Pasta sem gluten ao molho de camarões

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Para quem tem alergia a glúten e ama pasta como eu, é sempre uma tentação ver alguém comendo não só pasta como pizza, pão, bolos, tortas e salgadinhos ( ou seja, boa parte do que é muito gostoso) e ficar ali do lado só olhando, com a boca cheia d’água. Não se lastime, nunca – pois sempre há uma alternativa. Provavelmente, se não fosse essa minha alergia a glúten e às proteínas de qualquer leite ( o que inclui todos os produtos lácteos, seus derivados) este blog nem existiria! Foi justamente pela minha dificuldade de comer fora de casa foi que animei a cozinhar em casa e passar as receitas para vocês. Viu? Tudo tem seu lado positivo!

Hoje temos uma boa variedade de pastas feitas com farinha de arroz ( e também de milho) no mercado, que são a melhor opção alternativa para os alérgicos. Dica: a pasta não tem sabor e é quebradiça, então sempre há que ser envolvida em um molho suculento – seja à base de tomate ou um bom molho bechamel ou branco ( se não tover alergia à lactose ou às outras proteínas do leite). Aqui no blog há uma grande variedade de receitas com penne, spaguetti, tagliatelli e outras pastas.

Spaguetti ao molho de tomates com camarão, alcaparras e alho poró

Considerando uma receita para 2 pessoas, separe 2 porções de pasta –  para penne considere 2 pratos de sopa; para tagliatelli e semelhantes pode ser de 2 a 3 ninhos por pessoa e para spaguetti e outras pastas do tipo a porção por pessoa é um feixe da largura de um polegar. Para o molho: 300 gr. de camarão, 2 a 3 corações de alcachofras, 1/3 de talo de alho poró, 6 tomatinhos cereja, 1 xícara de café de pomodoro pelati ( que vem em lata), molho de tomate ou spremutta de tomate (que vem na garrafa), 1 colher de sopa de ervas picadinhas  (salsinha e cebolinha), 1/2 limão para temperar o camarão, azeite, sal e pimenta.

Retire as tripas, lave e escorra os camarões. Tempere-os com 1 colher de café de sal e 1/2 limão. Deixe por 15 minutos. Enquanto isto, corte os legumes como na foto. Coloque 1/2 litro de água para esquentar à parte. Deite 1 colher de sobremesa de azeite na frigideira e espere esquentar. Frite primeiro os camarões até ficarem vermelhos. Junte o alho poró, frite os dois juntos. Acrescente a alcachofra e os tomatinhos. Misture. Despeje a água quente aos poucos, pelas beiradas, até quase cobrir os ingredientes. Junte o molho de tomates. Prove o sal, salpique as ervas. Tempere à gosto com sal e pimenta.

Faltando 20 minutos para servir a refeição, coloque bastante água para ferver em  uma panela alta ( cerca de litro e meio) . Assim que ferver, junte um punhado de sal. Logo que começar a borbulhar, coloque a pasta para cozinhar. Observe o tempo recomendado na embalagem. Para testar se já está no ponto, tente partir a pasta com um garfo – se partir oferecendo alguma resistência, está no ponto certo. Escorra-a bem dentro de uma peneira e coloque-a sobre o molho fervente. Salpique as ervas. Envolva-a com o molho e desligue o fogo. Está pronta! Sirva imediatamente. Já com o prato servido, salpique queijo ralado – parmesão, grana padano ou pecorino ( queijo de cabra para quem tem alergia a leite de vaca).

Acompanhe pastas sempre com um bom vinho tinto.

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Minestrone – a sopa internacional

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Uma das sopas mais comuns da cultura ocidental é o caldo de carne com legumes, feito com frango, carne de boi ou embutido de porco e uma seleção de legumes frescos. Na Itália é um prato tradicional muito popular, conhecido como minestrone. Aqui na Europa, a maior parte dos restaurantes oferece no cardápio um caldo deste tipo, como primeiro prato, tanto no almoço quanto no jantar, geralmente com o nome de “sopa do dia”. Na brasserie onde almoçamos em Leuven, tomei uma deliciosa sopa de tomate com legumes e linguiça branca. Na volta a Bruxelas, comprei os ingredientes e repeti a receita na mini-cozinha do flat onde estamos hospedadas. A única diferença é que usei, no lugar da linguiça, um mini salami ( igual ao salaminho italiano só que bem pequeno)- na verdade, com a troca ficou melhor!

