Crème brûlée

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Todos os gourmets e chefs apresentam esta sobremesa como sendo o máximo da sofisticação. Então tem-se a ideia de que trata-se de uma receita muito complicada e difícil de fazer. Na verdade, não é. Porém, para que dê certo é necessário que seja feita com atenção e muito carinho. Aqui neste blog passamos as receitas certas e revelamos todos os segredinhos! Siga o passo-a-passo abaixo e tenho a certeza de que irá se surpreender!

Crème brûlée (ou creme queimado)

Esta receita rende 6 boas porções ou 8 porções educadas

Separe: 1 garrafinha de 500 ml de creme de leite fresco*, 1 fava grande de baunilha (ou 1 colher de sobremesa de essência de baunilha), 6 gemas de ovos vermelhos, 9 colheres de açúcar e 1 colher de sobremesa de mel. Reserve mais ½ xícara de açúcar para polvilhar o creme depois de pronto. É aconselhável que você tenha um mini-maçarico. Vai precisar também de 6 (ou 8) travessinhas refratárias (ramequins) e de uma assadeira alta.

*se não conseguir achar para comprar o creme de leite fresco pode substitui-lo por uma mistura de 2/3 de creme de leite de caixinha sem o soro bem misturado a 1/3 de leite integral, de modo a obter os mesmos 500 ml. Se for alérgico(a) a lactose pode substituir tanto o creme de leite como o leite pelos produtos NoLac da Itambé.

Pré-aqueça o forno a 200 graus. Coloque 1 litro de água para ferver.

Separe as claras das gemas. Retire a pele das gemas. Há duas maneiras de fazer isto: 1- Fure-as uma a uma sobre uma peneira e deixe que escorra o líquido, ficando a pela na peneira; não esfregue a gema na peneira! 2- com a palma da mão direita para cima coloque a gema sobre os dedos e com o polegar e o anular da mão esquerda dê uma puxadinha de leve na parte de baixo da gema para fura-la. Firmando a parte de cima da gema com o polegar da mão direita, passe o anular da outra mão sobre a gema para que solte o líquido e deixe a pele entre os seus dedos.

Na batedeira em baixa velocidade ou dentro de um recipiente usando um fouet, bata bem as gemas com o açúcar até obter um creme fofo e esbranquiçado. Acrescente o mel aos pouquinhos e continue batendo até que misture completamente. Reserve.

Se comprou a fava de baunilha abra-a no sentido longitudinal e raspe com uma faquinha as sementinhas. Misture-as ao leite. Se for usar a essência, faça o mesmo.

Aqueça o creme de leite com a baunilha e deixe levantar fervura. Assim que começar a ferver nas bordas, desligue.

Misture o creme de leite quente com as gemas batidas com o açúcar com a ajuda do fouet, batendo ligeiramente para que entre ar até ficar com bolhas na superfície.

Verta o creme imediatamente nas travessinhas refratárias já colocadas dentro em uma assadeira funda. Distribua o creme por igual. Entorne a água quente na assadeira, de modo a ainda sobrar cerca de 2 cm. até a borda da mesma e que fique no nível da metade da altura das travessinhas. Reduza a temperatura do forno para 180 graus e leve a assadeira ao forno. Durante o cozimento no forno, se notar que a água da assadeira começou a ferver, despeje mais água morna, pois se esta água ferver, o creme pode talhar. Asse por aproximadamente 1 hora ( ou até 1:20, depende do forno) ou então até notar que o creme adquiriu um tom dourado. Retire do forno e deixe na temperatura ambiente até esfriar. Coloque as travessinhas na geladeira por, no mínimo, 3 horas ou até um pouco antes de servir.

Antes de servir, retire-as da geladeira e deixe que fiquem na temperatura ambiente. Polvilhe o creme com açúcar de confeiteiro. Agora chegou a hora de usar o maçarico**. Regule a chama e queime o açúcar. Sirva imediatamente.

**Se não tiver um maçarico ainda tem solução: pegue uma colher velha e esquente-a na chama do fogão. Coloque-a sobre o açúcar para queimá-lo. Repita a operação quantas vezes necessário, só que neste processo não dá as bolhinhas características do crème brûlée.

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Variação para uma noite muito especial:

Crème brûlée au coulis du fraises et Amarula ( tradução: Creme queimado com calda de morango e licor de Amarula)

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Obs: Amarula é uma frutinha nativa da África do Sul que os elefantes adoram comer. Deste país procede o famoso e delicioso licor cremoso de amarula.

