Brócolis e tomate no papelote

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Brócolis e tomates são tão comuns na salada do dia a dia… Porém se você já estiver usando o forno para fazer um peixe, por exemplo, aproveite para fazer o mesmo brócoli e o mesmo tomate de todo dia mas de uma forma que irão ficar muito mais gostosos e ainda com cara de comida de chef gourmet! Ideal para acompanhar um salmão ou uma truta assados. Veja aqui para ver receitas de peixes ao forno.

 

Brócolis e tomate assados no papelote

Ligue o forno a 200 graus. Escolha tomatinhos cereja e buquês de brócolis bem bonitos. Coloque-os dentro de uma folha de papel manteiga sobre uma assadeira. Feche a folha de papel como se fosse um embrulho, apertando as pontas para o vapor não sair. Pode ficar no forno por volta de 10 minutos.

Depois de assados, abra e deite um fio de azeite, sal e ervas aromáticas.

Sirva junto com o peixe.

Cuscuz com damasco e castanha

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Na França, o preparado de sêmola de trigo duro chamado “Couscous” é vendido já cozido no vapor, semi-pronto para servir. É um produto popular porque faz parte da culinária marroquina e de outros países de etnia árabe na África. Atualmente, esses povos formam um grande contingente de imigrantes neste país. Para fazer esta receita, procure por esse produto nos bons supermercados, vendido em caixas de 500 gr. A vantagem é que rende bastante.

Dica: para o preparo do cuscuz siga a receita estampada na caixa, lembrando que a quantidade recomendada é para ser servida como prato único. Portanto, para acompanhamento reduza a quantidade pela metade.

Cuscuz com damasco e castanha de caju

Prepare o cuscuz como recomendado na embalagem para cada 2 pessoas (no caso de acompanhamento serve 4 pessoas): ferva 1 copo de 200 ml de água com sal em uma panela. Retire do fogo e misture uma colher de sopa de azeite. Na mesma panela, verta aos poucos a mesma quantidade de cuscuz e misture imediatamente. Cubra com um pano e deixe por 5 minutos. Costuma aumentar 30 a 50% de volume. Adicione uma colher rasa de manteiga e misture com um garfo.

Antecipadamente, corte os damascos secos em quatro ou seis partes, dependendo do tamanho. Salteie as castanhas de caju cortadas ao meio na frigideira para que fiquem crocantes. Calcule 2 damascos e aproximadamente 6 castanhas por pessoa.

Assim que o cuscuz estiver pronto, misture tudo.

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Risoto ao açafrão

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Dos vários tipos de risoto que temos neste blog, este é o mais neutro para acompanhar carnes que tenham molhos de sabor marcante. O que lhe dá sabor é o caldo de legumes e o açafrão (ou cúrcuma) entra para dar a cor dourada.

Ingredientes para 4 pessoas ( como guarnição): 1/2 de cebola picada ou ralada, 1 xícara de chá cheia de arroz arbóreo, 1/3 de xícara de chá de vinho branco, 1 xícara de chá de caldo de legumes caseiro, 1 colher de sobremesa rasa de açafrão em pó ( ou de cúrcuma) e 1 colher de sobremesa de azeite ( ou manteiga). Se tiver o açafrão original, melhor ainda – use 1 colher de chá cheia dos pistilos. Se quiser, pode finalizar com 1 colher de sopa de manteiga e outra de parmesão ralado.

Preparo:  Aqueça o caldo de legumes já pronto e mais um pouco de água em um caneco à parte. Em uma panela funda, esquente um fio de azeite e doure a cebola (fogo médio). Acrescente o arroz e misture até verificar que se formou uma película transparente ao seu redor (é rápido). Verta o vinho branco e espere que o álcool evapore. Abaixe o fogo e vá acrescentando aos poucos o caldo de legumes (permanecendo o nível do caldo uns dois centímetros acima do arroz), mexendo de tanto em tanto. Se acabar o caldo, complete com água quente. Quando o arroz estiver ao dente, acrescente o açafrão misturado à última dose de água, mexendo até acabar de cozinhar (prove e veja se está macio). Cuidado com a quantidade de açafrão ou cúrcuma para o arroz não ficar escuro.

Se for o caso de adiar a finalização, coloque o açafrão misturado em 1/2 xícara de chá de água quente. Misture bem. Verifique que o arroz ainda esteja ao dente (um pouco duro) Mexa e desligue o fogo, tampando a panela.

 Dez minutos antes de servir, ligue novamente o fogo, se for o caso, acrescente um pouco mais de água quente e mexa até o ponto em que o arroz fique macio (mas não empapado). Se quiser, finalize com manteiga e parmesão ralado.

Obs: NUNCA coloque creme de leite em um risoto!