Minestrone

Para 2 pessoas separe 4 tomates maduros, 1/2 cebola, 1/2 talo de alho poró, 1/2 cenoura já despelada e aferventada, azeite, molho inglês, sal e ervas ( usei cebolinha). Passe os legumes separadamente no processador ( aqui, sem recursos, tive que picar tudo na ponta da faca). À parte, ferva 1 litro de água.

Em uma panela, esquente 2 colheres de sopa de azeite e frite, nesta ordem: primeiro a cebola e o alho poró, o mini salami ( ou linguiça calabresa ou a carne de sua preferência), a cenoura, os tomates e as ervas. Mexa até formar um purê e querer agarrar no fundo da panela. Despeje a água quente e abaixe a chama. Salgue e tempere com o molho inglês. Prove o tempero. Tampe a panela e deixe cozinhar até que tudo esteja macio. Sirva acompanhado de pão quentinho.

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Salada morna como entrada

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Para variar da linha de 20 saladas lights, das saladas consagradas internacionalmente e de outras que inventamos e todas já publicadas, criamos agora esta composição de legumes de visual bonito e paladar apurado.

Veja se tem em casa: beringela, tomatinho cereja, brócolis, cenoura, abobrinha e alho poró. Para temperar: azeite, sal, alho e alecrim.

As beringelinhas que encontrei no mercado são deliciosas e também se prestam perfeitamente para servir como aperitivo. Corte-as ao meio e coloque-as numa travessa refratária. Salpique alho picado, alecrim ( e/ ou outras ervas) e sal, regue com azeite. Leve ao forno até ver que as beringelas coraram e começam a encolher.

Faça o mesmo procedimento com os tomatinhos, mas separadamente, pois este ficam muito menos tempo no forno.

Enquanto estes dois preparos estiverem assando, cuide do brócolis: coloque os buquês em uma panela com o fundo coberto com água ( cerca de 1cm.). Tampe a panela. Assim que a água ferver, desligue e deixe os brócolis dentro da panela bem tampada por 5 minutos ou até que fiquem macios. Se quiser que fiquem mais gostosos, esquente um tico de azeite com bacon em uma frigideira, torre um pouquinho de sal com alho e salteie os buquês de brócolis já amaciados.

Rale a cenoura e a abobrinha no ralo grosso, em partes iguais. Pique em rodelas o talo de alho poró, na mesma proporção. Esquente um pouquinho de azeite na frigideira, coloque uma pontinha de colher de sal com alho, misture. Passe os legumes: primeiro o alho poró até murchar e querer começar a fritar, em seguida a cenoura, a conta de amolecer e então junte a abobrinha, misture, dê uma revirada e desligue.

Disponha os legumes em uma travessa e leve-os à mesa ainda quentes.

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Canapé de alho poró com queijo brie

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Este canapé é ótimo para servir de entradinha acompanhando espumante, vinho ou whisky. A forminha ideal para o canapé é aquela de massa folhada que você compra pronta em pacotinhos – as da Arosa são excelentes. A receita a seguir é para 30 forminhas.

Você vai precisar de 1 talo de alho poró, 1 colher de sobremesa de azeite ou manteiga, 1 dente de alho pequeno socado com 1 colher de café de sal, 1 fatia de 100 gr. de queijo brie, ½ a 1 xícara de leite, 1 colher de sobremesa de farinha de trigo. Para a cobertura, 1 xícara de chá de queijo minas tipo canastra ralado.

Corte o queijo brie em lâminas finas. Em uma panelinha, torre a farinha de trigo, retire e guarde em uma xícara. Na mesma panela, no fogo fraco, despeje o leite e derreta o queijo. Junte a farinha e mexa até ferver. Acrescente mais leite, se necessário, até obter um creme bem liso da consistência de mingau. Reserve.

Em uma frigideira, doure o sal com alho na manteiga ou azeite e junte o alho poró. Mexa até que frite por igual. Junte o creme. Misture. Prove o tempero, pode acrescentar uma leve pitadinha de noz moscada e outra de pimenta do reino. Verifique o ponto do creme: deve ter uma consistência média, fácil de colocar às colheradas nas forminhas.

