Pão de queijo de Minas para o mundo

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Aprendi a fazer pão de queijo um pouco antes de ir morar fora do país, no intuito de levar um pouquinho de Minas comigo. Por lá, logo encontrei uma lojinha com produtos brasileiros onde eu achava o polvilho doce. Para o queijo, na falta do mineiro, adotei o queijo holandês tipo Gouda, que acrescentou um sabor maravilhoso ao nosso pão de queijo – que tornou-se um “mineirolandês”. 

Em pouco tempo, o pão de queijo que eu fazia tornou-se conhecido por todos os meus amigos e ainda pelos amigos dos amigos. A notícia correu sobre os “cheese balls” – como eram chamados, diante da incapacidade gringa de pronunciar o “ão” e o “eijo”. Comecei então a preparar e levar para todas as festas e piqueniques para os quais era convidada. Quando não os levava, era a maior decepção! 

Passo aqui a receita do pão de queijo mineiro, o tradicional, feito com o legítimo queijo minas. Para quem não mora em Minas Gerais, pode-se substituir parte do queijo, ou todo ele, por queijo parmesão, porém em menores quantidades, pois este tem sabor muito mais forte. 

A receita é fácil de memorizar: para 600 gr de polvilho doce, 300 ml de leite, 150 ml de óleo (metade da metade da metade). Além disso, 500 gr de queijo minas padrão ou 400 gr de parmesão, 3 ou 4 ovos, a depender do tamanho, e uma colher de sopa rasa de sal. 

Coloque o leite e o óleo em uma leiteira no fogo e deixe até ferver. Enquanto ferve, passe o queijo no ralo grosso e reserve. Misture o polvilho e o sal em uma bacia grande. Quando o leite levantar fervura, desligue. Despeje a mistura líquida ainda quente na mistura seca de polvilho, o que chamamos de “escaldar a massa”.  

Comece a misturar com uma colher de pau e, logo que a temperatura permitir, amasse com as mãos. Cozinheira de verdade não sente a mão queimar, mas se você é iniciante, muito cuidado! Quando esta massa estiver quase uniforme, acrescente o queijo ralado. Se estiver geladinho, vai ser um alívio para as mãos! Por último, acrescente os ovos, um a um e vá amassando. A quantidade de ovos vai depender do tamanho deles, por isso verifique o ponto. A massa deve estar homogênea e úmida, mas ainda bem sólida. É importante amassar bem com os dedos, mergulhando a mão aberta na massa e apertando como se tivesse apertando uma bola nas mãos. 

Se você tiver tempo e paciência, deixe a bacia com a mistura na geladeira descansando por cerca de duas horas (ou mais) para que fique mais fácil de enrolar. Depois faça as bolinhas do tamanho que desejar, pequenas para lanche ou grandes para sanduíches. Usando como medida uma colher de sopa cheia, a receita rende cerca de 50 pães de queijo pequenos.

Chegou a hora de assá-los. Disponha as bolinhas na assadeira, com o espaço de, no mínimo, 2 cm entre elas, pois irão crescer. Asse-os por cerca de 20 minutos, ou até que fiquem dourados, em forno pré-aquecido a 180 graus. 

Para congelar, disponha-os na assadeira com um espacinho entre eles e deixe-os no congelador até que endureçam. Depois que estiverem durinhos, pode colocá-los em sacos plásticos. Eu gosto de separar em porções de 10 ou 12, assim já fica um saco para cada lanche. Na hora de assar, deixe fora do congelador por 15 a 20 minutos enquanto o forno pré-aquece e então asse normalmente. Nada melhor do que ter pão de queijo caseiro sempre à mão para receber aquela visita de última hora!

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Rondelli aos quatro queijos

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Outro dia fiz um jantar para 45 convidados em minha casa. Eu queria fazer uma pasta com uma bela apresentação e que, além disto, agradasse (e sustentasse) aos possíveis vegetarianos como opção única de prato quente. Lembrei-me então dos cardápios de jantar que oferecíamos no hotel onde trabalhei por muitos anos e fui também responsável pela gastronomia. Escolhi fazer um rondelli de queijo ao molho bechamel. Quem não gosta?

Como decidi fazer tudo em casa, resolvi que compraria os pães e a pasta, pois estes são deveras trabalhosos. Comprei um pasta fresca de lasagna preparada artesanalmente por netos de italianos, de uma lojinha minha velha conhecida. Excelente, por sinal. Como queijos, escolhi o queijo minas da Serra da Canastra mais fresco que encontrei, queijo tipo gouda e parmesão. Comprei creme de leite fresco que vem na garrafinha ( 500 ml.), papel alumínio e os ingredientes para o molho bechamel. As ervas? Aa minha linda horta, claro!