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Papas bravas

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Sabe o que quer dizer “ir de tapas”? O espanhol típico sai do trabalho para ir em casa almoçar e aproveita pra tirar uma soneca, ou seja, faz a sesta. Daí volta, trabalha mais um pouquinho até o fim da tarde e então sai, de bar em bar, bebendo umas antes de retornar à casa para a ceia, que sempre é bem tarde. É costume os bares oferecerem alguns petiscos grátis – os tapas – acompanhando o primeiro pedido de bebida. Então os espanhóis combinam de sair com a turma de amigos, se encontram no primeiro bar, tomam só uma rodada de bebida – cerveja, vinho ou espumante – e de lá seguem para outros bares. E assim, de bar em bar, só pagam a bebida!

O costume de servir tapas vem de longe. Antigamente, os espanhóis paravam nas estalagens de beira de estrada pra descansar, bebiam demais e aconteciam muitos acidentes nas estradas ( com cavalos e carroças!). Então o governo baixou uma lei obrigando os estalageiros a colocar um pratinho com petiscos sobre o copo de bebida e o viajante só podia beber depois de comer. E só se pagava a bebida! Os tapas mais tradicionais são pan com tomate e papas ( batatas), por serem mais baratos. Hoje os bares da moda disputam quem serve os tapas melhores, mais sofisticados e originais. Servem três porções mínimas de petiscos, já incluídos no preço da primeira bebida, e logo oferecem o cardápio. E como já nos conquistaram pelo paladar, a gente fica no bar e pede outros e outros petiscos ( pagando, claro!)

Papas bravas

 Um tradução razoável seria: batatas rústicas. A característica delas é que sempre vêm cortadas em cubos, são servidas com a casca, parecem amassadas ( ou murchas), e sempre estão crocantes por fora e macias por dentro. Deliciosas e perfeitas para acompanhar bebidas, como aperitivo ou carnes de qualquer tipo, como guarnição. São muito populares na Europa, principalmente na Espanha, onde se chamam papas bravas. Nos bares e restaurantes são preparadas em chapas ou fornos industriais que não temos em casa. Por isto, eu nunca conseguia fazê-las! Mas tanto tentei que um dia descobri como fazê-las em casa de modo a ficarem perfeitas! Vou passar o segredo:

Primeiro, é indispensável comprar daquela batata que vem envolta em terra, porque, ao cozinhar, retém menos água. Vai precisar de óleo, sal e ervas desidratadas – a versão mais tradicional é com herbes de Provence, ervas finas ou alecrim. Pode também colocar cheiro verde ( salsinha e cebolinha picadinhas).

 

Lave e enxugue as batatas. Cozinhe-as ligeiramente, inteiras, a conta de perceber que, ao cortá-las, ainda oferecem resistência mas não estão cruas por dentro. Retire da água e enxugue-as. Mantenha a pele, cortando-as em cubos com cuidado para não danificá-las.

Em uma panela alta, despeje bastante óleo e deixe esquentar. Coloque os cubos de batata em uma peneira e esta dentro da panela, de modo que as batatas possam ficar dentro do óleo quente. Espere que fritem, sem corar. Retire e deixe descansar. Pode fazer isto com antecedência.

Antes de servir, aqueça o forno a 150 graus e quando estiver bem quente coloque os cubos de batata espalhados – uma só camada – numa assadeira e leve-os ao forno. Vigie até que corem – vai notar que murcham, por perder água. Assim que estiverem bem corados, retire-os do forno, salpique o sal e as ervas.

Opções para variar: há quem coloque por cima das batatas um molho bem temperado de tomate ou então molho de mostarda. Pode também regá-las com azeite. Também pode acrescentar queijo parmesão ralado e levar ao forno novamente só para derreter o queijo.

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Purê de 3 batatas e a história da batata

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Batata para todos

Batata é uma unanimidade – hoje é o quarto alimento mais consumido no mundo. Originária dos Andes sul-americanos, foi levada à Europa pelos colonizadores espanhóis. Porém, você pode imaginar que a batata já foi tida como alimento impróprio e impuro? Só porque crescia debaixo da terra, os europeus achavam que só servia para ser dada aos porcos! Sabe como se tornou popular? Vou contar a história:

Na segunda metade do século 18, os pobres passavam fome na França enquanto os nobres viviam no maior luxo. Reza a lenda que nos idos dos anos 1770 o rei Luiz XV ficou sabendo que uma horda de famintos planejava invadir o Palácio de Versailles. Junto com seus ministros e assessores, decidiu dar um grande banquete nos jardins do palácio a fim de aplacar a ira dos famigerados. Marcou a data. A notícia se espalhou. Os cozinheiros vieram dizer que, diante da multidão que era esperada, não haveria trigo suficiente para fazer pães.

