado, adquirindo a cor de vinho branco. Enquanto isto, espalhe o creme de espinafre no prato formando uma caminha. Retire as vieiras da frigideira e coloque-as cobre o creme de espinafre. Sirva imediatamente.

Acompanhe com um champagne brut!

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Ossobuco alla Cremolata

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Outro dia me envolvi numa discussão séria: o ossobuco perfeito seria feito com ou sem tomates? Os argumentos eram variados mas envolviam os acompanhamentos. Enquanto o ossobuco preparado com tomate combina perfeitamente com uma polenta, o mesmo não vale para um risotto de açafrão. E por que limitar as opções de acompanhamento em um prato tão gostoso?
Depois de pensar muito no assunto e pesquisar várias receitas diferentes na web, reuni os ingredientes que tinha em casa e preparei uma versão deliciosa, sem tomates, que mostro agora a vocês.
Para 4 pessoas você vai precisar de: 4 peças de ossobuco, 4 colheres de sopa de azeite, 3 colheres de sopa de farinha (de trigo ou sem glúten), 1 colher de sopa de manteiga (pode usar azeite), 1 cebola, 1 cenoura média, 1 talo médio de alho poró, 1 dente de alho inteiro, 200 ml vinho branco e 300 ml de caldo de carne pronto.
Para o molho Cremolata você vai usar: 1 dente de alho picadinho, 1 colher de chá de raspas de limão siciliano, 1 colher de chá de salsinha picadinha.
Pique os legumes e tempere a carne com sal e pimenta do reino. Passe ligeiramente a farinha nas peças de carne e reserve.
Numa panela quente (precisa ter o fundo grosso), deite o azeite e em fogo alto, sele as peças de carne dos dois lados até que se forme uma crosta dourada. Retire.
Acrescente a manteiga (ou mais azeite) e doure a cebola. Quando esta estiver macia, coloque a cenoura, o alho poró, o dente de alho inteiro descascado e uma pitada de sal (não exagere, lembre-se que sua carne já está temperada). Abaixe o fogo para deixar que amoleçam, se necessário acrescente água quente sem deixar que os legumes queimem.
Aumente o fogo, acrescente o vinho branco, deixe que o álcool evapore e o molho reduza. Neste ponto, abaixe o fogo novamente e coloque as peças de carne por cima dos legumes. Coloque o caldo de carne amornado, pelas beiradas, e cubra a panela (jamais jogue água ou caldo por cima da carne). Deixe cozinhando entre uma hora e meia a duas horas, conferindo a carne para ver se está coberta pelo caldo. Caso não esteja, vire os pedaços de meia em meia hora.
 Quando a carne já estiver macia, aqueça o forno a 180 graus.
Coloque-a sobre um tabuleiro e leve ao forno para mantê-la aquecida enquanto prepara o molho. Você pode engrossar o molho que ficou na panela, coando-o, e deitar sobre a carne, ou incrementar esse molho como nós fizemos. Veja como:
Adicione o alho picadinho, as raspas de limão siciliano e a salsinha. Mexa bem. Deixe que o molho reduza e, se necessário, acrescente amido de milho para engrossá-lo. A dica para não formar “grumos” é retirar um pouco do caldo, colocar em uma xícara, misturar o amido de milho e depois retornar para a panela. Prove o tempero e coe o molho numa peneira.
Está pronto, agora é só deitar o molho sobre a carne e deixar no forno por mais 5 minutos ou o tempo suficiente para que a carne o absorva bem.
Sirva com um risotto de açafrão e receba elogios!
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Galeto na cerveja

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Na minha cidade, Belo Horizonte, se você quiser comer um galeto, há duas opções: procura-se um restaurante de shopping (porém, há muitos anos não vejo galeto no menu) ou uma “televisão de cachorro” da padaria de bairro ( raramente tem e são, na verdade, frangos). Aqui nos supermercados europeus é fácil achar galetinhos tenros. Se em Minas há tantos avicultores, porque não vendem galetos? Não entendo…Bem, vou aproveitar que estou em Bruxelas e preparar um galetinho especial para o jantar!

