Brownie

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Um brownie é um sonho e um pesadelo. É tão, mas tão gostoso que só de pensar em comer um pedaço desse bolinho de chocolate quentinho junto com sorvete de creme parece que estamos sonhando no paraíso. Mas assim que começamos a comer vira um pesadelo porque queremos comer até o último pedacinho! Mas para tudo tem solução: chame sua família e seus amigos para saboreá-los juntos. Assim cada um come o suficiente para não ficar com a consciência pesada e todos ficarão felizes!

Brownie

Sinto muito, mas não dá para fazer esta receita só com as nossas medidas comuns aqui no blog: xícaras e colheres. Para ficar perfeito tem mesmo que pesar alguns ingredientes. Vamos lá: 200 gr. de manteiga, 
170 gr. de chocolate meio amargo, 
3 ovos, 
1 1/2 xícara de chá de açúcar; 
2 xícaras de chá de farinha de trigo, 
3 colheres de chá de fermento em pó
e 170 gr.  de nozes picadas. 
Manteiga e farinha da trigo para untar e polvilhar.

Primeiro pré aqueça o forno a 180°C (temperatura média). Unte uma assadeira média com manteiga e polvilhe com farinha de trigo.
 Reserve.

Tome uma travessa e uma peneira larga e passe a farinha e o fermento em pó da peneira para a tigela. Misture e reserve.

Para derreter o chocolate amargo em banho-maria, escolha uma tigela de vidro (ou de inox) que se encaixe sobre uma panela. Pique o chocolate. Transfira os pedaços para a tigela e junte a manteiga.
 Sobre a água em fervura, no fogo baixo, vá misturando o chocolate com a manteiga, com uma espátula, até que derreta. Reserve.

Em uma batedeira, junte o açúcar e os ovos. Bata em velocidade alta até que a mistura fique esbranquiçada. Desligue a batedeira e, aos poucos, misture com uma espátula o chocolate derretido.

Adicione, aos poucos, a mistura de farinha e fermento com a massa de chocolate. Acrescente as nozes picadas, mexendo delicadamente. Transfira a massa para a assadeira untada.

Leve ao forno por cerca de 20 minutos. Depois do bolo assado (faça o teste do palito), corte-o em quadrados de aproximadamente 5 cm. de lado. Polvilhe com açúcar e canela ( ou chocolate em pó).  Sirva ainda quente com sorvete de creme ou de menta.

Se quiser fazer brownies recheados, corte-os ao meio depois de prontos e recheie com doce de leite, mousse de chocolate ou o sabor de sua preferência. Se fizer brownies de vários sabores pode pincelar por cima, para diferenciá-los, com um toque do recheio.

Peixe a cinco ervas

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Além de ser muito fácil e rápida de se fazer, esta receita de peixe inteiro assado tem uma bela apresentação. Outra vantagem é que não precisa ser feita imediatamente antes de servir: o peixe já assado aguenta ficar no forno, já desligado, por até 1 hora para depois ser aquecido na hora de servir. Assim você pode receber os seus convidados sem ficar de castigo na cozinha tomando conta da comida.

 Peixe assado recheado e temperado com cinco ervas

Escolha um peixe fresco inteiro de tamanho médio – entre 1,5 e 2,5 quilos. Calcule 200 gr. por pessoa. Peça ao peixeiro para passar uma faca no couro para retirar as escamas e para abri-lo apenas por baixo e limpá-lo bem, retirando os ossos da coluna dorsal e as vísceras. Ao chegar em casa, lave-o bem e seque-o com um pano. Guarde-o em um saco plástico. Se puder prepará-lo sem ter que ir à geladeira, muito melhor. Mas se for usar no dia seguinte, ou ainda depois, congele-o tomando cuidado para que não deforme. Antes do preparo, deixe o peixe descongelar naturalmente, o que pode levar de 4 a 6 horas.

Recheio do peixe: dentes de alho cortados ao meio; cebolas brancas, alho poró e tomates maçã cortados em fatias finas.

Meia hora antes de colocar o peixe no forno, escolha uma assadeira grande (que caiba o peixe todo) e forre-a com uma folha grande de papel alumínio – o suficiente para envolver todo o peixe. Ponha-o sobre a folha de alumínio ( com o lado brilhante para cima) e passe uma camada de sal por fora e por dentro.

Abra o peixe e regue o interior todo com azeite. Recheie com a cebola, o alho poró, o tomate e por cima, o alho, dispondo-os apenas na parte inferior do peixe. Pique as cinco ervas: salsinha, cebolinha, coentro, hortelã e manjericão. Distribua-as sobre a camada já feita. Feche bem o peixe, regue-o com azeite por fora e envolva-o com o papel alumínio, fechando bem as bordas.

Pré-aqueça o forno a 250 graus e ponha o peixe para assar. Depois de 30 a 40 minutos verifique se está assado: a carne deve estar completamente branca e macia. Antes de servir, retire a pele raspando-a com uma faca. Despreze a pele e o papel alumínio e transfira o peixe para uma travessa com a ajuda de uma tábua fina de polipropileno. Sirva imediatamente.

Brócolis e tomate no papelote

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Brócolis e tomates são tão comuns na salada do dia a dia… Porém se você já estiver usando o forno para fazer um peixe, por exemplo, aproveite para fazer o mesmo brócoli e o mesmo tomate de todo dia mas de uma forma que irão ficar muito mais gostosos e ainda com cara de comida de chef gourmet! Ideal para acompanhar um salmão ou uma truta assados. Veja aqui para ver receitas de peixes ao forno.

 

Brócolis e tomate assados no papelote

Ligue o forno a 200 graus. Escolha tomatinhos cereja e buquês de brócolis bem bonitos. Coloque-os dentro de uma folha de papel manteiga sobre uma assadeira. Feche a folha de papel como se fosse um embrulho, apertando as pontas para o vapor não sair. Pode ficar no forno por volta de 10 minutos.

Depois de assados, abra e deite um fio de azeite, sal e ervas aromáticas.

Sirva junto com o peixe.

Abóbora assada em fatias

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A abóbora é um ótimo acompanhamento para carnes como as preparadas para churrasco, carnes de porco assadas como pernil e joelho, carnes de boi cozidas e as carnes secas, de sol ou charque. O sabor levemente adocicado dará um toque especial ao prato.

A melhor abóbora para assar é a abóbora jerimum ( denominação no Norte/ Nordeste) ou moranga ( como é chamada no Sul/ Sudeste). Nesta receita para 2 pessoas usamos ½ abóbora ,mel, azeite, pimenta branca e sal.

Corte a abóbora em lascas largas e separe as sementes. Não as jogue fora pois as sementes tostadas dão uma crocancia gostosa às saladas e sopas cremosas e são um alimento muito saudável, apreciado nas dietas fit.

Asse as lascas de abóbora enroladas em papel alumínio até que amaciem o suficiente para serem cortadas, sem deixar amolecer. Aproveite o forno para tostar as sementes mas vigie de perto pois tostam bem rápido.

Corte as lascas em fatias finas e disponha-as sobre uma assadeira. Passe em cada fatia um fio de azeite, um fio de mel, salpique com sal e pimenta branca. Vire-as e repita o processo do outro lado.

Asse por aproximadamente 20 minutos de cada lado ou até que comecem a caramelizar. Sirva quente.

Bolo de cacau e iogurte

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Esta receita é uma opção de bolo leve e saboroso para intolerantes ao glúten e ao leite de vaca se preparado com iogurte de kefir e mix de farinha sem glúten. Mas é claro que pode ser preparado com iogurte comum e farinha de trigo. A opção é sua.

Hoje muita gente conectada com uma vida saudável cultiva kefir de leite ou de água em casa ( como nós!). O kefir é um pro-biótico natural passado de uma pessoa à outra desde milênios. Regulariza a função intestinal e, entre outros benefícios, faz com que você obtenha um perfeito funcionamento do seu intestino e ainda uma pele perfeita! Veja informações na internet, se interessar.

Bolo de cacau e iogurte

Ingredientes: 150 gr. de farinha de trigo (ou mix de farinha sem glúten), 35 gr. de fécula de batata, 20 gr. de cacau em pó, 3 ovos, 200 gr. de iogurte (usamos o iogurte de kefir), 150 gr. de açúcar (pode usar o demerara se quiser um bolo light), 70 ml. de óleo vegetal, 1 pitada de sal (1/3 colher de chá), 1 colher de chá de extrato de baunilha, 1 colher de sopa de fermento químico.

Aqueça o forno a 180 graus e unte uma forma de bolo.

Bata em uma batedeira potente os ovos com o açúcar até que espume. Adicione o sal e o extrato de baunilha. Bata para misturar.

Em outra vasilha, misture a farinha, a fécula de batata e o cacau em pó.Acrescente o óleo aos ovos batidos e bata um pouco mais. Aos poucos, adicione a mistura de farinha e o iogurte, de forma alternada, até obter uma massa fina e homogênea.

Vire a massa na forma e asse no forno por, no mínimo, 45 minutos. Confira se está assado fazendo o teste do palito no centro do bolo (e não nas laterais).

Espere esfriar para desenformar. Sirva com uma calda de cacau, se desejar (na foto, decoramos com amêndoa triturada).