Preencha as forminhas com a ajuda de uma colher de café, enchendo-as até ¾ do volume. Cubra com o queijo minas ralado.

Coloque as forminhas em um tabuleiro forrado com papel manteiga ou ligeiramente untado com óleo. Leve ao forno pré aquecido a 180 graus e asse até verificar que o queijo derreteu. Sirva quente.

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Creme de grão-de-bico à Provençal

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Esta receita é originária do sul da França. Provei-a pela primeira vez em um simpático bistrô na cidade histórica de Avignon. Fazia um friozinho gostoso , eu estava faminta e sonolenta após um dia de muitos passeios. Escolhi no cardápio uma sopa, pois é o ideal quando se quer comer logo e ir dormir. Fui surpreendida por um prato fumegante exalando um aroma delicioso e que valeu por um jantar completo. Perfeita, se acompanhada de um vinho Bordeaux. Como sempre, logo ao chegar em casa experimentei fazer. Acho que minha receita ficou bem parecida. Sopa de grão-de-bico à Provençal Esta receita é para 2 pessoas. Os ingredientes são: 100 gr. de grão-de-bico, 1 talo de alho poró pequeno, ¼ de maço de espinafre, 1 colher de sobremesa de ervas picadinhas ( pode ser salsinha, alecrim e manjericão para seguir a receita original), 1 folhinha de louro, 1 colherinha de café de sal com alho, 1 colher de sopa de azeite e uma pitada de pimenta do reino. Vai precisar também de um pedaço de baguete,1 colher de chá de manteiga e 1 dente de alho.

Separe 100 gr. ou ¾ de xícara de chá de grão-de-bico cru e deixe de molho por 2 horas ou mais (se possível de véspera)  com a água cobrindo os grãos. Cozinhe na panela de pressão por 20 minutos ou até os grãos ficarem bem cozidos. Separe 1 colher de sopa dos grãos inteiros cozidos para enfeitar a sopa. Enquanto o grão-de-bico cozinha, lave e pique 1 alho poró em rodelas. Lave as folhas de espinafre de modo a dar 2 xícaras de chá cheias das folhas rasgadas. Ponha água para ferver em um caneco. Em uma panela, doure o sal com alho no azeite e junte o alho poró. Mexa. Assim que começar a dourar, despeje o grão-de-bico escorrido e junte as ervas e a folha de louro. Mexa para misturar tudo. Antes que comece a agarrar no fundo da panela, despeje água quente até cobrir tudo. Acrescente as folhas de espinafre e abafe (tampe a panela deixando uma fresta). Vigie o cozimento até as folhas de espinafre amaciarem – deve dar de 15 a 20 minutos. Retire a folha de louro e algumas folhas de espinafre, estas para decorar o prato. Deixe esfriar um pouco e bata no liquidificador. Volte para a panela e prove o tempero. Se o caldo estiver grosso, ponha mais água quente e deixe até ferver. Se estiver ralo, deixe cozinhar até engrossar. Corte a baguete ou um pãozinho francês em fatias. Passe um dente de alho nas fatias. Coloque uma raspinha de manteiga sobre cada fatia. Um pouco antes de servir, leve ao forno a 100 graus para dourar. Sirva o prato enfeitado com grãos inteiros de grão-de-bico, folhas de espinafre e as torradas amanteigadas. Por último, passe um fio de azeite virgem de oliva. Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimí-lo.

Caldo de batata doce com alho poró

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Quem se lembra? Quando eu era criança, adorava doce de batata doce e ficava em volta de minha mãe na cozinha, a fazer o doce, repetindo sem parar: qual é o doce mais doce que o doce de batata doce? A gente tem que ser mãe bem novinha mesmo…como minha mãe tinha paciência com uma menininha tão repetitiva? Hoje ninguém mais faz este doce. Vou recuperar a receita. Prometo!

Agora batata doce está na moda e…aproveitando disto, com o legume sobrando na despensa, resolvi experimentar fazer um creme com esta batata para ver no que dava. Foi uma ótima surpresa! A batata doce tem uma consistência magnífica para purê ou creme e não precisa engrossar com farinha ou amido nem adicionar leite ou creme de leite. Excelente para os alérgicos a glúten e lactose ( como eu).