Galeto na cerveja Kriek

A melhor forma de se temperar uma carne inteira é por imersão no tempero. Primeiro prepare o tempero. Vai precisar de vinagre branco e água em partes iguais – deve dar 1 xícara de chá, 2 colheres de sobremesa de azeite, 1 colherinha de café rasa de sal, 1 colher de sobremesa de ervas (salsinha e cebolinha), 1 dente de alho e 1 cebola pequena. Pique tudo miudinho e misture. Passe o galeto na água fervente e retire a pele, se houver. Fure-o todo com um grafo e coloque-o dentro de um saco plástico grosso. Despeje o tempero de modo a envolver toda a carne. Feche o saco bem apertado e ponha-o na geladeira marinando por cerca de 1 a 2 horas.

Corte 2 cebolas roxas em 8 partes cada (pode ser cebolinhas baby) e escolha batatinhas baby pequeninas. Se não tiver, corte batatas pequenas em cubos, mas sempre deixe-as com a casca.

Experimentei fazer esta receita com a famosa cerveja belga feita com cereja , que tem o nome de Kriek e é rosada. Foi um acerto e tanto! Se não tiver, faça com cerveja preta ou a comum mesmo.

Tome uma assadeira alta e coloque o galeto ao centro, as cebolas e batatas em volta e regue com uma garrafinha de cerveja ( 300 ml.). Coloque para assar no forno pré-aquecido a 200 graus. Quando o frango corar, retire a assadeira e vire-o. Volte ao forno e deixe corar do outro lado. Se o caldo secar, entorne água quente pelas bordas. Quando corar de novo, está pronto!

Se quiser apressar o cozimento e deixar o galeto ainda mais macio, cubra-o com laminado até ficar macio e depois retire-o para deixar o galeto corar.

Acompanhe com arroz, cuscuz ou um risotto simples.

Se estiver em Minas, faça uma farofa com manteiga, ovos e bijú de milho, hum… não há igual!

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Tagliatelli ao pomodoro com camarões

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Esta receita é imbatível – muita gente a considera a melhor receita italiana que já comeu. Eu concordo. Amo de paixão! E tem uma vantagem: rápida e fácil de fazer.

Nesta versão, usei apenas camarões, mas pode-se fazer um tagliatelli ai frutti di mare fritando, junto com os camarões, lulas, lagostins, vôngoles, vieiras ou mexilhões (devidamente preparados). Escolha de 2 a 4 desses frutos do mar e faça esta mesma receita.

Dica: o tomate tipo italiano, maduro e firme, é fundamental, como também um suculento molho de tomates preparado em casa ou um bom pesto, como se acha aqui na Europa. Pode-se incrementar a receita com algum legume verde (um só) – para dar cor – como vagem, brócoli, abobrinha ou couve-de-bruxelas. Prefiro a vagem por ser mais firme.

Tagliatelli ao pomodoro com camarões

Notinha: por favor, pronuncie “talhiateli”, nada de “gli”- lembre-se de talharim!

Vamos à receita para 2 pessoas:

Considere 100 gr. de camarão rosinha limpo por pessoa. Separe ½ limão, sal, 2 a 4 tomates( dependendo do tamanho) picados em cubinhos, 1 cebola bem picadinha ou triturada, 1 dente de alho picadinho, 1 colher de sopa cheia de manteiga ou 2 colheres de sopa de azeite de oliva, 1 colher de sopa cheia de pesto ou 2 colheres de molho de tomates e 1 punhado de vagens cortadas em 3 partes.

Tempere o camarão limpo com sal e limão e deixe por 15 minutos a meia hora.Escorra. Frite o camarão na manteiga ou no azeite até ficar vermelho. Retire e reserve. Na mesma frigideira, doure a cebola e depois o alho. Junte o pesto ou molho de tomates, depois a vagem e por último, o tomate fresco. Mexa para não agarrar no fundo. Assim que a vagem e o tomate amaciarem, junte os camarões e deixe acabar de cozinhar. Nunca ponha água.

Enquanto faz o molho, ponha água com sal para ferver em um caneco alto e assim que estiver fervendo, coloque a pasta. Siga o tempo de cozimento recomendado ou faça o teste do garfo – se partir a pasta, está no ponto, ou seja, ao dente. Escorra a água e imediatamente misture a pasta ao molho. Sirva bem quente.

Recomenda-se ralar um bom parmesão ou grana padano por cima do prato já servido.

