Escabeche de peixe

Standard

Quando eu tinha vinte e poucos anos conhecia o tal de escabeche apenas de nome, mencionado vez por outra na literatura espanhola ou portuguesa. Até que, certo dia em viagem, vi o tal nome em um cardápio e resolvi pedir. Apaixonei de cara mas, por falta de hábito, acabei esquecendo-o quando retornei ao Brasil, onde é pouco conhecido. Onde moro, talvez os quinhentos quilômetros que nos separam do mar justifiquem o pouco costume do mineiro de comer peixe. Pois esta semana, preparando uma mesa de frios para um happy-hour na minha casa, lembrei-me deste prato. Procurando na internet, achei diversas receitas diferentes. Como saber qual receita é a melhor? Tal fato acontece com você, não é? Pois siga seu instinto e procure a receita que tenha ingredientes conhecidos dos quais você goste. Ou então, leia várias para ter uma boa base e recrie sua própria receita – do seu gosto. Foi o que fiz, deu certo e agora passo para vocês!

Escabeche de peixe

Escolha filés de peixe branco.Comprei tilápias. Para 6 filés, separe: 4 dentes de alho, sal, pimenta do reino, 1 xícara de chá de farinha de trigo, 2 cebolas grandes, 1/2 pimentão vermelho e 1/2 amarelo, 1 1/2 xícara de chá de vinagre de vinho branco, 1 xícara de café de azeite, 1 xícara de café de azeitonas pretas, 1 pitada de louro em pó, 4 ovos e 1 colher de chá de ervas aromáticas. Vai precisar de um escorredor, de papel toalha, de filtro plástico e de uma frigideira. Escolha uma travessa baixa e larga onde irá montar o prato, guardá-lo na geladeira e depois levar à mesa.

Preparo do peixe:

Misture 2 dentes de alho triturados com 1/2 colher de chá de sal e mais um tico de pimenta do reino em 3 colheres de vinagre e espalhe pelos filés de peixe. Deixe por meia hora nesta salmoura. Coloque os filés em um escorredor para tirar o excesso de vinagre. Tome o papel toalha e enxugue filé por filé. Passe-os ligeiramente, dos dois lados, na farinha de trigo colocada em uma assadeira, de modo que fiquem com uma camada fina de farinha.

Aqueça um filete de azeite na frigideira e grelhe os filés, de um lado e de outro, para ficarem corados. Retire, deixe esfriar e depois parta-os em pedaços grandes. Distribua-os em uma travessa baixa e larga – para formarem uma só camada – e coloque-a na geladeira.

Preparo do molho:

Quando não existia geladeira, colocava-se peixe fresco no vinagre para conservá-lo por mais tempo. Assim, o vinagre é o ingrediente principal do escabeche e portanto, escolha um vinagre de qualidade para o seu preparo.

Corte as cebolas em quatro e depois cada parte em três, de modo a obter gomos de 1 cm de largura. Pique 2 dentes de alho. Frite as cebolas e depois o alho, com pouco azeite, no fogo baixo, até amolecerem. Em seguida, coloque-as dentro de uma travessa funda com vinagre, 1 pitada de sal e outra de pimenta do reino. Deixe-as encobertas, marinando por 1/2 hora. Corte os pimentões em tiras e passe-os no azeite que fritou as cebolas, no fogo baixo, para amolecerem. Não deixe que corem. Junte-os às cebolas. Deixe marinando. Cozinhe 4 ovos na água por 20 minutos, espere que esfriem, descasque-os e corte em quatro. Tire o caroço das azeitonas e pique-as em rodelas. Distribua sobre o peixe o molho de cebolas e pimentões, os ovos e as azeitonas ( veja foto superior). Salpique sal ligeiramente apenas sobre os ovos cozidos. Prepare um tempero com 1/2 xícara de café de azeite de oliva, a mesma quantidade de vinagre, um tico de pimenta do reino, um tico de louro em pó e 1 colher de chá de ervas aromáticas desidratadas. Espalhe este tempero por cima, cubra com um filtro plástico e leve à geladeira por 24 horas antes de servir. 