Degustei esta divina maravilhosa variação do créme brûilée tradicional em um restaurante chiquérrimo em Capetown. Lógico que não me passaram a receita, mas, como sempre, chegando em casa resolvi repeti-la. Deu certo! Agora passo com exclusividade para vocês.

Vai precisar de: 1 caixinha de morangos, açúcar cristal, 100 gr. de chocolate meio-amargo, 1 colher a duas de creme de leite, 120 ml de licor Amarula (ou Bailey). Dois recipientes (tipo garrafinha de plástico) com tampa furada ( igual a estes de servir mostarda ou ket-chup que tem nos carrinhos de cachorro-quente).

De véspera, tome uma caixinha de morangos. Escolha 3 a 4 bem bonitos, lave-os deixando a folhinha e corte-os ao meio. Reserve. Faça a calda de morango com o restante da seguinte maneira: lave e pique os morangos. Coloque-os em uma travessa ou bacia de cozinha e envolva-os completamente com açúcar cristal. Deixe de um dia para o outro na geladeira, até “dar água”. Leve ao fogo baixo até formar uma calda. Deixe esfriar. O ponto é mais mole do que geleia.

Para decorar o prato: bata no liquidificador a quarta parte da calda de morangos. Deve ficar uma calda bem lisa e grossa. Coloque em uma das garrafinhas com tampa. Faça uma calda de chocolate também lisa e grossa: leve um pedaço de barra de chocolate meio-amargo ao micro-ondas por 5 minutos (cuidado para não deixar queimar) e misture um pouco de creme de leite – a conta de dar ponto de calda grossa. Coloque na outra garrafinha.

Faça uma calda de açúcar queimado: coloque água para ferver (1 xícara de chá). Em uma frigideira deite 3 colheres cheias de açúcar cristal, leve ao fogo e mexa com uma colher de pau até derreter completamente e formar uma calda marrom. Despeja a água fervente pelas beiradas. Abaixe o fogo e deixe que a crosta que se formou derreta completamente, formando uma calda rala. Continue mexendo até notar que a calda começou a engrossar. Deslique e deixe esfriar. Depois de fria deve dar ponto de fio, ou seja, se você colocar calda na colher e deixar que escorra, vai formar um fio fino e contínuo.

Depois do creme ter sido queimado com o maçarico e já estiver pronto para servir, deite o coulis de morangos delicadamente sobre a superfície, de modo a cobri-la totalmente com uma fina camada. Por cima, espalhe a calda de açúcar queimado de modo a cobrir toda a superfície. Espalhe açúcar e queime-a novamente com o maçarico. Leve à geladeira para que esta crosta endureça e forme uma fina película espelhada.

Monte a sobremesa: em um prato grande, faça um fio circular com a calda de morango e outro com a calda de chocolate. Coloque de um lado do prato um copinho com 2 centímetros (20 ml.) de Amarula e do outro lado coloque a travessinha com o creme. Decore com o morango cortado.

Sirva e instrua os convidados a quebrar a película espelhada e deitar o licor de Amarula sobre o creme. Delícia igual não há! Prepare-se para receber muitos elogios! E… parabéns! Pode considerar-se um gourmet!

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Bolo especial para o Domingo de Páscoa

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Bolos do tipo “Naked Cake” estão na moda e fazem sucesso porque vieram de encontro à tendência de menos açúcar, menos cremes pasteurizados, menos massas de confeiteiro pesadas e sem gosto – tudo aquilo que pode tornar um bolo, dependendo do bom gosto na decoração, até mais bonito mas, cá pra nós, a gente larga no prato aquela capa de açúcar, não é? Temos a impressão que, se a comermos, vamos engordar um quilo imediatamente.

O bolo nu tem a vantagem de não “sufocar” o bolo em si, deixando a parte da massa do bolo muito mais fresca e fofinha. Também tem a vantagem de se poder ver o recheio, sem ficar perguntando: o que tem aí dentro?
Porém, não se iluda, um “naked cake” é muito mais difícil de ser feito, está ali, à vista, não dá para disfarçar defeitos. Por isto valorizo o trabalho de profissionais que trabalham com os melhores ingredientes e o maior capricho e bom gosto.

