Sopa de beterraba deliciosa

Standard

Aqui na Europa* a beterraba é uma alimento muito usado e apreciado. No século XIX foi muito valorizada pois era dela que se extraia ( e ainda hoje se extrai) o açúcar. Na Roma antiga era tida como fruto afrodisíaco. Verdade! Hoje se sabe que contém alta concentração de boro, um mineral importante para a produção de hormônios. A cor roxa se deve à betacianina, um poderoso antioxidante essencial na defesa de nosso sistema imunológico e na prevenção e cura do câncer. Muitos atletas fazem largo uso de suco de beterraba porque melhora a oxigenação muscular e consequentemente o desempenho, regula a pressão arterial, previne a osteoporose e melhora as funções cerebrais. Impressionante, não é? Anote na sua lista de compras e passe a comprar beterraba toda semana.

Assim, na maior das boas intenções, comprei uma beterraba a fim de ter uma dieta mais saudável e colorida. Porém não sabia o que preparar pois não gosto dela crua e as outras receitas mais gostosas que pensei eram gnocchi e risotto – incompatíveis com a dieta em dia útil. Vasculhei a geladeira para ver o que mais tinha por lá e trocando ideias com a irmã resolvi incluir batata doce para ficar ainda mais fitness! O resultado foi uma sopa cremosa linda e deliciosa!  Vai a receita:

Sopa de beterraba com batata doce

Ingredientes: 1/2 beterraba grande, 1 batata doce (a daqui é cor de salmão), 3 dentes de alho, 4 cebolinhas baby ou uma cebola pequena cortada em 4. Temperos: pimenta branca, sal, noz moscada e um pouquinho de páprica doce.

Coloque tudo, exceto os temperos, na panela de pressão com água até cobrir e cozinhe por 20 minutos na pressão (depois que a panela começar a apitar). 

Bata com um mixer na própria panela ou no liquidificador. Tempere a gosto e está pronta!

Obs.: pode precisar colocar mais sal do que o normal, pois os ingredientes são naturalmente doces. Para balancear o doce, por último, esprema o suco de um limão tahiti pequeno e misture. 

Para contrastar com o vermelho, faça um spaghetti de abobrinha crua ( usei um instrumento próprio). 

Sirva fria, é bastante refrescante para o verão. 

  • Hoje quem escreve é a filha solteira que estuda e mora em Bruxelas, na Bélgica.

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimi-lo.

Costeleta de cordeiro grelhada ao molho de vinho

Standard

O costume de se comer carne de cordeiro começa a se popularizar no Brasil, por influência de nossos vizinhos do Sul – Argentina e Uruguai – como também dos gaúchos, que sabem apreciar uma boa carne. Em Minas Gerais, como há poucos criadores, a carne é considerada artigo de luxo, pois o preço é bem superior ao da carne de boi. Quem de vocês leitores tem fazenda? Anima aí, gente! Aposto que criar cordeiro deve ser um ótimo negócio. De nossa parte, contribuiremos com as receitas!

Aqui na Europa, acentuadamente em países como a Bélgica, onde faz frio boa parte do ano e o território é exíguo para a criação de gado, a criação de cordeiro (e também a importação da carne) é bastante comum. Aproveitei as belas costeletas que compramos na feira do Midi, em Bruxelas, para preparar um prato rápido e saborosíssimo!

Costeletas de cordeiro ao molho de vinho e marmelos

Considere de 2 a 3 costeletas por pessoa, dependendo do tamanho. Para o tempero: sal e pimenta do reino. Para o molho: o suco do cordeiro, um pouquinho do vinho que você abriu para acompanhar o prato e uma fatia de uma boa marmelada.

Passe as costeletas rapidamente na água fervente só para limpá-las. Seque-as e tempere apenas com sal e pimenta do reino, passando-os diretamente na carne. Deixe por 15 minutos. Aqueça água à parte.

