Jantar peruano

Standard

Desde que Lima foi eleita como o Melhor destino gastronômico mundial pelo World Travel Awards, de Londres, em 2015, a gastronomia peruana caiu no gosto e subiu no conceito dos amantes da arte de comer bem. Valeu o esforço de um time de chefs empreendedores, capitaneados por Gastón Acúrio, proprietário de uma cadeia de restaurantes que se espelham na culinária de vanguarda do restaurante Astrid & Gastón. Outros destinos gastronômicos imperdíveis são os premiados Central e Maido. Mas deixando os famosos de lado, vamos preparar o nosso jantar temático com algumas das receitas mais tradicionais do Peru, país que apresenta fartura, qualidade e variedade de ingredientes para todos os gostos.

 

Causa rellena

Em qualquer lar peruano, este aperitivo é servido antes das comidas e é apresentado em variadas formas, como base de canapé ou recheado.

Ingredientes: 2 batatas cozidas e amassadas, temperadas com azeite, limão, sal com alho e pimenta.

Modo de fazer: misture bem, coloque a massa em uma forma refratária média pincelada com azeite e nivele. Leve à geladeira até firmar. Vire e corte em rodelas ou quadrados para canapé ou em duas partes iguais para montar como sanduíche (causa rellena). Para a cobertura ou recheio, escolha uma combinação entre salmão, ovos cozidos, abacate ou azeitonas.

 

Ceviche

O chef Gaston Acúrio quer que o ceviche, como é preparado em seu restaurante La mar, seja tão conhecido mundialmente como a pizza. É servido como entrada e pode ser feito com peixe, camarão, polvo ou misturado. Receita com peixe branco: para cada pessoa, corte em cubos 60 gr. de filé de peixe. Prepare uma mistura de suco de limão tahiti e sal marinho e deixe os cubinhos imersos na salmoura por uma hora e meia, na geladeira. Escorra e misture o caldo ( leche de tigre) com cebola roxa em fatias finíssimas, folhas de coentro e ají (pimenta vermelha picante) bem picadinhas. Acompanha camote ou chips de batata doce e choclo ( tipo de milho graúdo).

 

Lomo saltado (Filé salteado)

Um dos pratos preferidos dos peruanos e o mais pedido nos restaurantes.

Ingredientes: para 2 pessoas, 400 gr. de filé mignon (cortado em cubos ou bife alto) temperado com sal e pimenta. Molho: 1 cebola roxa e 1 tomate cortados em fatias grossas, 2 col. sopa de molho de soja, coentro em pó e pasta de ají amarelo (ou de pimenta).

Modo de fazer: salteie a cebola e o tomate na frigideira quente. Tempere. Retire e reserve. Na mesma panela, salteie o filé. Retire e reserve. Despeje um pouco de água fervendo na frigideira e misture para formar um caldo com a borra. Volte com a carne, a cebola e o tomate. Prove o sal e a pimenta. Sirva com arroz branco e batatas.

 

Arroz con leche

A sobremesa mais apreciada pelos peruanos é igual ao nosso arroz doce mineiro, só que, ao servir, acrescentam passas ao rum ou uma cobertura de frutas vermelhas.

Modo de fazer: cozinhe o arroz apenas com água, pau de canela, cravos e raspas de limão. Assim que a água secar e deixar o arroz semicozido, acrescente o leite e adoce a gosto. Mexa de vez em quando para não agarrar no fundo até o arroz cozinhar por completo e ficar cremoso.

Caldo de tomate à portuguesa

Standard

Existem receitas que ficam em nossa memória afetiva para sempre. Quando, na aula de culinária, fiz esta receita para os meus alunos, muitos deles se lembraram da infância, do caldo de tomate com ovos que a avó fazia. E este foi exatamente o meu caso! Poucos dias antes, alguém me perguntou o que eram ovos escalfados e eu me lembrei da sopa da vovó Lana que, aliás, não só preparava para nós esta deliciosa sopa como muitas outras receitas de família, de origem portuguesa. Então, primeiro, aprenda a fazer um ovo escalfado ou, se preferir a tradução francesa, um ovo poché. Veja aqui a dica de como fazê-lo.

Caldo de tomate com ovos escalfados

Primeiro faça um molho de tomates. Se não quiser fazê-lo, pode substitui-lo por tomate pelati italiano em lata (até o item 4)

  1. Compre tomates tipo italiano maduros e perfeitos. Se possível, deixe que acabem de amadurecer ao sol. Costumo fazer o molho com 2 ou 3 kg de tomates.
  2. Lave-os bem e faça em cada um deles um corte superficial em formato de cruz. Em uma panela com água fervente, vá colocando-os em imersão e retirando-os assim que a pele começar a se soltar. Leve-os sob água fria e termine de despelá-los. Corte-os em quatro e retire as sementes e partes brancas.
  3. Coloque os tomates despelados e cortados em uma panela grande. Deixe que desmanchem, sem acrescentar água, até formar uma pasta “pedaçuda”.
  4. Corte bem miúdo uma cebola grande para cada quilo de tomate. Separe uma colher de café de sal com alho por quilo de tomate (vai ficar suavemente temperado). Corte também salsinha e cebolinha verde bem miúdo, na quantidade de uma colher de sobremesa por quilo de tomate.
  5. Em outra panela, deite uma colher de sobremesa de azeite por quilo de tomate e deixe amolecer a cebola. Frite o sal com alho e junte as ervas. Acrescente os tomates já quase cozidos (como vêm na lata de tomate pelati – neste caso, acrescente 1/2 colher de café de açúcar para cada lata, para tirar a acidez). Mexa bem e deixe o molho terminar de cozinhar, acrescentando água fervente, se necessário, até o ponto de molho.

Agora, o Caldo de tomates: 

Para cada pessoa, separe 2 xícaras de molho de tomate e 1/2 batata inglesa já cortada em cubos e cozida ao dente. Leve o molho ao fogo e junte os cubos de batata. Deixe ficar bem quente e então acrescente um pouco de amido de milho misturado com água para obter a consistência de caldo. Mexa bem. Prove o tempero, colocando mais sal e também pimenta, caso queira.

À parte, corte um pedaço de linguiça tipo calabresa* em cubinhos ( o equivalente a 1/2 xícara de café por pessoa), coloque-os para ferver em pouca água e deixe a água secar completamente, de modo que os cubinhos sejam fritos na própria gordura da linguiça.

Corte cebolinha verde (o equivalente a 1/4 de xícara de café por pessoa).

Com o caldo já aquecido e a linguiça e a cebolinha verde já prontas para irem à mesa, em vasilhames separados, faça os ovos escalfados – um para cada pessoa.

Sirva o caldo imediatamente, bem quente, em cumbucas ou pratos fundos, da seguinte maneira: coloque em cada recipiente um ovo, derrame o caldo por cima e enfeite com os cubinhos de linguiça e a cebolinha verde. Sirva acompanhado de pão.

  • Há receitas em que se usa bacon ao invés de linguiça

Ovo poché

Standard

Esta maneira de se cozinhar um ovo é bastante saudável pois não se usa qualquer tipo de gordura, seja óleo, azeite ou manteiga. Na França é muito popular comer-se ovos beneditinos no brunch de domingo ou no pequeno almoço. A receita clássica, também comum nos Estados Unidos, é servir ovos pochés sobre uma fatia de pão coberta com fatias finas de presunto cru ou salmão defumado. Por cima dos ovos, vem uma boa colherada de creme holandês ( feito à base de gemas, manteiga, limão e sal).

Dica de como fazer um ovo poché perfeito:

Separe um ovo, uma panela com cerca de 20 a 25 cm. de diâmetro, uma xícara, um fouet ( batedor de ovos manual com espiral ), uma escumadeira e um pratinho coberto com um guardanapo.

