Cogumelos assados

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Tendo na geladeira cogumelos tipo cogumelo-de-paris ( do grande), shitake ou portobello você nunca passará aperto se tiver que preparar um agrado para alguém que chegar de repente. Preparado em cinco minutos, além de ser um tira-gosto ótimo para acompanhar qualquer bebida, é um excelente acompanhamento para carnes – leve e nutritivo – como opção se você não quiser comer carboidratos à noite.

Portobello assado com shoyo, mel e cheiro verde

Limpe os cogumelos com um guardanapo e retire os cabinhos ( não molhe!). Faça uma misturinha de molho de soja ( shoyo) e mel e pincele os cogumelos. Acomode-os dentro de uma folha de papel alumínio, dobre e feche as bordas fazendo um pacote. Leve ao forno pré-aquecido a 150/180 graus  por 5 a 10 minutos ) conforme o tipo e tamanho dos cogumelos). Abra o pacote e salpique cebolinha verde bem picadinha. Sirva imediatamente, ainda quente, acompanhado de fatias de pão.

Shitake salteado

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Aperitivo ou guarnição, esta receita de cogumelos salteados é rapidíssima de fazer e muito saborosa, pois conserva toda a suculência do shitake. Também pode ser preparada com champignon-de-paris ou cogumelo portobello.

Limpe os cogumelos com um guardanapo. Tire o talo e corte em lâminas. Coloque um pouco de água em uma frigideira e leve ao fogo com os cogumelos. Assim que a água ferver, deixe por mais três a cinco minutos e então escorra a água.

Misture em uma xícara: 1 colher de sobremesa de azeite de oliva + 1 colher de sobremesa de shoyo ( molho de soja) + 1 colher de café de mel ( para uma bandeja média de cogumelos). Pique cebolinha que dê 1 colher de sobremesa.

Salteie os cogumelos com a mistura de temperos. Salpique a cebolinha cortada e sirva imediatamente.

 

 

Cogumelos salteados

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Se tiver um cogumelo, seja tipo paris, portobello ou shitake na geladeira, nunca que irá passar aperto se precisar servir um aperitivo de última hora. O ideal é acompanha-lo com fatias de baguete francesa ou ciabatta. Também é ótimo para se misturar à uma pasta tipo spaguetti, penne ou tagliatelli. Neste caso, pode ser misturado a um pouquinho de molho de tomate ou de creme de leite.

Cogumelos salteados

Lave e pique os cogumelos em fatias finas e torne a cortá-las se os cogumelos forem grandes. Coloque em uma frigideira e complete com água até que o nível fique na metade da altura dos cogumelos. Deixe cozinharem até ficarem quase macios – o ideal é que fiquem ao dente. Escorra bem.

Esquente um fio de azeite na frigideira e jogue os cogumelos. Mexa para que peguem o azeite por igual. Tempere à gosto com um pouquinho de cada um destes ingredientes: shoyo, molho inglês ( 1/3 da quantidade de shoyo) e mel. Não coloque sal. Pique salsinha e cebolinha verde e jogue por cima assim que desligar o fogo ( se for misturar creme de leite melhor não usar ervas)

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Vieiras sobre creme de espinafre

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Há receitas minimalistas por excelência, onde o menos é mais e não aceitam nada além de um simples e esplêndido dueto. É o caso das vieiras, que têm um sabor tão delicado que são sempre apresentadas em pratos sofisticados porém simples.

Nos restaurantes finos do Brasil, as vieiras costumam aparecer nos menus invariavelmente como as chiquérrimas, caríssimas e deliciosas “ Coquilles Saint Jacques”. Uma vez na vida, se gasta para comer-se bem uma única vieirazinha em uma conchinha, pois é bem assim que vem, perdida no meio de um enorme prato. Acostumada com esta triste realidade, tive um surto de alegria quando vi no supermercado aqui em Bruxelas um pacote de robustas vieiras por 6,79 euros! Ok, não são assim baratíssimas, mas hoje é o meu dia de comer vieiras! Três para cada uma!