Sirva o escabeche frio, acompanhado de pão tipo italiano fresco em fatias.

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimi-lo.

Saladas para acompanhar churrasco

Standard

Não só para acompanhar carnes feitas na brasa ou carnes frias – em que vem a ser uma excelente combinação – como também para uma salada mais picante para variar o seu dia-a-dia, veja como fazer estas saladas que têm como destaque a cebola marinada. Primeiro veja como preparar cebola marinada.  Prepare o vinagrete. Para cada cebola grande a medida é:  uma colher de sobremesa de azeite, uma colher de chá de vinagre, uma colher de café de suco de limão, uma pitadinha de sal, 1/2 dente de alho inteiro, 1 colher de café de ervas (salsinha e cebolinha). Pode ter um pouquinho de alecrim e de sálvia e também de pimenta tipo biquinho, malagueta ou dedo-de-moça, se gostar ( cuidado, pouquinha). Misture tudo e reserve. Pique ou fatie as cebolas descascadas como quiser. Coloque o vinagrete em uma tigela de vidro ( ou pote com tampa) e junte as cebolas. O vinagrete deve ficar acima do nível das cebolas. Cubra com um filtro plástico e leve à geladeira de um dia para o outro. Três preparos:

1- Pique cebolas brancas e roxas e misture-as ao vinagrete. Capriche nas ervas, como, por exemplo, no alecrim. Deixe por, no mínimo, 24 horas na geladeira antes de servir. Opção: eu prefiro dar uma amaciada nas cebolas junto com o alho no azeite antes de misturá-las ao vinagrete. Neste caso, não coloque azeite nem mais alho no vinagrete. 2- Cozinhe feijão branco ou favas até os bagos ficarem ao dente (cozidos mas bem firmes). Misture com o vinagrete, feito com azeite, vinagre, sal, alho, salsinha e cebolinha. Fica interessante se feito com coentro no lugar da salsinha. Nesta receita, pique miudinho a cebola roxa e junte azeitonas verdes picadas ao final. 3 – Faça o vinagrete com cebolinhas baby. Depois de pronto e curtido, já na hora de servir, misture-o com tomates cereja cortados e azeitonas pretas. Ideal para servir com carnes frias, tipo lagarto. 

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimi-lo.

Risotto de camarão com aspasgos

Standard

Chegamos ao flat onde estamos hospedadas cansadas de tanto passear pelo centro histórico de Bruxelas. Pensávamos, mãe e filha blogueiras, em descansar um pouco antes de sair para jantar. Porém o ambiente estava tão aconchegante e quentinho que decidimos ficar. Lá fora a sensação térmica é de -6 graus! Melhor ficar por aqui e fazer nosso jantarzinho. Temos no frigobar um pacote de camarão fresco, um molho de aspargos peruano, o riso arbóreo que abrimos ontem e os temperos que compramos. Decidi fazer outro risotto e uma saladinha.

Risotto de camarão com aspargos verdes

Veja os ingredientes para 2 pessoas: 300 gr. de camarão fresco e limpo ( compramos já sem tripa!), limão e sal, 4 talos de aspargos, 1 cebola pequena, 2 colheres de sopa de azeite, 1 colher de sopa de pesto de tomate, 1 xícara de chá de riso arbóreo.

Tempere o camarão com sal e limão. Corte os talos de aspargos e pique a cebola. À parte, coloque 1 litro de água para ferver. Deite o azeite na panela, em temperatura alta (ou fogo forte) e deixe ficar quente. Escorra bem e frite os camarões até ficarem vermelhos. Retire e reserve. Na borra que ficou na panela, frite a cebola e depois o arroz. Junte os aspargos, frite mais um pouquinho e despeje a água fervendo até tapar o arroz. Abaixe a temperatura, mexa bem até desgrudar a borra do fundo da panela. Acrescente o pesto de tomate ( tomate, ervas e pecorino), sal a gosto e prove o tempero. Deixe o risotto cozinhar em baixa temperatura (ou no fogo baixo). Vá acrescentando água quente à medida do necessário, até que o arroz fique ao dente.

