Brócolis e tomate no papelote

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Brócolis e tomates são tão comuns na salada do dia a dia… Porém se você já estiver usando o forno para fazer um peixe, por exemplo, aproveite para fazer o mesmo brócoli e o mesmo tomate de todo dia mas de uma forma que irão ficar muito mais gostosos e ainda com cara de comida de chef gourmet! Ideal para acompanhar um salmão ou uma truta assados. Veja aqui para ver receitas de peixes ao forno.

 

Brócolis e tomate assados no papelote

Ligue o forno a 200 graus. Escolha tomatinhos cereja e buquês de brócolis bem bonitos. Coloque-os dentro de uma folha de papel manteiga sobre uma assadeira. Feche a folha de papel como se fosse um embrulho, apertando as pontas para o vapor não sair. Pode ficar no forno por volta de 10 minutos.

Depois de assados, abra e deite um fio de azeite, sal e ervas aromáticas.

Sirva junto com o peixe.

Abóbora assada em fatias

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A abóbora é um ótimo acompanhamento para carnes como as preparadas para churrasco, carnes de porco assadas como pernil e joelho, carnes de boi cozidas e as carnes secas, de sol ou charque. O sabor levemente adocicado dará um toque especial ao prato.

A melhor abóbora para assar é a abóbora jerimum ( denominação no Norte/ Nordeste) ou moranga ( como é chamada no Sul/ Sudeste). Nesta receita para 2 pessoas usamos ½ abóbora ,mel, azeite, pimenta branca e sal.

Corte a abóbora em lascas largas e separe as sementes. Não as jogue fora pois as sementes tostadas dão uma crocancia gostosa às saladas e sopas cremosas e são um alimento muito saudável, apreciado nas dietas fit.

Asse as lascas de abóbora enroladas em papel alumínio até que amaciem o suficiente para serem cortadas, sem deixar amolecer. Aproveite o forno para tostar as sementes mas vigie de perto pois tostam bem rápido.

Corte as lascas em fatias finas e disponha-as sobre uma assadeira. Passe em cada fatia um fio de azeite, um fio de mel, salpique com sal e pimenta branca. Vire-as e repita o processo do outro lado.

Asse por aproximadamente 20 minutos de cada lado ou até que comecem a caramelizar. Sirva quente.

Cogumelos assados

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Tendo na geladeira cogumelos tipo cogumelo-de-paris ( do grande), shitake ou portobello você nunca passará aperto se tiver que preparar um agrado para alguém que chegar de repente. Preparado em cinco minutos, além de ser um tira-gosto ótimo para acompanhar qualquer bebida, é um excelente acompanhamento para carnes – leve e nutritivo – como opção se você não quiser comer carboidratos à noite.

Portobello assado com shoyo, mel e cheiro verde

Limpe os cogumelos com um guardanapo e retire os cabinhos ( não molhe!). Faça uma misturinha de molho de soja ( shoyo) e mel e pincele os cogumelos. Acomode-os dentro de uma folha de papel alumínio, dobre e feche as bordas fazendo um pacote. Leve ao forno pré-aquecido a 150/180 graus  por 5 a 10 minutos ) conforme o tipo e tamanho dos cogumelos). Abra o pacote e salpique cebolinha verde bem picadinha. Sirva imediatamente, ainda quente, acompanhado de fatias de pão.

Dadinhos de tapioca

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De origem nordestina, este aperitivo caiu no gosto dos mineiros e virou moda nos bares pois vai muito bem para acompanhar cerveja. Sirva-o acompanhado de geleia de pimenta, pasta de pimentão ou outras de sabor picante de sua preferência.

Ingredientes para cerca de 36 unidades: 500 ml. de leite (pode ser nolac), 250 gr. de queijo coalho ralado, 250 gr. de tapioca granulada, sal e pimenta do reino branca a gosto.

Aqueça o leite sem deixar ferver. No fogo baixo, vá acrescentando os demais ingredientes alternadamente. Mexa todo o tempo para não empelotar. Quando o queijo estiver derretido e o creme estiver quase uniforme (pode deixar pequenos pedaços), desligue.

Unte uma forma (do tipo de bolo inglês) e transfira o creme para ela, cobrindo com um plástico filme. Deixe na geladeira por 4 horas.

Pré-aqueça o forno a 250 graus.

Retire o creme da geladeira e desenforme sobre uma tábua de corte (estará com uma consistência gelatinosa). Corte os quadradinhos com 3×3 cm e disponha-os em uma forma (do tipo tabuleiro) untada. Leve ao forno até que fiquem corados. Com uma pinça culinária, vá virando os dadinhos com cuidado para que dourem de todos os lados.

Nota: esta receita também pode ser feita grelhando os dadinhos na frigideira ou fritando-os em óleo bem quente. A textura e consistência irão variar mas o sabor é praticamente o mesmo.

Tortinha de carne irlandesa

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Em Dublin, capital da Irlanda, tem um lugar muito especial de nome Café en Seine*. Além de ser um dos bares mais famosos do mundo – que o torna um lugar super top e muito concorrido – tem uma decoração Art Nouveau riquíssima e um astral maravilhoso, ainda mais que é um templo do jazz e do whisky. Como sou louca por jazz e whisky é a minha bebida predileta, eu juro que pensei seriamente em pedir um emprego e ficar por lá.

UK - Ireland

UK – Ireland

Também foi em Dublin que visitamos a cervejaria Guiness e a destilaria Jameson (que passou a ser meu whisky predileto). Além de bebidas e coquetéis sensacionais, o bar oferece comidinhas muito especiais e uma das famosas receitas da casa é a tortinha de carne ( veja na foto principal que tirei lá no café), servida em porções individuais em tigelas de louça branca tipo bowl. Desde quando de lá voltei, a receita da torta incorporou-se, para sempre, ao cardápio de minha casa.

 

Torta de carne à moda do Café en Seine

A receita abaixo parece longa, mas é porque vai tudo muito explicadinho, para quem é inexperiente na cozinha. Para quem já sabe fazer a massa de torta ( chamada em Minas Gerais de massa podre) e também o picadinho de carne, a receita é muito simples.

Ingredientes para cada 4 pessoas:

Para a massa: 6 xícaras de farinha de trigo, 2 xícaras mal cheias de banha (gordura vegetal hidrogenada, aquela que vende em barra) e 3 gemas.

Para o picadinho de carne: 300 gr. de carne, 1 colherinha de café de sal com alho, 1 colher de chá de molho inglês, 1 pitada de pimenta do reino preta, 1 cebola ralada, 2 colheres de sobremesa de óleo, 1 xícara de chá de molho de tomate caseiro bem espesso. Se for seguir a receita original use 1 xícara de café de bacon picadinho.

Para o molho: 1 colher de sopa de manteiga, 1 colher de café de sal com alho, 1 cebola grande picadinha, 1 xícara de chá de leite, 1 colher de sobremesa cheia de amido de milho.

Recheio: 1 a 2 batatas inglesas e 1 cenoura picadinhas, 8 a 12 cogumelos ( prefiro o shitake).

Preparo da massa:

Considere para esta receita bowls ( travessas redondas) de louça branca com 12 cm. de diâmetro e 6 cm. de altura por dentro. Se não as tiver, a torta pode ser feita em uma tigela refratária de tamanho médio, com 4 a 5 cm de profundidade.

Primeiro limpe a bancada e coloque a farinha. Junte aos poucos a banha e vá trabalhando a massa com a ponta dos dedos até fazer como se fosse uma farinha grossa. Estando bem misturado, faça um montinho, abra um buraco no meio e junte as gemas de ovo. Sove até dar a consistência de massa de abrir. Se estiver esfarelando, junte um tiquinho de água morna. Se ficar muito mole, coloque mais farinha. Faça duas bolas com a massa, tendo 1/3 e 2/3 da massa cada bola. Para ficar mais fácil de abrir, guarde-as na geladeira envoltas em filtro plástico por 3 a 4 horas.

Forre a bancada com um pedaço de filtro plástico que dê para abrir a massa em cima. Tome a bola maior e passe o rolo até obter uma extensão que dê para fazer 4 círculos do tamanho de um prato raso, ou seja, suficiente para forrar o fundo e as laterais da tigela. Corte contornando o diâmetro do prato. Com a outra bola de massa faça os outros círculos menores para as 4 coberturas, estes, um pouco maiores do que a boca da travessa. Cubra os círculos com outros pedaços de filtro plástico. Reserve.

 

Preparo do picadinho de carne:

Corte a carne em cubinhos pequenos e tempere com sal, alho, molho inglês e pimenta do reino. Deixe descansando meia hora. Enquanto isto vá adiantando as outras coisas.

Prepare um molho de tomates espesso, sem tempero ( veja aqui a receita do nosso molho de tomates caseiro).

Esquente ½ litro d’água em um caneco. Em uma frigideira, frite o bacon (se for usá-lo) no óleo e em seguida a carne, até ficar corada. Junte a cebola, frite até dourar e depois acrescente o molho de tomates. Vá pingando água quente pelas beiradas até a carne ficar bem macia. Retifique o tempero. Reserve.

 

Preparo do recheio:

Cozinhe os legumes ao dente e corte-os em cubinhos pequenos. Reserve.

Corte os cogumelos e reserve.

Preparo do molho para o recheio:

Deite a manteiga em uma frigideira, acrescente os cogumelos e deixe que comecem a corar. Junte 1 xícara de café de água quente e espere que amaciem. Tempere com um pouquinho de molho inglês e pimenta do reino. Junte a cebola, o sal com alho e deixe dourar. Acrescente metade do leite e misture. Dissolva o amido de milho no restante do leite, junte e misture bem. Junte os legumes e misture.