 

Para a calda de cacau: 1 colher de sopa de cacau em pó, 3/4 de xícara de açúcar ( pode ser demerara), 1/4 de xícara de água, 1 colher de sopa de manteiga (pode usar ghee se for intolerante à lactose).

Misture todos os ingredientes em fogo baixo e mexa até começar a ferver e a mistura engrossar. Cubra o bolo com a calda ainda morna.

Haddock ao forno com batatas

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Esta receita fica ótima feita com salmão ou truta defumada e também com bacalhau. É muito fácil e rápida de fazer. Tanto pode vir servida na travessa quanto em porções individuais.

Gosto de fazer o haddock desta maneira pois realça sua textura e o sabor levemente adocicado. Esse peixe nobre de água salgada é proveniente do Atlântico Norte ou mares adjacentes e é aparentado com o bacalhau. Costuma chegar ao Brasil já defumado, com uma bonita cor avermelhada e um aroma bem característico.

Haddock ao forno com batatas e cebolas

Considere para cada pessoa: 150 gr. de filé do peixe defumado, 2 batatas inglesas, 1 cebola, 2 dentes de alho e azeite.

Como o peixe é defumado, dispensa qualquer tempero. Observação : o peixe já vem pronto na embalagem.

Cozinhe as batatas ao dente e fatie o mais fino que conseguir. Fatie também a cebola bem fina. Pique o alho.

Espalhe as rodelas de batatas na travessa refratária em que irá servir o prato.

Em uma frigideira untada com azeite passe a cebola fatiada até amolecer. Disponha-a sobre a camada de batatas. Na mesma frigideira, doure o alho. Espalhe-o na travessa.

Ainda a mesma frigideira, na sequência, salteie os filés de peixe( passe de um e outro lado em pouco azeite). Arranje-os sobre a camada de batatas, cebola e alho. Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por 10 minutos ou até as batatas corarem. Sirva quente.

Sugiro como acompanhamento aspargos passados no azeite. Sobre os peixes coloque uma colherada de queijo de kefir ou coalhada síria temperada. Pode também servi-lo com queijo tipo camembert.

 

 

Bolo de mandioca e coco sem glúten

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Mandioca e coco são produtos que nos remetem aos tempos do Brasil Colônia, quando a corte de D. João VI ainda não havia chegado ao Brasil e introduzido a farinha de trigo na nossa alimentação. Até então, os bolos e quitutes eram feitos com mandioca e milho, produtos nativos da terra brasileira. O coco foi introduzido no país logo quando aqui chegaram os primeiros negros vindos da África, junto com a cultura da cana-de-açúcar, e se espalhou rapidamente pela costa brasileira. São alimentos que fazem parte da nossa cultura genuína.

Esta receita, inspirada nesses ingredientes, se encaixa na linha fitness de comida saudável, sendo um excelente substituto – sem glúten- para os bolos tradicionais que levam farinha de trigo.

Bolo de mandioca e coco sem glúten

Veja os ingredientes que vai usar: 2 xícaras de mix de farinha sem glúten *(ou 1 de farinha de arroz + 1 de fécula de batata), 2 colheres de linhaça, ½ xícara de óleo de coco, ½ a 1 xícara de açúcar demerara ( pode ser açúcar cristal),
1 xícara de mandioca cozida e amassada**, ¾ xícara de coco ralado, 1 xícara de leite nolac (pode ser de leite de amêndoa) e, por último, 1 colher de sopa de fermento químico. (obs: todas as medidas são de xícara de chá).

Pré-aqueça o forno a 200 graus.

Misture todos os ingredientes, com exceção do fermento. Se necessário, acrescente água aos poucos até a massa ficar em ponto de massa de bolo e dar liga. Depois de bem misturada, junte o fermento e misture.

Unte a forma com óleo comum e despeje a massa.

Leve ao forno por 30 minutos ou até verificar que o bolo está dourado nas laterais e cozido por dentro (faça o teste do palito perto do centro).
Está pronto!

* gosto do mix da FSG e da Beladri.
**cozinhe a mandioca no vapor e retire o excesso de água, desprezando as fibras ao amassar (veja na foto)

Pão com psyllium sem glúten 

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Para quem faz pão sem glúten em casa, oferecemos várias receitas como o pão de batata doce, o de aveia, o de linhaça e sementes e o australiano. Agora apresentamos mais uma nova receita na linha de pães saudáveis.

O Psyllium é uma fibra natural feita a partir das cascas de sementes das espécies Plantago ovata, Plantago arenaria e Plantago indica.  Por absorver umidade, o psyllium ajuda na textura e na elasticidade da massa – portanto imita a função do glúten tornando os pães sem glúten mais úmidos e macios.

Além disso, ao psyllium são atribuídos os seguintes benefícios: auxilia na desintoxicação; ajuda a diminuir o LDL (colesterol ruim) e aumentar o HDL (colesterol bom); regula o intestino aliviando prisão de ventre ou diarreia além de tratar a síndrome do intestino irritável e outros problemas intestinais. Também pode ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue em pessoas com diabetes.

Pão com psyllium sem glúten 

Ingredientes: 2 colheres de sopa de psyllium, 10 gr. de fermento biológico seco e 1 colher de sobremesa de açúcar demerara ou mascavo. Secos: 2 xícaras de chá de farinha de arroz + 1 xícara de chá de fécula de batata (ou 3 xícaras de mix de farinhas sem glúten*), 4 colheres de sopa de polvilho doce, 1 colher de chá de sal rosa. Molhados: 2 ovos, 50 ml. de azeite de oliva e 1 colher de chá de vinagre de maçã.

Em uma vasilha, coloque o psyllium para hidratar mergulhado em 1 ½ xícara de chá de água. Misture e deixe virar uma geleia.

Em outra vasilha, misture o fermento biológico seco com o açúcar demerara e dilua-os em 3/4 de xícara de água morna. Espere espumar para ativar.

Misture os ingredientes secos e acrescente os líquidos. Adicione a geleia de psyllium e o fermento já ativado. Misture bem até obter uma massa homogênea.

Se quiser, pode misturar sementes como gergelim, linhaça, sementes de abóbora e de girassol.

Unte uma forma de pão com um pouco de óleo e despeje a massa. Deixe descansar por 20 minutos. Pré-aqueça o forno a 180 graus.
Se quiser, antes de colocar no forno pode pincelar o pão com uma gema e decorá-lo com sementes.

Leve ao forno por 45 minutos ou até verificar que está bem assado. Deixe esfriar antes de partir.

* Para esta receita é recomendável usar o mix da Beladri ou da Amina

Obs: no pão da foto principal foram usadas sementes.

Dica: faça o pão na forma retangular para ficar no formato de pão de forma. Você pode enrolar inteiro (ou em parte) no filtro plástico, colocar no saco plástico, fechar e guardar no freezer por tempo indeterminado. Depois de descongelado, conserve-o na geladeira, esquentando as fatias na torradeira quando for consumir. Veja:

Pão sem glúten com linhaça, chia e sementes

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Esta é uma excelente opção para quem quer consumir um produto saudável, sem glúten, rico em sementes nutritivas e excelente para o perfeito funcionamento do intestino. A receita é muito fácil de fazer. Eu costumo fazer duas receitas e, depois de frio, corto o pão em fatias (como pão de forma). Separo-o em quatro partes, distribuídas em sacos plásticos ou enroladas em plástico filme. Deixo uma parte para o lanche, outra na geladeira para usar em até quatro dias e as outras duas guardo no freezer, para uso futuro. Quando for comer, coloque as fatias na torradeira e terá o aroma e a crocância de um pão acabado de sair do forno!

Pão sem glúten com linhaça, chia e sementes

Separe todos os ingredientes. Ao fazer a receita, irá separá-los em 4 partes: o preparo do fermento, os secos, os líquidos e o que vai por cima, na decoração( opcional).

Preparo do fermento: 1 colher de chá de fermento biológico seco, 1 colher de sopa de açúcar demerara (pode ser mascavo), 1/2 xícara de água morna.

Secos: 1 xícara de chá de farinha mix* sem glúten (ou 1/2 xícara de farinha de arroz + 1/2 xícara de fécula de batata), 2 colheres de sopa de farinha de linhaça dourada, 1/2 colher de chá de goma xantana, 1/2 colher de chá de sal, 1  1/2 colher de chá de semente de chia, 1  1/2 colher de chá de semente de linhaça, 1 colher de chá de gergelim branco
1 colher de chá de semente de girassol.

Líquidos: 1 ovo + 1 clara (guarde a gema para pincelar ao final), 1 colher de chá de vinagre (de preferência de maçã), 1 colher de sopa de óleo vegetal.

Para decorar: 1 gema de ovo, sementes de linhaça e de abóbora.

Primeiro prepare o fermento: misture a água morna (tolerável ao toque – se estiver fria não ativa o fermento, se estiver quente pode matá-lo) com o açúcar até que se dissolva. Acrescente o fermento e espere que dê espuma.

Misture os ingredientes secos em uma tigela. Acrescente os líquidos. Por último, junte o preparo do fermento.