Deite uma colher de sopa de azeite em uma frigideira antiaderente e deixe que fique bem quente.  Espalhe o azeite. Grelhe as costeletas (não coloque mais de 2 ou 3 de cada vez!) desta forma: ponha as costeletas encostadas no fundo da frigideira e deixe-as fritando até começar a sair gotículas de sangue do lado de cima. Verifique se o lado de baixo já está corado e vire-as. Deixe corar desse lado. Conserve todo o suco da carne na frigideira, retire as costeletas e coloque-as numa travessa refratária e guarde-as dentro do forno ( desligado) só para não esfriarem enquanto você prepara o molho. Se for fazer mais de 3 costeletas, assim que terminar de grelhar, vire e reserve o suco da carne em um recipiente. Passe um papel absorvente na frigideira e recomece novamente o mesmo processo até que todas as costeletas estejam grelhadas. Enquanto isto, vá guardando-as no forno.

Aqueça o suco da carne e raspe o fundo da frigideira (onde grelhou a carne) com uma colher de pau até obter um caldo ralo e homogêneo. Abaixe o fogo. Despeje cerca de 1/2 de xícara de café de vinho para cada 2 a 3 costeletas que fritou (nunca deve passar da metade da quantidade do caldo – veja a foto). Misture e deixe que o álcool evapore. Junte uma fatia – equivalente a uma colher de sopa cheia – de marmelada já amassada e mexa até que dissolva completamente. Prove o sal e a pimenta.

Volte com as costeletas para a frigideira e regue-as com o molho quente. Pronto! Sirva imediatamente.

Como acompanhamento – uma vez que estamos na Bélgica – cozinhamos no vapor algumas couves de bruxelas e preparamos chips de batata doce. Sim, aqui tem uma batata doce laranja-rosada deliciosa!

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimi-lo.

Aguarde, em breve ensinaremos o passo-a-passo de como fazer chips no micro-ondas!

 

Bacalhau do Alcimar

Standard

Esta é uma receita que recebi de um amigo que adora cozinhar e o faz muito bem. É uma forma bem original de se preparar o bacalhau, pois leva ingredientes bem brasileiros, como batata doce e laranja. Preparamos com todo o carinho e o servimos como prato principal no almoço do último domingo. Nossos convidados adoraram e, claro, nós também. Como agradecimento ao Alcimar, colocamos o nome dele na receita.

Bacalhau com creme bechamel e purê de batata doce e laranja

Para preparar o bacalhau, clique aqui para ver as dicas. Para servir bem a 6 pessoas, calcule 200 gr. de bacalhau limpo por pessoa, ou seja, 1,2 kg. Para o cozimento do bacalhau: separe 1 xícara de café de azeite, 3 cebolas médias, de 1 a 2 dentes de alho e pimenta do reino. Para o creme bechamel: 2 colheres de sopa de farinha de trigo, 2 colheres de sobremesa de manteiga, 2 colheres de sopa de cebola triturada, 1 colher de café de sal com alho, 2 xícaras de chá de leite, pimenta do reino branca e nós moscada. Para juntar ao creme: 1 xícara de café de alcaparras e ½ xícara de café de salsinha e cebolinha picadinhas. Para o purê: 500 gr. ( ou 2 unidades média/grande) de batata doce e 2 laranjas tipo pera carioca bem maduras. Por último, rale grosso queijo pecorino ou parmesão para obter 1 xícara de café cheia.

Após haver dessalgado o bacalhau, coloque as postas em uma panela com água fria e leve ao fogo até que a água ferva. Desligue. Assim que esfriar, escorra bem toda a água e retire os espinhos, os restinhos de pele e a gordura branca que fica entremeada. Com muito cuidado, desfaça as postas, entre os dedos, em lascas grossas sem deixar que se partam. Deixe-as a secar.

Descasque, pique e cozinhe a batata doce até ficar bem macia. Enquanto cozinha, prepare o bacalhau e o creme.

Corte as cebolas em rodelas finas e pique o alho bem miudinho. Deite metade do azeite em uma panela bem larga, deixe que esquente um pouco e frite as cebolas até ficarem translúcidas. Frite o alho. Afaste a cebola para o canto da panela, despeje o restante do azeite, disponha cuidadosamente as lascas do bacalhau, cubra com a cebola e deixe que frite ligeiramente, absorvendo o azeite. Misture com cuidado usando uma colher de pau ou espátula. Tempere com pimenta do reino. Prove o sal. Desligue e reserve.