Perfeito com um bom vinho tinto italiano! E, depois, uma cama para dormir…

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Bolo de Cenoura para Intolerantes

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Esta receita de bolo foi feita especialmente para os intolerantes ao glúten e à lactose (ou ao leite) mas, ainda que você não tenha restrições, experimente substituir a farinha de trigo por outras farinhas mais saudáveis no seu dia-a-dia. A rotatividade alimentar é muito importante para evitar intolerâncias futuras.
Separe uma forma de cupcakes ou muffin, uma espátula de silicone, uma tigela grande e o liquidificador.
Você vai precisar de: 2 cenouras médias, 1  xícara de óleo vegetal, 3 ovos*, 1 xícara e meia de açúcar demerara, 1 xícara de mix de farinha sem glúten,
1 xícara de fécula de batata, 1 pitada de sal, 2 colheres de sopa de fermento em pó (sem glúten).
*Substituimos os ovos pela linhaça mas você pode fazer como quiser (para cada ovo misture a parte 1 colher de sopa de linhaça moida e 2 colheres de sopa de água).
Antes de tudo, pré-aqueça o forno a 180 graus. Unte a forma que irá usar com óleo ou spray desmoldante e polvilhe com farinha para não grudar.
Rale a cenoura e bata no liquidificador com os ovos** (ou a linhaça misturada com água) o óleo e o açúcar. Passe a mistura para uma tigela, junte as farinhas e uma pitada de sal misturando tudo. Ao final, junte o fermento.
Agora é só despejar a massa na forma e colocar para assar. Deixe no forno por cerca de 20 minutos ou até passar no teste do palito – insira um palito de madeira no bolo, se sair limpo está pronto.
Apesar de não ter glúten esse bolo cresce bastante, mas ficam aqui duas dicas preciosas para deixar qualquer bolo mais fofinho:
** – se usar ovos, misture as gemas com os ingredientes secos e acrescente as claras batidas em neve à parte aos poucos, no final de tudo.
– misture 1/2 maçã batidinha à massa para um bolo mais fofinho e úmido (ajuda também a fazer crescer a massa pois bolos sem glúten tendem a ficar ressecados).
-se o seu forno não for de convecção (que faz circular o ar por dentro), coloque uma assadeira maior embaixo no andar de baixo do forno, abaixo da forma do bolo na hora de assar pois isso impedirá que o bolo queime por baixo e nas laterais antes de dourar por cima.
Faça na forma de cupcakes e use para o lanche das crianças! Apesar de não ser criança levo na marmita para o meu trabalho. Com um chá gelado tenho um lanche saudável no meio da tarde!
Uma contribuição da #colaboradoracasada

 

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Sopa de legumes com cogumelos

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Em qualquer bom supermercado na Bélgica ou na França acha-se, pelo menos, 6 tipos de cogumelos diferentes, como o cogumelo-de-paris (destes há vários tamanhos e tonalidades, desde o branco até o marrom escuro), o portobello em diferentes tamanhos, o shimeji, o shitake e os diferentes tipos de cogumelos do bosque.

Uma boa dica: cogumelos não devem ser lavados sob jato de água fria nem deixados de molho em água. Devem ser limpos com um papel macio e absorvente. Há também escovinhas macias próprias para limpá-los. Só lave-os se for prepará-los em seguida, desde que a receita exija que sejam aferventados.

Os cogumelos são muito versáteis, pois servem para se preparar um bom caldo, uma sopa cremosa, risottos, podem ser acrescentados a um molho bechamel para acompanhar pastas, são ótimos para recheio ( de tomate, por exemplo), enfim, são ingredientes para muitas receitas. Experimente acrescentá-lo a uma sopa de legumes e veja como acrescenta um sabor especial:

Caldo de carne com legumes e cogumelos-de-paris

Corte os cogumelos já limpos. Escolha os legumes que vai usar – no caldo de hoje, escolhi alho poró e cenoura. Limpe-os e corte-os em pedaços pequenos. Tome um pedaço de carne que sobrou de outro preparo* e corte-o em cubinhos.

Ponha água para ferver à parte. Coloque um pouquinho de azeite ou manteiga em uma frigideira e doure os cubinhos de carne. Assim que estiverem corados, junte os legumes e por último, o cogumelo. Mexa bem , deixe que fritem um pouquinho, tomando cuidado para não escurecerem. Abaixe o fogo e despeje a água quente até tapar os legumes e ainda sobrar 2 dedos. Tempere o caldo com sal, uma pitada de pimenta do reino e de molho inglês. Deixe cozinhar até todos os legumes estarem macios, no caso, a cenoura, que é a mais dura. Sirva quente, acompanhado de pão.