Unte uma forma pequena do tipo que se usa para bolo inglês. Se for fazer a receita dobrada, pode utilizar a forma tradicional do tipo para pão de forma. Despeje a massa e espere que cresça (cubra com um pano ou um plástico filme).

Pré-aqueça o forno a 180º.

Leve a forma ao forno e asse por 15 minutos (ou até que cresça bastante). Retire do forno e, rapidamente, pincele a gema de ovo para fixar as sementes, que irá colocar sobre o pão. Volte ao forno, espere terminar de assar (mais uns 10 minutos), cuidando para não queimar as sementes**.

Ao verificar que corou por cima, está pronto!

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*prefiro a da Amina ou da Beladri

**se preferir, decore desde o início com as sementes e leve ao forno, tampando a forma com uma assadeira, pelos primeiros 15 minutos. Depois, é só retirar a tampa e esperar terminar de assar. Sem este cuidado, as sementes ficarão torradas.

 

Bolo fofo de chocolate

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Nada melhor que um bolo de chocolate daqueles bem fofos! Que a gente tem que comer com garfinho, porque se comer na mão, despedaça. E para quem tem intolerância à glúten e à leite de vaca fica bem difícil comer um bolo assim, a não ser que você o faça! Mas nem dá trabalho, é bem fácil. Só precisa ter os ingredientes certos. Veja os que precisa nesta receita, compre-os e prepare-se para fazer um bolo delicioso! Só tem um problema: acaba em um instante!

Bolo fofo de chocolate sem glúten e sem leite de vaca

Ingredientes para um bolo que rende de 20 a 24 pedaços: 1 xícara de chá de farinha sem glúten, 1 xícara de chá de amido de milho (Maisena), 1 xícara de chá de açúcar refinado, ¾ de xícara de chá de cacau em pó ( aquele chocolate do fradinho), 1 xícara de café de leite de cabra em pó misturado com 1 xícara de chá de água ( ou então, 1 xícara de chá de leite de cabra ou de leite de arroz), ¾ de xícara de chá de óleo de coco ou de milho, 2 colheres de chá de fermento em pó ( tipo pó royal), 1 colher de sopa de mel e 3 ovos. Uma pitada de sal.

Pré-aqueça o forno a 180 graus.

Bata, na batedeira, somente as 3 claras em neve e reserve.

Bata, na batedeira, as 3 gemas junto com o açúcar, até esbranquiçar. Junte o óleo. Bata até ficar homogêneo. Acrescente, aos poucos as farinhas, o leite, o cacau em pó, o mel e uma pitadinha de sal. Bata bem, até obter uma massa lisa.

 

Por último, junte o fermento e misture-o à massa com uma colher grande ou espátula, sem usar a batedeira. Aos poucos, tomando cuidado para a clara em neve não murchar, misture-a com o creme do bolo até que fique uma massa uniforme.

 

Polvilhe uma assadeira média e alta com a farinha sem glúten. Despeje a massa do bolo e leve ao forno por cerca de 40 a 50 minutos ou até assar completamente. Faça o teste do palito, se sair limpo, o bolo está assado.

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Bolo de fubá e erva-doce

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Quer coisa mais mineira do que um bolo de fubá? E com um toque de erva-doce? Lembra a infância! Minha avó nasceu em Ouro Preto, a antiga capital de Minas Gerais, belíssima cidade de arquitetura barroca que é uma de nossas quatro joias mineiras que ostentam o título de Patrimônio Mundial da Humanidade. Lembro-me que, quando criança, nossas visitas à Ouro Preto sempre incluíam café com quitutes nas casas das tias de minha avó, senhorinhas quase centenárias. E nunca faltava bolo de fubá, meu predileto. Esta receita não é a original – é uma receita contemporânea, muito saudável, fácil e rápida de fazer e modificada para as pessoas sensíveis ao glúten e à lactose (e a ovos). Fico devendo a receita original ouropretana (vou tentar recuperá-la com as tias).

Bolo de fubá e erva-doce

Providencie estes ingredientes ( e tenha-os em casa se é alérgico ou intolerante ao glúten e à lactose) :1 xícara de chá de mix de farinha sem glúten (ou 1/2 de farinha de arroz e 1/2 de fécula de batata), 1 xícara de chá de fubá, ½ xícara de chá de óleo vegetal

½ xícara de chá de açúcar demerara, 3 ovos *(ou 3 colheres de sopa de linhaça + 6 colheres de sopa de água), 1 colher de sobremesa de semente de erva-doce e 1 colher de sopa de fermento químico.

Inicie untando a forma (dessas de furo no meio) com um pingo de óleo (passe um guardanapo para uniformizar) e polvilhe com o mix de farinha. Bata para tirar o excesso. Aqueça o forno a 200 graus.

Misture todos os ingredientes* e despeje na forma, dando umas pancadinhas nas laterais da forma para uniformizar a massa. Passe as costas de uma colher para aplainar.  Leve ao forno por 30 minutos ou até corar. Não abra o forno antes de, ao menos, 20 minutos de cozimento.

*Obs: se for usar ovos, misture a gema com o óleo e o açúcar e bata as claras à parte. Acrescente, aos poucos, as duas misturas aos ingredientes secos.

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Pão de aveia sem glúten

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Hoje apresentamos a receita de um pão delicioso e muito fácil de fazer , especialmente feita para os intolerantes e alérgicos ao glúten e à lactose. Só tem um detalhe, aliás importante: a receita precisa ser seguida à risca, com os ingredientes exatamente como estão abaixo.

Pão de aveia sem glúten e sem lactose – rende 2 pães

Ingredientes: 3 xícaras de chá de água morna (tolerável ao toque), 1 colher de sopa de açúcar demerara, 20 gr. ou 2 sachês de fermento biológico seco.

Ingredientes secos: 1 xícara de chá de farinha de aveia sem glúten, 2 xícaras de chá de mix de farinha sem glúten ( que tenha farinha de arroz) ou a mesma quantidade de farinha de arroz, 1 xícara de chá de farinha de grão de bico, 1 colher de chá de goma xantana, 1 colher de chá de CMC e 1 colher de chá de sal.

Mais: 4 ovos (reserve um pouquinho para pincelar o pão no final), 2 colheres de sopa de óleo de coco, 1 colher de sopa de vinagre de maçã.

Separe 3 tigelas

Misture na 1a. tigela: o açúcar com a água morna até dissolver e acrescente o fermento. Aguarde borbulhar (cerca de 3 minutos).

Misture na 2a. tigela: todos os ingredientes secos

Misture na 3a. tigela: bata os ovos com dois garfos e acrescente o óleo de coco e o vinagre.

Unte uma forma de bolo inglês pequena.

Junte a mistura da fermentação ( 1a. tigela) com a mistura de ovos ( 3a. tigela) e, aos poucos, acrescente à mistura os ingredientes secos ( 2a. tigela), mexendo sempre. Se necessário, pingue água aos poucos até verificar que a massa está com a consistência adequada (não muito líquida mas o bastante para preencher bem a forma – veja a foto).

Despeje a mistura na forma untada e cubra com um pano semiúmido. Espere 20 minutos.

Pré-aqueça o forno.

Coloque para assar no forno a 250 graus por 20 minutos.

Retire e pincele com um pouco de ovo batido, se quiser. Asse o suficiente para dourar.

Espere esfriar para fatiar. Se quiser conservá-lo por até uma semana fora da geladeira, mantenha-o enrolado em filtro plástico e vá fatiando à medida do gasto.

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Cordeiro assado

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Continuando o assunto da última postagem – sobre as maneiras de se preparar um cordeiro – aqui vai a nossa receita de família mineira de como fazer um cordeiro assado. É uma receita excelente para ocasiões festivas, como Ceia de Natal, Reveillon, almoço de Páscoa e acontecimentos familiares, quando planejamos o cardápio com antecedência e nos dedicamos ao preparo das comidas. Nada de complicado, só é preciso ter tempo. O segredo da carne macia está na marinada e no tempo de forno.

Cordeiro Assado

Considerando um pernil de 1,5 kg ( aumente proporcionalmente a quantidade de ingredientes se a peça for maior):

Ingredientes para a marinada: 1 cebola média cortada em cubos grandes, 1 molho de hortelã,
400 ml de vinho branco, 2 colheres de sopa de sal com alho (faça uma pastinha), 1 colher de sopa cheia de geleia de jabuticaba.

Para depois de marinar: sal grosso a gosto, 400 ml de caldo de carne caseiro e ramos de alecrim para decorar.

Tempere a peça com pelo menos 24 horas de antecedência. Faça furos na carne com um garfo, espalhe a pasta de sal com alho e a geleia de jabuticaba sobre ela. Coloque dentro de um saco plástico e junte também a cebola em cubos e o hortelã picado, espalhando embaixo e em cima da carne. Feche bem o saco, coloque numa assadeira e deixe na geladeira, virando a carne a cada 6 horas, em média.

Passadas as 24 horas (ou mais) e cerca de 3 horas antes de servir a carne (veja observação abaixo), retire a carne do saco, cubra-a com sal grosso a gosto e deixe por 30 minutos.