Faça o creme bechamel. Deite a farinha de trigo em uma frigideira antiaderente e vá mexendo com uma espátula até sentir o cheiro de farinha torrada( cheirinho de padaria!). Cuidado para a farinha não ficar bege. Desligue e vire a farinha torrrada imediatamente em algum recipiente (se deixar na frigideira vai escurecer). Em outra frigideira, derreta a manteiga e frite a cebola e o sal com alho. Abaixe o fogo, junte a farinha já torrada e mexa com a espátula até formar uma massa lisa. Acrescente o leite, aumente o fogo e continue mexendo até obter um mingau liso e de boa consistência. Misture as alcaparras bem escorridas, a salsinha e a cebolinha picadinhas. Tempere com pimenta do reino e nós moscada. Prove o sal. Deixe amornar. Junte o creme ao bacalhau que já preparou, misturando de leve para não quebrar as postas. Deixe descansar para incorporar os sabores.

Assim que a batata doce cozinhar, escorra toda a água e amasse-a bem, ainda quente. Junte 1 xícara de café de suco de laranja e leve ao fogo até obter um purê liso e de boa consistência.

Ligue o forno a 180 graus. Ligue também o grelhador (ou grill) para gratinar o queijo. Tome uma tigela refratária e forre o fundo com todo o purê. Por cima disponha todo o bacalhau com creme. Cubra com o queijo ralado. Leve ao forno até verificar que o queijo quase derreteu.

Sirva bem quente.

Se gostar, pode acompanhar com arroz branco. E, importante! Não esqueça de servir um bom vinho!

Obs: se ama de paixão as azeitonas verdes e pretas, pode acrescentá-las ao creme (ou substituindo as alcaparras) cortadas em rodelas – mas em pouca quantidade.

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimi-lo.

 

 

 

Creme aveludado de batata doce 

Standard

Aproveite o friozinho leve de junho para saborear caldos, sopas e cremes. Estes últimos sustentam tanto que podem ser servidos como prato único. Experimente fazê-los com batata inglesa – o famoso caldo verde português, batata doce, inhame (ou cará), mandioca, abóbora e baroa (ou mandioquinha) usando sempre um pouco de imaginação para variar o sabor. Clique e veja as receitas.

Outro dia vi no supermercado em Bruxelas um tipo de batata doce rosada. Curiosa, comprei-a e decidi experimentar um novo creme. Pois, além de revelar-se delicioso, a surpresa foi sua consistência aveludada. Para dar um toque diferente, incrementei o creme com um a pitada de cebola roxa caramelizada – uma combinação perfeita!

Creme de batata doce com cebola roxa caramelizada

Para 2 pessoas, tome 1 batata doce de tamanho médio e 1/2 cebola branca. Faça à parte uma misturinha com 1 colher de chá cheia de maisena e um pouquinho de água fria. Em uma chaleira, coloque água para ferver.

Numa panela funda, frite na manteiga ou no óleo (1 colher de sopa) a batata e a cebola picadas. Acrescente uma pitada de sal com alho. Frite. Junte água quente até cobrir, diminua o fogo, tampe a panela e deixe até que a batata esteja bem macia.

Bata no liquidificador e volte para a panela. Se o creme estiver grosso, raleie com um pouco de água fervente. Junte a maisena e misture, deixe ferver e desligue. Deve obter a consistência de um creme. Tempere com sal e pimenta do reino branca.

Veja aqui a receita de cebola roxa caramelizada. Na hora de servir, junte, para cada pessoa, 1 colher de sobremesa rasa da cebola.

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimi-lo.

Veja abaixo a sopa refeita no Brasil com a nossa batata doce branca

IMG_0299

Purê de 3 batatas e a história da batata

Standard

Batata para todos

Batata é uma unanimidade – hoje é o quarto alimento mais consumido no mundo. Originária dos Andes sul-americanos, foi levada à Europa pelos colonizadores espanhóis. Porém, você pode imaginar que a batata já foi tida como alimento impróprio e impuro? Só porque crescia debaixo da terra, os europeus achavam que só servia para ser dada aos porcos! Sabe como se tornou popular? Vou contar a história:

Na segunda metade do século 18, os pobres passavam fome na França enquanto os nobres viviam no maior luxo. Reza a lenda que nos idos dos anos 1770 o rei Luiz XV ficou sabendo que uma horda de famintos planejava invadir o Palácio de Versailles. Junto com seus ministros e assessores, decidiu dar um grande banquete nos jardins do palácio a fim de aplacar a ira dos famigerados. Marcou a data. A notícia se espalhou. Os cozinheiros vieram dizer que, diante da multidão que era esperada, não haveria trigo suficiente para fazer pães.