Por último, junte o picadinho de carne com tomates. Reserve.

Preparo das tortinhas no forno:

Pré-aqueça o forno a 200 graus. Tome cada bowl e forre-o com o círculo maior (tire o plástico de baixo), deixando que sobrem as beiradas para fora (tire o plástico de cima). Preencha com o recheio (espere esfriar). Cubra com o círculo menor, aperte as beiradas com a ponta dos dedos e corte o excesso de massa. Torne a apertar bem. Faça com uma faquinha uma pequena cruz no centro da torta para que a cobertura não suba e arrebente no forno. Com as sobras da massa, faça tirinhas para enfeitar. Para ficar brilhante, pincele a cobertura com uma mistura de gema de ovo com um pouquinho de água.

Abaixe o forno para 180 graus e coloque os bowls no forno para assar a massa, dentro de uma assadeira grande. Quando a cobertura estiver corada, estarão prontas!

* não deixe de ver: http://cafeenseine.ie/galleries/

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Beringela com pimentões para aperitivo

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Se você gosta de receber amigos em casa para tomar uma cerveja ou um whisky e, principalmente, se eles costumam chegar sem aviso, é prudente ter algum aperitivo pronto na geladeira. Esta conserva dura muito tempo em pote de vidro na geladeira – se você mante-lo bem fechado, tomar o cuidado de não contaminá-la com talher já usado ou voltar com porção já servida para dentro do pote. Esta receita é ótima para comer com pão, colocar no sanduíche ( se tiver alguma carne, melhor ainda) ou para incrementar a salada.

Conserva de beringela com pimentões e amêndoas

Considerando 1 beringela grande por base, separe: 1/3 de pimentão vermelho e a mesma quantidade do amarelo (grandes) e 1/2 cebola. Tempero:  3/4 xícara de café de azeite,  1/2 limão, 2 dentes de alho, 1 colherinha de café de açúcar, 4 folhas de louro, sal e pimenta calabresa a gosto. Por último, 20 amêndoas.

Pique a beringela, os pimentões e a cebola em quadrinhos. Pique o alho bem miudinho. Junte tudo, tempere com os outros ingredientes já misturados à parte.

Coloque em uma assadeira e leve ao forno a 200 graus até que o molho de azeite comece a borbulhar. Veja se a beringela e o pimentão estão bem macios. Retire do forno e deixe esfriar.

Torre as amêndoas em uma frigideira e misture.

Se for guardar para uso futuro, escolha um pote de vidro que tampe bem. Lave, enxugue, passe álcool. Deixe secar, coloque a conserva já fria. Conserve na geladeira.

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Arroz com lentilhas

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Reza a tradição que lentilhas trazem boa fortuna. Na cultura gastronômica brasileira, que incorporou costumes, crenças e hábitos de tão variados imigrantes, desde europeus a árabes e orientais, arroz com lentilha passou a fazer parte do cardápio da ceia de Ano Novo ou Reveillon. Dizem que traz sorte na vida e dinheiro no bolso o ano todo! Como tudo o que é para o bem a gente quer, nossa ceia sempre tem lentilha. E gostamos tanto que passamos a fazer a receita, com uma ou outra inovação só para variar, o ano inteiro. Afinal, arroz com lentilhas é uma ótima opção para acompanhar qualquer tipo de carne, especialmente cordeiro.

Arroz com lentilhas

Nesta receita, como variação, ao invés de, no início do preparo, fritar a cebola branca até ficar bem corada, inovamos caramelizando cebola roxa para a cobertura. Fica uma delícia! Experimente!

Ingredientes para 4 pessoas: 4 porções de arroz pronto, lentilha cozida ( 1/2 xícara de café de lentilha crua), 1 colher de sobremesa de azeite, 1 colherinha de café de sal com alho, 1/2 cebola roxa, 1 colher de sopa de açúcar cristal.

Faça o arroz e reserve. Cozinhe a lentilha em uma panela com água na altura de cobrir os grãos e ainda sobrar 3 dedos. Escorra. Corte a cebola roxa em fatias bem finas. Reserve.

Esquente o azeite ( pode fritar bacon se quiser dar mais sabor) em uma frigideira, doure o sal com alho, junte as lentilhas, misture bem. Junte o arroz, cuja quantidade deve ser igual a de lentilhas. Misture bem.

Enquanto isto, em outra frigideira, coloque a cebola para secar. Vá mexendo até perceber que perdeu a água. Afaste-a para as beiradas e coloque o açúcar no meio da panela. Mexa para derreter e assim que escurecer misture com a cebola. Misture bem para incorporar.

Sirva o arroz com lentilhas com a cebola roxa caramelizada por cima.

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Alpaca com risoto de quinoa do Restaurante Limo

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Pense na melhor vista da Plaza de Armas de Cuzco. Agora pense em tê-la à sua frente, degustando sushis com um original toque peruano, à espera de um suculento bife da famosa carne de alpaca. Indo ao Peru, não esqueça de fazer uma reserva para jantar no Limo, um dos restaurantes do grupo Cusco Restaurants. Lá, além de drinks deliciosos à base de pisco, a proposta é servir peixes, aves e carnes em pratos de refinado sabor e bela apresentação. Confira as opções no cardápio ao fim do texto.

A carne de alpaca é macia e suculenta, o sabor é parecido com o de carne de boi, porém um pouco adocicado. Achei deliciosa, pena que só tem lá no Peru. Para quem não conhece, veja acima a foto de uma alpaca, o mais típico animal peruano, parente remoto dos camelos e dromedários. A lã de alpaca, delicada, macia e leve, é muito valorizada, pois com ela se tecem roupas e complementos  que aquecem sem o inconveniente do peso.

No prato da foto principal, a alpaca foi servida com um molho de saúco, um tipo de berry com sabor parecido com a amora, e um risoto de quinoa. Bem, já que não adianta dar a receita nem da carne nem do molho porque não temos os ingredientes no Brasil, vamos à receita do risoto de quinoa. Veja abaixo a nossa interpretação.

A quinoa, amplamente usada na região dos Andes, é um alimento de alto valor biológico, rica em fibras e que possui boas quantidades de cálcio, ferro, ácidos graxos ômega 3 e 6 e vitaminas do complexo B. Leia aqui sobre a quinoa.

Risoto de quinoa

Esta guarnição é excelente para acompanhar tanto peixe ou ave quanto qualquer tipo de carne. Para os vegetarianos pode ser o prato principal de uma refeição, pois é muito nutritiva, e pode servir de recheio para pimentão, tomate ou charuto de repolho.

Existem vários tipos de quinoa. As mais comuns, que se encontram à venda nos bons supermercados e nas lojas de produtos naturais, são a quinoa branca, a escura ( dourada, avermelhada ou marrom) ou um mix das duas, que foi a que usamos nesta receita.

Calcule 1 xícara de chá de grão de quinoa para cada 2 pessoas. Dica: como a quinoa não tem sabor, sempre a cozinho em um caldo de legumes feito em casa. Faça este caldo cozinhando, em bastante água, legumes como cenoura, aipo, cebola, alho e ervas frescas. Coe e use-o para cozinhar a quinoa, sempre no dobro da quantidade de quinoa em grão. A quinoa deve ficar ao dente, ainda um pouco dura.

Escolha os legumes: cenoura, abobrinha, cogumelos, alho poró e cebola ( ou os que gostar). Veja as quantidades na foto acima. Pique-os em cubinhos ou fatias finas.

Deite um fio de óleo ou azeite em uma frigideira, doure uma colherinha de café de sal com alho. Vá salteando os legumes, primeiro os mais duros, nesta ordem: cenoura, cebola, alho poró, abobrinha e cogumelos. Quando começarem a amaciar junte a quinoa pré-cozida – devem estar em quantidades iguais. Misture tudo, junte mais um pouquinho do caldo ( se estiver seco) e deixe cozinhar por mais 5 minutos ou a conta de ficar tudo bem cozidinho. Está pronto!

Já no prato, acrescente queijo ralado, se desejar.

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Veja o cardápio completo do Restaurante Limo e já escolha o que vai pedir quando estiver lá:

 

Pimentão recheado do Inka Grill

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O Inka Grill, um dos mais conhecidos e frequentados restaurantes de Cuzco faz parte do grupo Cusco Restaurants.

Serve tanto carnes grelhadas como pratos típicos da culinária peruana e até pastas italianas. Sempre cheio (é bom fazer reserva), com um  ambiente descontraído e festivo, é o restaurante predileto de alegres turmas de jovens cusquenhos. Fica no centro histórico da cidade, do lado esquerdo da Plaza de Armas, bem ao lado da boate Mama África.

Como nesta noite passei no Inka Grill antes de ir a outro restaurante, pedi um aperitivo e um prato leve. Pois tomei um dos drinks mais deliciosos da temporada no Peru: pisco sour feito com morango, enquanto esperava o Rocoto ( tipo de pimentão vermelho menor e mais adocicado que o brasileiro) recheado com quinoa. Enquanto comia, olhava com inveja os pratos servidos em outras mesas – não resisti e pedi para fotografar. Vejam:

Aqui vai a receita que testei – e a família aprovou- baseada no Rocoto recheado do Inka:

Pimentão recheado com quinoa e legumes

Esta é uma livre interpretação da receita original, já que não temos no Brasil os ingredientes peruanos como rocoto, pasta de ají, saúco e o mesmo tipo de quinoa. Mas vale a pena testar nossa receita, porque ficou uma delícia!

