Polenta assada com ragu de cordeiro

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Esta combinação divina de cordeiro com polenta de milho é ideal para vir servida no fim da noite arrematando a rodada de petiscos. Como entrada, em pequena quantidade, pode anteceder um prato consistente (como ossobuco), servido como prato principal. E, claro, pode ser o prato principal da noite, apresentada em grande estilo e acompanhada de um vinho encorpado.

Prepare um  ragu de cordeiro. Veja aqui a receita. Adapte a quantidade conforme for servir como petisco (uma colher de sobremesa para cada disco) ou prato principal (150 gr. por pessoa).

Polenta assada

Ingredientes para 6 pessoas : 2 xícaras de água + 1 xícara de caldo de legumes caseiro (veja aqui), 1 colher de sopa de manteiga (ou ghee) e 1 xícara de fubá de milho (ou polenta instantânea). Sal a gosto (um pouquinho de pimenta do reino branca vai bem) e um ramo de hortelã para decorar.

Em uma panela média, ferva a água e o caldo juntos. Misture a manteiga (ou ghee). Quando tornar a ferver, vá misturando o fubá, aos poucos, mexendo todo o tempo para não empelotar. Prove o tempero e verifique se o fubá está cozido. A consistência é mediana – não pode ser nem muito dura, nem muito líquida (a polenta instantânea fica pronta mais rápido).

Se for servir em panelinhas ou como prato principal – em ponto de purê -, está pronta!

Caso sirva como petisco, faça discos pequenos e firmes.
Unte uma forma tipo assadeira e despeje a polenta. Leve à geladeira por, ao menos, 4 horas, coberta com um filtro plástico, para firmar.

Depois desse tempo, use um cortador de massa (ou um copo pequeno), para fazer os disquinhos de polenta (foto). Polvilhe fubá dos dois lados e reserve.

Tome uma assadeira untada e distribua os disquinhos. Leve-os ao forno pré-aquecido a 200 graus por 10 minutos ou até dourar. Retire-os com cuidado e vire-os para dourar do outro lado.

Retire novamente do forno e coloque uma colherada de ragu no centro, deixando um espaço nas bordas. Enfeite com um raminho de hortelã ou alecrim. Um pouco antes de servir, leve ao forno por mais 10 minutos só para aquecer.

 

Rosas recheadas – pasta caseira colorida com beterraba e recheada com queijo

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Esta receita além de deliciosa tem uma linda e original apresentação. Surpreenda seu amor preparando-a para uma noite especial! Se nunca fez pasta em casa chegou o momento de experimentar. Porém há dois problemas: vai ficar com mania de fazer pasta em casa e nunca mais vai achar uma pasta industrializada suficientemente boa!

Rosas recheadas – pasta caseira colorida com beterraba e recheada com queijo

Para o preparo de uma quantidade de pasta que serve 4 pessoas separe: 150 gr. farinha de trigo de grano duro, 150 gr. de farinha de trigo comum, 3 ovos, 1 beterraba pequena, 1 colher de sopa de azeite e 1 colher de chá de sal.

Sugerimos rechear com queijo. Separe 500 gr. de queijo muçarela, 1/2 cebola ralada, 1 colher de sopa de azeite, sal, pimenta-do-reino e noz-moscada a gosto. Pode variar com o recheio que quiser.

Preparo da pasta:

Primeiro descasque a beterraba e corte-a em tiras pequenas e finas. Bata no liquidificador com os ovos até ficar um suco homogêneo.

Se tiver prática no preparo de pastas faça-a diretamente na bancada da cozinha montando o “vulcãozinho” como ensinamos da primeira vez. Clique aqui para lembrar o modo de fazer. Caso contrário, prepare a massa da pasta em uma tigela, como na foto.

Peneire as farinhas (para evitar que se surpreenda com alguma pedrinha), misture-as e disponha sobre a superfície de preparo. Faça um buraco no meio e despeje o suco de beterraba com ovos. Misture-os levemente com um garfo e adicione sal e azeite. Continue mexendo para incorporar a farinha ao líquido, aos poucos. Quando o garfo não for mais suficiente, ponha mão na massa!

Misture bem até obter uma massa lisa e homogênea. Se estiver fazendo a pasta na tigela, em um determinado ponto será mais fácil virar a massa na bancada e usar a força das mãos para que a mistura incorpore toda a farinha e fique uniforme. Faça uma grande bola e envolva-a com papel filme. Deixe-a descansar por, no mínimo, 30 minutos (máximo até uma hora). Se a temperatura do dia estiver muito quente, deixe a massa na geladeira. Porém não se esqueça de retirá-la dentro de meia hora, pois na geladeira perde a umidade e poderá ficar seca.

Aproveite o intervalo para preparar o recheio, que deve ficar tão gostoso como se fosse ser comido puro. Aqueça a panela (fogo baixo) com um pouco de azeite e adicione a cebola ralada para dourar. Acrescente o queijo (também já ralado) e misture até que derreta. Tempere a gosto com sal, pimenta-do-reino e noz moscada. Apague o fogo e reserve.

Passado o tempo de repouso, é hora de abrir a massa. Reparta a bola de massa aos poucos, deixando o restante envolto em plástico filme para não ressecar. Na máquina, ou com um rolo usando a força dos braços, faça largas tiras para que possa cortar no formato desejado.

Se não tiver um cortador redondo, use um copo de vidro. Com a ponta da faca, corte os círculos de massa. Com as aparas que sobraram, refaça uma bola e abra novamente para repetir o processo.

O segredo é ir cortando e recheando ao mesmo tempo para que a massa não resseque. Com o círculo na palma da mão, adicione um pouco de recheio no centro e dobre ao meio como uma meia-lua. Dobre novamente para juntar as pontas e aperte-as para que se grudem.

Vá colocando na bancada e polvilhando com farinha. Quando terminar, aqueça um pouco de água em uma panela e leve as rosinhas para cozinhar. Subiu à superfície, está pronto!

Sirva com um molho de manteiga e sálvia . Para prepará-lo basta derreter a manteiga e acrescentar as folhinhas de sálvia até que forme um molho aromatizado.

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Fusilli com carne e molho de legumes

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Sabe quando no domingo à noite bate aquela preguiça de sair pra comer fora? O recurso é dar uma voltinha e ver o que tem à mão na geladeira e na despensa. Não encontrou nada pronto? Não desanime!