Antoine Parmentier, chef da cozinha do palácio e também agrônomo, há algum tempo defendia veementemente o uso da batata como alimento próprio ao consumo humano, mas ninguém lhe dava ouvidos. Surgia a oportunidade de vencer as resistências. Como tinha uma padaria-escola, ensinou aos cozinheiros do palácio a fazer pães e outras receitas com batata. No dia do grande banquete as pessoas se fartaram de comer e elogiaram os quitutes. Um detalhe: só contaram que o ingrediente básico das receitas havia sido a batata no dia seguinte da festa, quando a multidão já enchera a barriga de batata sem saber o que comia! Daí Parmentier obteve a permissão do rei para ensinar o cultivo da batata aos agricultores.

Nas muitas guerras que se seguiram à esta época foi a batata que salvou a população europeia da fome.

Quem me contou esta história, quando eu tinha doze anos, foi Mère Colombier, freira francesa de nascimento e minha professora de história no colégio.

Hoje vou passar a receita de um purê delicioso que se faz com três tipos de batata: a batata inglesa, a batata doce e a batata baroa, também conhecida por mandioquinha.

Purê de três batatas

Considere que a quantidade de batata inglesa deve ser igual à das outras duas batatas juntas. A receita é a mesma do purê de batata: cozinhe as batatas sem pele na água com sal até ficarem bem macias. Esprema ou amasse. Misture as três massas.

 

Em uma panela, esquente manteiga (1 colher de sobremesa rasa para cada batata), doure o sal com alho e a cebola triturada ou ralada ( ¼ de cebola pequena para cada batata). Acrescente a massa das batatas e misture bem com uma colher de pau.  Vá juntando leite quente aos poucos e mexendo até formar um mingau grosso e homogêneo. Continue mexendo em círculo até que o purê comece a pular e a desgrudar das laterais da panela.

Dica: se não for servir na hora que terminar de fazer, deixe o purê um pouco mais mole, pois ao esfriar ele endurece. Se na hora de servir o purê estiver duro, junte mais leite quente e volte a mexer até ficar no ponto outra vez.

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimi-lo.

 

Caldo de batata doce com alho poró

Standard

Quem se lembra? Quando eu era criança, adorava doce de batata doce e ficava em volta de minha mãe na cozinha, a fazer o doce, repetindo sem parar: qual é o doce mais doce que o doce de batata doce? A gente tem que ser mãe bem novinha mesmo…como minha mãe tinha paciência com uma menininha tão repetitiva? Hoje ninguém mais faz este doce. Vou recuperar a receita. Prometo!

Agora batata doce está na moda e…aproveitando disto, com o legume sobrando na despensa, resolvi experimentar fazer um creme com esta batata para ver no que dava. Foi uma ótima surpresa! A batata doce tem uma consistência magnífica para purê ou creme e não precisa engrossar com farinha ou amido nem adicionar leite ou creme de leite. Excelente para os alérgicos a glúten e lactose ( como eu).

Caldo da batata doce com crespinho de alho poró

Para 2 pessoas basta um batata doce de bom tamanho, um talo de alho poró e meia cebola.

Descasque a batata e a cebola e corte em pedaços. Ponha água para ferver.

Refogue a batata em 1 colher de sopa de óleo. Junte o sal com alho e a cebola picada. Mexa bem até começar a fritar. Despeja água quente até cobrir a batata e deixe cozinhar. Quando espetar com um garfo e verificar que está macia, desligue e bata no liquidificador. Volte com o creme batido para a panela, verifique a espessura e o tempero. Reserve.