*Dica: quando for preparar alguma receita com carne de boi e sobrarem algumas pontas com gordura e nervos, não jogue fora – guarde-as para um bom caldo.

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Bacalhau assado em 15 minutos

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Aqui na Europa do Norte, o filé de bacalhau tipo Morua é encontrado fresco a ótimo preço. Pode ser preparado tanto grelhado na frigideira quanto assado no forno, porém exige cuidado no manuseio, pois se desfaz com facilidade. Para temperá-lo, basta espalhar sal em sua superfície e esperar 10 minutos.

Enquanto isto, lave, corte e afervente um punhado de brócolis. Descasque e cozinhe na água com sal algumas batatas baby, deixando-as ainda um pouco duras. Lave alguns tomatinhos cereja e deixe-os secando.

Espalhe 2 colheres de azeite no fundo de uma assadeira, coloque o filé de bacalhau no meio, disponha em volta as batatas e os tomatinhos. Leve ao forno a 200 graus até o bacalhau corar. Retire, distribua os buquês de brócolis e volte ao forno para esquentá-los.

Sirva com arroz branco aromatizado com ervas. Para prepará-lo desta maneira, pique as ervas e acrescente-as quando for colocar a segunda água do cozimento do arroz.

 Se você só encontra para comprar o bacalhau salgado:

Aproveite quando achá-lo a bom preço, como depois da Páscoa, dessalgue-o e guarde as postas no congelador para usar quando quiser.

Para dessalgar, deixe o peixe de molho na água fria por 48 horas, trocando a água 5 vezes por dia. Em seguida, corte as postas da parte mais alta – o filé do bacalhau – em pedaços de aproximadamente 6×6 cm. Coloque estas partes cortadas dentro de uma panela grande e deixe a água começar a ferver. Desligue, deixe esfriar e então retire, com cuidado para não estragar as postas, os ossos, a pele e as gorduras brancas. Use-o em seguida. Para guardar, embrulhe bem cada posta separadamente com plástico filme.

Se comprou meia banda ou o peixe inteiro e sobrou a parte fina, não coloque-a para ferver. Puxe a pele, e desfie a carne grosseiramente. Esta parte é a ideal para fazer receitas com bacalhau desfiado, como Bacalhau a Brás e bolinho de bacalhau. Se for guardar para uso futuro, coloque para secar e depois embale no filtro plástico.

Coloque os pacotinhos dentro de uma caixa plástica com boa vedação e guarde no congelador por meses.

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Risotto de alcachofras com linguicinha

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Adoro preparar um risotto porque é um prato rápido e simples de fazer.  Este foi preparado com alguns produtos comprados no supermercado de conveniência da esquina e usando uma única panela.

Gosto também de fazer risotto porque nos dá a oportunidade de criar, de inventar a cada dia uma receita nova. Tem só que seguir umas regrinhas básicas. Vejamos:

1- Use um bom arroz dos tipos que se vende para risottos, como carnaroli, arbório, etc. Nunca lave o arroz!

2- Há de se obedecer a ordem de colocação dos ingredientes – primeiro os mais firmes, depois os mais moles, sendo que alguns, como carnes, merecem ser preparados ou semi-cozidos antes.

3- É preciso que se tenha um bom caldo de legumes (ou de carne) já preparado ou então, use legumes, como cebola, cenoura, alho poró e bouquet garni (amarrado com ervas frescas) na preparação.

4- Se for colocar vinho, lembre-se que o tinto colore o arroz. O vinho tem que ser colocado depois da primeira água secar e precisa deixar evaporar o álcool.

5- Finalize, se quiser, com queijo tipo grana padano, parmesão ou pecorino, mas nunca use- jamais- creme de leite (caso de assassinato ao risotto para qualquer italiano) .

Este risotto que escolhemos para o nosso jantar de hoje é um bom exemplo de como seguir estas regrinhas. Acompanhe o passo-a-passo.