Encha a panela de água até a metade e leve-a ao fogo alto até que a água comece a borbulhar. Quebre o ovo dentro da xícara. Bata energicamente a água com o fouet na posição vertical, rodando-o no sentido horário até formar um redemoinho. Assim que notar um buraco no meio da água, coloque ali o ovo, delicadamente, para não romper a pele da gema. Abaixe o fogo para  a temperatura média e deixe que o ovo cozinhe até o ponto desejado. Retire-o cuidadosamente com a escumadeira e coloque-o sobre o guardanapo para retirar o excesso de água. Sirva imediatamente.

Peixe a cinco ervas

Standard

Além de ser muito fácil e rápida de se fazer, esta receita de peixe inteiro assado tem uma bela apresentação. Outra vantagem é que não precisa ser feita imediatamente antes de servir: o peixe já assado aguenta ficar no forno, já desligado, por até 1 hora para depois ser aquecido na hora de servir. Assim você pode receber os seus convidados sem ficar de castigo na cozinha tomando conta da comida.

 Peixe assado recheado e temperado com cinco ervas

Escolha um peixe fresco inteiro de tamanho médio – entre 1,5 e 2,5 quilos. Calcule 200 gr. por pessoa. Peça ao peixeiro para passar uma faca no couro para retirar as escamas e para abri-lo apenas por baixo e limpá-lo bem, retirando os ossos da coluna dorsal e as vísceras. Ao chegar em casa, lave-o bem e seque-o com um pano. Guarde-o em um saco plástico. Se puder prepará-lo sem ter que ir à geladeira, muito melhor. Mas se for usar no dia seguinte, ou ainda depois, congele-o tomando cuidado para que não deforme. Antes do preparo, deixe o peixe descongelar naturalmente, o que pode levar de 4 a 6 horas.

Recheio do peixe: dentes de alho cortados ao meio; cebolas brancas, alho poró e tomates maçã cortados em fatias finas.

Meia hora antes de colocar o peixe no forno, escolha uma assadeira grande (que caiba o peixe todo) e forre-a com uma folha grande de papel alumínio – o suficiente para envolver todo o peixe. Ponha-o sobre a folha de alumínio ( com o lado brilhante para cima) e passe uma camada de sal por fora e por dentro.

Abra o peixe e regue o interior todo com azeite. Recheie com a cebola, o alho poró, o tomate e por cima, o alho, dispondo-os apenas na parte inferior do peixe. Pique as cinco ervas: salsinha, cebolinha, coentro, hortelã e manjericão. Distribua-as sobre a camada já feita. Feche bem o peixe, regue-o com azeite por fora e envolva-o com o papel alumínio, fechando bem as bordas.

Pré-aqueça o forno a 250 graus e ponha o peixe para assar. Depois de 30 a 40 minutos verifique se está assado: a carne deve estar completamente branca e macia. Antes de servir, retire a pele raspando-a com uma faca. Despreze a pele e o papel alumínio e transfira o peixe para uma travessa com a ajuda de uma tábua fina de polipropileno. Sirva imediatamente.

Salada de camarões no abacaxi

Standard

Quando quiser uma salada de efeito para impressionar seus convidados em um almoço ou jantar de verão, ofereça esta salada servida dentro do abacaxi. Querendo sofisticar, reserve as coroas dos abacaxis para decorar, inclusive colocando as metades dos abacaxis sobre folhas de palmeira, entre strelitzas ou outras flores tropicais. Imagine como ficará lindo!

Salada de camarões servida no abacaxi

Preparo dos abacaxis: escolha os pequenos para não ter que servir uma porção exagerada de salada para cada pessoa. Retire a coroa fazendo um corte reto para que depois possa colocá-la em pé para decorar. Parta o abacaxi ao meio e retire a polpa. Cada abacaxi dá para 2 pessoas. Deixe a polpa no freezer por 15 minutos para ficar mais fácil de cortar. Retire a parte central mais dura e corte em cubos de 1,5 cm. de lado. Deixe-os escorrendo em uma peneira.

Outros ingredientes – para cada 4 pessoas, ou 2 abacaxis, separe: 2 talos de aipo (ou salsão), 2 maçãs verdes, ¼ de cenoura, folhas de hortelã. Mais 4 a 6 camarões por pessoa, dependendo do tamanho. Para o molho: 2 colheres de sopa de maionese, a mesma quantidade de creme de leite sem soro, 1 pitada de açúcar e outra de sal.

Corte os talos de aipo em cubinhos de 1 cm. de lado. Raspe e corte as cenouras em cubinhos bem pequenos, de ½ cm. de lado. Prepare o molho misturando os ingredientes. Junte o aipo, a cenoura e o abacaxi escorrido. Misture com cuidado.

Descasque e corte as maçãs em cubinhos de 1 cm. de lado e vá juntando à salada a medida que for cortando, para não escurecer. Por último, junte as folhinhas de hortelã rasgadas. Misture e coloque dentro dos abacaxis. Deixe na geladeira até a hora de servir.

Limpe os camarões e deixe a cauda. Afervente-os ligeiramente na água com sal, de modo a deixá-los ao dente. Antes de servir, distribua os camarões, ainda mornos, sobre as metades dos abacaxis com a salada já fria.

Torta de Nutella e cream cheese

Standard

Sabe aquela torta que a gente come revirando os olhos e diz: Nossa, que torta dos deuses? Pois é essa! Só de escrever a receita já fico com água na boca! E a grande vantagem é que não dá trabalho pra fazer! Muito fácil. A torta tem uma base feita com biscoito, um creme leve no meio e cobertura de chocolate. Experimente logo!

Torta de Nutella e creamcheese

Para a base vai precisar de: 160 gr. de biscoito maisena ( ¾ de um pacote), 75 gr. de manteiga sem sal, 1 colher de sobremesa de avelã triturada e 1 colher de chá de mel.

Para o creme: 250 gr. de Nutella e 250 gr. de cream cheese.

Para a cobertura: 150 gr. de chocolate meio amargo e 1 xícara de café de creme de leite

Pré aqueça o forno a 180 graus.

Para preparar a base, triture o biscoito no processador e misture com a avelã, a manteiga e o mel. Reserve. Escolha uma forma, dessas que soltam o fundo, com diâmetro de 24 cm. ou então pode fazer tortinhas em formas menores. Pincele manteiga derretida no fundo e nas laterais da(s) forma(s). Forre com a mistura de biscoito e nivele com uma colher. Limpe as bordas.

Leve ao forno por 10 minutos ou até verificar que a massa está dourada. Retire e deixe esfriar dentro da forma.

Para fazer o creme, misture o cream cheese com a nutella até obter uma mistura uniforme.

Despeje o creme sobre a base que já está na forma. Nivele. Leve à geladeira, coberta com filtro plástico, por 4 horas para endurecer.

Enquanto isso, retire lascas da barra de chocolate meio amargo com a ajuda de uma faca (veja a foto).

Derreta o restante do chocolate no micro ondas ( coloque por 2 minutos em uma tigela e se não for suficiente, por mais 1 minuto – cuidado para não queimar). Retire e misture o creme de leite. Despeje esse creme sobre a torta e nivele. Decore com as raspas de chocolate e leve novamente à geladeira até a hora de servir.

 

Brócolis e tomate no papelote

Standard

Brócolis e tomates são tão comuns na salada do dia a dia… Porém se você já estiver usando o forno para fazer um peixe, por exemplo, aproveite para fazer o mesmo brócoli e o mesmo tomate de todo dia mas de uma forma que irão ficar muito mais gostosos e ainda com cara de comida de chef gourmet! Ideal para acompanhar um salmão ou uma truta assados. Veja aqui para ver receitas de peixes ao forno.