Você acha que não sabe cozinhar ou tem medo de enfrentar um fogão? Coragem! Hoje é o dia! A culinária tem princípios muito elementares, é só conhecer os básicos e o resto fica por conta de sua imaginação. Comece preparando uma pasta com um molho bem gostoso. Se tiver uma carne pronta, use-a. Se não, também fica ótimo só com legumes.

Sempre tem alguma carne pronta que sobrou da semana, no caso achei uma carne de panela cozida, das que duram dias e dias na geladeira. Se não conhece a receita dessa carne tão gostosa e prática – pois serve para várias preparações de última hora – clique aqui.

Achei na gaveta de legumes: pimentão vermelho e verde, cebola, tomate, abobrinha e ainda cebolinha verde. Se não tiver esses legumes pode usar, por exemplo, cenoura e berinjela. O importante é variar na cor e no sabor – no caso tenho ingredientes das cores amarela, vermelha e verde. Para temperar: sal com alho e pimenta do reino. Vai precisar de azeite ou óleo para fritar os legumes.

Pique os legumes em quadrinhos ou em fatias finas e em partes iguais. Todos juntos devem dar 1 xícara de chá bem cheia por pessoa. Pique também a carne em pedaços que dê para colocar na boca sem precisar de partir no prato. Calcule a quantidade por pessoa.

Escolha o tipo de pasta (fusilli, penne, tagliatelli, etc) Para calcular quanto vai precisar por pessoa despeje a pasta crua em um prato de sopa e veja a quantidade de acordo com o tamanho da fome. Veja as instruções de cozimento e coloque uma boa quantidade de água para ferver.

Se for intolerante a glúten compre nas lojas especializadas pasta feita à base de milho ou de arroz, como a da foto.

Tome uma frigideira e leve-a ao fogo com azeite espalhado no fundo (1 colher de sobremesa por pessoa). Primeiro doure a cebola e os pimentões ( ou os legumes mais duros, como a cenoura). Em seguida, frite o sal com alho, calculando ½ colher de café por pessoa. Agora junte os legumes mais moles, como o tomate fresco e a abobrinha. Assim que amolecerem, acrescente a carne e o molho da carne. Se a carne estiver seca, junte molho de tomate e água fervendo, aos poucos. Tempere com um pouquinho de molho inglês. Misture tudo e deixe ferver, a conta de incorporar os sabores. Prove o tempero, acrescente um tiquinho de pimenta do reino, se gostar e sal, se necessário.

Enquanto prepara o molho, cozinhe a pasta em água fervente com sal, no tempo adequado. Escorra bem e misture-a imediatamente ao molho quente, na própria frigideira. Desligue imediatamente. Veja como ficou bonito e que delícia! Sirva bem quente. Salpique parmesão ou grana padano ralado, se for do seu agrado.

Um prato assim pede um vinho tinto, de preferência um Chianti!

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Massa fresca caseira- pappardelle de ragú de ossobuco

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Esta receita é uma variação da que já apresentamos aqui para a lasagna com ragú de cordeiro, porém desta vez resolvemos fazer uma pasta mais “ao dente”, pois iremos cortá-la na forma de pappardelle (tiras grossas). As proporções dos ingredientes continuam as mesmas, a diferença é que usamos uma farinha de grano duro.

Para o preparo de uma quantidade de pasta que serve de 4 a 6 pessoas separe:
200 gr. farinha de trigo de grano duro, 200 gr. de farinha de trigo comum, 4 ovos, 1 colher de sopa de azeite e 1 colher de chá de sal.

Se tiver prática no preparo de pastas faça-a diretamente na bancada da cozinha montando o “vulcãozinho” como ensinamos da primeira vez. Caso contrário, prepare a massa da pasta em uma tigela, como na foto.

 

Comece colocando sobre a superfície de preparo as duas farinhas* e misturando-as. Quando a mistura estiver homogênea, faça um buraco no meio e despeje os ovos inteiros. Misture-os levemente com um garfo e adicione o sal e o azeite. Continue mexendo com o garfo, agora incorporando a farinha ao líquido, aos poucos. Não deu mais para misturar com o garfo? Chegou a hora de botar a mão na massa! ( Lembre-se de tirar os anéis).

Misture bem até obter uma massa lisa e homogênea. ( Em um determinado ponto será mais fácil virar a massa na bancada e usar a força das mãos para que a mistura incorpore toda a farinha e fique uniforme). Faça uma grande bola e envolva-a com papel filme. Deixe-a descansar por, no mínimo, 30 minutos (máximo até uma hora). Se a temperatura do dia estiver muito quente, deixe a massa na geladeira. Porém não se esqueça de retirá-la dentro de meia hora, pois na geladeira perde a umidade e poderá ficar seca.

Passado o tempo de repouso, vamos abrir a massa.

Se for usar a máquina de cortar pasta, corte a massa em fatias de mais ou menos 3 dedos e trabalhe uma fatia de cada vez, deixando as demais envoltas em papel filme. Nesse caso, amasse a fatia com a mão e verifique sua umidade: se estiver seca demais irá quebra ao passar na máquina, se molhada demais, irá grudar. Para regular o ponto certo, acrescente aos poucos farinha ou água, conforme o caso, sempre com a ponta dos dedos para não passar da dose correta. Agora é só seguir as instruções da sua máquina, passando cada parte de massa uma vez em cada número de espessura dos rolos. Obs.: antes de começar, passe por três vezes a fatia amassada no número zero para abri-la e acertar não só o ponto certo de umidade como também a forma retangular para passar no rolo – veja as fotos.

Caso não tenha a máquina ou prefira usar o rolo, parta a bola de massa em fatias de tamanho maiores para que possa abrir a massa de acordo com o tamanho da sua bancada.

Aberta a massa está na hora de cortá-la no formato que desejar. Na massa que preparamos dispensamos os cortadores da máquina e cortamos, com uma boa faca, as tiras de mais ou menos 2,5 cm, pois escolhemos fazer um pappardelle. Após cortar é necessário deixar a pasta secar – cada tira separadamente para não grudar. O ideal é ter um varal de secar pasta como o da foto. Para cozinhar a pasta veja a dica aqui.

Para o molho, usamos um ossobuco já pronto. Para fazer um bom ragú basta desfiar a carne, levá-la ao fogo e ir acrescentando água quente pelas beiradas. Se desejar, adicione molho de tomates caseiro.