Pré aqueça o forno por 10 minutos. Retire o excesso de sal e transfira a carne para uma assadeira untada com um fio de azeite. Por cima, jogue a marinada, cuidando para que as cebolas fiquem nas laterais e o molho de hortelã por cima da carne. Cubra com o papel alumínio e leve ao forno.

Após 1 hora, retire a assadeira do forno, com cuidado. Descarte o papel alumínio e as folhas de hortelã e volte com a peça para o forno.

Esquente o caldo de carne caseiro (se for de cordeiro, melhor ainda). Mantenha-o aquecido para molhar a carne de 30 em 30 minutos.

A peça levará mais, no mínimo, 1h30′ no forno, então cuide dela nesse período: vire a carne na metade do tempo e não deixe que resseque. Ao final, ela estará corada e macia o suficiente para enfiar um garfão com facilidade.

Transfira para um prato grande e bem bonito e decore com ramos de alecrim.

Obs: Calcule, no mínimo, 1 hora de forno para cada quilo de carne. Se seu forno for fraco, aumente a temperatura para 200 graus. Porém se tiver tempo disponível e quiser aquela carne que desmancha, reduza a temperatura para 140 graus e espere por volta de 6 horas para degustá-lo. Não saia de perto, assim você poderá controlar o cozimento e não deixar que a carne fique seca. Garanto que valerá a pena!

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Lasanha de frango

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Lasanha vem do italiano lasagna. É um dos pratos mais queridos dos brasileiros ( número 1 de venda de comida pronta da Sadia). É a pasta mais fácil de se fazer pois, se feita na máquina, basta passar no rolo quatro vezes até obter uma textura fina e depois cortar na diagonal em retângulos. Veja aqui a receita de como fazê-la em casa. Se não tiver máquina, use um rolo e aproveite para exercitar os músculos dos bíceps. Se achar trabalhoso, compre massa fresca, de preferência. Esta receita também pode ser feita com carne de boi – moída ( clique aqui) ou desfiada – e também com ragu de cordeiro (veja aqui a receita).

Lasanha de frango com muçarela

Primeiro faça o frango: passe as partes do frango com osso na água fervente, seque, tempere com sal e alho com antecedência de uma hora, frite no óleo até corar, vá pingando água quente até que fique macio, espere esfriar e desfie. Veja aqui a receita. Faça também um molho de tomates caseiro bem suculento (ou compre um de boa marca). O ideal para se obter um molho de frango para recheio de lasanha ou empadão é o seguinte: faça o frango com osso, depois que retirar a carne, volte com os ossos para uma panela onde já fritou, no óleo quente, cebola ralada e sal com alho. Acrescente o molho de tomates caseiro e o caldo do cozimento do frango, deixe cozinhar por 10 minutos. Coe o caldo e junte ao frango já desfiado.

Disponha lado a lado: o molho de frango desfiado, as fatias de muçarela e as fatias de massa de lasanha. Tome uma forma refratária, pincele uma fina camada de azeite  no fundo e nas laterais, assente a primeira camada de lasanha. Cubra com as fatias de queijo e depois uma camada do molho de frango. Repita uma ou duas vezes, conforme a quantidade. Termine com uma fatia de lasanha e salpique queijo ralado.

Há quem goste de entremear molho branco ou bechamel. Veja aqui a receita. Acho que fica um tanto enjoativo colocá-lo nas camadas mas é bom para pincelar a última camada de lasanha, para que não resseque quando levada ao forno.

Leve ao forno pré-aquecido na temperatura de 200 graus até verificar que a lasanha começa a borbulhar e está corada por cima. Sirva bem quente.

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Tortinha de carne irlandesa

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Em Dublin, capital da Irlanda, tem um lugar muito especial de nome Café en Seine*. Além de ser um dos bares mais famosos do mundo – que o torna um lugar super top e muito concorrido – tem uma decoração Art Nouveau riquíssima e um astral maravilhoso, ainda mais que é um templo do jazz e do whisky. Como sou louca por jazz e whisky é a minha bebida predileta, eu juro que pensei seriamente em pedir um emprego e ficar por lá.

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Também foi em Dublin que visitamos a cervejaria Guiness e a destilaria Jameson (que passou a ser meu whisky predileto). Além de bebidas e coquetéis sensacionais, o bar oferece comidinhas muito especiais e uma das famosas receitas da casa é a tortinha de carne ( veja na foto principal que tirei lá no café), servida em porções individuais em tigelas de louça branca tipo bowl. Desde quando de lá voltei, a receita da torta incorporou-se, para sempre, ao cardápio de minha casa.

 

Torta de carne à moda do Café en Seine

A receita abaixo parece longa, mas é porque vai tudo muito explicadinho, para quem é inexperiente na cozinha. Para quem já sabe fazer a massa de torta ( chamada em Minas Gerais de massa podre) e também o picadinho de carne, a receita é muito simples.

Ingredientes para cada 4 pessoas:

Para a massa: 6 xícaras de farinha de trigo, 2 xícaras mal cheias de banha (gordura vegetal hidrogenada, aquela que vende em barra) e 3 gemas.

Para o picadinho de carne: 300 gr. de carne, 1 colherinha de café de sal com alho, 1 colher de chá de molho inglês, 1 pitada de pimenta do reino preta, 1 cebola ralada, 2 colheres de sobremesa de óleo, 1 xícara de chá de molho de tomate caseiro bem espesso. Se for seguir a receita original use 1 xícara de café de bacon picadinho.

Para o molho: 1 colher de sopa de manteiga, 1 colher de café de sal com alho, 1 cebola grande picadinha, 1 xícara de chá de leite, 1 colher de sobremesa cheia de amido de milho.

Recheio: 1 a 2 batatas inglesas e 1 cenoura picadinhas, 8 a 12 cogumelos ( prefiro o shitake).

Preparo da massa:

Considere para esta receita bowls ( travessas redondas) de louça branca com 12 cm. de diâmetro e 6 cm. de altura por dentro. Se não as tiver, a torta pode ser feita em uma tigela refratária de tamanho médio, com 4 a 5 cm de profundidade.

Primeiro limpe a bancada e coloque a farinha. Junte aos poucos a banha e vá trabalhando a massa com a ponta dos dedos até fazer como se fosse uma farinha grossa. Estando bem misturado, faça um montinho, abra um buraco no meio e junte as gemas de ovo. Sove até dar a consistência de massa de abrir. Se estiver esfarelando, junte um tiquinho de água morna. Se ficar muito mole, coloque mais farinha. Faça duas bolas com a massa, tendo 1/3 e 2/3 da massa cada bola. Para ficar mais fácil de abrir, guarde-as na geladeira envoltas em filtro plástico por 3 a 4 horas.

Forre a bancada com um pedaço de filtro plástico que dê para abrir a massa em cima. Tome a bola maior e passe o rolo até obter uma extensão que dê para fazer 4 círculos do tamanho de um prato raso, ou seja, suficiente para forrar o fundo e as laterais da tigela. Corte contornando o diâmetro do prato. Com a outra bola de massa faça os outros círculos menores para as 4 coberturas, estes, um pouco maiores do que a boca da travessa. Cubra os círculos com outros pedaços de filtro plástico. Reserve.

 

Preparo do picadinho de carne:

Corte a carne em cubinhos pequenos e tempere com sal, alho, molho inglês e pimenta do reino. Deixe descansando meia hora. Enquanto isto vá adiantando as outras coisas.

Prepare um molho de tomates espesso, sem tempero ( veja aqui a receita do nosso molho de tomates caseiro).

Esquente ½ litro d’água em um caneco. Em uma frigideira, frite o bacon (se for usá-lo) no óleo e em seguida a carne, até ficar corada. Junte a cebola, frite até dourar e depois acrescente o molho de tomates. Vá pingando água quente pelas beiradas até a carne ficar bem macia. Retifique o tempero. Reserve.

 

Preparo do recheio:

Cozinhe os legumes ao dente e corte-os em cubinhos pequenos. Reserve.

Corte os cogumelos e reserve.

Preparo do molho para o recheio:

Deite a manteiga em uma frigideira, acrescente os cogumelos e deixe que comecem a corar. Junte 1 xícara de café de água quente e espere que amaciem. Tempere com um pouquinho de molho inglês e pimenta do reino. Junte a cebola, o sal com alho e deixe dourar. Acrescente metade do leite e misture. Dissolva o amido de milho no restante do leite, junte e misture bem. Junte os legumes e misture.

Por último, junte o picadinho de carne com tomates. Reserve.

Preparo das tortinhas no forno:

Pré-aqueça o forno a 200 graus. Tome cada bowl e forre-o com o círculo maior (tire o plástico de baixo), deixando que sobrem as beiradas para fora (tire o plástico de cima). Preencha com o recheio (espere esfriar). Cubra com o círculo menor, aperte as beiradas com a ponta dos dedos e corte o excesso de massa. Torne a apertar bem. Faça com uma faquinha uma pequena cruz no centro da torta para que a cobertura não suba e arrebente no forno. Com as sobras da massa, faça tirinhas para enfeitar. Para ficar brilhante, pincele a cobertura com uma mistura de gema de ovo com um pouquinho de água.

Abaixe o forno para 180 graus e coloque os bowls no forno para assar a massa, dentro de uma assadeira grande. Quando a cobertura estiver corada, estarão prontas!