 

Pique o alho poró em fatias bem fininhas. Envolva em um pano de prato limpo para secar completamente. Coloque óleo para esquentar em uma panelinha, de modo que fique até a metade. Deixe que o óleo fique bem quente. Coloque o alho poró fatiado dentro de uma peneira de metal com alça. Frite no óleo, por imersão. Vá mexendo com um garfo para que frite por igual, sem deixar queimar. Quando estiver bem crocante, retire a peneira e despeja a fritura sobre papel absorvente. Tampe com outro papel e deixe secar. Salpique sal.

Sirva a sopa bem quente com o alho poró crespinho por cima.

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimí-lo.

Bacalhau fresco – experimente!

Standard

Para nós, brasileiros e portugueses, falou-se em bacalhau já sabemos que se trata do peixe seco e salgado. Esta tradição de salgar o peixe originário dos mares gelados do Norte, sobretudo da Escandinávia, passa de milenar. Como na época da pesca havia muita fartura de peixe fresco e o sal e o sol nas costas de Portugal eram certeiros e quase de graça, lá despejavam toneladas de peixe para secar e salgar, a fim de serem comercializados posteriormente, durante todo o ano. Havia – e há – peixes de vários tipos, mas ficaram conhecidos sob o nome genérico de bacalhau. Por muitos anos, até recentemente, peixe seco era comida de pobre. Na nossa geração, o bacalhau chegou a tal valor que tornou-se prato de luxo, preparado no Natal e na Páscoa. Quanto a isto, eu, que amo bacalhau, acho que nasci na época errada!

Dia destes, uma amiga de minha filha ganhou um bacalhau fresco e não sabia o que fazer. Como já tínhamos o blog, pediu-nos uma receita. Sabe o que fizemos? Oferecemo-nos para preparar o peixe! Foi uma noite muito agradável, pois fora o papo na cozinha, todo mundo comeu, adorou e ainda levaram para casa! Vai aí a receita para prepararem junto com os seus amigos.

Bacalhau fresco ao creme de três batatas

Calcule de 200 a 250 gr. de bacalhau por pessoa. Para 1 quilo de peixe separe para o molho: 3 pimentões, um de cada cor: vermelho, verde e amarelo; 3 cebolas pequenas (se forem da roxa, melhor), azeitonas verdes e pretas sem caroço e fatiadas, a gosto.  1 colher de molho de tomates bem encorpado,  1 xícara de café de vinho tinto. Para o creme: 1 a 2 batatas inglesas, a mesma quantidade de baroa e a mesma quantidade de batata doce.

Preparo do bacalhau: lave e seque o peixe, fatie-o em postas grandes, se der, de uns 6 por 6 cm. Tempere apenas com sal. Reserve.

Preparo do molho: corte os pimentões e as cebolas em fatias bem finas. Despeje um fio de azeite sobre uma frigideira e frite tudo. Assim que estiverem fritos, misture o molho de tomates. Coloque sal e gotas de molho inglês e prove. Despeje o vinho e deixe ferver por 5 minutos. Acrescente as azeitonas. Retire do fogo e reserve.

Preparo do purê: cozinhe as batatas na panela de pressão até ficarem bem macias (deve contar 15 minutos depois que começar a apitar). Retire as peles e amasse-as com um garfo até formarem um creme liso e homogêneo. Em uma panela, despeje  3 colheres de azeite e passe a mistura de batatas, mexendo bem, com uma colher de pau, sempre no mesmo sentido, até que comece a soltar das laterais. Junte aos poucos 1 xícara de leite e continue mexendo até dar ponto de purê. Tempere com sal e pimenta do reino branca. Misture bem. Retire do fogo e reserve.

Deite o bacalhau sobre o purê

Deite o bacalhau sobre o purê

Cocção: Escolha uma travessa refratária que vá caber tudo. Coloque todo o purê no fundo da travessa. Disponha sobre o purê as postas do bacalhau (que ainda está cru).  Leve ao forno pré-aquecido a 250o. Assim que o bacalhau ficar branco, retire do forno e cubra com o molho. Volte para o forno até certificar-se que está tudo quente.

Sirva com arroz branco à parte.

Quer esta receita impressa? Clique aqui para baixar o PDF e imprimí-lo.