Ingredientes para uma pessoa:  1 pimentão vermelho ( resolvemos experimentar com 1/2 pimentão vermelho e 1/2 amarelo), 1 colher de sopa cheia de cenoura aferventada e picada em cubinhos, a mesma quantidade de tomate em cubinhos, cebola e cheiro verde ( pode ser salsinha, cebolinha e coentro) picadinhos e 1 colher de café de sal com alho. Mais: 1/2 xícara de café de quinoa escura ou mista, 2 xícaras de chá de caldo de legumes caseiro, 1 colher de chá cheia de pasta de ají ( pimenta vermelha picante) Se não conseguir, pode substituir por uma colher de café de páprica picante. Para o molho: o original do Inka é feito com saúco, um tipo de berry parecido com passa preta mas com sabor semelhante à amora. Na falta de saúco, pode substituir por 100 gr. de concentrado de amora, framboesa ou frutas vermelhas;  1 colher de sopa de vinagre de vinho tinto, 1 colher de sobremesa de aceto balsâmico e 1 colher de chá da pasta de ají picante.

Para fazer o molho, despeje o concentrado de suco em uma frigideira, junte o vinagre e o aceto e deixe que o cheiro evapore. Mexa para não agarrar no fundo até dar ponto de molho. Tempere com a pasta de  ají ( ou páprica picante).

Para fazer o recheio é preciso ter (ou fazer antes) um caldo de legumes caseiro, deixando cozinhar na água alguns legumes, como cenoura, aipo, cebola e alho. Pode colocar no caldo um pouquinho de açafrão ou cúrcuma para dar cor. Como a quinoa tem pouco sabor, fica muito mais gostosa ( e nutritiva) se cozida nesse caldo de legumes.

Cozinhe, portanto, a quinoa com a caldo de legumes colocando mais água quente, se necessário, até ficar ao dente. Tempere com a pasta de ají ( ou substitua por uma colherinha de páprica).

Em uma frigideira, passe em um pouco de azeite a cebola, o sal com alho, a cenoura e, por último, junte a cheiro verde. Acrescente à quinoa já cozida e misture bem. Prove o tempero. Junte sal se necessário.

Corte o pimentão ao meio, retire o miolo e recheie. Pincele, por fora, o pimentão com azeite. Forre o fundo de uma assadeira com azeite e coloque os pimentões. Leve ao forno até verificar que começam a querer dourar por fora. Retire do forno e sirva junto com o molho e uma saladinha de folhas. Na nossa versão, servimos com causa ( batata amassada e temperada) – veja aqui a receita da causa.

Veja como nossa receita ficou bonita!

Nossa receita

Nossa receita

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Patê de tofú

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Para quem tem intolerância alimentar a leite, comer tofu é bastante recomendável. Mesmo se não tiver este problema, varie do cream cheese, do requeijão e dos patês comuns de ricota, pois é sempre saudável inovar. Porém, quando se vê aquela massa cinzenta à venda no supermercado, fala verdade: dá vontade de comer? Pois inventamos um patê de tofú super gostoso e fácil de fazer. Experimente! Você pode servi-lo com pão ou torradas no café da manhã, como antepasto acompanhando saladas para os seus convidados antes do jantar ou até mesmo como recheio em uma lasanha ou ravioli!

Patê de tofú

 Compre 200 gr. de tofú orgânico. Separe: 3 colheres de sopa de azeite, 2 colheres de sopa ( ou menos) de açafrão em pó, 2 colheres de sobremesa de manjericão desidratado e sal marinho a gosto.

Em uma tigela, amasse o tofú com a ponta dos dedos até que se desfaça em pedaços pequenos. Acrescente o azeite e, com uma colher, misture bem. Junte o açafrão aos poucos e vá mexendo até a pasta ficar amarelinha. Adicione o manjericão e misture. Agora é só acertar o sal e está pronto!

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Bolo de coco e acerola

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Todo sábado faço um bolo para o café da manhã. Para permitir-me algumas extravagâncias no final de semana, prefiro fazê-lo sem glúten, sem lactose e sem ovos. Assim começo o dia com uma refeição bastante saudável e deixo os excessos para mais tarde. Aproveito ainda o que sobra do bolo para montar algum lanche da semana*.

Neste dia surpreendi-me com a falta de ingredientes disponíveis – não tinha nenhuma fruta, cenoura, farinha sem glúten ou fubá. Só achei umas lasquinhas de coco natural congeladas.
Sempre tenho alguma polpa de fruta congelada (para disfarçar o gosto do suco verde, confesso) e então resolvi arriscar e inventar uma receita nova. Não é que ficou uma delícia?

Bolo de coco e acerola – sem glúten, sem lactose e sem ovos

Ingredientes: 2 xícaras de chá de farinha de arroz, 3/4 de xícara de chá de açúcar demerara ( ou cristal), 3/4 de xícara de chá de óleo de coco (ou outro de sua preferência), 3 colheres de sopa de farinha de linhaça + 6 colheres de sopa de água, 1 polpa congelada de acerola, raspas de coco natural ralado, 1 colher de sopa de fermento.

Aqueça a polpa no microondas para descongelar. Pique o coco retirando a casca. Em uma tigela tipo bowl junte a farinha e o açúcar. Acrescente  o óleo, a polpa e a mistura de água e linhaça. Misture tudo e veja a consistência: deve ser líquida mas levemente pastosa. Se precisar, adicione água aos poucos até o ponto certo (não deixe que fique aguada).

Junte o coco picado e, por último, o fermento. Misture bem para a massa ficar uniforme.

Unte a forma de bolo antes de despejar a massa. Leve ao forno por 30 minutos a 200 graus ou até que fique levemente corado. Pode fazer o teste do palito, mas retire a forma do forno com cuidado para não se queimar e espete-o no meio do bolo. Se sair limpo é porque está pronto. Espere esfriar para desenformar.

* Receita da filha blogueira casada que leva marmita feita em casa para o trabalho todos os dias.

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Mingau de milho verde

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No interior de Minas Gerais o mingau de milho verde é também chamado de Curau. Quando o inverno se aproxima e as bancas de mercado se enchem de espigas de milho verde com um precinho bem convidativo chega finalmente a época da gente fazer esta sobremesa tão típica de nossa cultura e tão gostosa! Aliás, não existe festa junina se não tiver um curau!

Hoje há muitas opções de alimentação infantil mas antigamente as crianças cresciam fortes e saudáveis à base de mingau. Se este mingau é feito mais ralinho pode ser servido morno como jantar. Experimente juntar cubinhos de queijo minas ainda na panela para que derretam ligeiramente e veja que delícia! Nessa consistência rala pode-se adicionar banana fatiada e torna-se uma excelente opção de café da manhã ou merenda. Na minha versão predileta – no ponto de partir com colher e salpicado de canela – é um alimento que serve como lanche ou sobremesa. Em suma, qualquer  desculpa serve para comer mingau o dia todo!

Mingau de milho verde

Para 2 espigas de milho verde separe 1 xícara de chá cheia de leite e 1 xícara de café de açúcar cristal (pode ser mais ou menos). Se quiser o mingau mais cremoso, use 1/2 xícara de leite e 1/2 de leite condensado – neste caso, diminua o açúcar. Se for intolerante a leite de vaca, use produtos sem lactose ou substitua o leite por leite de côco ( esta é a versão que prefiro e que faço para mim em casa).

Primeiro passe a faca na espiga retirando todo o milho. Bata o milho no liquidificador com 1/2 litro de água. Passe numa peneira média. Leve este caldo grosso ao fogo mexendo todo o tempo com uma colher de pau até que comece a borbulhar. Desligue, junte o leite e o açúcar e uma pitadinha à toa de sal. Prove. Leve ao fogo novamente para acabar de cozinhar e dar o ponto desejado. Lembre-se  que depois que esfria engrossa bastante. Se gostar, polvilhe com canela.

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Canoinha de beringela

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Esta receita é ideal para aquele prato único que você deixa semi-pronto para a noite. Pode ser preparada com antecedência e levada ao forno quando for servir. Varie o recheio, por exemplo, retirando a carne ou trocando a carne de boi moída por carne cozida desfiada, carne de porco desfiada, carne seca ou linguiça picadinha. Esta versão que apresento em seguida é a favorita da família.

Canoinha de beringela

Ingredientes: 1 beringela grande, 2 colheres de sopa de cada: cebola ralada, pimentão vermelho e pimentão amarelo cortados bem miudinho, molho de tomates, queijo parmesão* ralado. 1 xícara de chá de carne moída duas vezes ( prefiro chã-de-dentro, aparas de miolo de alcatra ou patinho). 1 colher de sopa de óleo e 1 colher de café de sal com alho.

Tome uma panela, esquente o óleo, doure a cebola e o sal com alho, junte a carne. Mexa até que mude de cor. Deixe corar ligeiramente. Reserve.

Prepare a beringela: corte-a ao meio no sentido do comprimento e retire o miolo com a ajuda de uma colher. Pique-o.

Junte o molho de tomate, os pimentões e a beringela picada à carne. Acenda o fogo novamente e misture tudo. Recheie as canoinhas. Cubra com o queijo ralado. Leve ao forno a 180 graus para derreter o queijo. Se for comer mais tarde, leve ao forno apenas quando for servir (o queijo endurece se levado ao forno por duas vezes).

Acompanhe com arroz branco e salada ou legumes cozidos.

  • substitua o parmesão por queijo minas sem lactose se tiver intolerância à lactose.Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimi-lo.