Vamos aqui considerar o preparo deste rondelli para 12 a 15 pessoas ( para ser servido como primeiro prato) –  o que dá um pirex grande.

Comece preparando um bom molho bechamel. Para esta quantidade, separe: 1 xícara de café cheia de farinha de trigo, 1 colher de sopa de manteiga,1 cebola grande ralada, 2 xícaras de chá ou pouco menos de leite, sal, noz moscada e pimenta do reino branca. Em uma frigideira aberta, torre a farinha de trigo, mexendo sem parar com uma colher de pau ou espátula, até começar a ficar rosada. Abaixe o fogo, junte a manteiga e dissolva a farinha de trigo. Acrescente a cebola ralada, continue dissolvendo. Deixe a cebola começar a corar. Se precisar, coloque mais manteiga. Estando tudo bem homogêneo, acrescente o leite aos poucos e continue mexendo até formar um creme liso de boa consistência. Tempere. Se tiver encaroçado, use o mixer. O creme precisa ficar encorpado e bem temperado, pois será misturado – mais tarde – ao creme de leite fresco, que não tem tempero.

Prepare a massa com os queijos. Usei 1/2 queijo minas ( aproximadamente 550 gr.) e 300 gr. de queijo gouda. Passe-os no ralo grosso, dentro de um recipiente, na proporção de 2/3 de queijo minas para 1/3 de queijo gouda. Misture bem e acrescente as ervas frescas picadas bem miudinho. No caso, coloquei salsinha, cebolinha verde e um tiquinho de alecrim e de sálvia. Não precisa acrescentar tempero. Se quiser, acrescente outros queijos, como o gorgonzola, o queijo fundido ou a muçarela ou então faça a massa com os queijos que gostar.

Compre 500 gr. de pasta fresca, dessas que vem com uma folha de plástico separando cada lâmina de pasta. Conte uma lâmina da pasta por pessoa e corte pedaços de papel alumínio um pouco maiores no sentido da largura. Forre a bancada com um plástico, pois facilita para fazer os rolinhos. Enrole-os com a massa de queijo como recheio, como mostra a sequência de fotos, deixando 2 cm. sem queijo na parte superior para poder fechar, colando a extremidade da lâmina. Cada rolinho gasta aproximadamente 5 colheres de queijo. Enrole cada rolinho separadamente no papel alumínio e feche as pontas. Coloque-os numa forma e leve ao congelador por 2 horas. Retire, desenrole do papel alumínio e corte cada rolinho em 4 partes.

Misture o creme bechamel frio com o creme de leite fresco. Prove o tempero.

Separe um pirex ou travessa refratária grande – a que vai ser levada à mesa. Forre o fundo com a terça parte do creme misturado. Disponha os rolinhos como mostra a foto. Cubra com o restante do creme. Rale queijo parmesão por cima.

Cerca de 20 minutos antes de servir, leve o pirex ao forno a 250 graus para gratinar, ou seja, até ver que o creme está fervendo e o parmesão, ligeiramente corado.

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Aperitivos light – fácil e rápido

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Depois da comelança do Natal, você resolveu convidar alguns amigos para um aperitivo de fim de tarde. Todo mundo de consciência pesada! E este calor? Fazer o quê? Ora, vamos comemorar o final de ano com uma bebida gelada e alguns tira-gostos bem lights. Veja aqui algumas ideias:

Espetinho de tomate e beringela

Corte tomatinhos cereja ao meio ou tomate italiano em rodelas grossas e depois, cada rodela em quatro partes. Pique a beringela, com a casca, em cubos do mesmo tamanho. Tome um palito e entremeie estes ingredientes. Leve ao forno fraco por 10 a 15 minutos com um fio de azeite. Coloque em um pratinho, salpique sal a gosto e enfeite com folhinhas de manjericão. Sirva frio.

Enroladinho de abobrinha com cream cheese

Corte a abobrinha em lâminas, no sentido do comprimento. Pode usar um daqueles fatiadores de queijo. Passe-as rapidamente em uma frigideira com um pingo de azeite para grelhar. Deixe esfriarem. Se o creme estiver muito mole, encorpe-o acrescentando um pouco de queijo gorgonzola ou minas amassado. Tempere o creme com ervas. Coloque uma colherzinha do creme de queijo dentro de cada fatia de abobrinha já grelhada e enrole. Coloque um palito para fechar e amarre com um talinho de cebolinha verde. Leve à geladeira para endurecer antes de servir.

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Tempo de comemorar!

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Natal é tempo de fé, amor, fraternidade e esperança. Final de ano é tempo de rever o passado e planejar o futuro. Quando eu era criança achava que a vida era como um caderninho, que se podia rever e passar a limpo todos os anos. Eu me prometia, a cada início de ano, tornar-me uma pessoa melhor e fazia uma listinha do que mais queria. O que nunca faltava, nas primeiras linhas, era o desejo de dedicar mais tempo às amigas. Continuo assim e orgulho-me de ter passado aos meus filhos dois grandes valores: o prazer e a responsabilidade da amizade e o dever de tratar de maneira igual a todas as pessoas.