A meu ver, vieiras combinariam divinamente com um creme de espinafre à base do bechamel. Faça esta receita e certamente irá me dar razão!

Vieiras sobre creme de espinafre

Além das vieiras, tenha um maço de espinafre e, para o creme bechamel, manteiga, cebola ralada, sal com alho, farinha de trigo, leite e 1 gema.

Passe as vieiras na água quente e tempere-as com sal e gotinhas de limão. Reserve.

O espinafre europeu tem as folhas tenras e sem nenhum amargo. Retire as folhas dos galhos, lave-as e coloque-as em uma panelinha com um pouco de água, quase a conta de cobri-las. Deixe que a água ferva e então desligue. Tampe a panela e deixe que as folhas amoleçam. Escorra a água toda e coloque o espinafre sobre uma tábua. Bata com a faca até picá-lo miudinho. Reserve.

Prepare um molho bechamel derretendo, em uma frigideira, 1 colher de sobremesa rasa de manteiga, dourando ¼ de cebola ralada, 1 ponta de colher de sal com alho, misturando bem 1 colher de café de farinha de trigo e juntando leite, aos poucos, até dar ponto de creme. Tire do fogo, junte uma gema de ovo sem a pele, misture bem, volte ao fogo até começar a dar bolhas. Desligue.

Junte o espinafre batido ao creme e volte ao fogo para obter um creme homogêneo.

Ao mesmo tempo, deite 1 colher de manteiga em uma frigideira e deixe que as vieiras fritem ligeiramente, de um e outro lado, adquirindo a cor de vinho branco. Enquanto isto, espalhe o creme de espinafre no prato formando uma caminha. Retire as vieiras da frigideira e coloque-as cobre o creme de espinafre. Sirva imediatamente.

Acompanhe com um champagne brut!

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Cogumelos Portobello recheados

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Sempre quando viajo para fora do Brasil, mesmo com pouco tempo disponível, vou a um supermercado. É ali que, observando, tento perceber a alma e a essência do povo, das pessoas comuns – gente de todo tipo – vivendo o seu dia-a-dia. Adoro passear ao longo das prateleiras analisando o que comem e consomem, vendo o que há de diferente do que temos no Brasil. Há tempos atrás existia uma diferença enorme, na oferta de produtos alimentícios, entre países de continentes e culturas diferentes. Hoje o mundo praticamente se uniformizou. Sempre cresço o olho quando vejo produtos que gosto com preço ótimos, mas, hospedada em hotéis, só posso comprar produtos prontos para consumo.

Agora, aqui em Bruxelas, com nossa cozinha à disposição, estou felicíssima! Podemos comprar a matéria prima e experimentar receitas! Entusiasmei logo no primeiro dia e enchi o carrinho de compras. Para minha surpresa paguei muito menos que o esperado! (Como o Brasil está caro!)

Na Bélgica, a oferta de cogumelos é vasta, há mais de dez tipos diferentes e o preço é muito mais em conta. Escolhi para hoje cogumelos Portobello, enormes! Tive a ideia de recheá-los e para isto comprei um belo maço de espinafre. O daqui tem as folhas menores e tenras, nada de amargo e até ligeiramente adocicadas. Para dar contraste de cor, escolhi um galho de tomatinhos bem vermelhos, parecendo mini caquis.

Lave 2 cogumelos (os que preparei têm cerca de 8 cm de diâmetro) e faça neles um orifício, onde irá colocar o creme de espinafre como recheio. Separe e lave as folhas de ½ maço de espinafre. Coloque-as em uma panelinha com um pouco de água, quase a conta de cobri-las. Deixe que a água ferva e então desligue. Tampe a panela e deixe que as folhas amoleçam. Escorra a água toda e coloque o espinafre sobre uma tábua. Bata com a faca até picá-lo miudinho.

Prepare um molho bechamel derretendo, em uma frigideira, 1 colher de sobremesa rasa de manteiga, dourando ¼ de cebola ralada, 1 ponta de colher de sal com alho, misturando bem 1 colher de café de farinha de trigo e juntando leite, aos poucos, até dar ponto de creme. Tire do fogo, junte uma gema de ovo sem a pele, misture bem, volte ao fogo até começar a dar bolhas. Desligue.