Risotto de alcachofras com linguicinha

Separe: arroz para risotto (1 xícara de chá para 2 pessoas, se for prato único), ½ cenoura picada , ½ cebola grande picada , 2 corações de alcachofras grandes, 10 mini-linguiças tipo italianas, 1 colher de café de sal, 1 dente de alho (ou 1 ponta de colher de alho em pó), 1 colher de sopa de cebolinha verde picadinha, ½ a ¾ de xícara de café de azeite de oliva, 1 xícara de café de vinho tinto, 1 colher de sobremesa de pesto ou molho de tomate.

Cozinhe a linguiça à parte com um pouco de água e reserve. Coloque cerca de 1 litro de água para ferver.

Esquente metade do azeite em uma panela. Frite primeiro a cenoura, depois doure a cebola e frite o sal com alho. Junte o restante do azeite e o arroz. Mexa, com uma colher de pau, até que os bagos fiquem translúcidos. Abaixe o fogo e acrescente água fervendo até tampar o arroz. Misture o pesto de tomate e a cebolinha verde. Prove o tempero e acrescente, se for o caso, sal a gosto.

Deixe a panela aberta e vá mexendo o arroz, de vez em quando, só para não agarrar no fundo. Assim que esta água quase secar, junte o vinho, misture e deixe que o álcool evapore. Mexa e acrescente mais água, até quase cobrir o arroz. Junte as alcachofras e as linguicinhas ( que já devem estar cozidas). Vá acrescentando água quente aos poucos até que o arroz fique ao dente- ou seja, cozido mas com alguma resistência ao ser mastigado.

Se quiser, finalize com 2 colheres de sopa rasas de queijo, mexendo ligeiramente.

Sirva bem quente.

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Domingo em Bruxelas

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Um domingo ensolarado de temperatura amena e cheio de atrações para dar-me as boas vindas em Bruxelas!

Logo cedo fomos fazer as compras da semana na maior feira de Bruxelas, nos arredores da Gare de Midi. Para quem curte cozinhar, como eu e a filha blogueira que mora na cidade, a feira é quase obrigatória. Compramos verduras, legumes, frutas, pães e delícias como só lá se acha a bom preço e de excelente qualidade: azeitonas e frutas secas, peixes e frutos do mar, queijos e frios, temperos do mundo inteiro. Como é uma feira popular, também vende roupas e artigos de casa. Tratando-se de uma feira multicultural, há muita coisa interessante de se ver e ainda dá para se comer por lá comida típica europeia, asiática e africana. Vejam as fotos e reparem nos preços:

Aqui o Dia das Mães  – no segundo domingo de maio – coincide com a Festa de Iris, evento institucional promovido pelo governo regional de Bruxelas. Esta festa – que tem a flor de nome íris como seu símbolo – reúne diferentes atrações nas imediações do Palácio Real e do Parque de Bruxelas, no centro da cidade. Em formato de feira, com barracas vermelhas como as de circo, as tendas oferecem de comida e bebida típicas a novidades de artes, cultura e esporte.  No parque, atividades para todas as idades. Aproveitamos para tomar um café com biscoitos e nos divertir com os simpáticos membros do clube do bigode.

Logo adiante, a 50 metros da Praça do Palácio Real, fica o Museu de Arte Antiga e Moderna. Ali, até 28 de junho, pode-se ver uma belíssima exposição da arte onírica de Marc Chagall. Estava tão lotada que deixamos para visitá-la depois do almoço. Imperdível!

Como a região do Sablon fica bem próxima, fomos almoçar por lá. Tem brasseries e cervejarias interessantes e é, por excelência, o endereço das melhores patisseries e chocolateries da cidade.

O dia rendeu. No fim da tarde ainda deu tempo de visitar o Food Truck Festival – a famosa feira itinerante de comida de rua – para comemorar a vida tomando um vinho branco italiano e provando petiscos originais de várias nacionalidades.

Presente de Dia das Mães!

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Desde que meus filhos eram bem pequenos, no Dia das Mães – comemorado em boa parte do mundo no segundo domingo de maio – corriam cedo para me acordar. Sempre amei ter os três – um menino e duas meninas, com intervalo pequeno de idade entre eles, pulando em cima de mim com os presentinhos feitos por eles mesmos. Logo que foram aprendendo a desenhar e depois a escrever, passaram a dedicar-me lindos cartões.

O tempo passou, hoje são adultos, o rapaz já tem esposa e duas filhinhas. Agora são minhas netinhas a pular cedo na cama da mãe delas. A filha recém-casada, a “blogueira colaboradora casada” aguarda o momento adequado de ser mãe. A filha solteira, a  “blogueira da filial Bruxelas” está morando na Bélgica. Pensei…este ano ainda tenho a chance de ter um dia das mães com filhinha do lado! Então vim para Bruxelas passar este dia com ela.