Quem tem o privilégio de ter amizades de infância sabe o valor que isto tem na vida da gente. Somos uma turma de mais de 30 colegas, hoje várias já vovós, que convivem desde o Jardim de Infância do Colégio Sacré-Coeur de Marie, no bairro da Serra, em Belo Horizonte. Amigo se cultiva dia a dia e podemos agora somar milhares de dias que compartilhamos nossas vidas. Hoje é mais fácil nos relacionarmos, são dezenas de mensagens que trocamos diariamente pelo Facebook e pelo WhatsApp. E, gente, que delícia que isto é!

Neste mês de dezembro, uma de nossas colegas gentilmente nos convidou para um encontro na casa dela. Com a vida corrida que temos, involuntariamente, nos afastamos de uma ou outra colega. Pois voltamos a nos encontrar, conseguindo reunir quase todas! Foi uma noite simplesmente sensacional. Obrigada, queridas amigas!

Aqui, compartilho com vocês um pouco desta noite maravilhosa. Sempre é tempo de rever e reunir amigos!

 

 

“Garotas do Sacreca”

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Aproveito a oportunidade para agradecer a amizade de todos os meus queridos amigos e amigas, incluindo a família toda e, sobretudo, meu filho e minhas filhas que são os meus melhores amigos. Amizades do coração que tenho somado e multiplicado pela vida inteira. Adoro vocês! Muita felicidade, amor, saúde e paz!

Faço diariamente este blog, com muito carinho, para todos vocês e os milhares e milhares de amigos ainda desconhecidos que hoje nos seguem em mais de 90 países!

 

Torta de chocolate para o Natal

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Ainda dá tempo para você fazer aquela torta de chocolate deliciosa para o dia de Natal. Se tem criança em casa, chame-as para a cozinha, pois é muito fácil de fazer. Só tem um detalhe importante: para ficar bem firme, esta torta precisa ir ao congelador por cerca de 4 horas e ficar mais outras 4 a 8 horas na geladeira antes de ser servida.

Vamos começar? Veja se tem os seguintes ingredientes: 1 pacote de 150 gr. de biscoito waffle de chocolate ou outro sabor, 1 1/2 caixa de biscoito Calipso ou similar*, 2 barras de chocolate de 150 gr. cada, uma de chocolate meio amargo ( se não tiver pode ser ao leite) e outra de chocolate branco,  2 caixinhas de creme de leite, 1 colher de sopa de manteiga e 1/2 xícara de chá de chocolate em pó ( tipo o do Fradinho da Nestlé). *Veja as variações abaixo para enriquecer sua receita.

Você vai precisar também de uma forma média daquelas que soltam o fundo. Se não tiver, forre uma forma comum com papel alumínio para ficar fácil de tirar da forma.

Despedace os biscoitos waffle dentro de uma bacia de plástico, usando um batedor de bife. Misture bem 1 colher de sopa rasa de manteiga e o chocolate em pó. Forre o fundo da forma com esta “farofa”.  Leve ao forno a 180 graus por 5 a 10 minutos – a conta de endurecer esta base.

Enquanto isto, pegue duas travessas e em cada uma coloque uma barra de chocolate – a de chocolate ao leite em uma e a de chocolate branco em outra, picadas. Leve-as separadamente ao micro-ondas por uns 3 a 5 minutos ou o tempo de derreter o chocolate. Atenção para não deixar o chocolate queimar. Retire e misture cada barra de chocolate derretida com a metade de cada caixa do creme de leite. Vá juntando mais creme, aos pouquinhos, até dar uma consistência firme. Normalmente, se usa 3/4 da quantidade do creme. Adicione umas gotinhas de baunilha somente ao chocolate branco para ficar mais gostoso.

Tire a forma do forno e deixe esfriar completamente. Distribua os biscoitos* com a face com o chocolate para fora, formando um círculo. Dentro deste círculo, coloque os dois cremes de chocolate – o marrom e o branco. Misture ligeiramente para ficar mesclado.

Ponha a forma no congelador por cerca de 4 horas ou até o creme ficar duro. Depois coloque na geladeira até a hora de servir ( pelo menos mais 4 horas). Desenforme imediatamente antes de servir, sendo que a base de biscoito fica por baixo. Se quiser, enfeite com biscoitos, amanditas, confeitos de chocolate, o que gostar!

Variações:

Outro modo de fazer esta torta é usar biscoito tipo Bis ou Kit-Kat para forrar a forma. Você pode também aumentar a quantidade da farofa, fazê-la sem misturar o chocolate em pó – se quiser que fique clara –  e forrar com esta farofa a lateral da forma. Quanto menos manteiga, mais firme a massa fica.