Minha amiga Marcilene é a craque que fez os bolos da foto. Quer encomendar um? Liga pra ela: 31 9602 6059 – Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

Mousse de manga

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Nada melhor para os dias quentes de verão do que uma mousse leve e refrescante. Aproveite as frutas da temporada para fazer mousses e suflês de sobremesa. Se for fruta que tenha suco e que você corta às lascas – como manga, pêssego, damasco, ameixa, goiaba, morango – você pode usar a polpa da fruta madura batida com o mínimo de água possível e levada ao fogo com açúcar, a gosto, para fazer um creme da consistência de uma calda grossa.  Se for fruta como limão, laranja ou maracujá, use o suco da fruta natural e dobre a quantidade de gelatina. Como ontem haviam 2 mangas Palmer madurinhas no cesto de frutas pedindo atenção, resolvi fazer esta mousse de manga, que serve de exemplo para você fazer a mousse com a  fruta de sua preferência. A receita é tão fácil que uma criança poderá fazê-la. Veja também a receita da mousse de limão já publicada.

Mousse de manga

Você vai precisar de uma xícara de chá do creme feito com a fruta, a mesma quantidade de creme de leite e a mesma quantidade de leite condensado. Para esta medida, vai usar de 3 a 4 ovos e 1/2 pacotinho, ou 10 a 15 gr.,  de gelatina em pó incolor.

Bata o suco de 2 mangas no processador com o mínimo de água possível. Leve ao fogo até formar um creme da consistência de uma geleia mole. Adoce a gosto.

Bata este creme com o leite condensado e o creme de leite sem soro. Reserve.

Coloque o pó de gelatina dentro de uma xícara de café com 1 colher de sopa de água e deixe descansar por 5 minutos, levando depois ao micro-ondas por cerca de 15 segundos para aquecer. Bata as claras em neve e misture a gelatina. Junte, com delicadeza, o creme batido até obter uma mistura homogênea. Coloque na travessa que for servir e leve à geladeira por, no mínimo, 6 horas. Sirva fria.

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Pavlova

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Na Rússia existe uma companhia de balé muito famosa de nome Bolshoi. Foi fundada em 1776 e tem um teatro maravilhoso na cidade de Moscou, onde são encenadas óperas e espetáculos de balé. A primeira escola do balé Bolshoi fora da Rússia foi aberta em 1998 na cidade de Joinville, no estado de Santa Catarina, no Brasil, considerada a capital da dança clássica em nosso país.

A bailarina mais famosa do Bolshoi se chamava Anna Pavlova e esta sobremesa foi criada em homenagem a ela. Austrália e Nova Zelândia disputam a sua criação mas hoje é uma sobremesa conhecida em todo o mundo e feita de várias maneiras.

A receita mais tradicional é um merengue – ou suspiro – baixo e largo, do tamanho de um prato, recheado com chantilly e morangos. O merengue é preparado batendo-se claras de ovos até ficarem bem duras e adicionando-se açúcar até o ponto de se fazer uma bolinha firme na palma da mão. Pode adicionar umas gotinhas de limão. Depois se leva ao forno a 180o para assar, tomando cuidado para não corar. O chantilly é um creme de leite batido até ficar bem fofinho, ao qual também se adiciona açúcar.

Em nossa casa fazemos esta sobremesa de maneira tão fácil que até criança pode fazer sozinha!

Veja o que vai precisar:

– 1 saco de suspiros – acha-se para comprar em loja ou banca de mercado que vende biscoito;

– 1 embalagem de morangos maduros com aproximadamente 12 a 15 morangos;

– 200 gr. de chantilly ( se não achar pode substituir por creme de leite batido com açúcar).

 

Escolha uma travessa de vidro transparente.

Lave e corte os morangos do mesmo tamanho dos suspiros.

Para montar: coloque uma camada de morangos, outra de suspiros, cubra com o chantilly. Repita até acabar com os ingredientes.

Ponha na geladeira e sirva de 3 a 5 horas depois que tiver terminado de fazer, pois assim os ingredientes se misturam e produzem um caldinho delicioso.

 

Dica: se quiser fazer uma sobremesa individual com menos açúcar pode substituir o chantilly por iogurte natural e montar com morango e suspiros em uma taça.

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Capetown 3 – Karibu South Africa Dining

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Para quem mora em Belo Horizonte como nós, uma cidade mundialmente famosa pela quantidade de bares e restaurantes – mais de 16 mil estabelecimentos para 2,4 milhões de habitantes – estranha que aqui na África do Sul não existam bares ( como os nossos) e os restaurantes se acham restritos à área turística. Isto se deve ao fato dos nativos não terem o hábito de se alimentarem fora de casa. Tanto que só se vê nos restaurantes turistas e um ou outro grupo de executivos recebendo convidados estrangeiros.