Na hora de servir, rale por cima do molho um bom queijo parmesão, grana padana ou pecorino.

*Peneire as farinhas em uma peneira fina antes de usá-las. Como é necessário fazer a massa com  a quantidade exata de farinha é preciso pesar a quantidade certa em uma balança de cozinha depois de peneirada.

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Conchiglione recheado

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No inverno, servir uma pasta fumegante é sempre uma ótima opção de prato único para o jantar. Para nós brasileiros que gostamos de acompanhar carnes com pastas no mesmo prato ( que nos perdoem os italianos por esta deliciosa ousadia) também é uma boa pedida para qualquer refeição. A receita que apresentamos hoje é feita usando um tipo de pasta em forma de concha. Fica um prato muito bem apresentado.

Conchiglione gratinado recheado com creme bechamel, queijo e ervas

Para servir bem a 4 pessoas, calcule 6 conchas por pessoa. Para rechear esta quantidade de conchas, prepare 3 xícaras de chá cheias de recheio.

A base para o recheio é o conhecido molho bechamel. Separe: 2 xícaras de chá de leite, 2 colheres de sopa de manteiga, 2 colheres de sopa bem cheias de farinha de trigo, 1 cebola média ralada, 1 colherinha de café de sal com alho, 1 pitada de noz moscada e outra de pimenta do reino branca para temperar. Além destes ingredientes irá precisar também de 1 xícara de café cheia de creme de leite e 1 xícara de chá de queijo ralado.

Derreta a manteiga em uma frigideira antiaderente. Frite a cebola ralada e escorrida, junto com o sal com alho, sem deixar que amarele. Acrescente aos poucos a farinha de trigo, já ligeiramente torrada em outra frigideira e, com a ajuda de uma espátula, incorpore-a à manteiga até formar uma massa lisa e homogênea.

Verta o leite previamente aquecido, aos poucos; continue mexendo com uma colher de pau até obter um creme liso. Prove o sal e tempere. O creme deve ficar de consistência firme, para poder ser colocado dentro das conchas às colheradas. Se ainda estiver líquido, coloque mais farinha de trigo. Separe 1/3 deste creme e misture-o bem com uma xícara de café de creme de leite. Com este creme você irá forrar a travessa e cobrir as conchas recheadas. Reserve os restantes 2/3 do creme para rechear as conchas.

Para o recheio: Passe no ralo grosso o queijo de sua preferência ou aquele(s) que tiver em casa – pode ser parmesão, queijo minas curado, grana padano, provolone, muçarela, etc. Pode também misturar de dois a quatro queijos diferentes. Misture 1/2 xícara de chá do queijo ralado ( pode ser mais) com o creme bechamel já pronto. Pique bem miudinho as ervas que gostar – para esta receita eu pico salsinha e cebolinha pois têm sabores mais suaves que não se sobressaem ao queijo. Misture 1 colher de sopa cheia de ervas ao creme. Agora seu recheio está pronto.

Hora de cuidar da pasta: coloque 2 litros de água para ferver. Assim que borbulhar, coloque um punhado de sal. Quando voltar a ferver, coloque as conchas para cozinhar, seguindo o tempo de cozimento recomendado na embalagem. Atenção: não deixe que as conchas se partam. Assim que começarem a amolecer, retire-as da água quente, escorra a água e coloque-as sobre um jato suave de água fria para interromper o cozimento – do contrário podem partir.

Escolha uma forma refratária de tamanho médio e passe no fundo uma camada fina do creme bechamel diluído com o creme de leite. Com a ajuda de uma colher de chá vá recheado as conchas uma a uma e colocando-as na travessa. Estando todas assentadas, cubra-as com o restante do creme bechamel misturado com o creme de leite e, por cima, espalhe o restante do queijo ralado.

Quinze minutos antes de servir, coloque a travessa no forno a 220 graus para esquentar a pasta por 10 minutos e depois passe o forno para o grill a fim de gratinar o queijo. Assim que começar a corar, retire e sirva bem quente.

Não esqueça de um bom vinho tinto!

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Ciabatta – um pão bem simples de fazer

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Preguiça de ir à padaria? Vontade de comer um pão crocante e quentinho? Quer surpreender alguém? Pois acabou de achar o que fazer!

Veja se tem estes ingredientes – bem básicos – em casa: 500 gr. de farinha de trigo, 10 gr. de fermento biológico instantâneo seco, 10 gr. de sal, 40 ml. de azeite e 400 ml. de água.

Sei que está acostumado(a) com as facilidades deste blog cujas medidas são sempre dadas em xícaras e colheres. Sinto muito…para se fazer um pão corretamente é necessário pesar os ingredientes. Então, além da balança é preciso que se tenha também uma batedeira Arno Planetária com gancho de bater massa. Tudo ok? Vamos começar!

Coloque na batedeira a farinha de trigo. De um lado coloque o sal e do outro o fermento. No meio coloque o azeite. Despeje 300 ml de água e bata em velocidade baixa (entre 3 e 4).  Quando a massa estiver toda aglutinada, junte o restante 100 ml. da água e bata por mais 5 minutos. Pincele uma assadeira com óleo. Despeje a massa e espalhe com uma espátula. Tampe com um pano e deixe a massa crescendo por 2 a 3 horas – nunca passe de  4 horas.

Pré-aqueça o forno a 220 graus. Polvilhe farinha de trigo em 2 assadeiras. Limpe a bancada da pia e espalhe farinha de trigo. Despeje aí a massa, com cuidado, para que não perca o ar que acumulou. Corte a massa em 4 tiras de comprido e transfira cada pedaço para as assadeiras. Dica: passe farinha em suas mãos para a massa não grudar. Molde o pão apertando levemente a massa, com a ponta dos dedos, a fim de formar retângulos. Deixe descansar por 15 minutos. Asse por 30 minutos ou até o pão corar.

Esfarinhe farinha sobre o pão para dar um toque artesanal.

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Spaguetti a Salermitana

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Aproveitando a pasta caseira que fizemos para a lasagna, tornamos a colocar a fita larga de pasta na máquina e cortamos para um talho bem fino. Se quiser fazer a pasta em casa clique aqui para ver a receita passo-a-passo. Como no Brasil não temos um tagliatelli tão fino, você pode fazer esta receita com um spaguetti ou com qualquer corte de pasta que preferir. Fica muito bom com penne.

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O molho à Salermitana, um tradicional molho italiano que leva este nome em homenagem à cidade de Salerno, é feito à base de beringela, tomate, cebola e alho.