* não deixe de ver: http://cafeenseine.ie/galleries/

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Beringela com pimentões para aperitivo

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Se você gosta de receber amigos em casa para tomar uma cerveja ou um whisky e, principalmente, se eles costumam chegar sem aviso, é prudente ter algum aperitivo pronto na geladeira. Esta conserva dura muito tempo em pote de vidro na geladeira – se você mante-lo bem fechado, tomar o cuidado de não contaminá-la com talher já usado ou voltar com porção já servida para dentro do pote. Esta receita é ótima para comer com pão, colocar no sanduíche ( se tiver alguma carne, melhor ainda) ou para incrementar a salada.

Conserva de beringela com pimentões e amêndoas

Considerando 1 beringela grande por base, separe: 1/3 de pimentão vermelho e a mesma quantidade do amarelo (grandes) e 1/2 cebola. Tempero:  3/4 xícara de café de azeite,  1/2 limão, 2 dentes de alho, 1 colherinha de café de açúcar, 4 folhas de louro, sal e pimenta calabresa a gosto. Por último, 20 amêndoas.

Pique a beringela, os pimentões e a cebola em quadrinhos. Pique o alho bem miudinho. Junte tudo, tempere com os outros ingredientes já misturados à parte.

Coloque em uma assadeira e leve ao forno a 200 graus até que o molho de azeite comece a borbulhar. Veja se a beringela e o pimentão estão bem macios. Retire do forno e deixe esfriar.

Torre as amêndoas em uma frigideira e misture.

Se for guardar para uso futuro, escolha um pote de vidro que tampe bem. Lave, enxugue, passe álcool. Deixe secar, coloque a conserva já fria. Conserve na geladeira.

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Petit Gateau

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Há alguns anos essa sobremesa é a queridinha dos cardápios brasileiros. Não tem quem não ame de paixão a deliciosa sobremesa! Vai bem tanto no inverno, pois o bolinho de chocolate é servido quente, quanto no verão, pois vem acompanhado de uma bola de sorvete! É fácil entender o porquê da predileção pois o que parece ser um bolinho de chocolate vira, na primeira colherada, uma calda quente dos deuses. E acompanhado de sorvete de creme então, que delícia!

A boa notícia que aqui lhe damos é que, se na sua casa mora pouca gente, fazendo a receita que rende 6 bolinhos você não precisa esperar ter visita em casa para ajudar a comê-los e nem precisa comer tudo de uma vez. É possível congelar e comer de um a um para essa delícia durar mais tempo. Pode até dividir um bolinho só com o seu amor, sabe como? Uma sobremesa e duas colheres! Congelando-os nas forminhas depois é só assar quando der vontade de comer mais um!

Petit Gateau

Ingredientes para 6 bolinhos: 150gr de chocolate meio amargo em barra, 150gr de manteiga extra sem sal (compre da Itambé em barra que vem com a medida impressa na embalagem), 3 gemas e mais 3 ovos, 80 gramas de açúcar refinado ( equivale a 6 colheres de sobremesa) e 54 gramas de farinha de trigo (5 colheres de sobremesa). Se for possível é preferível pesar, que assim não tem erro.

Parta a barra de chocolate e a manteiga em quadrinhos e derreta-as junto, em banho-maria, mexendo o tempo todo com a colher de pau. Reserve.

Numa tigela, misture bem as gemas, os ovos e o açúcar até conseguir formar um creme homogêneo. Incorpore aos poucos os outros ingredientes revezando ora a farinha, ora o chocolate derretido com a manteiga e mexendo sempre com a colher de pau para ficar um creme bem liso. Cubra a tigela com plástico filme e deixe gelar por 3 horas no mínimo.

Pré-aqueça o forno a 180 graus. Unte bem as forminhas com a mesma manteiga sem sal e polvilhe-as com farinha até que fiquem esbranquiçadas – como mostra a foto. Preencha cada uma delas com o creme gelado, nivelando a altura e deixando um espaço para que cresça sem entornar ao assar.

Leve para assar e fique de olho. Como o tempo de forno (5 a 10 minutos) é o mais importante e depende de cada forno então você deve acompanhar de perto para não passar do ponto exato. Caso contrário terá um bolinho uniforme e sem calda. Acenda o forno para ver os bolinhos assando mas nunca abra-o porque dissipa o calor.

Quando verificar que as beiradas estão firmes mas o centro ainda mole o bolinho estará no ponto certo. Se tiver bom olfato vai sentir que exatamente nesse ponto começa a cheirar. Tire imediatamente do forno e espere esfriar um pouco para desenformar.

Sirva com o sorvete de sua preferência. Na foto mostramos o tradicional sorvete de creme.

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Bolo de coco e acerola

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Todo sábado faço um bolo para o café da manhã. Para permitir-me algumas extravagâncias no final de semana, prefiro fazê-lo sem glúten, sem lactose e sem ovos. Assim começo o dia com uma refeição bastante saudável e deixo os excessos para mais tarde. Aproveito ainda o que sobra do bolo para montar algum lanche da semana*.

Neste dia surpreendi-me com a falta de ingredientes disponíveis – não tinha nenhuma fruta, cenoura, farinha sem glúten ou fubá. Só achei umas lasquinhas de coco natural congeladas.
Sempre tenho alguma polpa de fruta congelada (para disfarçar o gosto do suco verde, confesso) e então resolvi arriscar e inventar uma receita nova. Não é que ficou uma delícia?

Bolo de coco e acerola – sem glúten, sem lactose e sem ovos

Ingredientes: 2 xícaras de chá de farinha de arroz, 3/4 de xícara de chá de açúcar demerara ( ou cristal), 3/4 de xícara de chá de óleo de coco (ou outro de sua preferência), 3 colheres de sopa de farinha de linhaça + 6 colheres de sopa de água, 1 polpa congelada de acerola, raspas de coco natural ralado, 1 colher de sopa de fermento.

Aqueça a polpa no microondas para descongelar. Pique o coco retirando a casca. Em uma tigela tipo bowl junte a farinha e o açúcar. Acrescente  o óleo, a polpa e a mistura de água e linhaça. Misture tudo e veja a consistência: deve ser líquida mas levemente pastosa. Se precisar, adicione água aos poucos até o ponto certo (não deixe que fique aguada).

Junte o coco picado e, por último, o fermento. Misture bem para a massa ficar uniforme.

Unte a forma de bolo antes de despejar a massa. Leve ao forno por 30 minutos a 200 graus ou até que fique levemente corado. Pode fazer o teste do palito, mas retire a forma do forno com cuidado para não se queimar e espete-o no meio do bolo. Se sair limpo é porque está pronto. Espere esfriar para desenformar.

* Receita da filha blogueira casada que leva marmita feita em casa para o trabalho todos os dias.

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Doce de coco na abóbora à tailandesa

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Esta é uma das receitas mais conhecidas e apreciadas na Tailândia. Seu nome original é Sangkhyaa Fak Thong e é feita com a abóbora conhecida no Brasil como abóbora japonesa, justamente por ser de origem do Sudeste Asiático. O doce de coco também pode ser servido na própria casca do coco, mas na versão com a abóbora fica mais bonito, com a vantagem da abóbora ser comestível. Como esta receita leva 1 hora para assar e deve ficar na geladeira por, no mínimo, 4 horas, aconselho que seja feita com antecedência ou mesmo de véspera.

Doce de coco na abóbora

A receita pode ser feita com a polpa natural do coco, mas para facilitar usei o leite de coco e o coco ralado desidratado industrializados. Caso queira fazê-la com o coco natural, veja aqui a dica de como prepará-lo para a receita.

Vamos aos ingredientes: 1 abóbora japonesa pequena ( veja foto abaixo), 6 ovos (de preferência caipira*), 1 ½ xícara de açúcar refinado**, 200 ml de leite de coco e 1 xícara de chá de coco ralado.

Vai precisar de uma travessa refratária, de uma assadeira grande de borda alta e de uma outra forma de alumínio ou silicone redonda, que caiba a abóbora.

Primeiro ligue o forno a 250 graus e esquente 1 litro de água.

Bata na batedeira em velocidade média (na Planetária pode ser 4) os ovos (clara e gema junto) até formar uma espuma cremosa. Adicione o açúcar aos poucos, sempre batendo, até formar um creme consistente. Desligue, acrescente o leite de coco e volte a bater, em baixa velocidade, só a conta de misturá-lo. Coloque o creme imediatamente dentro de uma travessa refratária baixa. Tome a assadeira e despeje dentro a água quente até o nível d’água dar uma altura de aproximadamente 2cm. Coloque, lado a lado, a travessa e a forma redonda com a abóbora dentro ( veja foto). Com cuidado, leve-os ao forno para assar por volta de 1 hora nesse processo chamado de banho-maria.

Quando o creme de coco começar a corar por cima, espete um garfo para testar se está cozido. Se o garfo sair limpo, está pronto. Retire a assadeira do forno e deixe a abóbora esfriando. Misture o coco ralado no creme e deixe esfriar.