Sanduíches italianos em Roma

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em RomaDeixando a cozinha de nossa filial em Bruxelas, hoje iniciamos novas postagens do Sal & Alho Viaja. Vamos passear por Roma, seguindo pelo sul da Itália, atravessando o mar Adriático, dando uma volta pela Croácia e Eslovênia e seguindo para o norte até chegarmos a Veneza!

Além de dar uma olhada geral nos cardápios para inspirar novas receitas, irei mostrar aqui no blog o que for vendo de diferente. Em Roma, por exemplo, perto da Piazza de Espanha, encantei-me com uma vitrine de sanduíches. Logo lembrei que temos postado poucas alternativas para lanches e almoços rápido na seção Marmita Business – MB- do blog. Pois hoje saldo a dívida!

Aqui estão diversas opções de sanduíches deliciosos ( provei e amei!) originais, naturais, com poucas calorias e bem fáceis de fazer.

Siga as fotos e as dicas de como fazer os sanduíches:

Sanduíches de atum

Para quem gosta de atum, compre atum ralado em conserva no azeite ou no óleo – em lata e de uma boa marca. Para fazer a pasta de atum, bata no liquidificador atum e ricota – sendo esta última na proporção de 1/3 da quantidade de atum e junte um pouco de água quente – a conta para facilitar de bater. Tempere com sal, limão, pimenta do reino branca e ervas. Acrescente um toque de maionese ( se quiser) e ketchup ( só um pouquinho, se gostar).

Para dar mais sabor, acrescente picles (foto 3). Você tanto pode comprar a conserva como fazê-la em casa. Pique miudinho cenoura aferventada, nabo, pepino, azeitonas preta e verde, pimentão – o que for de seu agrado. Faça uma mistura de azeite e vinagre temperada com sal e pimenta. Coloque tudo em um vidro. Tampe e leve à geladeira por 3 dias. Escorra antes de colocar no sanduíche.

Monte seu sanduíche à gosto, inspirando-se nas fotos!

Sanduíches de muçarela de búfala 

Eu adoro essa muçarela cremosa, me dá água na boca só de olhar. A opção 4 é como se fosse uma salada Caprese no pão, então tempere com azeite e manjericão. Na opção 5, com cogumelos, recomendo aferventá-los antes e temperá-los com um pouquinho de molho de soja. Para a opção 6 veja o preparo do espinafre: lave as folhas e coloque-as em uma panela com um pouquinho de água. Assim que a água ferver, desligue e tampe. Depois de 3 a 5 minutos, escorra bem a água, apertando as folhas com as mãos. Coloque-as sobre uma tábua e bata com uma faca até ficar miudinho. Deite azeite na panela, frite uma pontinha de sal com alho e passe rapidamente o espinafre. Aperte para sair o caldo e coloque-o no sanduíche às colheradas, entremeando a muçarela.

Sanduíche com frios 

Para um sanduíche que sustente por mais tempo, use frios como mortadela, presuntos e embutidos como copa ou salaminho. A opção 7 foi feita com pães feitos à base de  suco de cenoura ( laranja) e com espinafre( verde) e os outros com pão integral com grãos e pão ciabata. Varie também os queijos.

Sanduíches com frutos do mar

Experimente estas três opções que misturam frutos do mar – peixe branco ou kani ou camarão e picles misturado com creamcheese (pode substituir por maionese ou queijo cottage). Use folhas para dar frescura e crocância.

Invente!

Bolinho de maçã para intolerantes

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No mês passado nos inspiramos na campanha Food Revolution Day, organizada pelo famoso Jamie Oliver e seus amigos, que lutam contra a obesidade infantil e a favor da educação alimentar compulsória nas escolas. De acordo com o site, há hoje no mundo 42 milhões de crianças abaixo dos 5 anos de idade que estão acima do peso ou obesas. Esse número é assustador não é? Se você não assinou a petição ainda, clique aqui e assine, é muito importante e leva apenas alguns segundos.
Na França, a hora da merenda das crianças, quando chegam da escola, é chamada de Gôuter (que vem da palavra gôut, que significa gosto, sabor – então em português seria como a hora de saborear!). Esse lanche é tradicionalmente de comidas saudáveis porém doces, para agradar ao paladar infantil. No resto do dia, a alimentação corre bem saudável, com frutas e legumes; o doce vem só nessa hora do dia. Então é usual comer-se um bolinho, um croissant, um pain au chocolat, uma torrada com geléia de frutas ou chocolate – todas essas delícias francesas!
Por outro lado, as intolerâncias alimentares de toda a nossa família blogueira nos leva a constantemente buscar por receitas sem glúten, sem lactose e também com pouco açúcar e, portanto, naturalmente saudáveis.
Por estas duas boas razões, criamos uma receita de bolinho de maçã que vai muito bem no lanche das crianças ou dos adultos, e que também serve de sobremesa.
Separe: uma tigela, uma espátula, um fouet ou a batedeira, o liquidificador e forminhas de muffin ou cupcakes (gostamos de fazer nessas forminhas pois já saem porções para o dia-a-dia e também para servir com sorvete, como na foto)
Você vai precisar de: 2 xícaras de mix de farinha sem glúten, 1 xícara de açúcar demerara, 1 colher de sopa de canela em pó, 1 pitada de sal, 3 maçãs pequenas (ou duas grandes) descascadas e picadas em cubinhos, 3 ovos (ou 3 colheres de sopa de linhaça e o dobro desde volume de água), 1 xícara de óleo vegetal, 1 colher de sopa fermento em pó.
Antes de começar, pré-aqueça o forno a 180 graus e unte as forminhas com óleo ou spray desmoldante.
Se for usar ovos e quiser um bolo bem fofinho, separe as claras das gemas e coloque só as gemas na tigela. Depois acrescente o óleo e bata um pouco com o fouet ou espátula. Se não for usar ovo, misture a farinha de linhaça com a água em um pote separado e junte ao óleo. Depois acrescente a farinha, o sal e a canela e misture até formar uma massa semi-liquida homogênea. Despeje tudo no liquidificador e, por cima, jogue os pedaços de maçã, para que bata parcialmente mas ainda sobrem uns pedaços sólidos. Se precisar, acrescente um pouquinho de água. Volte com a mistura para uma tijela, acrescente o fermento e misture. Se estiver usando ovo, bata as claras em neve e adicione-as imediatamente à mistura, mexendo com muita delicadeza em movimentos circulares – você não quer perder todo o ar que entrou nas claras!
Despeje a massa nas forminhas e leve ao forno por 30 minutos ou até passar no teste do palito.
Para uma sobremesa light que agrade ao maridão, sirva com uma bola de sorvete e, se quiser abusar, calda de chocolate! Veja aqui como fazer.
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bolomaçã6 Esta é uma colaboração da #colaboradoracasada

Bolo de Cenoura para Intolerantes

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Esta receita de bolo foi feita especialmente para os intolerantes ao glúten e à lactose (ou ao leite) mas, ainda que você não tenha restrições, experimente substituir a farinha de trigo por outras farinhas mais saudáveis no seu dia-a-dia. A rotatividade alimentar é muito importante para evitar intolerâncias futuras.
Separe uma forma de cupcakes ou muffin, uma espátula de silicone, uma tigela grande e o liquidificador.
Você vai precisar de: 2 cenouras médias, 1  xícara de óleo vegetal, 3 ovos*, 1 xícara e meia de açúcar demerara, 1 xícara de mix de farinha sem glúten,
1 xícara de fécula de batata, 1 pitada de sal, 2 colheres de sopa de fermento em pó (sem glúten).
*Substituimos os ovos pela linhaça mas você pode fazer como quiser (para cada ovo misture a parte 1 colher de sopa de linhaça moida e 2 colheres de sopa de água).
Antes de tudo, pré-aqueça o forno a 180 graus. Unte a forma que irá usar com óleo ou spray desmoldante e polvilhe com farinha para não grudar.
Rale a cenoura e bata no liquidificador com os ovos** (ou a linhaça misturada com água) o óleo e o açúcar. Passe a mistura para uma tigela, junte as farinhas e uma pitada de sal misturando tudo. Ao final, junte o fermento.
Agora é só despejar a massa na forma e colocar para assar. Deixe no forno por cerca de 20 minutos ou até passar no teste do palito – insira um palito de madeira no bolo, se sair limpo está pronto.
Apesar de não ter glúten esse bolo cresce bastante, mas ficam aqui duas dicas preciosas para deixar qualquer bolo mais fofinho:
** – se usar ovos, misture as gemas com os ingredientes secos e acrescente as claras batidas em neve à parte aos poucos, no final de tudo.
– misture 1/2 maçã batidinha à massa para um bolo mais fofinho e úmido (ajuda também a fazer crescer a massa pois bolos sem glúten tendem a ficar ressecados).
-se o seu forno não for de convecção (que faz circular o ar por dentro), coloque uma assadeira maior embaixo no andar de baixo do forno, abaixo da forma do bolo na hora de assar pois isso impedirá que o bolo queime por baixo e nas laterais antes de dourar por cima.
Faça na forma de cupcakes e use para o lanche das crianças! Apesar de não ser criança levo na marmita para o meu trabalho. Com um chá gelado tenho um lanche saudável no meio da tarde!
Uma contribuição da #colaboradoracasada

 

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Escabeche de peixe

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Quando eu tinha vinte e poucos anos conhecia o tal de escabeche apenas de nome, mencionado vez por outra na literatura espanhola ou portuguesa. Até que, certo dia em viagem, vi o tal nome em um cardápio e resolvi pedir. Apaixonei de cara mas, por falta de hábito, acabei esquecendo-o quando retornei ao Brasil, onde é pouco conhecido. Onde moro, talvez os quinhentos quilômetros que nos separam do mar justifiquem o pouco costume do mineiro de comer peixe. Pois esta semana, preparando uma mesa de frios para um happy-hour na minha casa, lembrei-me deste prato. Procurando na internet, achei diversas receitas diferentes. Como saber qual receita é a melhor? Tal fato acontece com você, não é? Pois siga seu instinto e procure a receita que tenha ingredientes conhecidos dos quais você goste. Ou então, leia várias para ter uma boa base e recrie sua própria receita – do seu gosto. Foi o que fiz, deu certo e agora passo para vocês!