 

Brócolis e tomate assados no papelote

Ligue o forno a 200 graus. Escolha tomatinhos cereja e buquês de brócolis bem bonitos. Coloque-os dentro de uma folha de papel manteiga sobre uma assadeira. Feche a folha de papel como se fosse um embrulho, apertando as pontas para o vapor não sair. Pode ficar no forno por volta de 10 minutos.

Depois de assados, abra e deite um fio de azeite, sal e ervas aromáticas.

Sirva junto com o peixe.

Abóbora assada em fatias

Standard

A abóbora é um ótimo acompanhamento para carnes como as preparadas para churrasco, carnes de porco assadas como pernil e joelho, carnes de boi cozidas e as carnes secas, de sol ou charque. O sabor levemente adocicado dará um toque especial ao prato.

A melhor abóbora para assar é a abóbora jerimum ( denominação no Norte/ Nordeste) ou moranga ( como é chamada no Sul/ Sudeste). Nesta receita para 2 pessoas usamos ½ abóbora ,mel, azeite, pimenta branca e sal.

Corte a abóbora em lascas largas e separe as sementes. Não as jogue fora pois as sementes tostadas dão uma crocancia gostosa às saladas e sopas cremosas e são um alimento muito saudável, apreciado nas dietas fit.

Asse as lascas de abóbora enroladas em papel alumínio até que amaciem o suficiente para serem cortadas, sem deixar amolecer. Aproveite o forno para tostar as sementes mas vigie de perto pois tostam bem rápido.

Corte as lascas em fatias finas e disponha-as sobre uma assadeira. Passe em cada fatia um fio de azeite, um fio de mel, salpique com sal e pimenta branca. Vire-as e repita o processo do outro lado.

Asse por aproximadamente 20 minutos de cada lado ou até que comecem a caramelizar. Sirva quente.

Bolo de cacau e iogurte

Standard

Esta receita é uma opção de bolo leve e saboroso para intolerantes ao glúten e ao leite de vaca se preparado com iogurte de kefir e mix de farinha sem glúten. Mas é claro que pode ser preparado com iogurte comum e farinha de trigo. A opção é sua.

Hoje muita gente conectada com uma vida saudável cultiva kefir de leite ou de água em casa ( como nós!). O kefir é um pro-biótico natural passado de uma pessoa à outra desde milênios. Regulariza a função intestinal e, entre outros benefícios, faz com que você obtenha um perfeito funcionamento do seu intestino e ainda uma pele perfeita! Veja informações na internet, se interessar.

Bolo de cacau e iogurte

Ingredientes: 150 gr. de farinha de trigo (ou mix de farinha sem glúten), 35 gr. de fécula de batata, 20 gr. de cacau em pó, 3 ovos, 200 gr. de iogurte (usamos o iogurte de kefir), 150 gr. de açúcar (pode usar o demerara se quiser um bolo light), 70 ml. de óleo vegetal, 1 pitada de sal (1/3 colher de chá), 1 colher de chá de extrato de baunilha, 1 colher de sopa de fermento químico.

Aqueça o forno a 180 graus e unte uma forma de bolo.

Bata em uma batedeira potente os ovos com o açúcar até que espume. Adicione o sal e o extrato de baunilha. Bata para misturar.

Em outra vasilha, misture a farinha, a fécula de batata e o cacau em pó.Acrescente o óleo aos ovos batidos e bata um pouco mais. Aos poucos, adicione a mistura de farinha e o iogurte, de forma alternada, até obter uma massa fina e homogênea.

Vire a massa na forma e asse no forno por, no mínimo, 45 minutos. Confira se está assado fazendo o teste do palito no centro do bolo (e não nas laterais).

Espere esfriar para desenformar. Sirva com uma calda de cacau, se desejar (na foto, decoramos com amêndoa triturada).

 

Para a calda de cacau: 1 colher de sopa de cacau em pó, 3/4 de xícara de açúcar ( pode ser demerara), 1/4 de xícara de água, 1 colher de sopa de manteiga (pode usar ghee se for intolerante à lactose).

Misture todos os ingredientes em fogo baixo e mexa até começar a ferver e a mistura engrossar. Cubra o bolo com a calda ainda morna.

Haddock ao forno com batatas

Standard

Esta receita fica ótima feita com salmão ou truta defumada e também com bacalhau. É muito fácil e rápida de fazer. Tanto pode vir servida na travessa quanto em porções individuais.

Gosto de fazer o haddock desta maneira pois realça sua textura e o sabor levemente adocicado. Esse peixe nobre de água salgada é proveniente do Atlântico Norte ou mares adjacentes e é aparentado com o bacalhau. Costuma chegar ao Brasil já defumado, com uma bonita cor avermelhada e um aroma bem característico.

Haddock ao forno com batatas e cebolas

Considere para cada pessoa: 150 gr. de filé do peixe defumado, 2 batatas inglesas, 1 cebola, 2 dentes de alho e azeite.

Como o peixe é defumado, dispensa qualquer tempero. Observação : o peixe já vem pronto na embalagem.

Cozinhe as batatas ao dente e fatie o mais fino que conseguir. Fatie também a cebola bem fina. Pique o alho.

Espalhe as rodelas de batatas na travessa refratária em que irá servir o prato.

Em uma frigideira untada com azeite passe a cebola fatiada até amolecer. Disponha-a sobre a camada de batatas. Na mesma frigideira, doure o alho. Espalhe-o na travessa.

Ainda a mesma frigideira, na sequência, salteie os filés de peixe( passe de um e outro lado em pouco azeite). Arranje-os sobre a camada de batatas, cebola e alho. Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por 10 minutos ou até as batatas corarem. Sirva quente.

Sugiro como acompanhamento aspargos passados no azeite. Sobre os peixes coloque uma colherada de queijo de kefir ou coalhada síria temperada. Pode também servi-lo com queijo tipo camembert.

 

 

Ossobuco com calabresa

Standard

Este preparo de carne de boi, antes relegado à comida caseira de interior, vem ganhando destaque em restaurantes da moda, preparado por chefs conhecidos. Na Itália, o ossobuco sempre foi muito valorizado e servido nos melhores restaurantes. A influência vem ganhando admiradores por aqui. O importante é prepará-la no tempo devido – que é longo. A receita de hoje é bem típica da região central da Itália. Nota: a panela perfeita para preparar essa receita é a Le Creuset.

Ossobuco com calabresa

Ingredientes (para 4 pessoas): 4 pedaços de ossobuco (para rabada, use 1,2 kg), azeite, sal a gosto, 1 cebola branca grande picadinha, 5 dentes de alhos amassados, 1/2 xícara de linguiça calabresa picadinha (ou bacon), 1 copo de vinho tinto seco e encorpado, 2 latas de tomati pelati sem as sementes, 1/2 xícara de tomates secos (sem o óleo), 1 colher de chá de orégano desidratado, 1/2 colher de chá de alecrim, 4 fatias de presunto parma desfiadas.

Tempere as peças de ossobuco com sal e deixe por 15 minutos a meia hora. Aqueça uma panela de fundo grosso (de preferência que possa ir ao forno; nesse caso, pré-aqueça o forno a 180 graus). Deite azeite e sele as peças de ossobuco, de um lado e de outro. Reserve-as em um recipiente à parte.

Doure a cebola picadinha e acrescente os dentes de alho. Quando estiverem amolecidos, junte a linguiça e deixe que doure um pouco, soltando a gordura. Acrescente o vinho tinto e deixe que o álcool evapore. Adicione os tomates (os despelados da lata com o suco e os tomates secos) e os temperos e volte com a carne para a panela, cuidando para que fique submersa no molho.