Pois a menina correu para a cozinha e preparou este bolo maravilhoso e delicioso para mim! Assim que acordei, vejam bem que belo presente recebi: pão-de-ló de laranja com recheio e cobertura de chocolate e frutas vermelhas. E mais: feito especialmente para mim , com produtos sem glúten e sem lactose!

Como já ganhei pronto, pedi a receita e, voltando para casa no Brasil, farei passo-a-passo para vocês. Só não prometo ter as frutas vermelhas tão docinhas quanto as europeias!

 

Cogumelos Portobello recheados

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Sempre quando viajo para fora do Brasil, mesmo com pouco tempo disponível, vou a um supermercado. É ali que, observando, tento perceber a alma e a essência do povo, das pessoas comuns – gente de todo tipo – vivendo o seu dia-a-dia. Adoro passear ao longo das prateleiras analisando o que comem e consomem, vendo o que há de diferente do que temos no Brasil. Há tempos atrás existia uma diferença enorme, na oferta de produtos alimentícios, entre países de continentes e culturas diferentes. Hoje o mundo praticamente se uniformizou. Sempre cresço o olho quando vejo produtos que gosto com preço ótimos, mas, hospedada em hotéis, só posso comprar produtos prontos para consumo.

Agora, aqui em Bruxelas, com nossa cozinha à disposição, estou felicíssima! Podemos comprar a matéria prima e experimentar receitas! Entusiasmei logo no primeiro dia e enchi o carrinho de compras. Para minha surpresa paguei muito menos que o esperado! (Como o Brasil está caro!)

Na Bélgica, a oferta de cogumelos é vasta, há mais de dez tipos diferentes e o preço é muito mais em conta. Escolhi para hoje cogumelos Portobello, enormes! Tive a ideia de recheá-los e para isto comprei um belo maço de espinafre. O daqui tem as folhas menores e tenras, nada de amargo e até ligeiramente adocicadas. Para dar contraste de cor, escolhi um galho de tomatinhos bem vermelhos, parecendo mini caquis.

Lave 2 cogumelos (os que preparei têm cerca de 8 cm de diâmetro) e faça neles um orifício, onde irá colocar o creme de espinafre como recheio. Separe e lave as folhas de ½ maço de espinafre. Coloque-as em uma panelinha com um pouco de água, quase a conta de cobri-las. Deixe que a água ferva e então desligue. Tampe a panela e deixe que as folhas amoleçam. Escorra a água toda e coloque o espinafre sobre uma tábua. Bata com a faca até picá-lo miudinho.

Prepare um molho bechamel derretendo, em uma frigideira, 1 colher de sobremesa rasa de manteiga, dourando ¼ de cebola ralada, 1 ponta de colher de sal com alho, misturando bem 1 colher de café de farinha de trigo e juntando leite, aos poucos, até dar ponto de creme. Tire do fogo, junte uma gema de ovo sem a pele, misture bem, volte ao fogo até começar a dar bolhas. Desligue.

Junte o espinafre ao creme e volte ao fogo para obter um creme homogêneo.

Recheie os cogumelos e leve-os ao forno, a 180 graus. Quando começarem a amaciar, coloque um tomatinho bem no meio e regue-os com um fio de azeite. Deixe que o tomate amoleça e sirva quente.

Pode ser servido com torradas amanteigadas ou acompanhando uma carne.

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Frango recheado rápido

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Diretamente de Bruxelas, nossa filial européia, vindo quentinho da cozinha da blogueira filha solteira:

Tem dias que, apesar de chegar em casa para jantar faminta e cansada, me bate uma vontade de inovar na cozinha! Porém, hoje não me preparei para fazer algo diferente e o supermercado já fechou. Além disso, tento manter a linha saudável nos dias de semana.

Abri a geladeira para ver o que tinha: um filé de peito de frango já cortado, tomates e queijo de cabra. Além disso, lentilha verde e cebola roxa.  O pezinho de manjericão que cultivo na cozinha sempre quebra meu galho! Então resolvi fazer um frango recheado, bem saudável e de preparo rápido!

O primeiro passo é temperar o peito de frango com 1/2  colher de café de sal com alho.