Caldo da batata doce com crespinho de alho poró

Para 2 pessoas basta um batata doce de bom tamanho, um talo de alho poró e meia cebola.

Descasque a batata e a cebola e corte em pedaços. Ponha água para ferver.

Refogue a batata em 1 colher de sopa de óleo. Junte o sal com alho e a cebola picada. Mexa bem até começar a fritar. Despeja água quente até cobrir a batata e deixe cozinhar. Quando espetar com um garfo e verificar que está macia, desligue e bata no liquidificador. Volte com o creme batido para a panela, verifique a espessura e o tempero. Reserve.

 

Pique o alho poró em fatias bem fininhas. Envolva em um pano de prato limpo para secar completamente. Coloque óleo para esquentar em uma panelinha, de modo que fique até a metade. Deixe que o óleo fique bem quente. Coloque o alho poró fatiado dentro de uma peneira de metal com alça. Frite no óleo, por imersão. Vá mexendo com um garfo para que frite por igual, sem deixar queimar. Quando estiver bem crocante, retire a peneira e despeja a fritura sobre papel absorvente. Tampe com outro papel e deixe secar. Salpique sal.

Sirva a sopa bem quente com o alho poró crespinho por cima.

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Salada de alho poró, tomate, cenoura e couve-flor – 10

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Salada 10

Alho poró, tomate, cenoura e couve-flor

Quantidade de calorias por porção (1 pessoa): 132 calorias (sem o molho:81)

Quantidade de gramas desta salada sem o molho: 284 gr.

O consumo de alho poró está associado à redução do risco de câncer do cólon. Pesquisas sugerem que vários de seus compostos são capazes de proteger as células do cólon de toxinas causadoras do câncer, além de interromper o crescimento e a propagação das células cancerosas. Além disso, é rico em manganês, vitamina B6, vitamina C, folato e ferro. Esta especial combinação exerce ação na estabilização do nível de açúcar no sangue.

Ingredientes Quantidade Corte Gramas Calorias
Alho poró ½ talo Fatiado fino 55 18
Tomate cereja 4 unidades Fatiado rodelas 77 12
Cenoura 1/2 Rodelas 50 15
Couve-flor 1 xícara de chá de buquês Buquês 100 19
Azeite ver preparo 2+6 17+51=68
Vinagre branco ver preparo
Cheiro verde 1 col. sobremesa  –  –
Limão gotas  –  –

obs: veja os tamanhos dos legumes considerados para esta receita

Corte o alho poró em fatias bem finas. Tome uma frigideira antiaderente e deite 1 colher de café de azeite. Frite ligeiramente o alho poró com um tico de sal com alho. Acrescente 1/3 de xícara de café de água, abaixe o fogo, tampe e deixe cozinhar por 3 minutos.

Corte os tomates cereja em rodelas.

Cozinhe ½ cenoura e um buquê de couve-flor do tamanho da palma de sua mão ( confira se os buquês separados enchem ¾ de uma xícara de chá, sem apertar) até que fiquem macios. Corte a cenoura em rodelas e separe os buquês da couve-flor. Monte a salada como na foto.

Molho: junte em uma xícara 1 colher de sobremesa rasa de azeite, outra de vinagre branco, gotas de limão e cheiro verde picadinho ( pode ser salsinha, cebolinha ou manjericão)

Sirva esta salada acompanhada das folhas de sua preferência.

Nossa consultora: nutricionista Leticia Menicucci 

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Caldo de baroa ou mandioquinha

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Há regiões do Brasil em que este legume que escolhemos para a nossa sopinha do jantar leva o nome de batata baroa ou simplesmente baroa. Em outras, é chamado de mandioquinha. Por muito tempo era apenas um ingrediente nutritivo de sopa de criança, mas hoje está na cozinha dos melhores chefs, no preparo de purês e cremes sofisticados. Como o purê feito só com a baroa costuma ficar liguento, gosto de misturá-la a outros ingredientes, o mais usual é a batata inglesa.

Certo dia, no hotel onde trabalhava, sendo a responsável pelo setor de gastronomia, precisei fazer um cardápio especial para um grupo de franceses. Queria fazer uma comida genuinamente brasileira, com ingredientes que ainda não conheciam, mas que, ao mesmo tempo, não fugisse do paladar ao qual estavam acostumados. Inventei então este creme. Na falta de palavra para traduzir baroa, coloquei “Crème au carotte jaune” ( creme de cenoura amarela). Fez um sucesso danado e permanece no cardápio internacional do hotel desde muitos anos.