Se sua panela puder ir ao forno, cubra-a com papel alumínio e sua tampa e deixe cozinhar por 1 e 1/2 hora. Se não puder, deixe-a no fogão, no fogo mais baixo que conseguir, pelo mesmo tempo. Confira, de tempos em tempos, se o molho começa a secar. Nesse caso, pingue água quente aos poucos (deixe uma panelinha com água a ferver ao lado).

Após esse tempo, acrescente as fatias de presunto parma desfiadas e confira o nível do molho e a maciez da carne. Devolva a panela para o forno (ou deixe no fogo baixo do fogão) por mais 1 hora ou até verificar que a carne está soltando do osso.

Sirva com polenta, risoto ou batatas ao murro (o acompanhamento deve ser capaz de absorver o suculento molho que se formou).

Para harmonizar, sugerimos um Merlot de bom corpo (recomendamos o da Vinícula Pizzato, da Serra Gaúcha).

Obs 1: Para quem gosta, adicione azeitonas pretas ao preparo (faltando 30 minutos para o término do cozimento).

Obs 2: Se o jantar for para dois, aproveite o que sobrar para preparar um ragu sensacional. É só desfiar a carne, desprezar os ossos e guardá-la com o molho no freezer para um outro jantar (nesse caso, retire as azeitonas e as substitua por outras frescas ao reaquecer o ragú). O molho fica ainda muito mais saboroso quando reaquecido. Sirva-o com uma boa massa.

Cogumelos assados

Standard

Tendo na geladeira cogumelos tipo cogumelo-de-paris ( do grande), shitake ou portobello você nunca passará aperto se tiver que preparar um agrado para alguém que chegar de repente. Preparado em cinco minutos, além de ser um tira-gosto ótimo para acompanhar qualquer bebida, é um excelente acompanhamento para carnes – leve e nutritivo – como opção se você não quiser comer carboidratos à noite.

Portobello assado com shoyo, mel e cheiro verde

Limpe os cogumelos com um guardanapo e retire os cabinhos ( não molhe!). Faça uma misturinha de molho de soja ( shoyo) e mel e pincele os cogumelos. Acomode-os dentro de uma folha de papel alumínio, dobre e feche as bordas fazendo um pacote. Leve ao forno pré-aquecido a 150/180 graus  por 5 a 10 minutos ) conforme o tipo e tamanho dos cogumelos). Abra o pacote e salpique cebolinha verde bem picadinha. Sirva imediatamente, ainda quente, acompanhado de fatias de pão.

Arroz de bacalhau

Standard

Acho graça quando vejo “risoto de bacalhau” nos cardápios de restaurantes mineiros. É a maior ofensa para um português! Risotto é um prato tradicional italiano e o bacalhau seco é característico da cozinha portuguesa e aí misturam os dois! Na minha opinião fica uma gororoba incomível. Para quem quer comer um legítimo e delicioso arroz de bacalhau, aqui vai a receita.

Arroz de bacalhau

Como prato principal são 150 gr. de bacalhau por pessoa. Você pode usar o bacalhau seco já desfiado vendido nas bandejinhas. O importante é dessalgá-lo, deixando-o de molho na água por, no mínimo, 48 horas: assim a carne voltará a ficar macia.

Para 4 pessoas são 600 gr. de bacalhau desfiado, 2 xícaras de chá de arroz comum, 1 cebola roxa (ou branca) picada, 1 xícara de chá mal cheia de lentilhas já cozidas, 2 a 3 dentes de alho picados, azeite, salsinha e cebolinha verde picadinhas. Há outros preparos, por exemplo, pode acrescentar linguiça tipo calabresa cozida e picada.

Tome uma panela e frite, em duas colheres de azeite, a cebola e em seguida o alho. Assim que amolecerem, junte o bacalhau e deixe dourar sem escurecer. Acrescente as lentilhas (e a linguiça, se for o caso). Junte o arroz já pronto e misture bem.

É aconselhável preparar 2 horas antes para que o arroz pegue o gosto do bacalhau. Um pouco antes de servir, acrescente um pouco d’água e um fio de azeite. Deixe que o arroz fique bem quente e junte, por último, o cheiro verde.

Pode variar da lentilha substituindo-a por grão-de-bico. Há quem acrescente ovos cozidos picados e azeitonas pretas.

Costelinha de porco com purê de banana-da-terra

Standard

A carne de porco é bastante apreciada em Minas Gerais. Quem mora ou já morou no interior adora uma costelinha de porco cheia de carninha pra se comer com as mãos. Sim, não há outra forma de aproveitar as partes mais gostosas da costelinha e esta é uma prática usada no mundo todo, até os chefs famosos se permitem comer com as mãos. E nada melhor para acompanhá-la do que um purê de banana-da-terra. Chame os amigos e faça um almoço mineiro! Complete o cardápio com feijão tropeiro e couve. E suflê de goiabada com sorvete de queijo! Fechou!

Esta receita é mais sofisticada do que a costelinha frita tradicional mas é mais gostosa e muito prática de se fazer. Além disso, fica tão macia que solta dos ossos, não sendo necessários comer-se com as mãos.

Costelinha de porco com purê de banana-da-terra

Para 4 pessoas, anote os ingredientes. Para a costelinha: 1kg de costelinha de porco com os ossinhos, 2 xícaras de caldo de frango caseiro aquecido. Para a marinada: 1 xícara de vinho branco, 4 folhas de louro, 1 colher de chá de mostarda em pó, 1/2 colher de chá de cominho,

1 colher de sopa de páprica picante, 1 cebola grande, 4 dentes de alho amassados, sal e pimenta-do-reino a gosto (1 colher de chá de cada é suficiente).

Ingredientes para o purê: 1/4 de cebola batidinha, 4 bananas-da-terra maduras,1 colher de manteiga em temperatura ambiente, 1/2 xícara de leite, sal e  pimenta branca a gosto.

Prepare a marinada misturando os temperos e o vinho branco e despeje-a sobre a carne dentro de um saco plástico. Faça com que toda a carne tenha contato com o líquido. Coloque o saco fechado sobre uma assadeira na geladeira por 12 a 24hs (quanto mais, melhor). Vire o saco de lado na metade do tempo.

Coloque as bananas no freezer. Lembre de retirá-las a tempo de descongelarem para fazer o purê.

Retire a carne da geladeira no mínimo 30 minutos antes de ir ao forno. Ela não pode sofrer um choque térmico quando for assar.

Pré-aqueça o forno a 200 graus e transfira a carne e a sua marinada para uma assadeira limpa (pode ser o refratário que irá servi-la). Despeje o caldo de frango já aquecido. Tampe com um papel alumínio e leve ao forno por no mínimo uma hora e meia ou até verificar que a carne está soltando dos ossos (se espetar um palito entre os ossos verá que ele afunda facilmente).

Enquanto isso prepare o purê. Esquente uma panela funda com azeite e doure a cebola já batidinha (ou cortada o menor que puder). Retire a polpa das bananas de dentro da casca e leve-as à panela. Junte o leite e a manteiga. Amasse as bananas enquanto mexe a massa em fogo baixo, até que fique com uma consistência quase lisa. Se quiser um purê menos rústico, bata-o no liquidificador antes de servir.

Passado o tempo do cozimento da costelinha no forno, aqueça uma frigideira e verta um pouco de azeite. Retire a carne do forno e, com a ajuda de um pegador, transfira-a para uma frigideira para que grelhe e fique bem bonita (só de um dos lados, escolha o que não tem os ossos aparecendo). Volte com a carne para o refratário ou monte os pratos, aproveitando o molho e os pedaços de cebola e alho, se quiser.

Sirva com o purê de banana-da-terra.

Para os amantes do vinho, sugerimos um tinto espanhol, Tempranillo, Crianza da região de Rioja. Uma harmonização perfeita!

Torta Oreo

Standard

Esta delícia é para quem ama o biscoito Oreo e quer aproveitar a moda de introduzi-lo às mais variadas receitas de sobremesas com chocolates em barra. Além de ser uma receita super fácil de se fazer, a torta é dessas gostosuras que não conseguimos parar de comer!