Em seguida, coloque a lentilha para cozinhar em água quente. Não precisa ser na pressão (é melhor que não seja), pois é preciso controlar o ponto do cozimento. A lentilha, quando passa do ponto, despedaça e não fica bonita. O tempo de cozimento depende do tipo de grão, mas geralmente é em torno de 20 minutos depois que a água já está quente. Para uma pessoa, 1/2 xícara de chá basta. Quando a lentilha estiver ao dente, escorra e reserve.

Corte 1/2 cebola roxa em fatias bem finas e reserve.

Depois de 20 minutos que temperou o frango, prepare-se para rechea-lo. Para cada filé de peito, separe 2 pequenas fatias de queijo de cabra e corte 1/4 de tomate em tiras finas . Lave algumas folhinhas de manjericão.  Separe uma colher de chá de bacon, já cortado em cubinhos. Comece recheando com o bacon, pois em contato com o frango vai dar um gostinho especial. Coloque os outros ingredientes bem no meio do filé: o queijo, depois o tomate e por cima, o manjericão. Feche dobrando as duas abas laterais em direção ao centro, usando palitos de madeira para fechar bem, inclusive as laterais.  Use folhas de manjericão para fechar as aberturas laterais.

Esquente o azeite em uma frigideira e coloque a trouxinha de frango para corar de todos os lados, ajustando a posição dos palitos quando necessário. Sele primeiro as partes mais largas e, quando a carne já estiver mais firme, as laterais abertas. Quando já estiver bem coradinho, despeje um pouco de água quente, derramando devagar pela lateral da frigideira e nunca sobre a carne. Tampe parcialmente a frigideira e deixe a trouxinha amaciar por alguns minutos.

Em uma panelinha à parte, refogue a cebola no azeite e depois acrescente as lentilhas, temperando com sal e pimenta a gosto.

Para a montagem do prato, faça uma ‘cama’ com as lentilhas e, por cima, disponha a trouxinha de frango, inteira ou cortada ao meio – como preferir.

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De volta a Bruxelas !

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Estou de volta a Bruxelas, onde o blog Sal & Alho tem, desde 21 de fevereiro último, sua filial européia. Neste dia, preparamos um prato típico belga – coelho ao molho de cerveja – para marcar a data. Hoje, vamos falar da cidade. E, nos próximos dias, voltamos às nossas receitas de inspiração européia, preparadas com ingredientes frescos na cozinha de nosso apartamento na linda capital da Bélgica, situado bem próximo ao Parque do Cinquentenário.

Quer saber qual a origem da cidade de 1,8 milhões de habitantes que hoje é a sede da União Européia? Por volta do ano 580, construiu-se uma capela dedicada a São Gaugérico em uma ilhota do rio Sena, no caminho fluvial entre as cidades de Gante e Bruges, na região de Flandres, a noroeste da Europa. A partir daí floresceu uma aldeia dedicada ao comércio, sobretudo de víveres para os viajantes. É interessante notar que a belíssima Grand Place (foto acima) – o primeiro lugar da cidade que o turista visita – foi construída sobre a antiga praça do Mercado. Fui dar uma volta e comecei a observar os nomes das ruas ao redor da praça: Rue du Marché aux Herbes (rua das ervas), Rue du Poivre (rua da pimenta), Rue du Marché aux Fromages ( rua do mercado de queijos), Rue au Beurre ( rua da manteiga),Rue du Marché aux Poulets ( rua do mercado dos frangos), Rue du Bouchers ( rua dos açougueiros), Rue des Harengs ( rua dos arengues – um tipo de peixe), Rue des Brasseurs ( rua dos cervejeiros) e por aí vai. Alguém conhece origem mais gastronômica para uma cidade?

E hoje, o que existe de comércio nestas mesmas ruas? Ah! De olhos fechados já se sabe – todo o centro histórico cheira a manteiga, mel e chocolate! As lojas de chocolate dominam – o chocolate belga é sabidamente o melhor do mundo. É de enlouquecer!

 

A cada cem metros vende-se waffle feito na hora com coberturas de chocolate, frutas vermelhas, castanhas e outras delícias.

A batata frita é uma instituição nacional, inclusive alegam que a invenção das famosas french fries é deles ! É servida em cartuchos de papel com diversos molhos à escolha. Os jovens adoram, vêm-se filas enormes mesmo debaixo de temperatura negativa.