Ao final, junte os camarões. Misture com cuidado, deixe o caldo quase secar e está pronto! Obs.: Quando se termina um risotto, precisa restar um pouco de caldo grosso no fundo da panela, que será naturalmente absorvido pelo arroz até que o prato seja servido.

Enquanto o risotto cozinhava, aproveitei e fiz uma saladinha com tomate, ervilhas de folha (coloquei previamente para dar uma ligeira amolecida com um pouquinho de água), azeite e salpiquei sal e castanha do pará brasileira ( aqui tem nos melhores supermercados) picadinha para dar uma crocância.

Em meia hora fizemos nosso jantarzinho! E ficou delicioso!

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimi-lo.

Bacalhau a lagareiro

Standard

Lagareiro é o nome pelo qual é conhecido o mestre que fabrica o azeite no lagar – uma espécie de prensa onde se tritura a azeitona para obter-se uma massa grossa que, após um processo de apuração, transforma-se no azeite extra-virgem. A receita leva este nome porque o azeite é seu principal ingrediente -quanto melhor a qualidade do azeite, melhor o sabor da receita. Experimente, além de ser a receita mais fácil de bacalhau que conheço ainda é, como se diz, “dos deuses”!

O bacalhau deve ser usado em posta. Como já ensinamos nas dicas de como escolher e preparar o bacalhau, escolha um lombo de bacalhau alto e claro. Estando salgado, lave bem e coloque de molho em água fria por 48 horas, trocando a água a cada 6 a 8 horas. Afervente para tornar mais fácil retirar a pele, a eventual gordura branca e os ossos. Em Portugal, se faz com a pele e a gordura mas já sei que brasileiro detesta o gosto da pela e da gordura – que chamamos de rançoso. Calcule uma boa posta por pessoa, em torno de 150 a 200 gr.

Para cada posta, pique em fatias finas 2 cebolas grandes e 1 cabeça de alho.

Escolha uma travessa na qual, de preferência, vá servir o peixe. Forre o fundo com uma camada de cebola, coloque as postas por cima. Distribua os pedacinhos de alho sobre o bacalhau. Cubra com cebola. Regue com azeite extra-virgem de boa qualidade até o nível da metade da posta de bacalhau. Pré aqueça o forno a 220 graus e estando quente, asse o bacalhau.

Dica: para o bacalhau adquirir um tom dourado, logo que assar pincele-o com gema de ovo e volte ao forno para dourar.

Sugiro servir acompanhado de batatas ao murro que, uma vez abertas, são regadas com o caldo de azeite do cozimento do bacalhau. Divino e perfumado!

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimí-lo.

Tagliatelle com brócolis

Standard

Aqui quem vos escreve é a bloqueira-filha, pois a blogueira-mãe cansou da nossa cozinha e saiu viajando por aí.  Logo logo ela deve dar notícias por aqui. Sabe aquela história de que quando os gatos saem os ratos fazem a festa. Pois é isto que faremos por aqui, sem a nossa supervisora.

Então vamos lá:

Tem dias que dá vontade de cuidar da gente e isto para nós significa, dentre outros, fazer a própria comida. Ter um jantarzinho pronto nos esperando na cozinha é um conforto indiscutível, mas preparar o próprio alimento também tem seu gostinho especial, como de quem toma as rédeas do próprio destino. Mas como esta vontade vem quase sempre sem nenhum planejamento e às vezes também com uma pontinha de preguiça, vamos à um prato bem simples, daqueles feitos com o que achamos na geladeira. Foi o que me ocorreu neste dia:

Tagliatelle ao brócolis e funghi

Você vai precisar de uma panela grande (ou aquela de pastas, com furinhos) um escorredor, uma frigideira grande, uma colher grande, uma faca pequena.

 

Separe os ingredientes: tagliatelle para um (dois a três rolos), brócolis, cogumelos frescos, azeite de oliva.

Coloque a água para ferver e, cozinhe o tagliatelle como de costume. Se o brócolis já estiver cozido, beleza. Se não, coloque em uma panela com um pouco de sal e água até cobrí-los e espere que fiquem macios.

