Petit gateau de pistache e amêndoas

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Este doce de paladar exótico e delicado é inspirado na culinária indiana, de onde vem os ricos sabores do pistache e da amêndoa mesclado aos temperos locais – cardamomo e açafrão. O resultado é delicioso e bonito pois depois de assado adquire uma tonalidade dourada.  Uma boa escolha para um jantar sofisticado!

Petit gateau de pistache e amêndoas

Ingredientes para 6 porções:

Para o creme: 1/2 litro de leite, 12 gr. de cardamomo inteiro, 50 gr. de açúcar, 125 ml. de creme de leite fresco, 2 gotas de essência de baunilha, 50 gr. de pistache sem sal descascado e inteiro, 50 gr. de amêndoa inteira sem sal e 1 pitada de açafrão.*

* os intolerantes podem substituir o leite de vaca por leite nolac ou de leite de amêndoas e o creme de leite por iogurte de kefir (ou um creme nolac que seja mais espesso).
Separe também: 150 gr. de manteiga extra sem sal, 4 ovos, 80 gr. de açúcar refinado (6 colheres de sobremesa) e 54 gr. de farinha de trigo (5 colheres de sobremesa).

Primeiro leve uma panela ao fogo com o leite e o cardamomo. Cozinhe até reduzir à metade, sem parar de mexer. Atenção pois não pode ferver. Junte o açúcar e o creme de leite e cozinhe em fogo baixo por mais 10 minutos. Adicione a baunilha e deixe reduzir. Retire os cardamomos. Acrescente os pistaches, as amêndoas e o açafrão. Mexa bem. Retire do fogo e espere amornar.

Misture então o creme com a manteiga e as gemas. Em outra vasilha, misture as claras e o açúcar.
Misture os dois cremes, aos poucos, intercalando com a farinha. Bata bem com o fouet, até que o creme esteja liso e homogêneo. Cubra a tigela com plástico filme e deixe gelar por 3 horas, no mínimo.

Unte bem as 6 forminhas com a mesma manteiga sem sal e polvilhe-as com farinha até que fiquem esbranquiçadas. Preencha cada uma delas com o creme gelado, nivelando a altura e deixando um espaço para que cresça, sem entornar, ao assar. Se quiser congelar algumas, essa é a hora. Depois é só descongelar em temperatura ambiente e retomar a receita desse ponto.

Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por 6 minutos ou até verificar que as bordas estão firmes e o centro um pouco mole.

Sirva imediatamente com sorvete de chocolate!

Robalo com crosta de pistache

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Esta receita pode ser feita com qualquer peixe branco do qual se possa retirar filés ou meia postas, como badejo, linguado, namorado, pescada e outros. Escolhemos robalo por ser um dos que mais apreciamos. Da mesma forma, a crosta de pistache pode ser substituída por crosta de amêndoa, de pinole, de castanhas do pará ou de cajú e até um mix de castanhas. Assim você pode variar o preparo de peixes.

Robalo com crosta de pistache

Para 2 pessoas, compre 600 gr. de filé de robalo. Para o tempero, basta sal, limão e pimenta do reino branca. Vai precisar de azeite extra virgem. Para a crosta, conte 20 pistaches.

Seque bem o peixe e tempere-o com uma misturinha de sal e pimenta – 1 colherinha de café é suficiente – mais 1 colher de sobremesa de suco de limão tahiti. Espalhe igualmente por toda a superfície e deixe pegando tempero por meia hora.

Deixe os pistaches de molho na água para facilitar a retirada da casca e do excesso de sal.

Pré-aqueça o forno a 200 graus. Aqueça a frigideira, deite 1 colher de sopa de azeite e sele os filés dos dois lados, com cuidado.  Use uma espátula para não quebrar os filés. Se começar a agarrar, coloque mais azeite. Antes que comecem a corar, transfira-os para uma assadeira untada com azeite e leve ao forno por 15 minutos. A selagem é feita para evitar que o peixe dê água, fique borrachudo, custe a cozinhar e a dourar.

Dica: se você não tiver alergia a glúten, pode passar o filé na farinha de trigo antes de levá-lo à frigideira mas, atenção: o filé precisa estar bem seco e a camada de farinha tem que ser bem fina. Para isto, depois de empaná-lo, dê uns tapinhas para tirar o excesso da farinha. Isto é bom para o peixe não quebrar, se o filé for muito fino.

Enquanto isto, descasque os pistaches e pique-os grosseiramente. Coloque-os sobre os filés, ainda dentro do forno, assim que começar a corar, para que dourem juntos.

Para acompanhar o peixe, sugerimos um purê de banana da terra. Aguarde a próxima receita!

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Ovos de Páscoa de colher

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Para esta Páscoa não poderíamos deixar de ensinar como fazer os tão falados “ovos” de colher. Estão na última moda! Para quem for fazer pela primeira vez, não desanime, damos várias dicas!