Em Capetown, os restaurantes estão concentrados na área do antigo cais do porto, onde um cartaz de propaganda no Victoria & Albert Waterfront anuncia uma ampla área de alimentação onde se pode escolher o que comer entre 80 diferentes tipos de comida, que vai de fast-food a restaurantes de luxo apresentando a gastronomia de dezenas de países. Depois de percorrer mais de trinta restaurantes lendo os cardápios expostos na porta, escolhemos o que avaliamos ser o melhor – o Karibu South Africa Dining – tanto pela luxuosa decoração como pelo fluxo de pessoas – era o único praticamente lotado enquanto muitos outros estavam às moscas. Tomamos assento e logo chegou um coral de vozes masculinas que nos ofereceu um belo espetáculo. Passamos a analisar o cardápio. O restaurante oferece uma boa variedade de pratos típicos da África do Sul, como caças, cordeiro e frutos do mar. Escolhemos cordeiro da região de Karoo, especialidade da casa, em duas variações recomendadas.

Costeleta de cordeiro ao molho Karibu com batata salteada

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O famoso molho da casa do qual guardam segredo é um molho tipo barbecue, denso e temperado, feito na base de tomate com gosto de ketchup e, ao que me pareceu, temperado com ervas aromáticas, como hortelã e alecrim e um tanto caramelado. Vamos tentar reproduzi-lo em casa, quem sabe chegamos perto?

A costeleta, assada provavelmente por muitas horas, pois estava tenra, veio envolta no molho Karibu. Achei uma boa ideia servir a batata junto e ao mesmo tempo, à parte, pois caso contrário ficaria suja com o molho. A batata, cujo preparo chamam de wedge é impossível de ser reproduzida em casa, pois precisa de equipamento de uso industrial. Faça-a como a batata salteada que já publicamos, porém sem cheiro verde. Para arrematar, uma grossa fatia de tomate grelhado e um maço de salsa laçada com talos de cebolinha. Bela apresentação. Sabor? Delicioso!

Cordeiro ao molho secreto com arroz de açafrão

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Neste prato de cubos de cordeiro assado o grande lance é também o molho. No cardápio só diz que trata-se de um molho secreto que vem sendo preparado a gerações. Impossível de descobrir-se o que leva, quando muito, percebemos que o sabor a destacar-se é o do tamarindo e da pimenta zimbro. Simplesmente divino! O arroz deve ter sido preparado colocando-se um pouco de açafrão, curry e cominho na água do cozimento e finalizado com passas. Acompanhamento perfeito para cordeiro e carnes adocicadas.

V&A Crème Brûlée ( veja foto de destaque no topo da página)

De comer de joelhos! O creme veio com uma crosta de morangos e berries caramelizada. Ao lado, um copinho com Amarula, o famoso licor sul-africano. Aí quebra-se a crosta e vai-se derramando o licor aos pouquinhos. Hum… se um dia eu me tornar chef de verdade esta sobremesa será o meu cartão de visitas!

Salada de rabanete, morango e agrião – 4

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Salada 4 – Rabanete, morango e agrião

Quantidade de calorias por porção (1 pessoa):30

Quantidade de gramas desta salada: 131

Os benefícios do consumo do rabanete passam pela sua propriedade calmante e diurética, auxiliando na purificação do sangue, da bexiga e dos rins . Alivia as infecções do trato urinário, pois fornecem fluidos especiais que ajudam a lavar o sistema urinário.

É um vegetal com propriedades  antibacterianas e antifúngicas. Contêm cerca de 95% de água em proporção ao seu peso, sendo, por isso, uma excelente fonte de hidratação.

Ingredientes Quantidade Corte Gramas Calorias
Rabanete 3 unidades Rodelas 45 6
Morango 4 unidades Metades 74 22
Agrião 6 folhas Sem cabinho 12 2

Obs: são consideradas sempre unidades de tamanho médio

Escolha 6 folhas de agrião. Tire as folhinhas dos morangos e corte-os em metades. Corte os rabanetes em fatias. Entremeie os ingredientes e sirva esta refrescante salada acompanhada da salada de folhas de sua preferência.

Molho: experimente esmagar um morango, adicionar 1 colher de café de aceto balsâmico e salpicar gergelim preto. Só mais 6 calorias!

Nossa consultora: nutricionista Letícia Menicucci

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Salada de Frutas Cremosa

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Este ano o calor está custando a ir embora! Que delícia que o verão esse ano veio esticado. Então para refrescar e também recuperar das comilanças de Páscoa, nada melhor do que uma salada de frutas.