Lave bem os cogumelos e corte-os em fatias finas ou como preferir. Jogue um fio de azeite na frigideira e despeje o cogumelo. Mexa-os com cuidado até que fiquem macios e escuros, soltando um pouco de água. Quando a água dos cogumelos começar a secar, acrescente os brócolis já cozidos e macios e mexa mais um pouco, de maneira que todos os sabores se misturem. Tempere com um pouco de sal e pimenta do reino a gosto. Se a pasta ainda não estiver pronta, desligue. Se você acertou no tempo, escorra a pasta e despeje-a sobre a frigideira, misturando tudo com muito cuidado para que os fios da pasta não se quebrem. Está pronto!

Aproveite e celebre com uma taça de vinho branco.

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimí-lo.

Abobrinha verdinha de todo dia

Standard

Não é à toa que abobrinha é um dos legumes mais consumidos pelos brasileiros. Tem gente que diz que não tem gosto de nada. É porque não sabe como prepará-la. Um jeito fácil e super saudável é este:

Abobrinha grelhada com molho de azeite e ervas

Lave, seque e corte a abobrinha em fatias finas. Coloque as fatias sobre a chapa da grelha de modo que não fiquem umas sobre as outras. Assim que corar por baixo (dá aquela marquinha marrom) vire do outro lado. Retire e deixe à parte.

Prepare o molho: azeite, um tico de vinagre de vinho branco e ervas picadinhas bem miúdo, que pode ser salsinha e cebolinha mais hortelã ou manjericão- um dos dois. Coloque sal a gosto. Tome a tigela que vai à mesa e entremeie camadas de abobrinha com o molho de azeite. Uma variação é acrescentar iogurte ou coalhada e suco de limão ao molho.

Você pode fazer a mesma receita com berinjelas. No entanto, a berinjela precisa ficar de molho na água com sal por uns minutos e depois secada antes de ir para a grelha. Caso contrário, ela escurece.

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimí-lo.

Padaria em Casa

Standard

Me lembro que quando pequena, ao voltar da escola no fim de tarde, era sempre a hora de passar na padaria para comprar aquele pão de sal fresquinho. A cena era a mesma: fim do dia, já anoitecendo, o uniforme sujo, a mão também suja, mas eu não esperava nem chegar em casa e já devorava um pedaço de pão ali mesmo. Com a idade passei a comer menos pão, claro, pois não há metabolismo como o de criança. Mas nunca deixei de ser fã de um pão quentinho à mesa. Hoje o pão, mais elaborado do que pão francês, é degustado antes do almoço no final de semana acompanhado de patê, salada, em forma de bruschettas ou mesmo sozinho, como é o caso deste que já vem acompanhado.

Eu fazia uma ideia de que fazer pães era uma coisa um pouco incansável, coisa pra padeiro profissional lá no forno da padaria. Pois foi então que um belo dia estava passeando como quem nada quer na livraria e me deparei com o seguinte livro: “Pães 365”. Nem bem olhei o que havia dentro e já levei para o caixa animadíssima para começar a fazer meus próprios pães. E então experimentei aqui em casa e todos amam quando faço. Esse é um dos mais pedidos:

Enrolado de Pesto

Eu estava errada quando pensei que fazer pão em casa era impossível, mas realmente demanda paciência, ânimo e sobretudo força física. Eu gosto de amassar meus pães à mão.  Acho que assim tem-se um melhor controle do ponto. Fora que é uma delícia, malha o braço e alivia todas a tensões. Se você quiser usar aquela máquina de fazer pão para fazer este serviço por você, vai facilitar muito. Nessas máquinas, há a opção de só amassar o pão e crescer, sem assar. Se você também não gosta daquele formado quadrado que a máquina faz do pão, pode retirar depois do crescimento, dar a forma que desejar e assar em forno convencional.

Então vamos lá: mãos à massa! Prenda o cabelo, vista o avental e arregace as mangas.

Comece a preparar o pão cerca de 3 horas antes de servir. Separe: uma tigela grande, uma peneira fina, uma espátula, um copo medidor, 2 fôrmas de bolo inglês ou duas assadeiras.