Caldo de baroa com alho poró e cebola

O nome já diz os ingredientes. A proporção que uso é : 1/2 de baroa, 1/4 de alho poró e 1/4 de cebola. Temperos: sal com alho, pimenta do reino branca, noz moscada, cebolinha verde. Se gostar, uma pitadinha de nada de curry faz a diferença.

Deite óleo, manteiga ou azeite em uma panela e frite a cebola e o sal com alho. Junte o alho poró e a baroa. Frite bem, junte água fervente até cobrir os legumes, tampe a panela, abaixe o fogo e deixe cozinhar. Quando espetar o garfo na baroa e perceber que está macia, retire todo o conteúdo da panela e bata no liquidificador. Se o creme estiver muito grosso, junte um pouco de água e bata mais. Volte para a panela e tempere a gosto. Deixe ferver. O creme deve ficar com a consistência de um caldo grosso. Na hora de servir, junte creme de leite ( para a proporção de legumes que viu na foto, use 1 xícara de café) .Retire do forno antes que ferva. Sirva com cebolinha verde para colocar individualmente nos pratos. Acompanhe com torradas amanteigadas.

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Risoto para todo dia

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Nossa publicação do Risotto de aspargos ( em italiano é com dois tês) tem sido uma das mais vistas e curtidas do blog.  Uma amiga me confessou que nunca havia cozinhado na vida e que vendo esta receita ficou com água na boca. Como pareceu-lhe fácil, ela se  animou a fazê-la. Surpreendida, me contou que tinha dado certo e que agora estava fazendo outras receitas – estava contentíssima pois finalmente vencera a resistência interna  e o complexo de não saber cozinhar! Outras pessoas me disseram que também esta foi a primeira receita que fizeram. Outra disse que aspargos não se compra todo dia, nem arroz importado. Certíssimo. Então vamos cozinhar um risoto delicioso, ainda mais fácil de fazer e com ingredientes que você sempre tem em casa. Na verdade, risoto na Itália é como o nosso mexido, faz-se com o que se tem à mão.

Risoto de abobrinha com queijo minas

Para 2 pessoas separe: 1 xícara de chá de arroz cru, ½ xícara de café de azeite ou óleo, ½ colherinha de sal com alho, um tico de açafrão, ½  abobrinha, ½ cebola pequena e  ½ xícara de queijo minas ralado grosso.

Faça o arroz como de costume, com a diferença de que irá fritar a cebola picadinha junto com o sal com alho e também irá colocar um tico de açafrão misturado na primeira água* em que refogar. Deixe que o arroz cozinhe mais que o normal, colocando mais água*. Assim que estiver bem cozidinho, começando a amolecer, acrescente 1 xícara de abobrinha cortada em tirinhas finas e mais um pouco d’água quente*. Tampe a panela e deixe que o arroz cozinhe até que a água seque, porém deixando o arroz úmido. Na hora de servir, acrescente o queijo minas***.

Você pode variar trocando a abobrinha por:

–       alho poró fatiado

–       cebola cortada em quartos ou cebolinhas pequenas inteiras

–       tomate em quadrinhos e manjericão (no final)

–       cogumelo-de-paris fatiado**

–       funghi sechi **( como é seco, antes é necessário hidratá-lo, ou seja, afervente com pouco água e use, inclusive, esta água no arroz)

–       damasco (idem , pois também é fruta desidratada)

*Dica 1: o risoto fica muito mais gostoso se, ao invés de água, você colocar caldo de legumes ou de frango ou carne no arroz)

**Dica 2: para um sabor especial, acrescente um pouco de bebida antes de colocar a primeira água no arroz e deixe que evapore. Para risotos leves coloque vinho branco ou espumante e para os risotos que vão acompanhar carnes vermelhas, use vinho tinto)

*** Dica 3: varie o queijo conforme os ingredientes do risoto, por exemplo, parmesão ou pecorino vão bem com quase todos, gorgonzola vai bem com damasco. Acrescente sempre ao final, sem exagero.

E, por último, por favor, nunca acrescente creme de leite ao risoto! Para os italianos trata-se de um pecado mortal!

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