Minha filha se animou com a ideia e comprou um conjunto de formas. Cada forminha (veja foto) dá para 6 ovos abertos, de 150gr cada. Ela escolheu os sabores de recheio favoritos e fomos juntas para a cozinha prepará-los.

A receita a seguir dá para fazer 12 cascas de ovo – considerando cada casca uma metade de ovo.
– Para as cascas do “ovo”, coloque 400 gr. de chocolate em barra picado em uma travessa refratária e derreta-o em banho-maria. Escolhemos o chocolate tipo “blend”, que já se vende pronto e é uma mistura de chocolate ao leite e meio-amargo.


1a. dica- Para derreter chocolate em banho-maria nunca deixe o chocolate em contato com a água quente. Chocolate odeia água e odeia ser queimado também! Coloque a água para ferver numa panela grande e por cima da água coloque um daqueles silicones com furinhos de cozinhar legumes. Por cima deste, ponha a travessa de vidro refratária com o chocolate dentro. Assim também estará segura e não se queimará. (se não tiver paciência ponha a travessa com o chocolate picado no micro-ondas, por cerca de 1 minuto – cuidado para não deixar queimar).

2a. dica- Misture o chocolate enquanto derrete, para dar brilho

3a. dica – Quando o chocolate estiver derretido, coloque a travessa de vidro quente em cima de uma superfície fria (sua bancada de pia, por exemplo). Este choque térmico impedirá que o “ovo” derreta com facilidade depois de pronto.


– Agora é só seguir as instruções da forminha: ela é composta de duas partes sobrepostas, uma mais rígida e outra mais mole. Coloque o chocolate derretido ainda quente até pouco mais da metade da marquinha indicada (na forma mais rígida) e sobreponha com a outra, apertando o centro da cavidade levemente com um dos dedos, o suficiente para o chocolate subir pelas laterais. Vire o conjunto de forminhas de cabeça pra baixo e gentilmente passe os dedos pelas laterais para que o chocolate preencha o restante da cavidade. Coloque na geladeira nesta posição até ficar completamente endurecido (melhor se for de um dia para o outro).

Ingredientes:

Para o recheio de maracujá: ½ lata de leite condensado, 250 gr de chocolate branco, 2 colheres de sopa de creme de leite, 1 colher de sobremesa de farinha de trigo, 1/2 xícara de café de suco concentrado de maracujá da Maguary e 1 maracujá para a cobertura.

Para o recheio de pistache: ½ lata de leite condensado, 250gr de chocolate branco, 2 colheres de sopa de creme de leite, 1 colher de sobremesa de farinha de trigo, 1/2 xícara de café de farinha de pistache para o creme do recheio e a mesma quantidade de pistache picadinho para a cobertura.

4ª dica – Para a farinha de pistache, coloque os pistaches com casca na água e após algum tempo retire as cascas e seque-os. Despreze as cascas (tanto aquela durinha como a de cor marrom que envolve a semente) e pique em um processador até formar a farinha. Reserve outras inteiras para a decoração.

Prepare à parte, em uma xícara, uma mistura de creme de leite e farinha. Ela será essencial para dar a consistência do recheio. Para cada um deles, misture 2 colheres cheias de creme de leite e 1 rasa de farinha de trigo.

Para cada recheio: derreta o chocolate branco, no mesmo processo do banho-maria. Junte ao chocolate, o leite condensado. Leve ao fogo baixo em uma panelinha, mexendo o tempo todo com uma colher de pau. Quando começar a grudar na colher, junte a mistura de creme de leite com farinha. Acrescente o ingrediente que vai dar o sabor (nesta receita, o concentrado de maracujá ou a farinha de pistache). Continue mexendo até começar a desgrudar da panela. Desligue o fogo. Dica: é o mesmo ponto do tradicional doce de nome “brigadeiro”.

Retire a forma de “ovos” da geladeira. Com cuidado, retire a forma mais mole pelas laterais. Vire de cabeça pra baixo e aperte delicadamente a forma rígida para que o chocolate se solte. Agora é só rechear. Coloque o creme – de maracujá ou de pistache e leve à geladeira para esfriar.

Para decorar, separe os sabores. Para os de maracujá, esquente o miolo de um maracujá com um pouco do concentrado. Depois que esfriar, coloque sobre as metades de ovo recheadas. Para os de pistache, pique-os com a ponta da faca, grosseiramente, e distribua por cima dos mesmos.

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Deliciosa tarde de verão na Alessa

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Dia destes, nossa querida amiga, proprietária da Alessa Gelato & Caffè, convidou o blog Sal & Alho para uma degustação de sorvetes!!!!

Foi um encontro de amigas, mães e filhas.  Além de termos provado sabores surpreendentes e absolutamente maravilhosos de sorvetes de diversos tipos, foi “aquela” aula sobre o preparo.  Um toque da razão do sucesso da Alessa: profunda paixão e dedicação dos sócios durante 7 anos, matéria prima de primeiríssima e um mestre sorveteiro italiano!