Você vai precisar de: 700gr. de farinha de trigo, 2 colheres (chá) de sal, 1 colher (chá) de açucar, 2 colheres (chá) de fermento biológico instantâneo, – ou 1 colher de sopa cheia de fermendo biológico fresco, que você pode pedir o próprio da padaria – 50 ml de azeite, cerca de 400 ml de água morna, 6 colheres (sopa) de molho pesto, óleo para untar, mais farinha para polvilhar.

Peneire a farinha e o sal em uma tigela grande. Junte o açúcar e o fermento instantâneo e misture. Se for usar o fermento fresco, misture os ingredientes secos, depois abra um buraco no meio, dissolva o fermento fresco em parte da água (cerca de 100ml) e despeje. Depois adicione o azeite no buraco formado, depois a água e comece a misturar com a espátula.

Quando a mistura já estiver igualmente molhada, mas ainda sem consistência de massa, polvilhe uma superfície com farinha, despeje a massa sobre ela e comece a sovar. Amasse primeiro apertando com os dedos até ela se tornar uma só. Depois empurre com aquele osso entre mão e punho até esticar, dobre de volta na direção contrária e empurre de novo (veja video). Vá virando, dobrando, empurrando até obter uma massa lisa e elástica, normalmente por cerca de 15 a 20 minutos. Musculação pra que, não é mesmo?

Faça uma bola com a massa e volte com ela para a mesma tigela usada. Deve estar com farinha o suficiente para não grudar. Se não, unte. Cubra com um pano limpo e deixe em local aquecido e e sem vento até dobrar de tamanho, normalmente cerca de uma hora.

Volte e aprecie como o seu pão cresceu! Eu fico feliz como que fosse um filho! Agora sove a massa novamente, dessa vez só por alguns minutos. Divida a massa em duas partes. Agora abra cada porção com a ajuda de um rolo de massa. A dica é polvilhar tanto a bancada como o rolo com farinha, para não grudar. Abra em formato retangular, ou algo que se aproxime disso, de mais ou menos 30 x 20 cm (musculação parte 2). Espalhe o molho pesto regularmente sobre a massa, sem deixar que chegue nas bordas. Depois vá enrolando, como se fosse um rocambole, começando por uma ponta menor. Feche bem no final e nas pontas, pinçando a massa com os dedos de maneira a juntar as partes.

Ajuste o formato dos pães, se necessário, e coloque nas formas, ou sobre assadeiras, sempre untadas. Dica para untar: Pingue um pouco de óleo ou azeite e espalhe com um pincel. Depois jogue um pouco de farinha e vá sacudindo e batendo nas bordas até que a farinha se espalhe. Cubra e deixe crescer novamente até dobrar de tamanho, ou cerca de 30-40 minutos. Enquanto isso, ligue o forno para pré-aquecer a 220º C.

Antes de levar ao forno, faça cortes diagonais por cima dos pães, com cuidado para não cortar muito fundo, e polvilhe um pouco de farinha Asse os pães por 25-30 minutos ou até estarem dourados e crescidos.

Retire da forma e deixe esfriar. Fatie, de preferencia na frente de seus convidados para que sintam o cheiro inebriante e vejam a fumacinha que sai do pão. Afinal de contas, você precisa mostrar que foi realmente você quem fez!

enroladopesto 10

 

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimí-lo.

Salada portuguesa versátil

Standard

Saladinha fácil de fazer e versátil, pois servida quente acompanha uma posta grelhada de bacalhau ou outro peixe ou carne de sua escolha. São usados os ingredientes tradicionais da cozinha portuguesa: azeite, azeitona preta portuguesa – aquela pequenina deliciosa – ovos, batata e cheiro verde.

Para 2 pessoas: 1 batata grande, 2 ovos cozidos, 2 a 4 azeitonas pretas, sal a gosto, 1 colher de sopa de azeite a outra cheia de cheiro verde.

Cozinhe a batata, despele e corte em cubos grandes. Corte o ovo no meio, em quatro e em oito partes. Pique as azeitonas, a salsinha e a cebolinha. Coloque tudo em uma tigela. Acrescente o azeite com o sal. Balance para misturar os ingredientes sem quebrar. Sirva fria.