 

E a cerveja? Sem dúvida é o produto mais consumido na Bélgica, famosa pela fabricação das melhores cervejas artesanais do mundo. Os primeiros fermentados de cevada – gueuze – eram fabricados por monges trapistas. Hoje continuam com a mesma receita, como uma das mais conhecidas – a Leffe – fabricada desde o ano de 1240! Outras famosas: Chimay, Duvel, Delirium, Mort Subite, La Choufe, Karmeliet, Grimbergen. Há louras, morenas e escuras, destiladas duas ou três vezes. Tem também cerveja fabricada com cereja, chamadas Kriek, que são rosadas e docinhas. Todas ótimas para temperar um prato e para beber enquanto cozinhamos, é claro!

Manjar de côco com calda de ameixa

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Quem já leu histórias do tempo do Brasil Colônia deve ter encontrado alguma descrição das sobremesas famosas nesta época.

Alguns ingredientes eram abundantes por aqui, como o açúcar, o leite, o côco, o milho e diversas frutas nativas. Desde o século 16, a economia brasileira tinha o açúcar como principal produto de exportação. O costume de se beber leite e usá-lo na preparação de alimentos veio com os portugueses colonizadores que importaram gado leiteiro para o Brasil. O côco veio das costas d’África, junto com os escravos. A palmeira ou coqueiro se aclimatou tão bem no país que em pouco tempo já fazia parte da paisagem de nossas praias como se nativo fosse.

Uma destas sobremesas, bem popular, era o manjar feito com leite e açúcar, posto a secar por horas, em tacho de cobre no fogão a lenha. Depois que encorpava, acrescentava-se o leite de côco e o amido de milho (nativo do Brasil) para engrossar. Como calda, fazia-se uma compota de ameixas, fruta muito comum no país.

Desde os anos 1950 o consumo de leite condensado popularizou-se, facilitando a nossa vida. Também tem-se o leite de côco já pronto, mas o manjar feito com o côco natural é muito mais gostoso. As ameixas também já são vendidas secas, basta colocá-las a cozinhar mais um pouquinho em uma calda de açúcar queimado.

Manjar de côco com calda de ameixas

Veja os ingredientes que vai usar: 1 lata de leite condensado, 2 latas de leite integral (use a mesma lata como medida), 1 xícara de chá de leite de côco natural* e 4 colheres de sopa cheias de amido de milho ( Maizena)

Bata tudo junto no liquidificador. Leve a mistura ao fogo médio, mexendo sempre com uma colher de pau até dar consistência de mingau grosso. Vai levar cerca de 20 minutos para cozinhar.

Escolha uma forma dessas de furo no meio e passe em seu interior um cubo de gelo. Escorra o excesso de água. Despeje o mingau, deixe esfriar e depois leve à geladeira por cerca de 4 horas.

Para o preparo da calda, tire o caroço de 15 ameixas pretas ( empurre o caroço para fora, sem cortar). Faça um calda rala de açúcar queimado e junte as ameixas, deixando que cozinhem mais um pouco.

Sabe fazer a calda de açúcar? Ponha água para esquentar em um caneco. Coloque em uma frigideira 5 colheres cheias de açúcar cristal e deixe que derreta, misturando sempre com uma colher de pau. Assim que ficar da cor de caramelo, abaixe o fogo e vá entornando a água quente devagar pelas bordas. Continue misturando até o açúcar derretido dissolver por completo e formar uma calda rala.

Dica- leite de côco caseiro

Compre um côco maduro, ou seja, já marrom e peludinho. Fure-o e retire a água. Quebre-o (eu acho mais fácil jogá-lo no piso de pedra, mesmo que seja da calçada!) Estando partido em dois ( ou mais) pedaços, coloque-os sobre a chama do fogão até chamuscar.Tire do fogo, deixe esfriar um pouco e com a ponta de uma faca solte a noz branca. Retire a pele marrom com uma faca. Corte o côco branco em fatias finas. Bata-as no liquidificador com água quente – o nível é a conta de cobrir o côco. Tome um pano de prato limpo e esterilizado – daquele tipo de pano de saco – e coloque o líquido dentro, como se fosse dentro de um saco. Esprema, ainda morno, sobre um caneco. Pronto! Você tem um leite de côco maravilhoso!

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