Se quiser incrementar a torta (fica muito mais gostosa e mais bonita!) prepare uma geléia de morango ou de frutas vermelhas para a cobertura. Faça-a assim: Lave as frutinhas e deixe-as secar. Forre o fundo de uma bacia de plástico (ou de uma travessa de louça) com açúcar cristal, coloque as frutas e depois espalhe o açúcar por cima. Deixe por 2 dias na geladeira, tampada com filtro de plástico. Depois deste tempo, as frutas soltam um caldo grosso. Leve ao fogo, em uma panela, até o ponto em que as frutas se desmancham em pedaços e a calda engrossa, ou seja, ponto de geléia rala ( depois de fria engrossa bem).

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Receitas de restaurantes famosos

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A partir de janeiro de 2015 o blog Sal & Alho irá visitar alguns dos bares e restaurantes mais conhecidos de Belo Horizonte, em Minas Gerais, onde moramos.

Seremos recebidas pelo(a) Chef do estabelecimento, que irá cozinhar especialmente para nós! Vamos fotografar a receita por ele(a) escolhida e passá-la para vocês, passo-a-passo, como é o nosso estilo. Vocês irão também aprender a cozinhar com Chefs famosos!

Além disto, conheceremos um pouquinho da história de cada restaurante. Não temos dúvida de que é uma ideia deliciosa! Garanto que será mais um motivo para vocês continuarem nos seguindo. Aguardem!

 

 

Dica para mesa de Natal

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Veja como um guardanapo dobrado em formato de árvore de Natal faz toda a diferença em uma mesa de ceia! Acompanhe o passo-a-passo e monte sua mesa, é bem fácil:

1- Escolha um guardanapo grande de papel com motivo natalino* ou então verde ou vermelho e dobre-o em quatro partes. Observe: se um lado não for igual ao outro ( como nos guardanapos de cor lisa) junte dois guardanapos, com a face sem desenho para dentro.

2- Dobre a parte de cima ao meio;

3- Faça outra dobra no mesmo sentido, só que menor, deixando uma distância de 1,5 cm.

4 – Faça outra dobra do mesmo modo e, se o tamanho do guardanapo permitir, ainda uma 3a. dobra;

5 – Vire do outro lado;

6- Dobre da direita para a esquerda, de modo que o canto da parte de baixo da dobra fique no mesmo alinhamento da ponta do lado de cima;

7 – Dobre, do mesmo jeito, da esquerda para a direita, de modo a formar uma ponta na parte de baixo, no mesmo alinhamento da ponta de cima – ficará como uma pipa;

8 – Vire do outro lado;

9 – Pegue cada ponta, de cima para baixo, e dobre para dentro, de forma a ficar reto de um lado ao outro;

10 – O triângulo que sobrou em baixo é virado para trás, de modo a formar a base de apoio da arvorezinha; caso queira deixá-la de pé, é só abrir um pouco as duas partes das costas.

Pronto! Use a imaginação para enfeitá-la com laço, bolinhas ou o que quiser!

* Se não tiver guardanapo com motivo natalino, recorte papel de presente com os mesmos motivos – só que não servirá como guardanapo…No caso, coloque um guardanapo por baixo.

Gramado – Natal de Luz!

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Uma excelente opção de passeio em dezembro é ir a Gramado, pois neste mês a cidade se enfeita todinha para o Natal de Luz. Esta linda cidade da Serra Gaucha, colonizada por alemães e italianos, é como um pedacinho da Europa no Brasil. No entanto, tem diferenças, todas positivas: fala-se português; o clima é muito agradável e por isto a cidade das hortências permanece florida o ano inteiro; as ruas são mais limpas que as das cidades européias, as calçadas são bem cuidadas e ajardinadas; as pessoas são mais simpáticas e acolhedoras; os preços são acessíveis e se paga em real. Fiquei encantada!

 

Gramado e suas vizinhas, Canela e Nova Petrópolis, ficam pertinho de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul e no caminho para ir a Bento Gonçalves, a famosa terra do vinho. O passeio no trenzinho Maria Fumaça subindo a serra é muito divertido, pois há música, dança e degustação de vinhos. Tem muito lugar legal para se visitar, programas para todas as idades. Aproveite para tomar um delicioso chá de maçãs no Castelinho do Caracol. O passeio é também uma boa oportunidade para fazer compras nas vinícolas, nas fábricas de chocolate, nas malharias, nas fábricas de calçados e ainda na famosa Tramontina, onde se compra tudo para mesa e cozinha. Adivinha se eu adorei? Além de umas tantas panelas e apetrechos, comprei uma faca de chef e o robot gravou “Sal& Alho”.