Com uma faca, corte e retire uma tampa ( diâmetro de 8cm) da abóbora. Com uma colher de sopa, cave e retire as sementes da abóbora até que veja as laterais lisas e firmes. Obs: pode-se abrir a tampa e retirar as sementes com a abóbora crua, só que corre o risco dela ficar muito mole ao assar e desmoronar no processo.

Coloque o doce dentro da abóbora até completar. Tampe e leve à geladeira por, no mínimo, 4 horas.

Na hora de servir, corte com uma faca longa e bem afiada as fatias de abóbora com o recheio do creme de coco (veja a foto principal).

* para o recheio ficar mais amarelo

** a receita original leva 2 xícaras de açúcar.

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Foto: Wikipedia

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Costeletas de cordeiro ao forno

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Na nossa filial deste blog em Bruxelas, na Europa, a filha solteira sempre compra costeletas de cordeiro no mercado de Midi aos domingos. Lá custam pouco e são bem carnudas. Veja aqui a receita que fizemos na casa dela. Pode-se variar o modo de cozinhar: grelhada ou assada. A maioria das pessoas as prefere ao ponto. Quanto ao molho para acompanhar, pode ser um pesto de manjericão, um molho de vinho tinto, um molho ao vinho incrementado com suco ou geleia de frutas vermelhas, de jaboticaba ou de marmelo. De todo jeito são sempre deliciosas! Para quem se inicia na cozinha, a filha casada ensina o modo mais rápido e fácil de fazer as costeletas:

Costeletas de cordeiro com batatinhas ao alecrim

Veja os ingredientes para 2 pessoas: 500 gr de costeletas de cordeiro ( pode ser de 2 a 4 peças), 12 batatinhas baby, 2 colheres de sopa de alecrim fresco amassado ou desidratado, azeite, sal e pimenta do reino.

Separe as costeletas e cubra somente a parte do osso com papel alumínio – isto vai impedir que fiquem pretas durante o cozimento. Tempere-as com sal e pimenta do reino a gosto.

Enquanto a carne pega o gosto do tempero, cozinhe as batatas em água quente (ou na panela de pressão se estiver com pressa, mas cuidado para não amolecer – 15 minutos é suficiente pois ainda irão ao forno).

Pré-aqueça o forno a 180 graus.

Esquente um pouco de azeite em uma frigideira. Grelhe as costeletas até que mudem de cor.

Numa assadeira, disponha as batatas cortadas ao meio e salpique o alecrim por cima. Regue com um pouco de azeite e acrescente a carne.

Leve ao forno por cerca de 15 minutos. É o tempo da carne acabar de cozinhar e a batata ficar com aquele gostinho delicioso de alecrim. Retire o papel alumínio para levar as costeletas à mesa, adorne com as batatinhas e regue com o molho que ficou na assadeira.

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Torta de maçã ao leite condensado

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Maçã é um fruta que temos o ano inteiro e que aguenta bem uma semana de geladeira, então passa a ser, como dizem os jogadores profissionais ou os mágicos, uma “carta na manga”. Leite condensado, leite e ovos também é fácil de se ter à mão. Aprenda a fazer esta sobremesa pois se der uma vontade repentina de comer uma sobremesa muito gostosa ou se quiser agradar à alguém, em meia horinha estará pronta!

Torta de leite condensado com maçãs

Para 6 a 8 pessoas vai precisar de 1 lata ou caixa de leite condensado, a mesma quantidade de leite, 4 ovos inteiros e de 4 a 6 maçãs (dependendo do tamanho).

Primeiro faça uma calda rala: em uma panelinha derreta ½ xícara de café de açúcar cristal. Quando estiver derretido e da cor de caramelo, acrescente ¾ de xícara de café de água fervendo. Deixe que derreta de novo e mexa com uma colher de pau até obter a consistência de mel ralo. Desligue o fogo e reserve.

Bata no liquidificador os ovos inteiros, o leite condensado e o leite. Reserve.

Ligue o forno a 220 graus e coloque dentro dele uma assadeira alta e grande com água pela metade. Deixe a água esquentando para assar a sobremesa em banho-maria.

Tome uma travessa refratária, a mesma que for servir a torta, e pincele o fundo e as laterais com a calda. Despeje o creme batido.

Descasque e corte as maçãs em fatias finas. À medida que for cortando, vá colocando-as dentro da travessa. Coloque a travessa no forno, dentro da água quente, com cuidado. Deixe assar até ficar corada por cima. Para ver se está assada, faça o teste do palito: se ao furar a massa o palito sair limpo, a torta está pronta.

Se tiver um maçarico de culinária, salpique açúcar cristal e canela por cima da torta e queime-a. Dá um saborzinho especial e fica mais bonita! ( a mesma técnica do crème brûllé)

Sirva a torta morna com sorvete ou leve-a à geladeira por 2 horas para servi-la gelada.

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Jiló recheado

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Tem muita gente que não come jiló porque dizem que é amargo, mas isto depende de como é preparado. Basta aferventá-lo para perder o amargor. O jiló é uma fruta pouco calórica ( 38 calorias/ 100gr.) , é fonte de vitamina B1, de potássio, de ferro, de fibras e de flavonóides, portanto faz bem para a visão, coração, protege as artérias, combate a anemia e ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue. Bom motivo para fazer parte de sua alimentação! Você pode usá-lo na salada, pode refogá-lo com cebola, tomate e pimentões. Aqui vai uma receita prática e muito fácil, aproveitando um pouquinho de arroz e de carne que já estiverem prontas na geladeira.

Jilós recheados ao forno

Para cada jiló considere uma colher de café de arroz pronto e outra de carne moída pronta (ou de carne cozida desfiada ou de linguiça frita picadinha). Para adocicar o jiló corte cebolas em rodelas e para temperar, use pimenta biquinho a gosto.

Primeiro corte os jilós ao meio e leve-os ao fogo em uma panela com água deixando cozinhar até que fiquem macios. Escorra a água, tire as sementes de modo a fazer uma canoinha. Misture o arroz com a carne e as pimentas. Recheie os jilós. Coloque-os em uma forma refratária e cubra com as rodelas de cebola. Regue com azeite. Se quiser, pode também colocar queijo ralado. Leve ao forno até corar por cima.

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Bacalhau bem brasileiro

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Fazendo as contas, o bacalhau pescado nos mares do Norte europeu e salgado nas costas de Portugal tem 516 anos de Brasil, pois certamente Pedro Álvares Cabral trouxe este saudável alimento a bordo das naus que aportaram na Bahia. Passado tanto tempo ainda continuamos a fazer as receitas portuguesas que, pelo menos aqui em Minas Gerais, tem uma razão de ser: nossa descendência direta de portugueses vindos em contínuo fluxo de imigração até as primeiras décadas do século passado. Na atual onda de brasilidade, resolvi inventar uma receita de bacalhau verde e amarelo! Além de bonita ficou deliciosa! Experimente, é muito fácil de fazer.

Bacalhau com abobrinhas

Dessalgue e prepare o bacalhau. Veja a dica aqui. Corte postas altas de 150 a 200 gr. por pessoa. Para cada 2 pessoas separe ½ abobrinha mineira (a verdinha, também chamada de italiana) e ½ abobrinha paulista (aquela que tem a casca rajada de verde e amarelo ouro (veja na foto abaixo). Vai precisar de 1 cebola grande, ½ a 1 talo de alho poró, 2 a 3 dentes de alho, 1 xícara de café de azeite, sal com alho e pimenta do reino.

Primeiro corte ou rale as abobrinhas de modo a formar tiras finas e longas. O ideal é usar um aparelhinho (veja foto) que as corta como spaguetti. Os dois tipos entram na receita em partes iguais. Corte, em partes iguais, a cebola e o alho poró. Pique o alho. Salteie as abobrinhas passando-as rapidamente no azeite temperado com uma pitada de sal com alho. Separadamente, faça o mesmo com a cebola e o alho poró. Reserve.

Pré-aqueça o forno a 250 graus. Esquente azeite em uma frigideira e sele (frite ligeiramente, sem deixar corar) as postas de bacalhau, com cuidado para não se desfazerem. Tome uma travessa refratária e forre-a com as abobrinhas, coloque por cima o bacalhau e cubra com a mistura de cebola e alho poró. Salpique o alho picadinho e regue com azeite. Leve ao forno por cerca de 15 minutos antes de servir.

Dica para montar os pratos em serviço individual: misture arroz branco já pronto com ovos batidos ( 1 ovo pequeno para cada 2 xícaras de chá de arroz), acrescente bastante salsinha e cebolinha picadinhas. Para cada pessoa, tome uma forma de alumínio com aro de 10 cm. ou um ramakin de louça. Pincele com azeite e distribua a pasta de arroz. Amasse bem e leve ao forno junto com o bacalhau. Quando for montar o prato, vire e ajeite a “caminha” de arroz, coloque por cima as abobrinhas ( que devem estar ao dente, ou seja, crocantes), a posta de bacalhau e cubra com a cebola e o alho poró ( que devem estar bem macios, aveludados). Se necessário, regue com um pouco de azeite. Sirva imediatamente.

Não esqueça de acompanhar o prato com um bom vinho verde português ou um   Sauvignon Blanc do Sul do Brasil.