Escabeche de peixe

Escolha filés de peixe branco.Comprei tilápias. Para 6 filés, separe: 4 dentes de alho, sal, pimenta do reino, 1 xícara de chá de farinha de trigo, 2 cebolas grandes, 1/2 pimentão vermelho e 1/2 amarelo, 1 1/2 xícara de chá de vinagre de vinho branco, 1 xícara de café de azeite, 1 xícara de café de azeitonas pretas, 1 pitada de louro em pó, 4 ovos e 1 colher de chá de ervas aromáticas. Vai precisar de um escorredor, de papel toalha, de filtro plástico e de uma frigideira. Escolha uma travessa baixa e larga onde irá montar o prato, guardá-lo na geladeira e depois levar à mesa.

Preparo do peixe:

Misture 2 dentes de alho triturados com 1/2 colher de chá de sal e mais um tico de pimenta do reino em 3 colheres de vinagre e espalhe pelos filés de peixe. Deixe por meia hora nesta salmoura. Coloque os filés em um escorredor para tirar o excesso de vinagre. Tome o papel toalha e enxugue filé por filé. Passe-os ligeiramente, dos dois lados, na farinha de trigo colocada em uma assadeira, de modo que fiquem com uma camada fina de farinha.

Aqueça um filete de azeite na frigideira e grelhe os filés, de um lado e de outro, para ficarem corados. Retire, deixe esfriar e depois parta-os em pedaços grandes. Distribua-os em uma travessa baixa e larga – para formarem uma só camada – e coloque-a na geladeira.

Preparo do molho:

Quando não existia geladeira, colocava-se peixe fresco no vinagre para conservá-lo por mais tempo. Assim, o vinagre é o ingrediente principal do escabeche e portanto, escolha um vinagre de qualidade para o seu preparo.

Corte as cebolas em quatro e depois cada parte em três, de modo a obter gomos de 1 cm de largura. Pique 2 dentes de alho. Frite as cebolas e depois o alho, com pouco azeite, no fogo baixo, até amolecerem. Em seguida, coloque-as dentro de uma travessa funda com vinagre, 1 pitada de sal e outra de pimenta do reino. Deixe-as encobertas, marinando por 1/2 hora. Corte os pimentões em tiras e passe-os no azeite que fritou as cebolas, no fogo baixo, para amolecerem. Não deixe que corem. Junte-os às cebolas. Deixe marinando. Cozinhe 4 ovos na água por 20 minutos, espere que esfriem, descasque-os e corte em quatro. Tire o caroço das azeitonas e pique-as em rodelas. Distribua sobre o peixe o molho de cebolas e pimentões, os ovos e as azeitonas ( veja foto superior). Salpique sal ligeiramente apenas sobre os ovos cozidos. Prepare um tempero com 1/2 xícara de café de azeite de oliva, a mesma quantidade de vinagre, um tico de pimenta do reino, um tico de louro em pó e 1 colher de chá de ervas aromáticas desidratadas. Espalhe este tempero por cima, cubra com um filtro plástico e leve à geladeira por 24 horas antes de servir. 

Sirva o escabeche frio, acompanhado de pão tipo italiano fresco em fatias.

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Pão da vovó Lana

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Da linha Marmita Business, mais uma receitinha ótima para você fazer de véspera e levar para o seu trabalho. Nutritiva e bem refrescante para estes dias de verão. Faça-a também para o lanche do fim de tarde ou para o final de semana. E tem cara de piquenique, concorda?

Quando eu era criança adorava ajudar minha avó quando ela fazia este pão, por isto na minha família esta receita se chama Pão da vovó Lana.  Cada dia fazíamos o pão diferente, variando as cores e os sabores – para mim era como se fosse uma caixa de lápis de cor comestível! A receita de hoje leva recheio de espinafre, de tomate e de queijo ( os preferidos da vovó). Você pode variar recheando com outros ingredientes. Use vegetais ralados e cozidos (e deixados escorrer na peneira) como beterraba e cenoura, ou cru, como abobrinha ralada – desta forma é ideal para as crianças fazerem, pois não tem nada que vá ao fogo. Pode experimentar fazer com outros cremes – como de abóbora, de milho ou de cogumelos. Pode também rechear com frango desfiado, atum, patê de presunto. Use sua imaginação e tenha, a cada dia, um lanche diferente!

Pão da vovó Lana

Compre pão de forma cortado na horizontal, se achar em uma boa padaria ou supermercado. Na falta deste, faça com o pão de forma de sua preferência. Se for fazer só para uma ou duas pessoas, use a quantidade de fatias necessária para os recheios escolhidos, por exemplo, se for 3 recheios, vai precisar de 7 fatias. Se for fazer para a família toda, use o pão de forma inteiro, colocando 3 carreiras de fatias, como mostra a foto. Esta receita é para um pão inteiro.

Se for fazer recheios com cremes, faça primeiro o molho branco básico, torrando a farinha de trigo e depois acrescentando manteiga, cebola ralada, sal com alho e leite, nesta ordem. Veja a receita completa aqui. O molho deve dar o equivalente a 4 xícaras de chá cheias.

Para o creme de espinafre: lave as folhas de um molho inteiro e coloque-as com um tiquinho de água em uma panela. Deixe que a água ferva e desligue, tampando a panela. Tire o espinafre, escorra-o na peneira para secar a água e pique-o miudinho com a faca sobre uma tábua. Junte ao creme branco, aos poucos, até dar uma consistência de creme grosso. Leve ao fogo por 3 minutos. Tempere a gosto.

Para o creme de tomate: Torre 2 colheres de sopa de farinha de trigo e depois junte o molho de tomates caseiro ou pomodoro pelatti batido. Acrescente aos poucos o creme branco até obter uma consistência encorpada. Prove o tempero. Se gostar, coloque um pouco de pimenta do reino e molho inglês. Quando ferver e começar a estourar bolhas, está pronto.

Para o creme de queijo: Misture na panela o molho branco com 2 gemas e 1 xícara e meia de queijo ralado ( pode misturar os que tiver em casa, eu prefiro o minas e o parmesão em partes iguais). Prove o tempero. Gosto de acrescentar pimenta do reino branca e noz moscada. Misture com uma colher de pau até começar a soltar das laterais da panela.

Agora vamos armar o pão: coloque sobre uma travessa ou assadeira o papel alumínio aberto como mostra a foto. Distribua a 1a. camada de pão. Passe o 1o. recheio, cubra, passe o 2o. recheio, cubra, passe o 3o. recheio, cubra. Repita a operação, sempre passando os cremes com cuidado para o pão não desmoronar. Assim que terminar, faça um pacote. Leve à geladeira por, no mínimo, 12 horas antes de servir.

Se preparou o pão para a sua marmita ( a terça parte desta receita com uma pilha apenas de pão) embrulhe no papel alumínio separadamente a quantidade que for levar, conserve frio e só desembrulhe na hora de comer.

Se for servir como lanche, parta as fatias e acrescente a salada de sua preferência, como na foto do topo.

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Suflês sem glúten e sem lactose!

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Há algum tempo, fiz algumas tentativas para adaptar o suflê tradicional – que sempre leva leite e queijo, além de farinha de trigo, em algumas receitas – para os alérgicos a lactose e a glúten, como eu. Pois afinal a receita deu certo e já a repeti muitas vezes, preparando suflês de cenoura, de chuchu, de abobrinha ou de alho poró. O preparo é rápido, o sabor é muito bom e, se sobrar, conserva-se na geladeira por muitos dias, sem alteração. Até frio é gostoso!

Suflê de cenoura

Para uma travessa refratária de tamanho médio, cuja quantidade serve de 4 a 6 pessoas, separe: 1 cenoura média, 1/2 cebola, 2 ovos, 1 xícara de café mal cheia de farinha especial*, 2 colheres de azeite, 1 colher de chá de sal com alho, 1 colher de café de fermento em pó, 1 pitada de pimenta do reino.

Despele e rale a cenoura ( ou a abobrinha ou o chuchu ou corte o alho poró em fatias finas). Pique a cebola miudinho. Tome uma frigideira, deite o azeite, doure a cebola e o sal com alho. Junte a cenoura, a pimenta e misture. Retire do fogo. Pré-aqueça o forno a 180 graus.

Bata as 2 gemas. No mesmo recipiente, misture, com a espátula, a farinha e o fermento. Junte a cenoura passada no azeite. Misture e reserve.

À parte, bata as 2 claras em neve. Acrescente e misture tudo, levemente. Coloque em uma travessa refratária. Leve ao forno, já aquecido, na prateleira de cima, por cerca de 25 minutos ou até corar. Retire do forno e sirva em seguida.

* Use farinha mista de milho, arroz e mandioca. A FSG da Amina é muito boa.

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Brochette de almôndegas com legumes

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Mais uma receita ótima para a nossa linha Marmita Businees – receitas que você faz rapidinho à noite e leva para o trabalho no dia seguinte. Eis uma receita leve e completa. Provei e achei ótima para se comer fria, mas, se preferir, basta esquentar.