Torta de biscoito Oreo com ganaches

Ingredientes (para 4 pessoas): 1 barra de chocolate ao leite com Oreo (180gr), 1 barra de chocolate branco com Oreo (use 135gr), 90 ml de creme de leite, 50 gr. de manteiga derretida e mais 18 biscoitos Oreo + 2 para decoração.

Comece separando os biscoitos de seu recheio com a ajuda de uma faca. Reserve o recheio e coloque os biscoitos no processador de alimentos.

Aqueça o forno a 180 graus.

Adicione a manteiga derretida aos biscoitos e triture-os até formar uma pasta. Coloque essa pasta sobre uma forma (dessas redondas com aro de abrir) já untada e leve ao forno por 15 min. Deixe esfriar.

Enquanto isso, prepare as ganaches. Derreta cada barra de chocolate em vasilhas separadas em banho-maria ou, se não estiver com tempo, ponha-as no micro ondas, separadamente, por 1 minuto a 1 ½ minutos, mas cuidado para não cozinhar – retire antes de fazer bolhas. Misture 45 ml. de creme de leite a cada vasilha de chocolate.

Quando a massa da torta já estiver esfriado um pouco, coloque o recheio dos biscoitos sobre ela e acomode-o com a colher para que forme uma camada uniforme. Adicione a ganache de chocolate branco e faça o mesmo: a camada deve ficar bem plana para receber a próxima. Leve à geladeira por alguns minutos apenas para firmar. Adicione então a ganache de chocolate ao leite: assim elas não irão se misturar. Leve à geladeira novamente para que endureça um pouco: a conta de colocar os biscoitos para decorar sem que escorreguem do lugar.

Volte com a forma para a geladeira por mais 4 horas. Depois é só desenformar e sua sobremesa estará pronta!

 

Camarão ao molho de coco e pimentões

Standard

Com forte influência da Índia, uma vez que sua raiz cultural e étnica é também indiana, a culinária do Sudeste Asiático, em particular da área costeira da Tailândia é bastante rica em sabores e cores. Os produtos mais usados, além dos peixes e frutos do mar, são as especiarias, como o curry e as pimentas, o coco e frutas ácidas como maracujá, limão e abacaxi. Na adaptação deste prato – que na receita original tailandesa é bastante apimentado para o nosso paladar brasileiro-, troque a pimenta pelo pimentão.

Camarão ao molho de coco e pimentões

Para 4 pessoas: 20 camarões VG, 1 cebola média ( ou 1 xícara de café da cebola picadinha), 1 colher de chá cheia de sal e 1 limão tahiti. 2 colheres de óleo de coco. 1/3 de pimentão vermelho e a mesma quantidade de pimentão amarelo ( de forma que picadinhos completem juntos 1 xícara de café ), ½ xícara de café de salsinha e cebolinha verde picadinhas. Pimenta vermelha crua a gosto, se tiver coragem. Mais: ½ xícara de café de suco natural de 1 maracujá doce (reserve a polpa e as sementes) e ½ xícara de chá de leite de coco. Detalhe importante: pasta de curry verde tailandesa*, que dá um sabor muito especial e faz toda a diferença.

Limpe, escorra e tempere os camarões com sal e limão. Deixe por 15 minutos. Corte a cebola, os pimentões e o cheiro verde bem miudinho (como na foto).

Frite os camarões no óleo de coco até ficarem vermelhos. Retire-os e na mesma frigideira frite a cebola e os pimentões picadinhos até amaciarem ( se precisar junte mais um pouco de óleo de coco). Em um canto da panela, coloque a polpa do maracujá e deixe secar até torrar as sementes, mexendo para não agarrar. Despeje o leite de coco, misture tudo raspando o fundo da frigideira e deixe começar a ferver.

Prove o sal e junte a pimenta ( pode ser o molho de pimenta malagueta) e mais 1 colher de sobremesa da pasta de curry verde. Importante: como a intensidade do sabor dessa pasta pode variar muito conforme o fabricante, é aconselhável colocá-la aos pouquinhos e ir provando. Tempere de acordo com o seu gosto e tolerância à pimenta e temperos fortes. Junte os camarões e deixe ferver por mais 5 minutos.

Dica: faça o prato uns 15 minutos antes de servir, deixando o caldo ralo e os camarões submersos nesse caldo. Na hora de servir é só esquentar, considerando que o caldo irá reduzir. Acompanhe com arroz branco.

* ingredientes da pasta que você encontra no Brasil: curry, limão, capim-limão, gengibre, cheiro verde e leite de coco.

Bolo de mandioca e coco sem glúten

Standard

Mandioca e coco são produtos que nos remetem aos tempos do Brasil Colônia, quando a corte de D. João VI ainda não havia chegado ao Brasil e introduzido a farinha de trigo na nossa alimentação. Até então, os bolos e quitutes eram feitos com mandioca e milho, produtos nativos da terra brasileira. O coco foi introduzido no país logo quando aqui chegaram os primeiros negros vindos da África, junto com a cultura da cana-de-açúcar, e se espalhou rapidamente pela costa brasileira. São alimentos que fazem parte da nossa cultura genuína.

Esta receita, inspirada nesses ingredientes, se encaixa na linha fitness de comida saudável, sendo um excelente substituto – sem glúten- para os bolos tradicionais que levam farinha de trigo.

Bolo de mandioca e coco sem glúten

Veja os ingredientes que vai usar: 2 xícaras de mix de farinha sem glúten *(ou 1 de farinha de arroz + 1 de fécula de batata), 2 colheres de linhaça, ½ xícara de óleo de coco, ½ a 1 xícara de açúcar demerara ( pode ser açúcar cristal),
1 xícara de mandioca cozida e amassada**, ¾ xícara de coco ralado, 1 xícara de leite nolac (pode ser de leite de amêndoa) e, por último, 1 colher de sopa de fermento químico. (obs: todas as medidas são de xícara de chá).

Pré-aqueça o forno a 200 graus.

Misture todos os ingredientes, com exceção do fermento. Se necessário, acrescente água aos poucos até a massa ficar em ponto de massa de bolo e dar liga. Depois de bem misturada, junte o fermento e misture.

Unte a forma com óleo comum e despeje a massa.

Leve ao forno por 30 minutos ou até verificar que o bolo está dourado nas laterais e cozido por dentro (faça o teste do palito perto do centro).
Está pronto!

* gosto do mix da FSG e da Beladri.
**cozinhe a mandioca no vapor e retire o excesso de água, desprezando as fibras ao amassar (veja na foto)

Sagu

Standard

No Brasil, esta receita é muito apreciada no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. É uma das receitas de sobremesa mais populares do Peru, onde costuma vir como cobertura do arroz-doce.

O sagu brasileiro é feito a partir da mandioca. Em outros países é feito tradicionalmente com alguma tipo de fécula.

Ingredientes para uma porção que serve 8 pessoas: 1 xícara de chá de sagu, 3 xícaras de chá de vinho tinto suave*, 3/4 de xícara de chá de água, 3/4 de xícara de chá de açúcar, 1/3 de pau de canela em rama e 3 cravos-da-índia

Em uma tigela, coloque o sagu, cubra com água filtrada e deixe descansar por uma hora.

Faltando 15 minutos para completar o tempo, coloque numa panela a água, o vinho, a canela, o cravo e o açúcar. Leve ao fogo alto e junte o sagu assim que ferver. Mexa todo o tempo para que não grude no fundo até que as bolinhas fiquem transparentes. Se começar a secar, acrescente um pouco de água fervente, de modo a que o sagu fique imerso em uma calda como a das compotas.