 

Além das atrações habituais de Gramado e da região – como a excelente rede hoteleira, os restaurantes e ótimo comércio – a partir da segunda quinzena de novembro há grandes espetáculos e atrações imperdíveis. A cidade é toda decorada com motivos natalinos e à noite as luzes são acesas, proporcionando-nos momentos emocionantes.

 

Entre as inúmeras chocolaterias, encantei-me com a Lugano, não só pela qualidade do chocolate como pelo bom gosto das embalagens. Não resisti, voltei com uma caixa lotada de chocolate!

 

Entre tantos bons restaurantes escolhi para mostrar a vocês uma típica cantina italiana – a Il Piacere – por ser uma das mais tradicionais e acolhedoras. Há também muitas churrascarias, pizzarias e casas de fondue. Um conselho: aproveite para comer bem mas, para compensar, ande a pé o tempo todo. Tudo é perto e a cidade é quase toda plana.

Em breve passarei para vocês uma receita bem diferente que aprendi a fazer em Gramado. É um segredo passado de geração em geração que consegui descobrir! Aguardem!

Joaquina – As doceiras

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Amor e dedicação à arte de fazer doces por muitas gerações – eis uma bela história que merece ser contada!

Sinhá Joaquina foi uma nobre mocinha muito prendada, nascida em Portugal no início do século passado. Aos treze anos, o pai deu-a em casamento a um amigo, fato comum àquela época. Pouco tempo depois, Joaquina era a orgulhosa mãe de três crianças mas também a infeliz esposa de um homem muito mais velho do que ela e ainda infiel. Revoltou-se, não mais queria um marido mulherengo! O que ela fez? Fugiu! Veio para o Brasil com os filhos e estabeleceu-se no Vale do Paraíba. Valente a mocinha! Passado um tempo, começou a ter dificuldades financeiras mas, orgulhosa, não quis recorrer à família. Passou então a fazer doces e os filhos, já grandinhos, corriam a vizinhança vendendo-os. Todo mundo sabe que os doces portugueses são deliciosos e logo a doceira Joaquina tornou-se famosa. As filhas, as netas e as bisnetas continuaram a fazer as mesmas receitas deliciosas, passando os segredos de uma geração à outra. Hoje, duas de suas tetranetas, apaixonadas por doces, continuam a tradição familiar e têm um ateliê de doces maravilhosos no Bairro Belvedere, em Belo Horizonte. Merece uma visita!

O Natal já vem chegando. Passando em frente à loja não resisti e pedi às doceiras Vera e Regina se eu poderia dividir com vocês o prazer de ver doces natalinos tão lindos. Pois aqui estão! Só não posso compartilhar o imenso prazer que foi provar dos finíssimos e deliciosos docinhos feitos com chocolate belga e outros ingredientes especiais – isto vocês terão de fazer pessoalmente! E, não sejam egoístas, encomendem logo para dar de presente. O sucesso, eu garanto!

 

 

Joaquina – As doceiras

Av. Luiz Paulo Franco, 1065/ loja 7- Belvedere Mall – Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil

telefone +55 31 3309 2070                                                         http://www.joaquinadoceiras.com.br

Teotihuacán

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Em meio a um extenso vale próximo à Cidade do México estamos certamente mais perto dos deuses. O dia, que começara frio e chuvoso, mostrou-se radiante sob o intenso sol do meio dia a fazer brilhar a cidade sagrada. Do alto das pirâmides uma atmosfera mágica nos envolve, impressionados que ficamos com os relatos de antigas civilizações pré-colombianas que ali festejaram a vida e a morte.

A cidade dos deuses é um dos vestígios mais significativos das antigas civilizações da América Central. O colossal conjunto arquitetônico, onde se destacam a Pirâmide do Sol , a Pirâmide da Lua e o Templo de Quetzalpápalotl é unido pela Calçada dos Mortos, que se estende por quase quatro quilômetros.

Ao fim das escaladas e da longa caminhada, foi-nos oferecido um almoço típico muito interessante. Recebidos por um grupo folclórico que interpretou ritos e danças típicas, deparamo-nos com uma mesa de refeição comemorativa do Dia dos Mortos. Fiquei tão envolvida com a dança, a música e a interessantíssima decoração do buffet que me esqueci de comer! Mas conto o que tinha de mais interessante: tacos com recheios diversos, todos guisados à base de vegetais – cactos e pimentas!

 

À parte, gostei o artesanato local e comprei presentes bem originais para a família toda. Vejam também as bebidas típicas da região- todas extraídas dos cactus – destilado e licor de agave e a famosa tequila.

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México II

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Alguns dias em nossas vidas tornam-se inesquecíveis – o dia em que conheci esta cidadezinha mexicana certamente foi um desses.