Para 2 pessoas, separe: 1/3 de uma beringela grande, 1 tomate italiano maduro, 1 cebola média, 1/2 xícara de café de molho de tomate caseiro ou polpa de tomate italiano, 2 dentes de alho, 1 colherinha de café de sal e outra de orégano ou manjericão, 2 folhas de louro e 2 colheres de sopa de azeite.

Pique primeiro o tomate e a cebola em cubinhos e depois o alho miudinho. Corte a beringela em cubos, como mostra a foto.

Deite 1 colher de azeite numa frigideira e frite a beringela. Quando corar, afaste-a para os lados e frite a cebola e depois o sal com alho. Junte a outra colher de azeite. Acrescente o tomate fresco, o molho de tomates e a folha de louro. Por último, junte a erva de sua preferência. Prove o sal. Retire as folhas de louro.

Enquanto isto, você já deve ter cozido a pasta. Veja aqui como fazer. Junte a pasta cozida já escorrida ao molho e sirva imediatamente. Já no prato, acrescente o queijo pecorino ralado.

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Nhoque da Peppa

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Quem tem criança pequena em casa vai entender o apelido carinhoso que colocamos neste preparo de nhoque. Tudo agora é da Peppa, a porquinha simpática que faz o maior sucesso na TV. Minha netinha de 2 anos só quer saber da Peppa e ficou tão fascinada com o nhoque cor-de-rosa que a tia fez que rapou o prato e pediu mais! A criança que há na sua casa ( mesmo que seja você) vai adorar brincar de colocar a mão na massa, enrolar e cortar os nhoquinhos. Depois vai precisar da ajuda de um adulto para cozinhá-los. Vamos lá, diversão para a família inteira!

O que vai precisar: 1 beterraba, 3 batatas, 1 xícara de chá bem cheia de farinha de trigo, 1 ovo e 1 colher de café de sal. Um pouco mais de farinha e também de sal. Vejamos:

Cozinhe 1 beterraba dentro da água e bata-a no liquidificador – sem água- para fazer um creme grosso. Precisa dar 1 xícara de café cheia deste creme. Olhe na foto.

Cozinhe as 3 batatas até começarem a desmanchar, tire a pele e amasse-as até virarem um purê.

Ponha a farinha dentro de uma bacia de plástico junto com a batata amassada. Misture bem as duas e depois junte o creme de beterraba. Misture tudo. Faça um buraco no meio da massa e coloque o ovo – clara e gema- e o sal. Misture bem, com ajuda das mãos, até formar uma bola de massa toda igual e que não grude nas suas mãos. Se estiver grudando, vá juntando, aos pouquinhos, mais farinha.

Espalhe uma camada fina de farinha de trigo sobre a bancada limpa e seca da cozinha. Transforme, com a palma das mãos, a bola de massa em um rolo grosso. Corte este rolo em pedaço com 4 dedos de largura. Role estes pedaços sobre a bancada até conseguir rolos finos e certinhos, da largura de um dedo polegar de um adulto. Corte estes rolos em pedaços de 2 dedinhos de largura cada um.

Pegue um garfo e amasse um pouquinho cada nhoque. Estão prontos para serem cozidos!

Encha uma panela de água e deixe ferver- esta parte precisa ser feita por um adulto. Jogue um punhado de sal. Assim que a água começar a ferver de novo, vá colocando, aos poucos e com a ajuda de uma escumadeira, uma porção de nhoques de cada vez. Primeiro os nhoques afundam e quando subirem para a superfície, retire-os. Repita até que todos os nhoques tenham “tomado banho” na água quente. À medida que for retirando os nhoques, coloque-os num escorredor de massa e depois, já secos, em um pirex.

Na hora que for servir, coloque um pouco de azeite em uma frigideira e passe os nhoques junto com sálvia picada. Acrescente sal, se precisar. Sirva quente, com bastante queijo ralado por cima.

Pode também fazer um molho branco, colocar os nhoques, salpicar queijo ralado por cima e levar ao forno. Uma delícia!

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Torta de maçã Piemontesa

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Esta é a receita da torta de maçã tradicional da região do Piemonte, na Itália, que aprendi a fazer quando por lá estive, há dois anos. É fácil de fazer e bem leve. Ela é quase uma torta-bolo pois sua massa é preparada como um bolo e fica fofinha e leve. Na língua italiana não há a diferenciação entre os nomes torta e bolo, como temos aqui e como temos por exemplo em inglês ‘cake’ (para bolo) e ‘pie’ (para torta). Usando esta língua como meio-termo entre o português e o italiano, tentei então convencer os nativos de que existem as duas modalidades e são diferentes. O bolo tem uma massa fofinha e pode ser redondo, quadrado ou em formato de bolo inglês, retangular. E geralmente é formado por uma massa uniforme e única. A torta é (quase) obrigatoriamente redonda e usualmente tem duas ou três camadas: a base (de massa mais densa) o recheio cremoso, e por vezes uma cobertura. Como é o caso da torta de limão por exemplo. Mas não adianta e os italianos insistem: é tudo torta. Portanto, chamamos esta de….

Torta de maçã

Separe os ingredientes que irá precisar: 130 gr. de manteiga (veja na embalagem a medida), 190 gr. ou uma xícara de chá de açúcar, 3 ovos, 200 gr. ou 2 xícaras de chá da farinha de trigo, 3 colheres de sopa de leite morno, 2 colheres de chá de fermento. Escolha de 2 a 3 maçãs, dependendo do tamanho.

Vai precisar também de uma forma de bolo redonda daquelas de aro de abrir, com cerca de 24 cm. de diâmetro, de uma vasilha ( tipo bowl) de fundo arredondado para misturar a massa e uma espátula e/ou colher de pau.

Comece misturando, à mão, com a colher de pau, a manteiga (se estiver dura, amoleça-a no micro-ondas por 2 minutos) com o açúcar, depois junte os ovos inteiros, a farinha e o leite. Depois que a massa estiver lisinha, sem nenhum caroço, junte o fermento e bata com a espátula.

Pré aqueça o forno a 180 graus.

Descasque as maçãs e corte-as em pedaços ou fatias médias.