Veja o bacalhau assado antes de servir os pratos:

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Dica – base de tortas doces

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Dica: como preparar uma base de tortas

Preparo da forma: use uma forma de fundo desmontável. Tire o fundo, coloque-o sobre uma folha de papel manteiga, risque a circunferência com uma caneta e recorte o círculo. Forre o fundo da forma com o papel recortado e feche-a.

Preparo da base: bata no processador biscoito maizena com manteiga derretida (no forno micro ondas) – para 1 pacote de biscoito de 200 gr. use 2 colheres de sopa de manteiga bem cheias. Se for usar forma menor que 20 cm de diâmetro, use ½ pacote de biscoito. Despeje a mistura na forma e nivele-a. Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por 15 minutos ou até que a massa fique da cor de caramelo. Para não queimar no fundo, ponha a forma desmontável na prateleira de cima do forno e na prateleira de baixo ponha uma assadeira de alumínio vazia.

Nota: Deixe a base (dentro da forma) esfriar completamente para colocar a massa da torta ( no caso de cheesecake, por exemplo). Se for fazer um recheio de sobremesa pode forrar as laterais com biscoitos, como Bis e Oreo.

Pão australiano

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Almoço de domingo em família – tradição da qual não abro mão. O dia passa preguiçoso, com as mulheres inventando moda na cozinha, os homens apreciando as novas receitas e as crianças fazendo bagunça. Quase sempre o almoço é em minha casa mas domingo passado a filha casada nos convidou para almoçar na casa dela – a desculpa foi a estreia da louça nova comprada em Itaipava, a aconchegante cidadezinha turística no Estado do Rio de Janeiro. Ela sempre prepara alguma surpresa e desta vez foi uma receita feita especialmente para mim. Minha filha sabe que amo pão australiano e testando e modificando receitas conseguiu fazer um pão sem glúten e sem lactose! Servido com patês e chutneys ficou perfeito como aperitivo do almoço.

Pão australiano sem glúten e sem lactose

Anote o que vai gastar: 2 colheres de sopa de mel, 10 g de fermento biológico seco, 100 ml de água morna.

Ingredientes secos:  1 xícara de chá (bem cheia) de farinha de arroz,
3/4 xícara de polvilho doce, 2 colheres de sopa de farinha de linhaça dourada,
1 colher de sobremesa (rasa) de cacau, 1 colher de sopa de açúcar mascavo,
1/2 colher de chá de canela em pó,1 colher de chá de bicarbonato de sódio
e sal a gosto (usei 1/2 colher de chá).

Mais: 2 ovos*, 3 colheres de sopa de óleo de coco, 1 colher de chá de vinagre (maçã ou vinho branco) e 1 colher de chá de essência de baunilha.

Antes de começar, prepare a pré-fermentação em um recipiente à parte: dissolva o mel e o fermento biológico seco na água morna. Reserve e espere que cresça (vai virar uma espuma bem volumosa).

Misture os ingredientes secos em um recipiente grande, tipo bacia. Em outro, bata os ovos com o óleo e o vinagre e acrescente a essência.

Unte uma forma retangular com óleo de coco.

No recipiente que reservou os ingredientes secos, junte os demais: a mistura com os ovos e o líquido da fermentação. Misture até incorporar tudo.

Despeje a mistura na forma já untada e deixe descansar por 20 minutos.

Enquanto isso, pré-aqueça o forno a 180 graus.

Passados os 20 minutos, coloque a forma no forno e asse por 30 minutos.

*caso queira fazer a receita sem ovos, substitua os 2 ovos por uma mistura de 2 colheres de farinha de linhaça dourada e 4 colheres de água. Aguarde até que se forme uma geleia e acrescente aos demais ingredientes (vinagre e essência). Se a consistência da mistura final (já com os secos e a água da pré-fermentação) não estiver líquida o suficiente, acrescente mais uma colher de água.

OBS: este pão fica levemente adocicado. Caso prefira menos doce, diminua o açúcar mascavo da receita para 1 colher de sobremesa.

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Picanha de cordeiro na brasa

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Até há pouco tempo só casas especializadas – açougues e supermercados tipo gourmet – vendiam carne de cordeiro. Agora, pelo menos aqui na minha cidade – Belo Horizonte-, alguns supermercados, tipo Carrefour Extra, já começam a comercializá-la a um preço bastante razoável. Aproveitando disso, passamos a introduzir o cordeiro nas nossas refeições de fim de semana ou nos jantarzinhos de sexta-feira à noite, deixando de ser um prato para ocasiões especiais. Assim , vamos aumentar a quantidade de receitas com esta carne deliciosa aqui no blog, começando de uma bem fácil para quem ainda não tem o costume de comer carne de cordeiro e pensa que é difícil prepará-la.

Picanha de cordeiro feita na churrasqueira

A picanha que comprei já veio temperada, mas se for temperá-la considere a seguinte mistura para 300 gr.de carne: 1 colher de café de sal, 1/2 dente de alho (opcional), 1 colher de café de cebola ralada, a mesma quantidade de ervas secas ou salsinha e cebolinha picadinhas, 1 pitada de pimenta do reino e 1 colher de chá de vinho ou vinagre de vinho tinto. Obs: os gaúchos temperam só com sal e na hora de colocar sobre a brasa. Passe a mistura de tempero na peça de carne e coloque-a dentro de um saco plástico, deixando na geladeira por algumas horas. Tire da geladeira uma hora antes da cocção e retire o excesso de ervas, de alho e cebola( queimam na brasa).

Acenda a churrasqueira (se for à gás) ou prepare o carvão certificando se o calor está alto. Coloque sobre a grelha a peça de carne. Quando notar que começam a brotar gotículas de sangue na parte superior da carne, vire-a. Deixe corar a  parte de baixo e está pronta!

Sirva imediatamente acompanhada de uma ou mais destas opções: salada, cebolas e batatas assadas, farofa, banana assada na grelha, purê de banana-da-terra, arroz com brócolis, etc.

Batatas e cebolas assadas

Escolha batatinhas bolinha e cebolas baby. Se não tiver, corte as maiores em quatro. Lave as batatinhas e deixe-as com a casca. Cozinhe as batatas na pressão por 10 minutos (bolinha) ou 20 minutos (batatas grandes). Enquanto isto, despele as cebolas e corte-as ao meio ou em quatro, dependendo do tamanho. Reserve.

Coloque as batatas semi-cozidas e as cebolas cruas em uma assadeira, regue com azeite, salpique sal grosso e ervas secas ( tipo ervas finas ou de Provence). Leve ao forno a 180 graus até verificar que estão completamente cozidas, macias e coradas.

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Receitas de bacalhau 

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Reza a tradição brasileira que Sexta-feira da Paixão de Cristo é dia de comer bacalhau. Se for fazer jejum, faça o bacalhau no Domingo de Páscoa!

Aqui no blog já publicamos mais de 20 receitas de bacalhau, tanto as tradicionais portuguesas e suas adaptações mineiras como algumas inspiradas em pratos que comemos e gostamos ao redor do mundo. Também há outras, criadas por nós – a família da mãe e das duas filhas blogueiras.

Um dos artigos muito acessados neste blog são as nossas dicas de como escolher e preparar o bacalhau para as receitas. Clique aqui e dê uma olhadinha, sempre ajuda.

Veja a lista de receitas consagradas que escolhemos para você preparar para a sua família e amigos. Escolha uma delas, com o passo-a-passo que ensinamos será muito fácil fazê-la. Experimente e garantimos o sucesso! Clique para ver a receita e imprimi-la.

Bolinho de bacalhau

Salada de Bacalhau 

Salada de Bacalhau com feijão fradinho

Torta de Bacalhau da mamãe

Bacalhoada

Bacalhau a Brás

Bacalhau com natas

Bacalhau a lagareiro

Bacalhau a Vera-Cruz

Bacalhau com crosta de broa

Bacalhau à francesa

Bacalhau à Isabela

Bacalhau do Alcimar

Bacalhau fresco ao creme de três batatas

Bacalhau com abobrinhas

Bacalhau com grão-de-bico

Tortinha de bacalhau com feijão preto

Bacalhau a Gomes de Sá

 

Mesmo se estiver com pouco tempo , não desista, veja esta receita:

Bacalhau assado em 15 minutos 

 

E se estiver só, cozinhe para você!

Bacalhau para um 

 

Torta de bacalhau da mamãe

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Esta receita é uma das prediletas de minha família materna ( minha avó veio de Ouro Preto para Belo Horizonte na fundação da capital) e vem passando de geração em geração desde o século XIX, quando meus antepassados ainda viviam em Portugal. Esta versão foi escrita pela minha filha mais velha. Depois de ganhar essa torta de presente da avó, ela não sossegou enquanto não aprendeu com a própria avó como faze-la. É muito importante incentivar nos jovens o desejo de saber cozinhar para não se perder a nossa cultura e tradição culinárias.

Torta de bacalhau

Anote os ingredientes: 1 alho poró, 2 colheres de sopa de farinha de trigo, 2 colheres de sopa de manteiga, 300 ml de leite (pode ser desnatado), 1 caixa de massa folhada pronta (gosto da Arosa), 250 ml de creme de leite fresco e 300 gr de bacalhau já dessalgado e desfiado (veja como prepara-lo aqui), azeite, noz moscada e sal a gosto.