Imagine-se, sob uma chuvinha fina, subindo uma serra com densa vegetação verde no coração do México. De repente, após mais uma curva da sinuosa estrada, vislumbro, entre brumas, uma encosta íngreme derramando casinhas brancas por todos os lados. A primeira impressão é que estão prestes a se despencar e a cair no abismo. O precipício que se vê à esquerda é parte da cratera aberta pela antiga mina de prata. Continuamos devagar a subida. O céu se abre e o sol inunda a serra de luz dourada. Chegamos a Taxco!

Todas as casas morro acima se assemelham e se misturam – as de famílias outrora abastadas e as dos pobres mineradores. Todas as paredes são caiadas de branco. Todas as portas, as janelas, os gradis e as balaustradas das sacadas, sem exceção, são negras. Fora o branco e o preto só há mais uma outra cor nas fachadas das casas: a dos tijolos à vista, emoldurando os portais senhoriais.

Nas rústicas ruas de calçamento de pedra cinzenta os passantes nos olham com curiosidade, de rabo de olho. Vê-se que são gente desconfiada, desviam o olhar e o sorriso. Reparo nas feições: são morenos, de bonitos traços harmoniosos, olhos e cabelos negros brilhantes, faces rosadas, bocas carmim. Quase meio dia, as crianças saem das escolas vestidas com uniformes à moda dos anos 40. Incrível, parece que o mundo aqui parou no tempo.

Prossigo rua acima. As mercadorias nas portas das lojinhas me atraem a atenção. O artesanato textil é coloridíssimo, os finos artigos em prata me encantam. Frutas exóticas enchem o ar de um perfume forte e doce. Sinto um aroma intenso de flores e avanço para a praça principal. A imponente e belíssima fachada rosada da igreja de Santa Prisca me arrebata o fôlego. Depois de um tempo, perdida nos intrincados desenhos do barroco espanhol, abaixo a vista. Nos degraus da igreja, dezenas de mulheres e crianças vendem flores amarelas e alaranjadas – são os cravos de defunto. Passo os olhos ao redor: uma profusão de caveiras me salta aos olhos – são máscaras em manequins que, um ao lado de outro, parecem se abraçar e dar a volta na praça, em um jogo ao mesmo tempo macabro e divertido. Agora me lembro: hoje é dia 1 de novembro, quando se comemora o Dia dos Mortos – o feriado mais importante da cultura mexicana. Um enterro de verdade passa adiante, todos os que seguem a procissão choram e trazem nas mãos buquês de flores brancas. À passagem do féretro, todos se ajoelham, inconscientemente faço o mesmo gesto. O espírito da pequena cidade já tomou conta de mim.

Lembro-me de outra cidade colonial – minha querida Ouro Preto, em Minas Gerais, onde minha avó nasceu. As semelhanças são muitas – ambas centenárias, nascidas a partir da mineração febril de outros tempos, ambas encarapitadas em colinas; o mesmo profundo sentimento religioso, o mesmo povo fechado à primeira vista e amável e hospitaleiro quando reconhece um irmão de alma. Uma diferença: na cidade brasileira as portas e janelas são coloridas, verdes e azuis; aqui, têm o negrume da morte. Uma certeza: se eu fosse mexicana, em Taxco haveria de ter nascido!

Tão logo chegamos, nosso grupo foi recebido pelas autoridades locais e nos foi oferecido um coquetel – uma luxúria de cores e sabores locais. Em seguida, serviram-nos um delicioso almoço, que descrevo no próximo post.

Assim que terminei o almoço, separei-me do grupo – para ter maior agilidade – e percorri as ruelas e becos de Taxco até a exaustão. Não resisti e comprei algumas belas peças de prata – colares e brincos. Na verdade, eu quis comprar muito, muito mais, pois tudo o que vi me encantou. Fiquei tão maravilhada com Taxco que não resisti e, apesar deste ser um blog de culinária, fiz um documentário fotográfico que apresento a vocês. Observem a beleza do barroco colonial mexicano, a fisionomia das pessoas, o colorido artesanato e uma peculiaridade: Taxco é a capital mundial dos fuscas. Curtam as fotos!

 

MB* – A praticidade de uma carne fria

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Vira e mexe sai assunto de comida em qualquer lugar onde vamos, não é? Ainda mais comigo, que curto tanto este assunto de gastronomia que, quase diariamente, cozinho, fotografo e escrevo as receitas para este blog. Pois foi justamente falando de comida prática e fácil de fazer que uma colega de academia me passou esta receita de lagarto. Fiz no dia seguinte, amei e agora passo para vocês.

Basta ter um pedaço de lagarto, uma cenoura e um pedaço de bacon, uma lata de tomate italiano e uma latinha de cerveja preta. E sal. Só isto!

Faça furos na carne com uma faca de ponta fina. Corte a cenoura e o bacon em talos largos e enfie-os para dentro da carne. Passe uma fina camada de sal pela carne toda.