Antoine Parmentier, chef da cozinha do palácio e também agrônomo, há algum tempo defendia veementemente o uso da batata como alimento próprio ao consumo humano, mas ninguém lhe dava ouvidos. Surgia a oportunidade de vencer as resistências. Como tinha uma padaria-escola, ensinou aos cozinheiros do palácio a fazer pães e outras receitas com batata. No dia do grande banquete as pessoas se fartaram de comer e elogiaram os quitutes. Um detalhe: só contaram que o ingrediente básico das receitas havia sido a batata no dia seguinte da festa, quando a multidão já enchera a barriga de batata sem saber o que comia! Daí Parmentier obteve a permissão do rei para ensinar o cultivo da batata aos agricultores.

Nas muitas guerras que se seguiram à esta época foi a batata que salvou a população europeia da fome.

Quem me contou esta história, quando eu tinha doze anos, foi Mère Colombier, freira francesa de nascimento e minha professora de história no colégio.

Hoje vou passar a receita de um purê delicioso que se faz com três tipos de batata: a batata inglesa, a batata doce e a batata baroa, também conhecida por mandioquinha.

Purê de três batatas

Considere que a quantidade de batata inglesa deve ser igual à das outras duas batatas juntas. A receita é a mesma do purê de batata: cozinhe as batatas sem pele na água com sal até ficarem bem macias. Esprema ou amasse. Misture as três massas.

 

Em uma panela, esquente manteiga (1 colher de sobremesa rasa para cada batata), doure o sal com alho e a cebola triturada ou ralada ( ¼ de cebola pequena para cada batata). Acrescente a massa das batatas e misture bem com uma colher de pau.  Vá juntando leite quente aos poucos e mexendo até formar um mingau grosso e homogêneo. Continue mexendo em círculo até que o purê comece a pular e a desgrudar das laterais da panela.

Dica: se não for servir na hora que terminar de fazer, deixe o purê um pouco mais mole, pois ao esfriar ele endurece. Se na hora de servir o purê estiver duro, junte mais leite quente e volte a mexer até ficar no ponto outra vez.

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Farofa de banana

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Tem hora que um picadinho de carne, um churrasco, um franguinho ensopado ou assado ou até mesmo um peixe frito pede uma farofa como acompanhamento. Esta farofa de banana da terra é deliciosa, fácil e rápida de fazer e trata-se de uma excelente opção. Você pode fazê-la com outros tipos de banana, com abacaxi e também usar farinha de bijú de milho ao invés de farinha de mandioca. Pode também incrementá-la com cebola ralada, azeitonas verdes, salsinha e cebolinha. Porém, prefiro mesmo é a que segue a receita.

Farofa de banana da terra

Calcule, para cada 2 pessoas: 1 banana bem madura, 2 colheres de sopa de manteiga, 1/2 colher de café de sal com alho e 1 xícara de café mal cheia de farinha de mandioca.

Você vai precisar de 2 frigideiras – sem preguiça de lavá-las depois. Corte a banana e frite-a em uma frigideira, com 1 colher de manteiga, até que fique dourada. Enquanto a banana frita, na outra frigideira torre ligeiramente a farinha. Assim que ficar bege, afaste a farinha para as beiradas e coloque no meio da frigideira 1 colher de manteiga e o sal com alho, misturando estes dois. Em seguida, misture com toda a farinha, no fogo baixo, usando uma colher de pau. Assim que a mistura estiver homogênea, junte a banana frita e misture cuidadosamente.

Se for fazer a farofa com mais ingredientes, frite a cebola na manteiga e depois acrescente os verdes. Por último, acrescente a banana. Sirva quente.

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Batata gratinada

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Quer uma guarnição que vai bem com qualquer carne e que é uma refeição para os vegetarianos? Veja como é fácil preparar esta receita em que só se precisa de batata, molho branco e queijo. Inclusive você pode preparar com antecedência, guardar na geladeira e levar ao forno só na hora de servir!

Batata gratinada

Sal com Alho

Calcule  para cada pessoa: 1 batata média, ½ xícara de molho branco e 4 fatias de muçarela. Cozinhe a batata na água com sal até que fique ao dente. Se for na pressão, será por 8 a 10 minutos depois que a panela apitar. Se for no caneco, deixe cozinhar até que o garfo entre com relativa facilidade. De todo modo, a batata deve ficar firme, para que não se quebre quando for fatiá-la.

Faça um molho branco como na receita que já passamos. O queijo pode ser em fatias ou ralado grosso. Se você adora cebola, pode fatiar bem fino e levar na frigideira com azeite até que doure.

Escolha uma travessa refratária. Coloque ao fundo uma camada de batatas fatiadas (e depois de cebola, se quiser), cubra com o molho branco e depois com o queijo. Repita até terminar, formando 2 ou 3 camadas , conforme a quantidade que preparar. Por cima, sempre deve ter o queijo.

Pouco antes de servir, leve ao forno a 180o. até que o queijo derreta.

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