Corte as folhas e a base do talo do alho poró e lave-o bem. Corte-o em rodelas e depois em pedacinhos bem pequenos. Passe-os numa panela com azeite já aquecido até que amoleçam. Reserve.

Numa panela funda, faça o roux: derreta a manteiga e imediatamente junte a farinha de trigo, mexendo sem parar. Quando formar uma pasta homogênea, acrescente o leite (em temperatura ambiente) aos poucos até obter um creme bem espesso (veja a primeira foto). Tempere com sal e um tico de noz moscada, a gosto (lembre que o bacalhau já está salgado e a noz moscada não pode roubar o gosto do alho poró). Reserve.

Numa frigideira antiaderente, deite o azeite e frite o bacalhau até que mude de cor. Não deixe que resseque, pois ainda vai ao forno.

Agora esquente o roux acrescentando o creme de leite fresco e em seguida junte o alho poró e o bacalhau. Misture tudo e desligue o fogo.

Desenrole a massa sobre um refratário já untado com um pouquinho de manteiga e pressione-a de forma a preencher toda a superfície. Sem cortá-la ainda, despeje o molho e feche com o restante da massa como um embrulho de presente. Corte os excessos e use-os para decorar.

Leve ao forno pré-aquecido a 200 graus até que a massa doure. Está pronta!

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Salmão com amêndoas e purê de batatas com caramelizado de cebolas

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O salmão é um dos peixes preferidos da mesa do brasileiro que mora nas grandes cidades. Não só pela facilidade de ser encontrado nas peixarias como pela praticidade do preparo. Sempre prefiro comprar o peixe inteiro ou parte dele ( se o peixeiro deixa) pois assim tenho a garantia de que é mesmo salmão. Pois o que mais acontece são outros peixes sendo vendidos como salmão, como a truta salmonada e peixes brancos que sofrem um processo de tingimento da carne por ingestão de ração colorida. Ai tem gente que diz que não gosta de salmão – claro, ou nem é salmão ou não sabe prepara-lo. Gosto de comprar o peixe inteiro, peço ao peixeiro para retirar a cabeça e o rabo, abri-lo até quase atingir a pele do outro lado e limpa-lo. Se vou servir para mais de 12 pessoas deixo-o inteiro, se vou servir menos gente, peço para cortar em 2 ou 3 partes e congelo em casa o que não vou usar. Importante, na véspera do preparo, é deixa-lo descongelar na temperatura natural ( nunca coloque no micro ondas). Outra coisa importante: só tempero com sal, não uso limão jamais – acho que não combina.

Esta é uma receita preparada pela minha filha para um jantar com o marido. Nada melhor para manter um casal apaixonado do que cozinhar e jantar juntos, a sós, uma vez por semana. Eles têm seguido isso à risca, ela cozinha e ele cuida de escolher e servir o vinho. Perfeito! Também pode ser o contrário – nós mulheres achamos o máximo do máximo um homem preparar um jantar para nós- garantia de paixão eterna!

Uma das maneiras mais fáceis de preparar o salmão é assa-lo. Para tal, unte a assadeira com azeite, coloque o salmão (espalhe sal sobre a superfície uma hora antes), regue-o com azeite e leve-o ao forno pré aquecido a 200 graus ( para filés altos) até que a carne fique bem colorida e macia. Enquanto assa, prepare o molho de sua preferência, como o imbatível Belle Meunière. No caso de servir menos pessoas – tratando-se de filés menores e mais fáceis de manusear, você pode sela-lo na frigideira antes de levá-lo ao forno – fica pronto mais rápido. Veja como minha filha fez a deliciosa receita de hoje:

Salmão com crosta de amêndoas acompanhado de purê de 2 batatas coberto com cebolas caramelizadas

Ingredientes para 2 pessoas: 400 gramas de salmão sem pele, 1 batata inglesa, 1 batata doce  (sendo as duas equivalentes em peso),  1/2 vidro de leite de côco, 3 colheres de sopa de manteiga ( ou azeite), 1/2 xícara de chá de amêndoas em lasca, 1 fatia de pão dormido, 1/2 cebola branca, 1/2 xícara de café de aceto balsâmico, 1 colher de sobremesa de açúcar mascavo. Sal, pimenta branca e gengibre

Antes de tudo tempere o salmão com sal e pimenta do reino branca (deixe no mínimo 30 minutos). Coloque as batatas para cozinhar na panela de pressão, com casca e tudo. Conte 20 minutos após o início de pressão (quando começar a apitar) e então desligue o fogo. Dica: para abrir a panela sem risco, coloque uma colher sob a tampinha para retirar a pressão ou então coloque a panela debaixo d’água. Retire a pressão com cuidado, abra e espere esfriar para retirar o conteúdo. Deixe as batatas esfriando.

Pique o pão em pedaços pequenos e coloque-os em um processador de alimentos com as amêndoas em lascas. Quando estiverem bem picadinhos (mas não em farelos), misture uma colher de manteiga e faça uma massa uniforme para a crosta.

Corte a cebola em fatias bem finas e coloque-as para dourar na manteiga com azeite. Quando estiverem translúcidas, acrescente o açúcar mascavo e mexa bem para colori-las por completo. No fogo baixo, acrescente o aceto balsâmico e deixe que reduza. Tempere a gosto e reserve.

Numa frigideira, coloque azeite para esquentar e sele o salmão de ambos os lados, deixando o seu centro cor de rosa claro.Transfira-o para um refratário untado com azeite e passe a crosta de pão e amêndoas por cima do peixe. Coloque-o no forno pré-aquecido a 200 graus (deve levar uns 30 minutos para chegar no ponto, mas observe até a crosta ficar dourada).

Retire a casca das batatas com a ajuda de uma faca (não as coloque na água fria) e transfira-as para uma panela funda. Amasse-as com a ajuda de uma espátula de silicone, acrescente uma colher de manteiga e o leite de côco aos poucos até obter um purê lisinho. Tempere a gosto com sal e um tico de gengibre ralado.

Agora é só montar o prato! Retire o salmão do forno, decore-o com lascas de amêndoas tostadas na frigideira e sirva ao  lado o purê de batata e a cebola caramelada por cima.

Experimente acompanhar com um chardonnay francês e terá um jantar dos deuses!

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Bolinho de frutas secas sem gluten e sem lactose

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Na família das blogueiras, enquanto a mãe inventa e cozinha um pouco de tudo, as duas filhas estão se tornando verdadeiras mestras confeiteiras e padeiras, criando a cada dia novas receitas de bolos e pães. Enquanto uma adora inventar receitas fit a outra está ficando tão especializada em pães que criou o seu próprio processo de fermentação natural. Aqui neste blog gostamos de usar os produtos da forma mais natural possível!

Esta nova receita de bolo é o que se pode chamar de receita genérica pois se adapta muito bem à diversas variações de sabores. O mais importante é ter sido criada especialmente para pessoas com restrição a glúten, lactose, açúcar e ovo, pois usa seus respectivos substitutos.

Além disso, é ideal para quem quer levar um lanchinho saudável para o trabalho ou variar o café da manhã. É muito fácil de fazer e todos os ingredientes estão dentro da linha fit ou super saudável.

Bolinhos de nozes e bolinhos de mirtilos ( que também pode ser de qualquer outro tipo de castanha ou fruta seca)

Esta receita rende 12 bolinhos. Fizemos 6 de cada sabor. Separe os ingredientes: 2 xícaras de chá de farinha sem glúten* (pode ser 1 xícara de farinha de arroz e outra de fécula de batata), 1 xícara de chá de açúcar demerara, 1 xícara de café de óleo de côco ( ou o de sua preferência), 1 xícara de leite de arroz, 3 ovos ou, como substituto dos ovos, use 3 colheres de sopa de linhaça dourada + 6 colheres de sopa de água (misture e deixe crescer antes de juntar aos outros ingredientes). Para o bolinho de nozes separe 1 xícara de café de nozes picadas à mão. Para o de mirtilos, 1 xícara de café das frutinhas inteiras.

Misture todos os ingredientes na ordem em que foram citados. Sempre que for fazer um bolo, misture primeiro os ingredientes sólidos (ou em pó, no caso) e depois junte os líquidos, sendo os ovos por último. Acrescente o sabor a gosto: nesta receita usamos 1 colher de extrato de baunilha e fizemos variações com nozes picadas**e mirtilos secos***.

**Pode variar com macadâmia, nozes pecãs, castanha do pará, castanha de cajú, amêndoas ou avelãs.

** Varie com passas, damascos, tâmaras, figos, cranberries ou outro tipo de frutas secas.

Por fim, acrescente 1 colher de sopa de fermento.  Misture gentilmente. Escolha a forma (ou formas individuais) que for usar e unte-a, pincelando óleo e passando uma fina camada de farinha. Coloque a massa do bolo na forma às colheradas. Coloque para assar no forno pré aquecido a 200 graus. Deve assar por aproximadamente 30 minutos. Faça o teste do palito: enfie-o em um bolinho – se sair limpo é porque está assado e no ponto!

* A melhor é a FSG de Amina

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