Pegue uma panela de pressão e coloque a carne. Despeje o conteúdo da latinha de tomate italiano e a cerveja preta. Tampe a panela e deixe-a no fogão por 45 minutos a 1 hora, dependendo do tamanho da carne. Tire a pressão com cuidado e verifique, com um garfão, se a carne está macia. Se não estiver, deixe terminar de cozinhar fora da pressão, no fogo baixo.

Retire a carne da panela e fatie-a. Tanto pode servir quente com o próprio molho do cozimento quanto pode guardá-la na geladeira para servir fria e como recheio de sanduíche.

* MB – Marmita Business é a nossa sigla para comidas práticas que você faz com antecedência para preparar sua refeição que será levada ao trabalho.

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Guacamole, mole rosa e outras

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À direita e ao fundo da praça principal de Taxco, onde se eleva magnífica a Igreja de Santa Prisca, vê-se uma ruela subindo morro acima. Ali fica o Restaurante Hacienda. Foi lá que tive o prazer de degustar um molho especialíssimo, feito com água de rosas e que, por isto mesmo, tem a mesma cor das pedras rosadas da igreja, em homenagem à santa.

Mas vamos ao menu completo e às receitas, que me foram gentilmente explicadas pela filha da dona do restaurante.

Primeiro foram servidos tacos e guacamole. Em seguida, uma sopa especial. O prato principal foi frango com o tal molho rosa, que se diz “Mole rosa”. De sobremesa, um pudim tradicional, o “flan de elote” que é o nosso conhecido pudim de leite condensado, cuja receita já saiu neste blog.

 

Tacos

O preparo do taco é muito simples: em uma tigela, misture 2 xícaras de chá de farinha de trigo com 1 ½ xícara de água morna e um pouquinho de sal. Misture com os dedos até formar uma bola. Cubra com um pano de deixe descansar por 10 minutos. Faça bolinhas e abra-as com um rolo de pastel até ficarem bem finas. Retire as arestas de modo a formar um círculo perfeito. Coloque uma frigideira de ferro para esquentar e quando estiver bem quente passe o taco de um e outro lado. Dá para 8 tacos.

Guacamole

Este tradicional prato mexicano é servido como entrada. É muito saboroso e refrescante e excelente para se servir no verão, quando é tempo de abacate.

Para 1 abacate de tamanho médio você irá precisar de 2 tomates maduros, 1 cebola, 2 colheres de sopa de azeite, uma pimentinha dedo de moça, um raminho de coentro, sal e suco de um limão tahiti.

Corte o tomate em quatro, retire as sementes, corte as partes em cubinhos. Rale ou pique a cebola bem miudinho. Parta a pimenta, retire as sementes e corte-a em fatias finas. Pique o coentro miudinho. Retire a polpa do abacate da casca, amasse-o grosseiramente com um garfo deixando pedaços inteiros. Tempere-o com suco de limão e sal a gosto. Junte os outros ingredientes e coloque na geladeira até servir. Observação: como o abacate escurece com facilidade faça a receita pouco antes de servi-la.

Sopa de “hongos”

Esta, eu sinto muito, será difícil fazê-la fora do México. Provei a sopa e achei-a deliciosa. Fiquei analisando. Visualmente parecia que tinha cenoura e algo como abobrinha em fatias finíssimas, mas o gosto era totalmente diferente. Fiquei muito intrigada pois geralmente consigo descobrir os ingredientes. Percebi que havia algo parecido com os nossos cogumelos. Desisti de tentar adivinhar, resolvi perguntar. A dona da casa explicou-me que a sopa era feita somente com os “hongos” locais, que parecem cogumelos.

Mole rosa

O molho cobria um pedaço de frango cozido, mas vamos deixar este de lado e nos concentrar no molho. Este leva amêndoas, castanhas e nozes trituradas até virarem uma massa homogênea. Achei que o gosto de amêndoa prevaleceu. O molho tem uma consistência oleosa – segundo me foi dito, é o óleo natural da amêndoa. Daí mistura-se com a água de rosas – pétalas de rosa vermelha deixadas na água de um dia para o outro. Lembro-me que quando eu era criança tínhamos no jardim de casa uma roseira de grandes, aveludadas e profundamente vermelhas rosas. Meu sonho era fazer uma poção mágica de coloração rosa – nunca consegui. Assim sendo, ou as rosas mexicanas são mágicas ou se coloca um pouco de anilina na receita. Experimente – se conseguir uma água de rosas de cor rosa forte me escreva! À parte deste pormenor, o sabor do mole rosa é delicioso (eu rapei o prato).