Unte a forma com um pouco de manteiga e despeje a massa. Nivele. Disponha por cima as maçãs, também conservando o mesmo nível. Deixe um espaço de dois dedos antes da borda sem maçã, pois a massa irá crescer e formar uma borda mais alta. Asse por cerca de 20 a 30 minutos ou até perceber que as maçãs douraram. Faça o teste do garfo ou palito – enfie na massa até em baixo, se sair limpo, a torta está assada. Importante: não abra o forno antes da torta corar.

Finalize pulverizando açúcar de confeiteiro e canela por cima.

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Tagliatelle com brócolis

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Aqui quem vos escreve é a bloqueira-filha, pois a blogueira-mãe cansou da nossa cozinha e saiu viajando por aí.  Logo logo ela deve dar notícias por aqui. Sabe aquela história de que quando os gatos saem os ratos fazem a festa. Pois é isto que faremos por aqui, sem a nossa supervisora.

Então vamos lá:

Tem dias que dá vontade de cuidar da gente e isto para nós significa, dentre outros, fazer a própria comida. Ter um jantarzinho pronto nos esperando na cozinha é um conforto indiscutível, mas preparar o próprio alimento também tem seu gostinho especial, como de quem toma as rédeas do próprio destino. Mas como esta vontade vem quase sempre sem nenhum planejamento e às vezes também com uma pontinha de preguiça, vamos à um prato bem simples, daqueles feitos com o que achamos na geladeira. Foi o que me ocorreu neste dia:

Tagliatelle ao brócolis e funghi

Você vai precisar de uma panela grande (ou aquela de pastas, com furinhos) um escorredor, uma frigideira grande, uma colher grande, uma faca pequena.

 

Separe os ingredientes: tagliatelle para um (dois a três rolos), brócolis, cogumelos frescos, azeite de oliva.

Coloque a água para ferver e, cozinhe o tagliatelle como de costume. Se o brócolis já estiver cozido, beleza. Se não, coloque em uma panela com um pouco de sal e água até cobrí-los e espere que fiquem macios.

Lave bem os cogumelos e corte-os em fatias finas ou como preferir. Jogue um fio de azeite na frigideira e despeje o cogumelo. Mexa-os com cuidado até que fiquem macios e escuros, soltando um pouco de água. Quando a água dos cogumelos começar a secar, acrescente os brócolis já cozidos e macios e mexa mais um pouco, de maneira que todos os sabores se misturem. Tempere com um pouco de sal e pimenta do reino a gosto. Se a pasta ainda não estiver pronta, desligue. Se você acertou no tempo, escorra a pasta e despeje-a sobre a frigideira, misturando tudo com muito cuidado para que os fios da pasta não se quebrem. Está pronto!

Aproveite e celebre com uma taça de vinho branco.

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Fettuccine ao molho de limão siciliano

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Quem é de Belo Horizonte sabe porque a presença da culinária italiana é tão marcante entre nós. Para quem não é daqui, vou contar:

No início do século passado, quando iniciou-se a construção da nova capital de Minas Gerais,  artífices especializados em construção civil vieram com suas famílias de vários lugares da Itália, sobretudo do Norte, para erigir a nova cidade. A maior parte foi morar no Bairro de Santa Efigênia. Hoje temos em BH excelentes pizzarias, cantinas e restaurantes de filhos e netos destes imigrantes. Em nossa casa, preparamos pratos de origem italiana, no mínimo, três vezes por semana. Para receitas à base de molho branco gosto de usar as pastas de corte longo e chato, tipo fettuccine, tagliatelle ou papardelle.

Tagliatelle ao molho de limão siciliano

Para o preparo da pasta, veja Dica- cozimentos de pastas.

Vai precisar de azeite ou manteiga, sal com alho, cebola ralada, farinha de trigo, leite, creme de leite fresco e limão, de preferência siciliano.

Faça um molho branco básico bem temperado e consistente, batendo-o no liquidificador, já pronto, para que fique bem lisinho. Quantidade: para um pacote de 500 gr., que dá para de 6 a 10 pessoas, dependendo se for servido como primeiro prato ou prato único, faça o equivalente a 2 xícaras de chá de molho.

Assim que a pasta estiver quase cozida – veja o tempo na embalagem –proceda à finalização do molho: esquente o molho branco até quase ferver em uma panela limpa, pingue suco de limão até que o gosto fique de seu agrado. Enquanto a pasta escorre, acrescente o creme de leite fresco ao molho branco até que adquira a textura de um creme fluido, como a de creme de leite batido. Prove o sal e acrescente pimenta rosa a gosto. Desligue antes que ferva.

Coloque a  pasta entremeada com o molho em uma travessa refratária e sirva bem quente. Se houver um descompasso entre o perfeito cozimento da massa (ao dente) e o preparo final do molho, leve ao forno para aquecer antes de servir.

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Conchiglione recheado – sofisticado e fácil de fazer

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Quando quiser apresentar uma bela “pasta”, como se diz na Itália, use o conchiglione ( pronuncia-se conquilhone e se traduz por concha grande).  Este tipo de pasta é  fácil de manusear para  colocar o recheio, que pode ser de algum tipo de carne ou de queijo. Também é necessário um molho para colocar por baixo e por cima da pasta em uma travessa refratária, que pode ser molho branco ou molho de tomates ou uma mescla dos dois, em partes iguais.  Você pode usar recheio de carne, preparando um delicioso ragu ou, então, faça um creme espesso de queijos, juntando um ou mais tipos de queijo e levando-os ao fogo, misturado com um molho branco. Hoje vamos aprender a fazer um…

Conchiglione recheado com ragu de pernil de cordeiro

Como um pacote de pasta tem 500 gr. vamos considerar uma receita para 6 pessoas, se for prato único ou para 10 pessoas, se for servido como primeiro prato.

Faça o ragu com a carne já preparada do pernil de cordeiro para o recheio e à parte, um molho de tomates bem consistente.

Cozinhe a massa ( veja Dica – cozimento de massa) pelo tempo indicado na embalagem. Escorra, passe no jato de água fria e deixe esfriar.

Tome uma  travessa refratária ou um pirex de vidro temperado. Forre todo o fundo com uma camada do molho.  Pegue uma colher de chá para rechear e, à medida que for recheando as conchas, coloque-as na travessa. Depois que estiver completa, preencha os buracos e cubra com o restante do molho. Se quiser, espalhe queijo ralado tipo parmesão ou pecorino por cima. Leve ao forno até verificar que o molho está fervendo.

Sal com AlhoQuer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimí-lo.