Junte o espinafre ao creme e volte ao fogo para obter um creme homogêneo.

Recheie os cogumelos e leve-os ao forno, a 180 graus. Quando começarem a amaciar, coloque um tomatinho bem no meio e regue-os com um fio de azeite. Deixe que o tomate amoleça e sirva quente.

Pode ser servido com torradas amanteigadas ou acompanhando uma carne.

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Risotto negro de cogumelos

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Risotto é sempre uma carta na manga ou um ás na mão – expressões idiomáticas correntes no velho jargão de jogadores e que se tornaram ditos populares – pois é de preparo fácil e rápido e tanto serve como prato único, como primeiro prato (à moda italiana) ou até acompanhando carnes (à moda brasileira).

Há regrinhas básicas importantes, sendo a fundamental usar-se um bom caldo para ir cozinhando o arroz (sem lavar!) devagar, em fogo baixo e mexendo sempre com uma colher de pau ou espátula, sem nunca deixar o caldo secar completamente e sem tampar a panela. Outra é nunca usar creme de leite e usar queijo tipo pecorino ou parmesão, se quiser, apenas na finalização.

Risotto negro de cogumelos ao vinho

Na receita de hoje vamos variar usando dois tipos de arroz – o tradicional para risottos, que pode ser o arbóreo ou carnaroli, e o arroz negro. Escolhemos um bom caldo de pato (guardamos da receita do pato) e um vinho tinto, cebola roxa ao invés de branca e ainda o cogumelo Portobello (pode fazer a mesma receita com cogumelo-de-paris, cogumelo seco ou uma mistura deles).

Para 6 pessoas separe: 1 xícara de arroz branco e outra de arroz negro, 1 cebola roxa e 3 ou 4 cogumelos – estes dois ingredientes devem ser usados na mesma quantidade. Ainda vai precisar de ½ xícara de vinho tinto, 4 xícaras ou mais de caldo (de legumes, carne, frango ou pato – aqui escolhemos o último), 4 colheres de azeite e 1 colher de chá cheia de sal com alho.

Antes de começar o risoto, prepare o caldo (se não tiver um caldo pronto, coloque água para ferver com cenoura, aipo, alho poró, cebola, alho, ervas ou os restos de legumes e até mesmo de uma carne qualquer que tiver em casa junto com os legumes). O caldo deve dar em torno de 1 litro (4 xícaras de chá) e estar ralo, como se fosse uma água com sabor. Nunca ponha sal nem temperos no caldo.

Corte a cebola e o cogumelo como mostra a foto.

Em uma panela de tamanho médio, no fogo alto, deite a metade do azeite e frite a cebola e o sal com alho. Assim que o alho fritar, junte o arroz negro. Mexa bem até que fique soltinho. Abaixe o fogo. Junte um pouco do caldo, até um pouco acima do nível do arroz, e deixe cozinhar por 10 minutos (depende do arroz estar novo ou não), sempre mexendo com uma colher de pau para não agarrar no fundo.

Assim que o caldo quase secar, afaste o arroz negro para as beiradas da panela, derrame a outra metade do azeite ao centro, misture o arroz branco e o cogumelo. Frite tudo junto até que o cogumelo comece a amaciar. Coloque mais caldo, até o nível do arroz, e continue mexendo. Deixe que este caldo seque até ver que está no nível da metade do arroz. Despeje então o vinho e deixe que o cheiro de álcool evapore.

Continue acrescentando o caldo aos poucos e mexendo sempre até verificar que o arroz está ao dente, ou seja, ainda ligeiramente duro. antes que o último caldo seque, prove o sal. Então deixe o caldo secar, vigiando para o arroz não agarrar no fundo da panela.

Como este risoto já fica bem encorpado, acrescente queijo ralado apenas quando já estiver servido no prato individual, se a pessoa desejar.

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