Desligue o fogo e deixe esfriar por 30 minutos em temperatura ambiente.

Transfira para a tigela que irá servir e, assim que esfriar, cubra com plástico filme e leve à geladeira por 30 minutos. Se preferir o sagu mais pastoso, leve-o imediatamente à geladeira para firmar.

Sirva gelado acompanhado do creme inglês. Veja aqui a receita.

*o vinho tipo suave deixa a sobremesa mais doce

Polenta assada com ragu de cordeiro

Standard

Esta combinação divina de cordeiro com polenta de milho é ideal para vir servida no fim da noite arrematando a rodada de petiscos. Como entrada, em pequena quantidade, pode anteceder um prato consistente (como ossobuco), servido como prato principal. E, claro, pode ser o prato principal da noite, apresentada em grande estilo e acompanhada de um vinho encorpado.

Prepare um  ragu de cordeiro. Veja aqui a receita. Adapte a quantidade conforme for servir como petisco (uma colher de sobremesa para cada disco) ou prato principal (150 gr. por pessoa).

Polenta assada

Ingredientes para 6 pessoas : 2 xícaras de água + 1 xícara de caldo de legumes caseiro (veja aqui), 1 colher de sopa de manteiga (ou ghee) e 1 xícara de fubá de milho (ou polenta instantânea). Sal a gosto (um pouquinho de pimenta do reino branca vai bem) e um ramo de hortelã para decorar.

Em uma panela média, ferva a água e o caldo juntos. Misture a manteiga (ou ghee). Quando tornar a ferver, vá misturando o fubá, aos poucos, mexendo todo o tempo para não empelotar. Prove o tempero e verifique se o fubá está cozido. A consistência é mediana – não pode ser nem muito dura, nem muito líquida (a polenta instantânea fica pronta mais rápido).

Se for servir em panelinhas ou como prato principal – em ponto de purê -, está pronta!

Caso sirva como petisco, faça discos pequenos e firmes.
Unte uma forma tipo assadeira e despeje a polenta. Leve à geladeira por, ao menos, 4 horas, coberta com um filtro plástico, para firmar.

Depois desse tempo, use um cortador de massa (ou um copo pequeno), para fazer os disquinhos de polenta (foto). Polvilhe fubá dos dois lados e reserve.

Tome uma assadeira untada e distribua os disquinhos. Leve-os ao forno pré-aquecido a 200 graus por 10 minutos ou até dourar. Retire-os com cuidado e vire-os para dourar do outro lado.

Retire novamente do forno e coloque uma colherada de ragu no centro, deixando um espaço nas bordas. Enfeite com um raminho de hortelã ou alecrim. Um pouco antes de servir, leve ao forno por mais 10 minutos só para aquecer.

 

Atum grelhado com crosta de gergelim

Standard

O atum é um dos peixes mais nobres e conceituados da gastronomia internacional. Em seu preparo, o que o difere dos outros peixes – e isto é muito importante – é o ponto de cozimento: quase cru, no máximo, rosado. Portanto, se você não gosta de peixe cru, desista do atum. Mas se é um bom gourmet, com paladar sofisticado, experimente esta receita. Vai adorar e querer comer sempre o peixe suculento e tenro!

Compre na peixaria o filé de atum inteiro, que deve apresentar diâmetro e cor semelhantes a um lombo de porco de tamanho médio. Resfrie a carne no congelador para conseguir cortar os filés com perfeição – marque 2 dedos e corte reto, perpendicular ao sentido das fibras da carne ( como se corta um tornedor de filé mignon). Passe uma fina camada de sal de todos os lados de cada filé,  de 15 minutos a meia hora antes de prepará-lo para servir em seguida.

Torre o gergelim branco e o preto em quantidade suficiente para envolver todos os filés de atum.

Prepare um pesto com azeite extra-virgem, um macerado de ervas frescas ( salsinha e cebolinha verde/ pode por um pouquinho de hortelã) e uma pitadinha de sal.

No fogo alto, aqueça uma frigideira antiaderente. Assim que esquentar, coloque os filés de atum. Observe a lateral das peças: quando metade da altura tiver mudado de cor, vire os filés. Fique de olho: assim que observar gotículas sobre a carne, como se estivesse suando, a carne está no ponto certo, ou seja, semicrua por dentro. Neste ponto, os filés devem estar ligeiramente corados. Retire-os da frigideira, envolva-os primeiro no pesto e depois passe de um lado e outro no gergelim. Volte para a frigideira apenas para dar uma tostada rápida. Está pronto!

Sirva, de preferência, com uma salada de rúcula e alfaces, temperada com aceto balsâmico, shoyo e azeite. Pode acrescentar tomates confitados e cogumelos salteados.

Dica: para cortar os filés de atum de forma regular deixe-o no freezer até ficar duro. Corte reto no sentido transversal, marcando para cada filé cerca de de 3 cm ou 2 dedos.Veja o atum cru:

 

Tomates confitados

Standard

Além de ser excelente e essencial para a saúde, tomates confitados são deliciosos para se comer com pão em qualquer ocasião. Tê-los já prontos na geladeira é um recurso que você pode usar para completar uma salada, fazer uma massa rápida como Penne ou Spaghetti à Primavera e ainda acompanhar um peixe grelhado. Para quem optou por levar uma marmita saudável para o trabalho é um coringa e tanto.

O melhor tomate para confitar é o do tipo italiano. É importante estarem maduros e perfeitos. Conserve sempre a pele por ser onde se concentra o licopeno que é anticancerígeno. Há quem faça a receita com as sementes, mas eu prefiro retirá-las para prevenir obstrução no apêndice.

A receita que se segue é a maneira de se fazer os tomates confitados no Sul da Itália. Lave bem os tomates, seque-os e corte-os ao comprido em cruz ou quatro partes. Retire as sementes. Coloque-os em uma forma, salpique uma fina camada de sal e de açúcar e coloque-os por um tarde inteira no sol (se possível). Depois de bem secos, passe-os para uma travessa refratária untada com azeite de oliva extra-virgem, de boa qualidade. Passe um fio de azeite sobre os tomates e leve-os para cozinhar no forno brando ( 100 graus no máximo) por 15 a 20 a minutos ou até que comecem a querer enrugar. Passe-os para uma travessa funda entremeando os tomates com alho picadinho e folhas de manjericão. Deixe por no mínimo 4 horas na geladeira antes de servir.

Se for  deixar na geladeira como conserva, coloque-os em um vidro de boca larga bem esterilizado e bem tampado. Ao servir, pode juntar azeitonas pretas tipo azapa, se for servir na salada ou como aperitivo.

Shitake salteado

Standard

Aperitivo ou guarnição, esta receita de cogumelos salteados é rapidíssima de fazer e muito saborosa, pois conserva toda a suculência do shitake. Também pode ser preparada com champignon-de-paris ou cogumelo portobello.

Limpe os cogumelos com um guardanapo. Tire o talo e corte em lâminas. Coloque um pouco de água em uma frigideira e leve ao fogo com os cogumelos. Assim que a água ferver, deixe por mais três a cinco minutos e então escorra a água.

Misture em uma xícara: 1 colher de sobremesa de azeite de oliva + 1 colher de sobremesa de shoyo ( molho de soja) + 1 colher de café de mel ( para uma bandeja média de cogumelos). Pique cebolinha que dê 1 colher de sobremesa.

Salteie os cogumelos com a mistura de temperos. Salpique a cebolinha cortada e sirva imediatamente.

 

 

Carne desfiada para tira-gosto

Standard

Deu vontade de comer comidinha de bar em casa? Ponha a cerveja para gelar e, já tendo uma carne pronta na geladeira, em cinco minutos você prepara esta receita.

Desfie a carne assada já pronta (veja aqui a receita) e incremente com um molho de pimentões e azeitonas para servir de aperitivo para acompanhar cervejas e caipis. É muito fácil, rápido e vai fazer sucesso!