 

Ravioli ao creme de aspargos com camarões

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Dizem os entendidos que o fundamental da boa culinária é o uso de ingredientes de boa qualidade. Acrescento que precisam ser bem combinados. Quando acertamos em alguma combinação, a gente nem acredita que antes estes ingredientes andaram por aí, perdidos um dos outros. É o caso que conto a seguir, de um pacote de massa fresca, no caso um ravioli de muçarela, um maço de aspargos e alguns camarões que um dia se encontraram, por mero acaso, na mesma prateleira da nossa geladeira.

Ravioli de muçarela, molho de aspargos verdes e camarões flambados

Compre uma bandeja de ravioli recheado com muçarela comum ou de búfala. Já vem pré-cozido e se tiver umas 20 peças, dá para 4 pessoas. Faça o molho branco com aspargos. Siga a receita do molho branco, porém, este molho vai virar um molho de aspargos: afervente de 2 a 3 aspargos por pessoa (não deixe que amoleçam) e depois bata no liquidificador a metade deles, justo a metade de baixo de cada haste. Junte o caldo de aspargos ao molho branco, misture e deixe ferver. Agora junte a outra metade dos aspargos, cortados em tronquinhos de 3 a 3 cme deixe ferver mais um pouco, se precisar, raleie o molho com leite. Acrescente creme de leite, cerca de 1/4 da quantidade de molho. Prove o sal, junte pimenta do reino branco e nós moscada, se gostar. Misture e desligue o fogo antes do creme tornar a ferver.

Forre o fundo de uma travessa refratária com o molho. Disponha uma camada dos raviólis, torne a cobrir com o molho de aspargos e repita até terminar a camada de cima com o molho.

Se quiser sofisticar, limpe e tempere os camarões. Depois de 15 a 30 minutos, proceda à fritura, no fogo forte, dos camarões, na manteiga ou no azeite. Agora veja como flambar os camarões. Pronto, pode colocá-los sobre a última camada de molho e levar a travessa ao forno um pouco antes de servir.

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Filé na massa folhada

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Já que é Natal, que tal servir um filé embrulhado para presente? Este é um prato que sempre vai causar um “ooohh” geral na mesa no momento em que for servido. Dica: espere que todos estejam sentados aguardando o prato chegar. Traga a travessa com o seu embrulho especial e jamais conte o que tem dentro. Deixe que a curiosidade, seguida de surpresa, tome conta de seus convidados e abra o apetite. As pessoas comem primeiro com os olhos e o olfato. Fatie na mesa.

Já vimos filé com massa folhada ser servido em restaurantes, mas usualmente em porções individuais. Quando vi o Olivier embrulhar um filé inteiro na televisão, não resisti e logo convidei os amigos para me aventurar.  Esta receita exige uma certa destreza, digamos que seu nível é avançado.

Então respire fundo, tome coragem porque vai valer a pena e vamos lá:

Filé na Massa Folhada com Cogumelos

Para 6 pessoas você vai precisar de: uma peça de filé de aproximadamente 1,5 kg (conte um pedaço equivalente a 3 dedos por pessoa – parece muito, mas a carne diminui no forno. Veja em outra receita de filé como calcular),  8 fatias de bacon, massa folhada pronta congelada (retire do congelador no mínimo 2 horas antes), 12 cogumelos-de-paris naturais grandes, 1/2  xícara de café de bacon em cubinhos, sal com alho, 1 cebola, 1 ovo, salsinha e pimenta do reino a gosto,  farinha de trigo para polvilhar a massa.

O ideal é que o filé seja temperado de véspera ou, no mínimo, 2 horas antes. Para cada quilo de carne misture em uma xícara: 1 colher de sobremesa cheia de sal com alho, uma pitada de pimenta do reino, 3 folhas de louro picadas, 1 colher de molho inglês, 2 colheres de vinho tinto. Espalhe por todos os lados da carne de maneira uniforme. Deixe no tempero.

Comece o procedimento 2 horas antes de servir. Separe: uma panela grande, uma assadeira grande, um garfão, barbante culinário, palitinhos de madeira; uma faca afiada, um garfo ou batedor de ovos.

Envolva o filé com as fatias de bacon. Use os palitinhos para fixar as pontas das fatias e depois  enrole com o barbante de uma ponta a outra. Passe uma vez em um sentido e depois volte, para ficar bem preso. Retire os palitos. Esquente uma panela e despeje um fio de óleo. Sele a carne até que a peça fique dourada e então desligue. Agora, o segredo é guardar o filé na geladeira por cerca de 1/2 hora, pois se ainda estiver quente na hora de embrulhar na massa folhada vai derreter a manteiga que já existe na massa.

Enquanto o filé resfria, corte a cebola em rodelas. Corte também os cogumelos, em fatias finas – para isto, coloque-os de pé e corte no sentido transversal.  Para fazer o molho, aproveite a mesma panela que já usou para selar a carne, pois assim o molho terá um sabor especial e você ainda terá uma panela a menos para lavar! Frite primeiro o bacon em cubinhos. Quando estiver pipocando, adicione a cebola. Espere que amoleça e core, depois junte os cogumelos fatiados. Mexa um pouco e cozinhe até que os ingredientes estejam todos amolecidos. Não coloque água. No final, adicione a salsinha picada miudinha e uma pitada de pimenta do reino preta em pó. Misture. Retire da panela com uma escumadeira e transfira para outro recipiente. Guarde o caldo que ficou na panela para o molho final.

Polvilhe uma superfície com um pouco de farinha de trigo e abra a massa. Repare o tamanho da peça de filé e calcule o tamanho da parte de massa que vai cortar  de modo que seja um pouco maior do que o dobro do tamanho da carne. Se necessário, caso a massa seja grossa, abra-a ligeiramente com um rolo. Para tal, polvilhe um pouco de farinha sobre a massa e também no rolo. Cuidado para que não fique muito fina, senão poderá abrir quando for ao forno.

Em uma das metades da massa, faça uma ‘caminha’ com cerca de 1/3 do molho de cogumelos. Coloque o filé por cima e feche com muito cuidado, como se estivesse embrulhando-o para presente. Depois de dobrado, junte as pontas e corte os excessos de massa. Para sofisticar, use uma forma para recortar desenhos de massa e decorar, fica lindo!  Utilize o ovo batido como se fosse uma cola líquida para fechar as bordas e fixar  os pedacinhos de massa decorativa, pincelando levemente toda a superfície. Leve ao forno por  aproximadamente 1 hora.