Brochette de carne, beringela, pimentões, cebola e tomate

Preparo das almôndegas:

Você tem duas opções de como fazer almôndegas aqui no blog – a polpetta italiana ou a kafta árabe. Para ambas, se for cozinhar só para você, vai precisar de 150 gr. de carne de boi moída (patinho ou chã de dentro).  Esta nova receita é de forno, portanto, veja a seguir a maneira de fazê-la.

Para a almôndega tradicional, que é a adaptação brasileira da polpetta, separe: 1/2 xícara de café de cebola picadinha, 1 colher de sopa de farinha de rosca ou farinha de trigo, 1 colher de sopa de salsinha e cebolinha picadinhas. 1 ovo. Tempere a carne com as ervas e 1 pontinha de colher de café de sal com alho. Junte a cebola e a farinha. Se gostar, coloque uma pitadinha de pimenta. Quebre um ovo, misture a clara com a gema; tome metade desta mistura e junte à massa, misturando bem. Forme as bolinhas e passe-as na farinha de rosca. Reserve.

Para a almôndega de inspiração árabe, faça a receita do kafta. Separe: 1/2 xícara de café de cebola picadinha, 1 colher de sopa de salsinha e cebolinha picadinhas, a mesma quantidade de hortelã picadinha, 1/2 tomate maduro mas bem firme picadinho. Tempere a carne com as ervas, 1 colher de café de suco de limão,1 pontinha de colher de café de sal com alho e 1 pitada de pimenta síria. Para encorpar e conseguir enrolar as bolinhas, acrescente 1 colher de sopa de farinha de rosca. Forme as bolinhas e passe-as na farinha de rosca. Reserve.

Separe folhinhas de hortelã para salpicar por cima.

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Preparo da brochette: 

Separe 1/4 de beringela, 1 tomate, 1 cebola, 1/4 de pimentão vermelho e do amarelo. Corte o tomate e a cebola em quatro e depois corte cada pedaço ao meio, corte a beringela em cubos grandes e os pimentões em quadros de 3×3 cm ou então, picadinhos para espalhar por cima.Tome um espeto de bambu grande.

Monte o espetinho conforme mostra a foto:

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Tome uma travessa refratária que caiba o espeto e passe um fio de óleo ao fundo. Pré-aqueça o forno a 200 graus.

Coloque o espeto para assar por cerca de 30 minutos ou até que a carne esteja macia e corada. Deixe esfriar. Retire tudo do espeto se for levar na marmita e embrulhe em papel alumínio, retirando-o quando for comer.

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Pão árabe rápido de fazer

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Devem haver milhares de receitas de pães árabes. Esta é uma que sempre faço para comermos como aperitivo no domingo. Enquanto, na cozinha, converso com minha mãe e minha irmã, preparando o almoço, rapidamente faço os pães e os sirvo quentinhos. Uma delícia, que basta chegar à mesa para acabar em cinco minutos.

Aqui vai uma receita básica, que dá para 3 pães com diâmetro em torno de 17 cm. Dobre, triplique, conforme o número de pessoas.

Separe 3/4 de xícara de chá de farinha de trigo e reserve mais um pouco para polvilhar. Mais 1 colher de chá de açúcar, a mesma quantidade de fermento biológico em pó, 2 colheres de sobremesa de azeite, 2 colheres de sopa de água morna (ou mais um pouco de água até dar o ponto).

 

Coloque o fermento na água morna, misture e deixe descansar por 5 minutos. Misture os outros ingredientes em uma tigela de vidro: farinha, açúcar, sal e azeite. Por último, acrescente a água com fermento.  Comece a misturar com uma espátula, depois, ponha a mão na massa e aperte com vontade. Vá pingando água até conseguir o ponto certo da massa: deve ficar uniforme, sem esfarinhar, levemente úmida, mas sem grudar nas mãos. Se por acidente (acontece) colocar muita água, pode polvilhar mais farinha, mas cuidado para não exagerar na dose!

 

Faça uma bola com a massa e conserve-a na própria tigela esfarinhada. Cubra com um pano e deixe no lugar mais quentinho da casa para descansar por, no mínimo, 30 minutos, ou até que dobre de tamanho.

 

Volte lá e veja como o seu filho cresceu – eu morro de orgulho! Separe a massa em três partes, polvilhe uma superfície lisa e limpa com farinha de trigo e prepare o rolo de abrir massa. Antes de usá-lo, passe farinha em toda a sua superfície. Passe a bolinha de massa ligeiramente na farinha de todos os lados, abrindo de leve com a palma da mão. Depois comece a abrir com o rolo. Passe primeiro em um sentido, depois vire 90 graus e passe de novo. Continue assim para que ela fique sempre redonda, ou mais ou menos redonda, até que fique bem fininha, do tamanho da sua frigideira.

 

Aqueça a frigideira e, sem untar, coloque o pão. Quando formarem bolhas e começar a ficar corado do outro lado, vire. Quando estiver corado e crocante dos dois lados, pode retirar.

 

Sirva quentinho, acompanhado de homus, babaganush, berinjela, o que preferir. Seus convidados vão babar!

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Pão de queijo de Minas para o mundo

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Aprendi a fazer pão de queijo um pouco antes de ir morar fora do país, no intuito de levar um pouquinho de Minas comigo. Por lá, logo encontrei uma lojinha com produtos brasileiros onde eu achava o polvilho doce. Para o queijo, na falta do mineiro, adotei o queijo holandês tipo Gouda, que acrescentou um sabor maravilhoso ao nosso pão de queijo – que tornou-se um “mineirolandês”. 

Em pouco tempo, o pão de queijo que eu fazia tornou-se conhecido por todos os meus amigos e ainda pelos amigos dos amigos. A notícia correu sobre os “cheese balls” – como eram chamados, diante da incapacidade gringa de pronunciar o “ão” e o “eijo”. Comecei então a preparar e levar para todas as festas e piqueniques para os quais era convidada. Quando não os levava, era a maior decepção! 

Passo aqui a receita do pão de queijo mineiro, o tradicional, feito com o legítimo queijo minas. Para quem não mora em Minas Gerais, pode-se substituir parte do queijo, ou todo ele, por queijo parmesão, porém em menores quantidades, pois este tem sabor muito mais forte. 

A receita é fácil de memorizar: para 600 gr de polvilho doce, 300 ml de leite, 150 ml de óleo (metade da metade da metade). Além disso, 500 gr de queijo minas padrão ou 400 gr de parmesão, 3 ou 4 ovos, a depender do tamanho, e uma colher de sopa rasa de sal. 

Coloque o leite e o óleo em uma leiteira no fogo e deixe até ferver. Enquanto ferve, passe o queijo no ralo grosso e reserve. Misture o polvilho e o sal em uma bacia grande. Quando o leite levantar fervura, desligue. Despeje a mistura líquida ainda quente na mistura seca de polvilho, o que chamamos de “escaldar a massa”.  

Comece a misturar com uma colher de pau e, logo que a temperatura permitir, amasse com as mãos. Cozinheira de verdade não sente a mão queimar, mas se você é iniciante, muito cuidado! Quando esta massa estiver quase uniforme, acrescente o queijo ralado. Se estiver geladinho, vai ser um alívio para as mãos! Por último, acrescente os ovos, um a um e vá amassando. A quantidade de ovos vai depender do tamanho deles, por isso verifique o ponto. A massa deve estar homogênea e úmida, mas ainda bem sólida. É importante amassar bem com os dedos, mergulhando a mão aberta na massa e apertando como se tivesse apertando uma bola nas mãos. 

Se você tiver tempo e paciência, deixe a bacia com a mistura na geladeira descansando por cerca de duas horas (ou mais) para que fique mais fácil de enrolar. Depois faça as bolinhas do tamanho que desejar, pequenas para lanche ou grandes para sanduíches. Usando como medida uma colher de sopa cheia, a receita rende cerca de 50 pães de queijo pequenos.

Chegou a hora de assá-los. Disponha as bolinhas na assadeira, com o espaço de, no mínimo, 2 cm entre elas, pois irão crescer. Asse-os por cerca de 20 minutos, ou até que fiquem dourados, em forno pré-aquecido a 180 graus. 

Para congelar, disponha-os na assadeira com um espacinho entre eles e deixe-os no congelador até que endureçam. Depois que estiverem durinhos, pode colocá-los em sacos plásticos. Eu gosto de separar em porções de 10 ou 12, assim já fica um saco para cada lanche. Na hora de assar, deixe fora do congelador por 15 a 20 minutos enquanto o forno pré-aquece e então asse normalmente. Nada melhor do que ter pão de queijo caseiro sempre à mão para receber aquela visita de última hora!

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Aperitivos light – fácil e rápido

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Depois da comelança do Natal, você resolveu convidar alguns amigos para um aperitivo de fim de tarde. Todo mundo de consciência pesada! E este calor? Fazer o quê? Ora, vamos comemorar o final de ano com uma bebida gelada e alguns tira-gostos bem lights. Veja aqui algumas ideias:

Espetinho de tomate e beringela

Corte tomatinhos cereja ao meio ou tomate italiano em rodelas grossas e depois, cada rodela em quatro partes. Pique a beringela, com a casca, em cubos do mesmo tamanho. Tome um palito e entremeie estes ingredientes. Leve ao forno fraco por 10 a 15 minutos com um fio de azeite. Coloque em um pratinho, salpique sal a gosto e enfeite com folhinhas de manjericão. Sirva frio.