Se for servir como acompanhamento, coloque o azeite com o sal em uma frigideira antiaderente. Coloque  com cuidado a mistura feita na tigela e balance a frigideira.

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimí-lo.

Salada grega bem refrescante

Standard

O solo e o clima ameno e ensolarado da Grécia favorecem o cultivo da oliveira, que fornece um azeite perfumado e ligeiramente adocicado e as suculentas azeitonas onipresentes na culinária.

O tradicional feta é um queijo coalhado feito de uma mistura de leite de cabra e ovelha, animais que podem ser vistos com frequência nas belíssimas paisagens montanhosas tendo o mar de um azul indescritível como fundo.

Os tomates e as cebolas são abundantes, o pepino é um dos alimentos prediletos dos gregos e a hortelã é um dos temperos mais usados.

Como não podia deixar de ser, a salada – que por aqui conhecemos como grega – é a mistura destes produtos. Se for à Grécia, aproveite: a oferta de saladas no cardápio é bem variada; só não vá pedir uma salada grega, porque lá todas são!

 Salada Grega

Para 2 pessoas: escolha um tomate não muito maduro, tire as sementes e corte em cubos. Fatie bem fino a metade de um pepino e  ½  cebola roxa.  Corte o queijo – se não tiver feta pode ser queijo de cabra ou minas frescal – em cubos.  Disponha na saladeira que vai servir e acrescente as azeitonas. Se tiver pepino em conserva, pode colocar fatiado, que dá um sabor especial. Tempero: em 1/3 de xícara de chá de azeite,  misture um  tiquinho de sal e uma colher de sobremesa de hortelã picadinha. Regue a salada e sirva bem fria.

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimí-lo.

Bacalhau à Brás

Standard

Sal com AlhoEsta receita é uma das mais tradicionais da cozinha portuguesa, que a minha família ama. Apesar de ter 7/8 de ascendência lusa, esta maneira de preparar o bacalhau não me foi passada pelas avós. Aprendi a fazer este prato em Lisboa,  há mais de vinte anos, quando fui ouvir um fado no Bairro Alto, onde a receita  foi criada por um tal de Braz. Serviram o bacalhau da casa, delicioso. Fiquei encantada! Na maior cara de pau pedi para aprender a fazer a receita. Pois não é que fui mesmo para a cozinha ajudar a preparar os pedidos?

Tem vantagens: é o bacalhau mais fácil e rápido de preparar, rende muito e sai barato, então dá pra fazer pra muita gente!

Sal com Alho

Esta receita é para 6 pessoas, então convide seus amigos!

Primeiro: veja em Dicas – bacalhau sobre a compra e o pré-preparo do bacalhau salgado.  O bacalhau – de 600 a 900 gr. – deve estar dessalgado, aferventado (não é cozido!) e em lascas grossas e compridas.

Prepare a batata palha. Corte de 2 a 3 cebolas grandes em fatias finas. Estes 3 ingredientes – bacalhau, batata palha e cebola – entram na receita em partes iguais. Separe ½ xícara de azeite, 4 dentes de alho e 4 ovos. Pique cebolinha verde na medida de ½ xícara.

Se tiver uma panela tipo wok, maravilha, porque é  mais fácil de não agarrar.

Despeje o azeite na panela. Frite a cebola até ficar amarelinha. Jogue o alho picado no fundo e deixe que frite. Acrescente o bacalhau e mexa com uma espátula. Junte metade da batata e misture tudo. Agora bata os ovos em uma vasilha funda, acrescente sal e pimenta do reino como se fosse temperar só o ovo. Jogue o ovo misturado na panela de modo que cubra toda a superfície. Vá mexendo com delicadeza até perceber que o ovo ficou  amarelo. Junte o restante da batata e misture. Prove o sal e a pimenta. O ponto do sal é o mínimo para que a mistura perca o sabor adocicado que a cebola dá. Por último, espalhe a cebolinha picada. Leve azeite, sal e pimenta do reino à mesa para que cada um tempere como quiser. Sirva acompanhado de arroz branco.

Quer esta receita impressa? Clique aqui.