Quando a carne estiver quase pronta, ponha no fogo a panela com o caldo do cozimento dos cogumelos e então acrescente 1 colher de manteiga e, em seguida, 4 colheres de sopa de caldo de carne caseiro. Volte com os cogumelos para a panela e espere que o molho reduza. Se quiser engrossar o caldo, retire o equivalente a 1/2 xícara de líquido e, na própria xícara, adicione 1 colher de sopa de farinha de trigo torrada e mexa até dissolver por completo. Despeje sobre o caldo, misture bem e desligue.

Certifique que a massa já está corada e retire do forno. Transfira para uma travessa com muito cuidado. Use duas espátulas e, de preferência, faça-o à quatro mãos. Disponha o molho ao redor e voilá, que beleza!

Como este prato já tem carne, molho e massa, não necessita de acompanhamento. Porém, se desejar, sirva com batatas ao murro.

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Spaguetti a bolognesa

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Se tem uma pasta que todo mundo adora e que te salva a vida quando você está faminto em uma terra de comidas estranhas, como Istambul, Nova Delhi ou Shanghai e oba! acha uma cantina italiana!!! e que, por aqui, é o macarrão que salva a família da fome de domingo à noite, é o..

Spaghetti a bolognesa!

O preparo da pasta é muito  fácil e rápido – veja Dicas – Cozimento de pastas.

Para o molho, basta misturar, numa  frigideira larga, um suculento molho de tomates caseiro ou comprado pronto tipo pomarola com uma carne moída muito bem feita. A carne para o molho bolognesa sempre leva na receita uma quantidade de tomate e de cebola em partes iguais que, juntas,  equivalem à metade da quantidade de carne. Depois de pronta você ainda vai juntar um pouco de água e o molho de tomates e deixar cozinhar uns cinco minutos. Prove o sal e, pelo amor de deus, não ponha extrato de tomates, ketchup nem mostarda! Isto é um pecado mortal para qualquer comida italiana.

Assim que escorrer bem a pasta cozida – ao dente – vá tirando punhados com os dedos, desfazendo os novelos e misturando ao molho com um garfão. Se achar que ficou seca, acrescente um pouco de azeite e torne a mexer. Sirva numa travessa funda com queijo parmesão ralado à parte. Agora coloque um avental bacana e um chapéu daqueles de chef, um CD de tarantela ou do Poderoso Chefão e surpreenda!

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Dica – Cozimento de pastas

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Se tiver em casa a panela especial para o cozimento de pastas, aquela de aço inox, tipo um caldeirão alto, que já vem com um recipiente furadinho dentro, ótimo. Se não tiver, separe a panela mais alta que tiver no armário e um escorredor.

Encha ¾ da panela com água e leve ao fogo forte. Assim que a água começar a ferver, despeje sal – para 500 gr. de pasta pode ser uma mão cheia. Misture. Quando a água voltar a borbulhar, coloque na panela a pasta, do tipo spaguetti, de modo a formar um leque em torno  das bordas. Se for pasta em ninhos, ou novelos, ou outros formatos, coloque aos poucos dentro d’água. Nunca coloque óleo ou similar na água do cozimento; água e óleo não se misturam e o óleo não tem função alguma. De tanto em tanto, mexa levemente a pasta com um garfão para que não grude. Veja na embalagem da pasta o tempo recomendado para o cozimento e fique de olho no relógio. Pasta cozinhando é igual criança pequena, não pode sair de perto.

Observe o ponto da pasta: deve estar cortando com um garfo ou, à boca, ao dente ( dá para comer mas ainda está um pouquinho dura). Agora tire a panela do fogão e escorra bem a pasta. Está pronta pra sua receita!

Observação: se a pasta está pronta e o molho atrasado, ou então, você  preferiu cozinhar a pasta antecipadamente, assim que  a pasta estiver escorrida, dê um banho rápido de água fria, no próprio escorredor, para interromper o cozimento. Assim poderá esperar o momento de terminar sua receita, juntando a pasta ao molho. Atenção: a pasta será esquentada junto com o molho, jamais volte com ela para a água quente.

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Molho de tomates

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Este molho é o maior quebra-galho que você pode ter na cozinha. Serve como base para muitas receitas, é o próprio molho  para um spaguetti al sugo, pode fazer um Bloody Mary fantástico e até uma deliciosa sopa creme de tomates.

O segredo são os tomates, que devem ser do tipo italiano e estarem absolutamente maduros. Para 10 tomates, junte uma cebola grande, ½ xícara de café de azeite, 3 dentes de alho, ½ xícara de café de ervas frescas: salsinha, cebolinha e manjericão. Não ponha sal nem açúcar.

Em uma panela grande, refogue tudo no azeite. Coloque água quente até tampar a mistura e deixe cozinhar no fogo baixo. Se o molho começar a secar, vá pingando água, sempre fervendo, até que os tomates fiquem cozidos. Espere esfriar e bata tudo no liquidificador.

Ponha no congelador em pequenos potes de plástico e vá passando para a geladeira à medida do uso.

O molho não tem tempero porque se você adicioná-lo a uma receita que já está temperada pode ficar muito salgado e lembre-se que sal e/ou tempero demais não tem jeito de tirar!

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Dica – Caldo de Carne com legumes

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É muito prático e super saudável ter este caldo pronto para usar. Torna as suas receitas muito mais saborosas e você ganha um tempo enorme no preparo!

Sabe aquelas aparas de carne que ia jogar fora? Guarde. Sabe aquelas cascas e restos de legumes crus que também iriam para o lixo? Não vão mais. Coloque dentro da panela de pressão: ½ quilo de aparas de carne fresca (ou acabada de descongelar), 1 cenoura, 1 cebola, 3 dentes de alho, ½ tomate. Cascas de batata, de baroa, de abóbora, folhas de alho poró e o que mais tiver de resto de legumes. Encha a panela de água até ¾ da altura. Não ponha sal. Pronto, coloque para cozinhar até a carne ficar macia – depois que a panela apitar deixe mais uns 20 minutos.

Ponha a panela sob o jato d’água e deixe que acabe a pressão. Coe o caldo depois que esfriar. Aí tem duas opções: guarde o caldo no congelador dentro de um pote de plástico ou entorne dentro de uma forma de gelo e ponha para gelar. O pote ocupa menos espaço, mas você terá que se lembrar de descongelá-lo antes de usar e isto nem sempre acontece. Na forma, tem a vantagem de tirar na hora só o que vai usar.