Para o molho: pimentões, cebola (branca, roxa ou das duas), azeitonas, passas, azeite, alho, sal, açúcar, louro em pó, pimenta do reino moída.

Desfie a carne.

Corte os pimentões e as cebolas em fatias finas. Pique as azeitonas e o alho. Coloque as passas dentro de uma xícara com rum ( pode ser vinho ou suco de uva) para hidratarem.

Aqueça um pouco de azeite em uma frigideira, doure o alho, a cebola e os pimentões. Assim que estiverem macios, junte as passas escorridas e as azeitonas. Tempere com uma pitada de sal, outra de açúcar, pimenta do reino e louro. Misture tudo. Adicione mais azeite e misture a carne. Mexa até que tudo esteja bem misturado.

Sirva fria acompanhada de pão.

Pão com psyllium sem glúten 

Standard

Para quem faz pão sem glúten em casa, oferecemos várias receitas como o pão de batata doce, o de aveia, o de linhaça e sementes e o australiano. Agora apresentamos mais uma nova receita na linha de pães saudáveis.

O Psyllium é uma fibra natural feita a partir das cascas de sementes das espécies Plantago ovata, Plantago arenaria e Plantago indica.  Por absorver umidade, o psyllium ajuda na textura e na elasticidade da massa – portanto imita a função do glúten tornando os pães sem glúten mais úmidos e macios.

Além disso, ao psyllium são atribuídos os seguintes benefícios: auxilia na desintoxicação; ajuda a diminuir o LDL (colesterol ruim) e aumentar o HDL (colesterol bom); regula o intestino aliviando prisão de ventre ou diarreia além de tratar a síndrome do intestino irritável e outros problemas intestinais. Também pode ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue em pessoas com diabetes.

Pão com psyllium sem glúten 

Ingredientes: 2 colheres de sopa de psyllium, 10 gr. de fermento biológico seco e 1 colher de sobremesa de açúcar demerara ou mascavo. Secos: 2 xícaras de chá de farinha de arroz + 1 xícara de chá de fécula de batata (ou 3 xícaras de mix de farinhas sem glúten*), 4 colheres de sopa de polvilho doce, 1 colher de chá de sal rosa. Molhados: 2 ovos, 50 ml. de azeite de oliva e 1 colher de chá de vinagre de maçã.

Em uma vasilha, coloque o psyllium para hidratar mergulhado em 1 ½ xícara de chá de água. Misture e deixe virar uma geleia.

Em outra vasilha, misture o fermento biológico seco com o açúcar demerara e dilua-os em 3/4 de xícara de água morna. Espere espumar para ativar.

Misture os ingredientes secos e acrescente os líquidos. Adicione a geleia de psyllium e o fermento já ativado. Misture bem até obter uma massa homogênea.

Se quiser, pode misturar sementes como gergelim, linhaça, sementes de abóbora e de girassol.

Unte uma forma de pão com um pouco de óleo e despeje a massa. Deixe descansar por 20 minutos. Pré-aqueça o forno a 180 graus.
Se quiser, antes de colocar no forno pode pincelar o pão com uma gema e decorá-lo com sementes.

Leve ao forno por 45 minutos ou até verificar que está bem assado. Deixe esfriar antes de partir.

* Para esta receita é recomendável usar o mix da Beladri ou da Amina

Obs: no pão da foto principal foram usadas sementes.

Dica: faça o pão na forma retangular para ficar no formato de pão de forma. Você pode enrolar inteiro (ou em parte) no filtro plástico, colocar no saco plástico, fechar e guardar no freezer por tempo indeterminado. Depois de descongelado, conserve-o na geladeira, esquentando as fatias na torradeira quando for consumir. Veja:

Caldo picante de camarão

Standard

No verão, sirva este caldo frio como entrada em um jantar ou para rebater a bebida no fim de noite. O tempero é de inspiração peruana.

No inverno, servido quente, é ótimo para aquecer o corpo. Pode ser servido como prato único, acompanhado e pão e um vinho Syrah rosé ou um Carmenère.

Ingredientes para 4 pessoas: 600 gr. de camarão médio, 1 limão, 1 colher de sobremesa rasa de sal, ½ xícara de café de azeite, 1 abobrinha paulista grande, 1 cebola média, ½ pimentão vermelho, 1 colher de café de curry, ají rojo peruano a gosto. Se não tiver ají, faça uma pasta de pimentão bem apimentada. Veja a receita aqui.

Limpe e tempere os camarões com o limão e o sal. Deixe por meia hora. Depois escorra o excesso de líquido em uma peneira.

Descasque e cozinhe a abobrinha paulista. Pique. Reserve.

Escolha uma panela funda . No fogo forte, doure os camarões com a metade do azeite, bem aquecido, até ficarem vermelhos. Flambe com uma colher de conhaque ou whisky. Veja aqui como fazer. Retire os camarões e na borra que ficou na panela, acrescente o restante do azeite e frite a cebola e o pimentão. Acrescente ½ litro de água fervente para formar o caldo. Junte a abobrinha cozida. Bata no processador para obter um caldo de consistência média (se precisar, coloque mais água).

Volte para a panela. Tempere com o curry e o ají ( cuidado, vá colocando o tempero aos poucos e provando). Junte os camarões e deixe cozinhar mais cinco minutos no fogo baixo.

Sirva frio no verão ou quente no inverno.

Dadinhos de tapioca

Standard

De origem nordestina, este aperitivo caiu no gosto dos mineiros e virou moda nos bares pois vai muito bem para acompanhar cerveja. Sirva-o acompanhado de geleia de pimenta, pasta de pimentão ou outras de sabor picante de sua preferência.

Ingredientes para cerca de 36 unidades: 500 ml. de leite (pode ser nolac), 250 gr. de queijo coalho ralado, 250 gr. de tapioca granulada, sal e pimenta do reino branca a gosto.

Aqueça o leite sem deixar ferver. No fogo baixo, vá acrescentando os demais ingredientes alternadamente. Mexa todo o tempo para não empelotar. Quando o queijo estiver derretido e o creme estiver quase uniforme (pode deixar pequenos pedaços), desligue.

Unte uma forma (do tipo de bolo inglês) e transfira o creme para ela, cobrindo com um plástico filme. Deixe na geladeira por 4 horas.

Pré-aqueça o forno a 250 graus.

Retire o creme da geladeira e desenforme sobre uma tábua de corte (estará com uma consistência gelatinosa). Corte os quadradinhos com 3×3 cm e disponha-os em uma forma (do tipo tabuleiro) untada. Leve ao forno até que fiquem corados. Com uma pinça culinária, vá virando os dadinhos com cuidado para que dourem de todos os lados.

Nota: esta receita também pode ser feita grelhando os dadinhos na frigideira ou fritando-os em óleo bem quente. A textura e consistência irão variar mas o sabor é praticamente o mesmo.

Pernil de porco assado

Standard

Em Minas Gerais, em ceia ou almoço de Natal não pode faltar pernil de porco ou leitoa. Como leitoa é difícil de conseguir e tem gente da novíssima geração que não come porque tem muita gordura, é melhor fazer um pernil pois é unanimidade: todo mundo adora. Na minha família quem faz o pernil todo ano é a minha mãe, para o almoço do dia 25. Mas eu sei a receita de cor e salteado pois acompanho o processo desde pequena. Conto pra você o segredinho de família do tempero!

Pernil de porco assado

Com antecedência, peça ao açougueiro para reservar um pernil para a véspera do dia em que pretende assá-lo. Um bom pernil pesa entre 6 e 8 quilos, então dá para umas vinte pessoas comerem, com folga. Quando for buscá-lo, peça para cortar a ponta do osso para poder caber em um forno caseiro. Pese o pernil sem o osso.