Enroladinho de abobrinha com cream cheese

Corte a abobrinha em lâminas, no sentido do comprimento. Pode usar um daqueles fatiadores de queijo. Passe-as rapidamente em uma frigideira com um pingo de azeite para grelhar. Deixe esfriarem. Se o creme estiver muito mole, encorpe-o acrescentando um pouco de queijo gorgonzola ou minas amassado. Tempere o creme com ervas. Coloque uma colherzinha do creme de queijo dentro de cada fatia de abobrinha já grelhada e enrole. Coloque um palito para fechar e amarre com um talinho de cebolinha verde. Leve à geladeira para endurecer antes de servir.

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MB* – A praticidade de uma carne fria

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Vira e mexe sai assunto de comida em qualquer lugar onde vamos, não é? Ainda mais comigo, que curto tanto este assunto de gastronomia que, quase diariamente, cozinho, fotografo e escrevo as receitas para este blog. Pois foi justamente falando de comida prática e fácil de fazer que uma colega de academia me passou esta receita de lagarto. Fiz no dia seguinte, amei e agora passo para vocês.

Basta ter um pedaço de lagarto, uma cenoura e um pedaço de bacon, uma lata de tomate italiano e uma latinha de cerveja preta. E sal. Só isto!

Faça furos na carne com uma faca de ponta fina. Corte a cenoura e o bacon em talos largos e enfie-os para dentro da carne. Passe uma fina camada de sal pela carne toda.

Pegue uma panela de pressão e coloque a carne. Despeje o conteúdo da latinha de tomate italiano e a cerveja preta. Tampe a panela e deixe-a no fogão por 45 minutos a 1 hora, dependendo do tamanho da carne. Tire a pressão com cuidado e verifique, com um garfão, se a carne está macia. Se não estiver, deixe terminar de cozinhar fora da pressão, no fogo baixo.

Retire a carne da panela e fatie-a. Tanto pode servir quente com o próprio molho do cozimento quanto pode guardá-la na geladeira para servir fria e como recheio de sanduíche.

* MB – Marmita Business é a nossa sigla para comidas práticas que você faz com antecedência para preparar sua refeição que será levada ao trabalho.

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Boeuf Bourguignon

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Receita tradicional da culinária francesa, este preparo de carne cozida permanece, desde o final do século 19, como um clássico da gastronomia. De humilde origem campestre, o prato tornou-se chique e famoso depois de descrito pelo grande mestre da arte gastronômica Auguste Escoffier e, mais tarde, pela famosa senhora americana Julia Child que morou na França e foi precursora no ensino e divulgação da gastronomia francesa tradicional. Quem viu o filme Julia & Julie com Meryl Streep no papel de Julia? Indispensável para quem ama gastronomia.

Originário da região da Borgonha, é um cozido de carne que, se for feito da maneira tradicional, leva horas entre fogão e forno: a carne é frita no bacon, passada na farinha, refogada com cenoura e cebola, coberta com vinho, caldo de carne, massa de tomate e temperos e levada ao forno baixo por horas, depois se junta a cebola e os cogumelos e finaliza. Hoje em dia já compramos carne muito macia e tais técnicas não são mais necessárias. Vamos então à maneira prática de fazer a receita:

Boeuf Bourguignon

Para 4 pessoas, compre de 600 a 800 gr. de carne de boi. Eu prefiro chã de dentro, alcatra ou patinho. Um vinho da Borgonha ou similar é indispensável. Para cozinhar junto com a carne: 10 a 12 batatinhas baby ou 4 batatas médias (não faz parte da receita tradicional mas ficam uma delícia cozidas no caldo da carne), 1 a 2 cenouras, 4 cebolas baby cortadas ao meio e 1/2 cebola picadinha, 1 tomate tipo italiano bem maduro picadinho. Na França usam-se cogumelos, acrescidos já no final do cozimento.  Você vai usar 1 copo de vinho tinto – um pouco vai para temperar a carne e o restante vai para a panela. Para finalizar, corte salsinha e cebolinha até encher 1 xícara de café.

 

Limpe bem e corte a carne em cubos de 3 cm. de lado. Tempere, com antecedência, com uma mistura de vinho tinto, cebola ralada, sal com alho (1 colher de sobremesa) e molho inglês (1 colher de café). O melhor é temperar de véspera e deixar a carne na geladeira.

Corte os outros ingredientes como mostra a foto. Ponha 5 xícaras de água para ferver em um caneco. Dê uma pré cozida na cenoura nesta água, deixando-a ainda dura. Retire a cenoura e reserve.

Tome uma panela e frite a carne no fogo alto, na gordura do bacon frito ou no óleo, até que fique bem corada, deixando uma borra escura no fundo da panela. Acrescente água quente – aos poucos – até a altura de quase cobrir a carne. Deixe este primeiro caldo reduzir. Acrescente o vinho e espere que o álcool evapore. Despeje um pouquinho de água quente pelas beiradas e, com uma colher de pau, raspe o fundo da panela até que toda a borra fique incorporada, formando um caldo escuro. Junte a cebola e o tomate picadinhos. Se começarem a queimar, coloque mais um pouquinho de óleo. Mexa bem até que comecem a amolecer. Acrescente a batata e a cenoura, misture e espere dar uma fritada. Junte as cebolas cortadas em quatro. Salpique um pouco de sal e de pimenta do reino. Se gostar, uma pitada de tomilho. Junte 2 folhas de louro. Abaixe o fogo. Adicione água quente até cobrir tudo. Prove o tempero. Mantenha a água aquecida e vá pingando água quente até o completo cozimento, tanto da carne, que fica no ponto de partir de colher, como dos legumes, que ficam cozidos mas firmes.

Se quiser apressar o cozimento, já inicie a fritura da carne na panela de pressão e, estando tudo frito e misturado, despeje água quente até um dedo acima de todos os ingredientes. Tampe a panela e espere assoviar. Conte 30 minutos e tire da pressão. Se a carne ainda não estiver macia, baixe o fogo e deixe que termine de cozinhar sem pressão, com a panela semi tampada.

Obs: há quem passe os cubos de carne na farinha de trigo antes de fritá-los para dar mais consistência ao caldo. Eu prefiro não fazê-lo.

Na hora de servir, salpique o cheiro verde, um detalhe bem brasileiro.

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Batata – aperitivo ou salada MB

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Batata é sempre fácil de preparar e tem uma infinidade de receitas, inclusive você poderá inventá-las! Se, de repente, seus amigos chegarem na sua casa sem avisar e você quiser aprontar um aperitivo rapidinho, veja se tem batatas na despensa e corra à cozinha para preparar uma dessas receitas.

Batata com ervas

Tanto é ótima para acompanhar uma cerveja como para colocar na Marmita Business e levar para o trabalho junto com uma saladinha de folhas. Basta ter em casa ou comprar batatinhas baby ou batatas comuns, azeite e ervas.

Cozinhe as batatas com casca. As pequenininhas ( ou maiores cortadas em cubos) colocadas para cozinhar na pressão ficam prontas em 10 minutos. Pegue uma dessas embalagens de supermercado redondas com tampa ( veja foto) e coloque as batatas cortadas dentro. Regue com um pouco de azeite e as ervas que tiver: pode ser ervas secas tipo aromáticas ou salsinha e cebolinha, ou manjericão ou alecrim, picados miudinho – o que for do seu agrado. Salpique uma poeirinha de sal. Se quiser, acrescente pimenta do reino ou calabresa ( cuidado!) Se for fazer uma conserva para guardar na geladeira e servir até uma semana depois, pode acrescentar vinagre de vinho branco. Tampe a embalagem e balance bem até misturar tudo. Sirva fria.

Batata com cebola e ervas

Proceda da mesma forma da receita anterior para fazer a batata. Estando esta pronta, pique as cebolinhas em quatro e frite ou asse-as com pouco azeite e um tiquinho de sal. Depois junte-as às batatas.

Batata com linguiça calabresa e cebola

Neste aperitivo, excelente para acompanhar cerveja, chopp, caipirinha ou whisky, junte à receita anterior uma linguiça defumada tipo calabresa para incrementar. Para isto, corte a linguiça e coloque para aferventar em uma frigideira até a água secar. Junte um pouquinho de azeite e salteie ( frite de todos os lados por igual – sabe como? Levante a frigideira do fogo e faça repetidos movimentos para a frente em circular, de baixo para cima). Coloque a linguiça para escorrer a gordura em uma peneira e depois transfira para o papel toalha para ficar bem sequinha. Junte à batata e à cebola. Veja o prato pronto na foto do topo da página.

Ideal também para acompanhar churrasco.

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Kibe

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Kibe é hoje uma das delícias da culinária árabe mais consumidas nos bares e casas de lanche de Belo Horizonte. Herança da imigração sírio libanesa, com certeza! Lembro-me de quando era criança e ia com minha mãe ao centro da cidade. Se eu ficasse boazinha, sem sair correndo sozinha pela rua, ela me levava para comer kibe na Rua dos Caetés. Sempre quis aprender a fazer comida árabe, porém só agora, por causa do blog, achei uma amiga, libanesa de pai e mãe e exímia cozinheira, que se dispôs a me ensinar. Depois de pronto, juro, nunca comi um kibe tão bom na minha vida! Passo a receita em primeira mão:

Kibe cru

Deixe de lado a cisma de não comer carne crua. Você come carpaccio, não é? E, afinal, a carne, seja crua ou cozida, é o mesmíssimo alimento. Abra-se a novas experiências gustativas. Não custa nada provar. Você mesmo irá fazer a receita, sabe bem da procedência da carne e cuidou pessoalmente de sua preservação e preparo. Experimente e irá adorar!