O resto de carne e legumes que ficou na peneira vão pra barriga do seu cachorro, assim não desperdiça nadinha.

O Planeta Terra agradece!

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Fettuccine a carbonara

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Esta receita, original da região de Roma, pode até ser um pouquinho gorda, mas há dias que precisamos tanto de uma forcinha…e este prato, acredite, levanta até defunto!

Fettuccine a Carbonara

Dica: a quantidade de massa por pessoa varia entre 60 (se for o primeiro prato) e 100 gr. (se for prato único).

Segue a receita para 2 pessoas, baseada em 200 gr. de massa:

Separe: uma panela grande para cozinhar a massa, um escorredor de massa, uma panela rasa, uma colher grande, um garfão.

Fettuccine (ou spaghetti ou tagliatelle), uma xícara de café de cebola picadinha, a mesma quantidade de bacon picado em cubinhos (ou a própria pancetta), um dente de alho, 2 ovos.

1. Coloque para ferver uma panela ¾ cheia de água. Despeje uma mão cheia de sal. Misture. Assim que a água começar a ferver, despeje a massa.

2. Na panela rasa, esquente um fio de azeite e frite a cebola e o bacon junto com o alho, mexendo sempre, até que comecem a pipocar. No final, retire o dente de alho.

3. Enquanto isto, misture os 2 ovos dentro de uma xícara de chá, coloque uma pitada de sal e um pouquinho de pimenta do reino preta.

4. Observe o ponto da massa:  deve estar cortando com o garfo ou, à boca, ao dente ( dá para comer mas ainda está um pouquinho dura). Escorra bem a massa e despeje-a na panela rasa. Misture rapidamente e desligue. Imediatamente acrescente e misture os ovos. Sirva em seguida. Se desejar, acompanhada de queijo pecorino (ou parmesão) ralado.

Dica: se o molho ficar pronto antes da massa, interrompa o procedimento e continue quando a massa estiver no ponto certo. Se for o contrário, isto é,  a massa está cozida e o molho ainda não está pronto, escorra a massa e dê um banho rápido de água fria, no próprio escorredor, para interromper o cozimento.

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Para quem ama massa com molho branco

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Tagliatelle ao molho de cogumelos

Para quem ama a família do “champignon” ou seja, cogumelo-de-paris, portobello, shitake e funghi, estes fungos comestíveis e excelentes anti-oxidantes combinam maravilhosamente com molho branco. Experimente esta receita de pasta (pode ser tagliatelle, fettuccine ou penne) muito fácil de fazer.

Para o cozimento da pasta é preciso uma panela funda, um escorredor e um garfão. Para o molho, uma panela.

Tenha pronto um Molho branco, escolha os cogumelos, sempre frescos e in natura e separe o vinho branco. Calcule de 1/2 a 3/4 de xícara de café de molho branco por pessoa, 3 a 4 cogumelos grandes e 1 colher de sobremesa de vinho por pessoa.

Espere a água ferver e então coloque a pasta para cozinhar com um punhado de sal. Calcule 60 gr. por pessoa. Veja dica de como cozinhar pasta.

Se for colocar funghi seco no molho é necessário hidratá-lo, ou seja, aferventá-lo com um pouco de água até que fique macio. Retire os cogumelos, pique-os e reserve o caldo, que fica bem escuro. Junte um pouco deste caldo à agua da fervura da pasta, vai dar um gostinho especial! Se for usar dos demais tipos de cogumelos como Cogumelo-de-paris e/ou Portobello, pique-os e leve ao fogo com um pouquinho de água até que fiquem macios. Deixe a água secar, acrescente uma colherinha de azeite (ou manteiga) e sal. Misture por 2 a 3 minutos. Junte o funghi sechi já macio e picado. Despeje o vinho e deixe que o alcool evapore. Uma vez seca a água e o vinho, acrescente o molho branco. Agora vá acrescentando o caldo escuro em que aferventou o fungui até dar uma boa consistência de molho para pasta ( se não usar o funghi sechi separe a água do cozimento dos outros cogumelos). Se quiser, junte um pouco de creme de leite antes de servir – mas não deixe nunca que o creme de leite ferva. Na hora de servir, misture o molho quente com a pasta também quente.

Já no prato, acrescente queijo pecorino ou parmesão ralado na hora.

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Uma pasta leve depois da academia

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Spaghetti Primavera

Tem noites que a gente chega da academia varada de fome e quer comer algo rápido de preparar, leve e saudável. Pois vai aí uma receitinha maneira, conhecida internacionalmente por este nome:

Spaghetti Primavera

Dica: a quantidade de massa por pessoa varia entre 60 (se for o primeiro prato) e 100 gr. (se for prato único).

Segue a receita para 2 pessoas, baseada em 200 gr. de massa:

Separe: uma panela grande para cozinhar a massa, um escorredor de massa, uma panela rasa, uma colher grande, um garfão.

Spaghetti, 2 a 4 bolotas de muçarela de búfala, meia cebola média, uma xícara de chá de tomatinhos cereja cortados ao meio, uma colher de sobremesa rasa de manjericão picadinho, uma colher de sopa de azeite.

1. Coloque para ferver uma panela ¾ cheia de água.  Assim que a água começar a ferver, despeje uma mão cheia de sal. Misture. Depois, com a água já fervendo, despeje a massa de modo que forme um leque em torno da panela.

2. Na panela rasa, esquente levemente o azeite e frite a cebola até ficar amarelada. Acrescente os tomatinhos e mexa com cuidado até que a pele dos tomates comece a enrugar. Salpique o sal.

3. Observe o ponto da massa: deve estar cortando com o garfo ou, à boca, ao dente ( dá para comer mas ainda está um pouquinho dura) . Neste ponto, acrescente o manjericão picadinho e a muçarela cortada um cubos grandes na panela rasa. Conte até cinco mexendo com cuidado e então desligue o fogo.

4. Escorra bem a massa e despeje-a na panela rasa. Misture tudo rapidamente e sirva quente.

Dica: se o molho ficar pronto antes da massa, interrompa o procedimento e continue quando a massa estiver no ponto certo. Se for o contrário, isto é, a massa está cozida e o molho ainda não está pronto, escorra a massa e dê um banho rápido de água fria, no próprio escorredor, para interromper o cozimento.

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