Prendas

No Dia dos Mortos, como em uma comemoração popular festiva, servem-se como prendas alguns docinhos típicos, em cestinhas enfeitadas com papel colorido. Os docinhos quadradinhos são feitos com legumes e frutas, como abóbora, goiaba, figo e banana, que se põem a cozinhar, separadamente, em grandes tachos com muito açúcar até dar ponto de cortar; em seguida são passados em açúcar cristal. Outros, como as hóstias, são feitos à base de pasta de arroz e milho, adoçados e coloridos com anilina. Há um doce parecido com pé-de-moleque, porém feito com amêndoas. Estas são colocadas inteiras, sem pele, em uma calda grossa de açúcar. Mistura-se e coloca-se às colheradas sobre uma pedra fria até endurecerem e esfriarem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mousse de limão, com afeto

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Com açúcar e com afeto, fiz seu doce predileto…”- quem se lembra dessa música? Pois foi com esta velha canção bailando na minha cabeça que preparei para alguém especial esta suave sobremesa, muito fácil de fazer e perfeita para o verão. Sempre tenha em casa leite condensado e creme de leite. Ovos e limão também sempre tem lá na porta da geladeira, verifique. Então junte tudo e vamos começar. Além disto, você vai precisar também de um pacotinho de gelatina em pó.

Coloque em uma xícara de café metade do pó de um pacotinho de gelatina de 15 gr, complete com uma colher de sopa de água e deixe por 5 minutos para hidratar. Em seguida, leve esta misturinha ao forno micro-ondas por 15 segundos, ou a conta de começar a querer ferver. Reserve. Bata no liquidificador 1 lata (ou caixinha) de leite condensado e 1 lata (ou caixinha) de creme de leite junto com o suco de 3 limões. Reserve. Bata, à parte, 3 claras até o ponto de neve bem durinha.

Raspe a casca de 1 limão. Reserve. Junte o creme batido no liquidificador com as claras em neve e mexa levemente (no sentido de baixo para cima e vice-versa) com a ajuda de uma espátula, sem ficar rodando o creme na tigela. Junte a gelatina dissolvida e a metade das raspas de limão, incorporando tudo delicadamente.

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Despeje a mousse em uma compoteira e leve-a para a geladeira. Quando já estiver consistente, espalhe o restante das raspas de limão para enfeitar.

Férias no México I

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A tequila, os “mariachi” e os tacos são internacionalmente conhecidos como símbolos da cultura do México. O mexicano é alegre e hospitaleiro por natureza e adora festa com música, dança, comida farta e bebidas fortes. A gastronomia é rica e variada, apresentando uma culinária genuinamente diferente, baseada nos produtos locais, conforme a região do país.

Na Cidade do México estive em diversos restaurantes e aqui apresento o mais típico deles, onde participamos de uma alegre e coloridíssima festa com os românticos “mariachi” acompanhados de dançarinos em belas roupas típicas. Quem me conhece já sabe: não me fiz de rogada, ao primeiro convite pulei para o palco e dancei até o show terminar!

Restaurante Arroyo

Fundado em 1940 por Dom José Arroyo e Doña Maria Aguirre Arroyo, no mesmo endereço que hoje ocupa na Avenida Insurgentes, 500, este restaurante típico mexicano tornou-se uma autêntica lenda viva. Há mais de 70 anos a família tem cuidado pessoalmente de atender a freguesia com esmero e carinho e por lá já passou gente famosa de todo o mundo. A tradicional “barbacoa de borrego” ( para nós mineiros trata-se do conhecido torresmo) que fez a casa conhecida desde os primeiros anos, continua a ser feito à vista do visitante e servido com uma boa tequila. Senti-me em casa, como se comesse torresmo com cachaça no interior de Minas Gerais.

A comida típica do alto planalto mexicano oferece carnes de excelente qualidade, sendo mais comum as de porco, frango e cordeiro, seguida da de boi. Os molhos são à base de tomate,alho, cebola, muita (mas muita mesmo) pimenta e diversos ingredientes que são extraídos dos cactus, abundantes na região. Apresentando-me como a responsável por este já conhecido blog internacional, consegui uma atenção especial do chef do Restaurante Arroyo para me passar algumas receitas. Até ensaiei escrevê-las, mas logo desisti, pois as receitas são bastante elaboradas e tomam muito tempo para serem devidamente feitas e os ingredientes para os indispensáveis molhos são impossíveis de se encontrar fora no México. Quem quiser degustar a gastronomia mexicana tem que ir ao México – nada mal, pois amei o país. Recomendo!

“Chucho” Arroyo, o simpático e onipresente responsável pelo restaurante e neto dos fundadores, ampliou a infra-estrutura da casa que hoje conta com espaço suficiente para atender quase mil pessoas, sem perder a qualidade do atendimento e da comida. Além do excelente espetáculo de música e dança típicas, ainda há outras distrações para as famílias mexicanas e turistas: uma praça de Toros! Visite, vale a viagem!