Para a salada que costumo preparar, escolho as frutas mais cremosas e suculentas, bem brasileiras. Portanto, nada de melão nem de pedaços de laranja. O que também diferencia esta salada é o suco que tem um toque especial que dá corpo e sabor à salada.

Pique as frutas que mais gostar em pedaços pequenos e de tamanho semelhante. As que escolhi foram: 1 banana, 1 mamão papaya, 1/2 manga, 1 maça, 2 pêras pequenas e 6 morangos. Desta vez não tinha em casa, mas às vezes coloco também lascas de ameixa, que vão muito bem.

Separe uma parte do mamão (mais ou menos 1/4 de mamão papaya) e bata com 1 copo de suco de laranja. Se aumentar a quantidade das frutas, aumente também a quantidade de suco. Acrescente à mistura 1/2 pacote de gelatina em pó dissolvida (sem sabor ou de morango) em 1/2 copo de água morna.

Agora junte o suco às frutas e misture tudo. Gosto tanto desta salada que até dispenso a sobremesa de chocolate!

Descobrimos um dos segredinhos da Alessa!

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Depois de tanto trabalho para preparar a ceia de Natal e da inevitável comilança nas festas, pensamos que nossos amigos gostariam de uma sobremesa leve e que não desse trabalho para fazer. Pensamos então em…sorvete! Hum…mas teria que ser um sorvete muito especial…já sei! Na Alessa tem!

Fomos as duas para a Alessa, uma sorveteria gourmet – na verdade é muito mais que uma sorveteria! – que fica em Belo Horizonte, na esquina de rua São Paulo com rua Tomé de Souza, no sofisticado bairro de Lourdes. Além das muitas opções de sorvetes incríveis, ainda havia várias tortinhas com a cara melhor do mundo na vitrine. Mas, não vamos perder o foco, saboreamos o cardápio com os olhos e decidimos pelo Granada.

Dali a dois minutos vieram as taças: uma calda vermelha fumegando e ao lado, um sorvete de creme com pequenas castanhas de caju caramelizadas. O rapaz colocou o sorvete na taça com a calda e der-re-teu…hum, delícia, delícia! Brincando de detetives, resolvemos adivinhar a receita! Vimos logo que a calda era um coulis de frutas vermelhas, mas o sorvete…bem, o sabor era  muito diferente dos sorvetes de creme que tem por aí. Pedimos ajuda.

Primeiro ponto: os sorvetes da Alessa são feitos a partir do leite integral especial que vem de uma fazenda mineira, toda a gordura é natural! Nada de leite comum espessado com gordura hidrogenada e outros espessantes artificiais. Os produtos da casa são 100% naturais. Ficamos sabendo também que as castanhas  recebem uma caramelização especial finíssima antes de serem misturadas ao sorvete. Segundo ponto: tudo feito com alta tecnologia sob a batuta de um mestre sorveteiro italiano residente na casa! Conclusão: impossível fazer em casa um sorvete como os de lá!  Tudo bem, é possível fazer o coulis: a receita que já sabemos e que passamos para vocês aqui e…o segredinho da Alessa: acrescentar uma pitadinha de pimenta do reino para realçar o sabor adocicado. O melhor de tudo é que, pelo nosso interesse, recebemos um convite para uma degustação de sorvetes em janeiro e sairá tudo no blog! Aguardem!

Coulis de frutas vermelhas

Escolha frutas vermelhas firmes e bem maduras, como morangos pequenos, amoras, framboesas e cerejas. Lave, tire os cabinhos e deixe secar bem. Coloque-as em uma vasilha de vidro ou louça e polvilhe com açúcar cristal. Dê uma revirada e polvilhe de novo até que as frutinhas fiquem envolvidas no açúcar. Retire o excesso de açúcar que porventura ficar no fundo. Deixe na geladeira, absorvendo o açúcar por 12 horas.

Vire as frutas e o caldo em uma panela e leve ao fogo baixo. Pegue um batedor e macere as frutas até que fiquem em pedacinhos. Não coloque água. Salpique um tico de pimenta do reino em pó ( truque da Alessa). Assim que começar a ferver, pode desligar. Guarde na geladeira em um pote fechado (pode guardar por bastante tempo, desde que bem acondicionada). Esquente antes de servir.

O coulis é ideal para acompanhar sorvetes, sobremesas com chocolate, tortas e bolos. Fica sofisticado e delicioso!

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