A porção por pessoa é de 100 gr. de carne e 50 gr. de trigo. Peça ao seu amigo açougueiro para moer 2 vezes o miolo de uma carne de boi que tem o nome de patinho. Pese 1 quilo da carne moída. Vai precisar também de 500 gr. de trigo para kibe e 1 maço de hortelã picadinha.

 

Ponha o trigo de molho na água fria por 1 hora. A proporção é de 1 parte de trigo para 3 de água. Escorra o excesso de água e esprema o trigo com as mãos. Misture-o com a carne moída. Dica: molhe suas mãos em água gelada para poder misturar bem a massa; desta forma não grudará nos dedos e facilitará seu serviço. Tempere com 1 colher de chá de sal com alho e a mesma quantidade de pimenta síria. Misture bem. Se você tiver um moedor de carne ou um processador, passe nele esta massa para obter uma pasta fina, pois ficará muito melhor. Veja na foto do topo como servir: deite um fio de azeite por cima da pasta e enfeite o prato com hortelã, que dá um indispensável sabor refrescante. Servido como aperitivo ou entrada, a receita dá para 10 pessoas.

Kibe assado 

Para preparar esta apreciada e famosa receita árabe você vai seguir o mesmo procedimento da receita do kibe cru, com a diferença de que a hortelã será misturada à pasta de trigo e carne. Além dos ingredientes acima citados, vai precisar também de mais ½ quilo da mesma carne moída, 1 cebola pequena, sal com alho e pimenta síria. Enquanto prepara a pasta de carne, trigo e hortelã, pré aqueça o forno, ligado em 200 graus. Reserve a pasta pronta.

Em uma panela, coloque um fio de óleo, doure 1 colher de café de sal com alho e 1 cebola média picadinha. Junte a carne moída. Misture. Continue mexendo até a carne mudar de cor. Assim que corar, desligue. Prove o sal e tempere com um 1 colher de chá de pimenta síria. Reserve.

Tome uma assadeira grande e funda. Unte o fundo e as laterais com um pouco de azeite. Coloque metade da massa de kibe cru. Espalhe bem com os dedos para formar uma camada toda da mesma altura. Por cima, coloque toda a carne moída que preparou na panela. Espalhe igualmente. Cubra com o restante do kibe cru. Espalhe por toda a superfície de forma igual. Passe a faca, cortando em quadrados ou losangos. Leve ao forno por cerca de 1 hora ou até verificar que a carne está corada por cima. Na hora de servir, regue com azeite. Esta receita serve 15 pessoas.

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Kafta

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Kafta 

Esta receita da culinária árabe é preparada à base de carne, cebola e cheiro verde e é ideal para uma refeição leve. Vai muito bem servida com salada, arroz ou pão árabe. Como pode ser servida quente ou fria e dura bastante na geladeira, selecionamos esta receita para a nossa linha Marmita Business, pois você poderá faze-la de véspera ou no final de semana e levar para o trabalho no meio da semana. A receita a seguir serve 8 pessoas, desde que não seja prato único.

Você vai precisar de 1 quilo de carne moída de primeira qualidade. Peça ao seu amigo açougueiro para moer 2 vezes o miolo de uma carne de boi que tem o nome de patinho.

Pique 1 a 2 cebolas em quadrinhos bem miudinhos. Pique 2 molhos de salsinha e 1 de cebolinha o mais miudinho que conseguir. Esta é a receita tradicional mas, se quiser, pode acrescentar 2 a 3 tomates picados bem miudinho. Eu fiz das duas maneiras e gostei mais da que leva tomate.Veja aqui dica de como cortar o tomate.

Pré aqueça o forno na temperatura de 200 graus.

Misture a carne moída com a cebola e o cheiro verde ( e o tomate, se for incluir). Tempere com o suco de 1 limão, 1 colher de chá de chá de sal com alho e a mesma quantidade de pimenta síria. Misture bem e prove.

Tome um pirex de tamanho médio e assente a massa de modo uniforme. Leve para assar por aproximadamente 1 hora ou até ver que a carne está corada.

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Abobrinha com carne

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Comentando os aspectos da vida diária com nossas amigas, verificamos que cresce a cada dia o número de pessoas que decidiu abandonar fast-food e procurar uma alimentação mais saudável. Muitas delas não têm facilidade para conseguir um restaurante para almoçar perto do trabalho com uma comida de boa qualidade e preço razoável. Acabam comendo uma comida pesada, feita com muito óleo barato, muito sal e conservantes – o que, definitivamente, faz muito mal à saúde. Basta ver a pele do rosto de quem come na rua todo dia, com constantes problemas de acne. Posto o problema, tivemos juntas a brilhante ideia de desenvolver uma linha de refeições leves, saudáveis, fáceis de fazer em casa na véspera- ou em um dia da semana escolhido para cozinhar – que resistam bem a alguns dias de geladeira e que fiquem perfeitas – como recém-feitas – quando voltam à temperatura natural ou são aquecidas em forninho elétrico ou micro-ondas. Um desafio! Mas topamos!  Como esta nova seção do blog Sal & Alho destina-se ao público executivo, escolhemos o sugestivo nome de Marmita Business ou MB

Vamos à nossa primeira receita MB, que como as demais que publicaremos, foi testada e aprovada.

Rolinho de abobrinha recheado com carne cozida

Esta receita é de inspiração italiana. Como todas as outras da linha Marmita Business, foi feita em um dia e comida no dia seguinte no almoço. Se você tiver um forninho ou micro-ondas em seu trabalho, pode esquentar que fica ótima. Testamos também comer os rolinhos frios. Aprovado das duas maneiras!

A carne cozida pode ser preparada em maior quantidade e guardada na geladeira por até 5 dias ou então deixada congelada para uso futuro. Para fazer de 3 a 4 porções de carne, compre 400 gr. de alcatra, patinho ou chã-de-dentro. Misture à parte o seguinte tempero: 1 colher de chá de sal com alho, 1/2 colher de café de molho inglês, 2 colheres de sopa de vinho tinto (ou água) e 1/2 cebola branca pequena. Passe este tempero na carne e deixe-a descansando por 1/2 hora. Para o cozimento da carne: esquente em um caneco 4 xícaras de chá de água. Coloque a carne no fundo de uma panela de pressão( veja como usar) com 1 colher de óleo. Frite bem, até mudar de cor e corar. Despeje então a água fervente e tampe a panela. Depois que começar a apitar conte 45 minutos. Espere a pressão acabar e a tampa cair. A carne deve estar bastante macia. Retire-a da panela. Sobre uma tábua, desfie-a em pedaços usando dois garfos.  A carne está pronta para várias receitas!

Para esta receita, considerando 4 rolinhos para 1 pessoa, separe para o recheio 1 xícara de chá cheia da carne cozida e desfiada. Junte 1 colher de sopa cheia de molho de tomate e 1 colher de café de ervas ( salsinha e cebolinha frescas picadinhas ou erva aromática desidratada). Misture e reserve para rechear as fatias de abobrinha.

Corte fatias finas da abobrinha de comprido, usando um cortador. A abobrinha permanece com casca e sementes. Coloque as fatias em uma panela, salpique um pouquinho de sal e abafe (tampe) por 1 a 2 minutos, só para amaciar e ficar mais fácil de enrolar.

Coloque uma colher de chá cheia do recheio dentro de cada fatia e enrole. Disponha os rolinhos em uma travessa refratária. Cubra com um pouco de molho de tomate e um fio de azeite e leve ao forno até ver que a abobrinha está cozida ( fica translúcida)

Se preferir fazer com berinjela, a receita é a mesma. Porém, não se esqueça que berinjela escurece depressa e depois não presta mais. Para que isto não aconteça, assim que cortar as fatias, mergulhe-as em água. Depois escorra e prossiga o preparo da receita.

Quer esta receita impressa? Já foi publicada anteriormente com o nome de Involtini de zucchini. Clique aqui para baixar o PDF e imprimí-lo.

Pimentões coloridos

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Já publicamos no blog Sal & Alho 20 saladas clássicas e 20 saladas light. Todas frias. Que tal variar e servir no inverno legumes quentes?

Para quem gosta de legumes para servir frios como entrada e quentes como acompanhamento de carnes, selecionamos algumas receitas diferentes criadas por nós, simples de fazer e deliciosas. Pimentões ficam muito mais gostosos e fáceis de digerir se forem levados ao forno, sempre com um pouco de azeite. Experimente recheá-los e colha elogios.

Pimentões recheados com berinjela

Escolha 1 pimentão amarelo e outro vermelho mais 1 berinjela pequena e ½ cebola, de preferência da roxa. Separe 1 colher de passas, ½ xícara de café de vinho ou suco de uva, azeite, sal com alho e cheiro verde. Se tiver pimentão verde em casa, pode incluir também.

Corte os pimentões ao meio e tire as sementes. Reserve a metade de cada um para rechear. A outra metade será picada.

Pique a berinjela como na foto. Coloque imediatamente na água para não escurecer. Pique os pimentões e a cebola também, em quadrinhos bem pequenos. Reserve. Coloque as passas de molho no suco (ou vinho). Pique salsinha, cebolinha e hortelã em partes iguais.

Numa frigideira, coloque 1 colher de sopa de azeite e uma pontinha de colher de café de sal com alho. Se gostar de alho, prefira o alho picadinho, no caso, 1 dente. Escorra bem a berinjela e frite ligeiramente junto com a cebola. Desligue, acrescente os cubinhos de pimentões e as passas escorridas. Salpique o cheiro verde. Corte a base dos pimentões sem fazer buraco, apenas para que fiquem de pé. Recheie-os. Leve ao forno a 180 graus por 10 minutos.

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimí-lo.