Saímos de lá com uma vontade danada de juntar as ideias. Chegamos em casa e logo preparamos algumas receitas de saladas com sorvete para este verão.  Ficaram deliciosas e claro, super refrescantes.  Estas saladas serão publicadas durante o 2o. Festival de Saladas, em fevereiro.

Agora…rã, rã… vamos matar todos vocês de inveja… só tem um jeito de não ficarem tão tristinhos… ir lá na Alessa muitas vezes!

Degustação de sorvetes da Alessa

Sorbets

São sorvetes feitos a base de frutas e água, sem leite. Para os sensíveis à lactose é um presente do céu! As frutas são compradas de fornecedores especiais e, mesmo assim, são selecionadas uma a uma, pois tem que estar no ponto certo de maturação.  Entre os diversos sabores, foram escolhidos: Limão, Framboesa e Manga com gengibre.

Frutas à base de creme

O leite para o preparo da base vem direto de um fazenda mineira especialmente escolhida, pois precisa ter um percentual de gordura maior que o leite comum.  Isto permite que não se acrescente nenhum tipo de gordura artificial, tipo hidrogenada. Além de conferir muito mais sabor, é mais saudável.  Assim, os sorvetes da Alessa se enquadram no padrão internacional Premium.  Algumas frutas ficam perfeitas nessa base cremosa.  Selecionados para provarmos: Côco, Banana e Amarena. Divinos!

Três cremes

Para aprendermos a distinguir os sabores, serviram os três tipos fundamentais, completamente diferentes: Creme, Baunilha e Iogurte.  Excelentes para acompanhar tortas e sobremesas.

Mineiros

Claro, não podia deixar de ser! Influência da sócia mineira. Acertou em cheio! Fantásticos: Mineirinho (queijo com doce de leite), Romeu e Julieta (goiabada com queijo minas) e Canela (aquele gostinho de leite queimado da roça!)

Italianos

Desta vez, ideias do mestre sorveteiro, que escolheu aqueles que mais adora de sua terra natal: Zabaione, Tiramisu e Mascarpone com frutas vermelhas. Cada um mais sensacional que o outro, sabores inusitados e preparo sofisticadíssimo!

Castanhas

São à base de creme, cada um feito com um processo diferente para guardar o sabor da castanha: o de Pistache, o de Nozes e o de Castanha do caju (este, feito com pequenas castanhas caramelizadas para permanecerem crocantes)

Doces de Leite

3 sabores maravilhosos à base de doce de leite, receita artesanal que mistura o doce de leite mineiro com o argentino.  O doce de leite clássico, o Alessa, que leva doce de leite mesclado, e o Pé de moleque.

 Chocolates

Esta rodada foi a preferida das apaixonadas pelo chocolate, e quem não é? Veio o sucesso da casa que é o Andrea, também o Azteca que é um Sorbet (agradeci de joelho poder me esbaldar de sorvete de chocolate sem lactose, uau!) e o Gianduia (indescritível, o mesmo sabor daquele chocolatinho de papel dourado do Piemonte na Itália)

Doces

A última rodada não foi de sorvetes, mas nem por isto menos deliciosa.  Provamos o doce de leite fabricado pela Alessa, e também dois sabores de Alfajor.

Sobremesa Alessa

Ao terminarmos, ninguém conseguiu chegar a um acordo sobre o seu próprio sorvete predileto; na verdade, saímos da mesmice de pedir sempre a mesma coisa para descobrirmos que nosso paladar se abre com prazer a novas descobertas!

O fato misterioso foi que degustamos uma tacinha de cada um destes sorvetes (epa, 24!) e ainda deu vontade de provar dos outros sabores expostos ali no cardápio da loja.  Aí então foi que eu, que detesto sabores muito doces, daqueles que fazem cosquinha no céu da boca, acreditei que os sorvetes da Alessa são mesmo fabricados com um tipo de açúcar especial, que por ter um sabor mais pronunciado pode ser usado em quantidade muito menor, tornando os sorvetes muito menos calóricos! Outra: também detesto coisa muito gelada, pois me dói o céu da boca; só que os sorvetes Alessa são naturalmente cremosos e consequentemente menos gelados, e também mais intensos pois não têm adição artificial de ar (isto mesmo, injetam ar nos sorvetes industrializados para apresentarem mais volume!). Maravilha, agora é que vou mesmo mergulhar de cabeça nos sorvetes! Não resistimos e levamos para casa caixas e caixas de sorvete, afinal, como contar de nossa aventura gastronômica sem levar nem um tiquinho para quem amamos? Falando nisto, posso dar uma paradinha aqui na nossa conversa pra ir ali na minha geladeira degustar meu sorvete predileto? Hum…te pago um lá na Alessa se adivinhar qual!