Tempero: para cada quilo de pernil, separe: 1 colher de chá de sal triturada no pilão com 1 dente de alho, 1/2 cebola triturada, 2 folhas de louro picadinhas, 1 colher de sobremesa de molho inglês, 1/2 copo de vinho rosé e 1/2 copo de suco de limão capeta maduro (aquele que tem a casca da cor de cenoura e rugosa) e 1/2 colher de café suco de pimenta malagueta.

Fure o pernil todo com um trinchante (aquele garfão com 2 dentes). Esfregue o sal com alho nele todo. Misture todos os outros temperos e mais 1/2 copo de água.

Coloque o pernil inteiro dentro de um saco grande de plástico grosso e entorne o tempero. Vire de um lado e outro para que todo o pernil fique banhado com o tempero. Feche o saco, coloque-o deitado em uma assadeira e deixe-o imerso nesta salmoura, dentro da geladeira, por 24 horas (ou pouco mais). Na metade deste tempo, vire o saco do lado contrário.

Passado esse tempo, pré-aqueça o forno a 300 graus. Tire o pernil do saco, retire as folhas de louro e o excesso de tempero e despeje a salmoura em um caneco. Unte uma assadeira bem grande e funda com óleo e coloque o pernil no meio. Asse por aproximadamente 1 hora ou até observar que o pernil mudou para cor de carne cozida. Vire-o do outro lado e deixe mais 1 hora. Então abaixe a temperatura para 250 graus e deixe assar por aproximadamente mais 4 horas, regando a cada hora com o caldo que ficou no caneco. No meio do tempo, vire o pernil outra vez. Se começar a querer dar crosta por cima, cubra com papel alumínio. Quando espetar um garfo e verificar que a carne está macia, pode retirar do forno.

Adorne o pernil com rodelas de abacaxi frito na manteiga com um pouco de açúcar para dar um tom dourado. Junte cerejas e ameixas pretas para dar um colorido.

Se quiser fatiar, faça-o com o pernil morno e é mais fácil usar uma faca elétrica. Corte contornando o osso.

 

Ratatouille

Standard

Esta salada de legumes assada é tradicional do sul da França e há relatos que é feita desde o século XVII. É irmão da caponata italiana. Ficou famosa depois do filme de animação “Ratatouille” onde o ratinho chef prepara a receita. Dá um pouco de trabalho cortar os legumes em fatias bem finas, mas vale a pena, pois é deliciosa e serve como coringa: pode servida quente ou fria como entrada ou guarnição.

Ratatouille

Para 4 pessoas separe: 2 tomates, 2 cebolas, 1/2 abobrinha, 1/2 berinjela – repare se têm os diâmetros aproximados se quiser que o seu ratatouille fique lindo. Para o molho: suco de 1 limão, suco de ½ laranja, 2 colheres de molho caseiro (ou passata) de tomate, 2 colheres de azeite e 1 colher de café de gengibre ralado, ½ xícara de salsinha, cebolinha verde, manjericão e alecrim picadinhos. Tempero do molho: sal, pimenta do reino e páprica.

Corte os legumes em fatias finas. Reserve. Misture todos os ingredientes do molho. Prove o tempero.

Escolha uma travessa refratária baixa de tamanho médio. Espalhe uma mistura de azeite e molho de tomates no fundo. Disponha os legumes intercalando-os, na mesma quantidade. Regue com a metade do molho.

Asse no forno a 200 graus por 45 minutos a 1 hora, ou até verificar que a berinjela está macia ( é a mais dura). A cada 15 minutos, abra o forno e torne a regar com o molho.

Sirva quente ou fria.

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimi-lo.

Molho de jabuticabas

Standard

Molho de jabuticabas para acompanhar carnes

As jabuticabas são chamadas de pérolas negras pelo brilho de sua casca preta e a delicada doçura de sua polpa braço-rosada. É uma frutinha típica da região central de Minas Gerais, onde é colhida nos pés de estatura média entre outubro e dezembro, na temporada das chuvas. Nunca soube de outro lugar no mundo onde existem as jabuticabas, se souber, me conte!

Com as jabuticabas se preparam, tradicionalmente, geleias e licores. De uns tempos para cá caiu no gosto dos chefs gourmets preparar com o caldo da fruta um molho para acompanhar carnes. Uma ideia genial e cada um tem sua própria receita que não conta para ninguém.

Morando em Belo Horizonte, sempre tive jabuticabeira em casa (ou em casa de parentes) e continuo aproveitando a temporada da fruta para fazer geleia para o ano todo. Usando o princípio da receita da geleia, inventei o meu próprio molho de jabuticabas. Se você tem facilidade para comprar a fruta, ficará muito melhor. Mas se não tiver jeito, pode fazer com a geleia de jabuticaba, desde que não tenha sido feita com muito açúcar.

Molho de jabuticabas

Para uma bacia média de jabuticabas bem espremidas (com as mãos) deve-se obter 2 xícaras de chá do caldo. É o necessário para um molho que serve até 8 pessoas. Vai precisar também de 1 colher de sobremesa de açúcar cristal, 2 colheres de sopa do caldo de cozimento da carne que estiver preparando (coado), 1 colher de sopa de vinagre de vinho tinto, 1 colher de sobremesa de aceto balsâmico italiano, sal e pimenta zimbro moída na hora.

Leve ao fogo fraco o caldo de jabuticabas com o açúcar e deixe reduzir até escurecer e começar a querer encorpar. Junte o caldo da carne, o vinagre de vinho tinto e o aceto balsâmico. Deixe que o cheiro do vinagre exale. Acrescente o sal e a pimenta zimbro a gosto. Junte uma colher de café de amido de milho já misturado em ½ xícara de café com água. Misture bem e espere incorporar, mexendo sempre com uma colher de pau ou espátula de silicone, até o ponto de caldo. Desligue. Se deixar esfriar e engrossar volte ao fogo com um pouco de água quente para retornar ao ponto ideal. Pode servir na temperatura natural.

Purê de couve-flor e brócolis

Standard

Ideal para acompanhar carnes de paladar mais suave, como filé de frango, e até mesmo um rosbife de filé mignon, desde que feitos sem molho. O mais atraente é o tom de verde que dá uma cor natural e saudável ao seu prato.

Para 4 pessoas: 1 xícara de chá cheia de buquês de couve-flor cortados e a mesma quantidade de buquês de brócolis também cortados, já lavados e secos. ½ xícara de alho poró e mais a mesma quantidade de cebola, ambos fatiados. 2 colheres de sopa de azeite, 1 colherinha de sal com alho. 1 xícara de chá de molho branco já pronto. 1/2 caixinha ou 100 gr. de creme de leite.

Molho branco: 1 colher de chá de manteiga com sal, 1 colher de sobremesa de farinha de trigo torrada, ¾ de xícara de chá de leite. Aqueça ligeiramente a manteiga em uma frigideira, junte a farinha de trigo e, no fogo brando, amasse com uma espátula de silicone até formar uma pasta uniforme. Junte o leite, mexa até obter um creme liso. Deixe esfriar. Reserve.

Aqueça o azeite em uma frigideira larga, junte o sal com alho, a cebola e o alho poró. Assim que amaciarem, junte a couve-flor e o brócolis. Frite, no fogo brando, sem adicionar água. Prove para verificar se perderam o gosto de cru.

Bata no processador junto com o molho branco até obter uma massa lisa. A massa deve ficar com a consistência de um creme. Leve ao fogo mexendo sempre com uma colher de pau até dar ponto de purê. Tempere com sal, um tiquinho de pimenta do reino branca e nós moscada. Um pouco antes de servir, junte o creme de leite e misture. Assim que abrir fervura, desligue. Sirva quente.

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimi-lo.